2006-03-31

NAZI CANADIANS FUCK OFF
Já não bastava serem assassinos de focas, agora são também xenófobos, a legalização de pessoas que trabalham e pagam impostos á anos ao estado canadiano não era uma prioridade mas, a expulsão dos mesmos já foi uma prioridade.
O nosso MNE uma vez mais envergonhou Portugal com uma posição de subserviência ao governo do canada, em vez de pressionar e endurecer a sua posição, veio dizer que aceitava e compreendia, porque tinha que ser etc...
Com um MNE destes para nos defender, quem precisa de inimigos?
Manifestações justas e necessárias (Só eu sei porque não fico em casa)

A CGTP-IN anunciou a realização, dia 1 de Abril, de manifestações em Lisboa e no Porto, em defesa do direito à contratação colectiva, de emprego com direitos, de melhores salários, de outra política na Segurança Social, na Saúde e na Administração Pública e funções sociais do Estado. Também assinala assim a central os 30 anos da Constituição de Abril.Em Lisboa, a concentração está marcada para a Praça do Chile, às 15 horas, seguindo a manifestação para o Rossio.No Porto, à mesma hora, os trabalhadores concentram-se na Praça da Batalha, desfilando depois até à Praça D. João I. fonte- jornal avante (última edição).

-O Ricardo tem um imaginário estranho. Muitas pessoas devem olhar para estes desenhos e achar que é “maluco”.
-Pois devem achar. Uma coisa na arte do séc. XX que ainda faz confusão a muita gente e que é no fundo libertadora, foi o facto de, ao apropriar-se das práticas artísticas não-ocidentais, das construções dos doentes mentais e do inconsciente, do lúdico das crianças, etc..., a arte pode expandir a sua linguagem e a nossa relação com o mundo.
-Diria que descobrimos a arbitrariedade da ordem que impomos à nossa realidade. Essa partilha profunda do outro, que vemos nos trabalhos desses artistas e também nos do Ricardo, parece uma ida não à fonte da vida mas à fonte do estranho. E como estranhas são hoje as fontes...
-E não é a vida também estranha? O menino que foge de casa para não ser agredido (um caso de há três semanas atrás) leva a sua cara na trouxa. Que dirá ele da vida? Não seremos cada um de nós uma sala-de-estar desse confronto de realidades estranhas?
-O outro que eu falava, era como um lugar de associações no pensamento entre o quotidiano e aquilo que achamos que somos. Também já fazia parte de nós... concordo contigo. Ao olhar para estes trabalhos, parece-me uma coisa: existem bichos que em momentos de apuros, fingem que estão mortos; o Ricardo parece fingir que está vivo.
-Curioso. Li há pouco tempo que somos muito daquilo que as representações fazem de nós (cinema, televisão, os mass media em geral, a moda...). O problema está em que as representações, que teriam o simples propósito de mediar a nossa experiência, neste momento estão antes da nossa relação com a realidade. São elas que nos ditam o que somos, o que desejamos, quem são os outros e o que é a realidade. Coisas mortas, sem vida... fazendo a verdade.
-Eu acho que o Ricardo sabe disso. Parece que se interessa sobre a verdade... crua, contraditória e agressora do seu quotidiano. A frontalidade e a sinceridade com que se expõe, porque sei que são representações de percursos auto-biográficos, impede-o de fingir que representa a verdade (como o Pessoa). A questão está aqui: ninguém finge que está vivo, a não ser que se considere morto. Então, ele precisa de fingir duas vezes ao mesmo tempo, para falar na língua comum dos mortos e dos vivos: daquilo que sente e percepciona, da ficção e da verdade.
-Dá-me tempo e voltemos amanhã porque o que dizes faz sentido.

2006-03-30

O melhor amigo do homem

Vi ontem uma noticia que sinceramente me deu vómitos e uma grande revolta.
Um certo dejecto em forma de gente, que eu me recuso a escrever ou pronunciar seu nome para não correr o risco de me dar uma qualquer diarreia, que é presidente da CM de Santa Cruz na ilha Graciosa decidiu mandar abater os cães vadios a tiro, e o mais espantoso é que essa tarefa vai ser executada pela P.S.P. algo que, eu considero vergonhoso para essa instituição.
O mais degradante e revoltante foram as declarações desse tal dejecto em forma de gente ( não sei como é que o jornalista aguentou o cheiro durante a entrevista ).
Esse dejecto disse que: os cães que iam ser abatidos eram animais errantes que ninguém os queria. Eu pensei logo para mim mesmo que eu também não quero aquele dejecto para nada, também o considero um monstro errante e como tal senti-me de pronto no direito de o abater a tiro, até estou a pensar sériamente em fazer uma campanha na internet a favor do abate do dejecto, digam-me depois se gostavam de dar uns tirinhos.
isto leva-me a duas questões, primeira: ainda que a lei permita o abate de cães vadios, é admissivel que se permita o abate de uma forma tão desumana? ( depois os animais são os cães, pois sim já me tinham dito )
segunda: Que legitimidade moral tem um estado para abater animais só porque não têm dono?
Não têm direito á vida? não podem existir? quem é que decide esse direito? o estado pode fazer o papel de Deus? Afinal eram mais que duas questões mas, como ninguém é obrigado a responder não tem problema.
Se alguém se atrever a falar em perigo de saúde pública como argumento para abater cães vadios, eu digo já aqui e está comprovado que: O maior perigo para a saúde pública são os toxicodependentes por vários motivos que eu poderei explicar num outro post se quiserem, assim sendo depois de abatermos os cães eu proponho abatermos os toxicodependentes, e uma vez mais o dejecto lá dos Açores que também é um atentado á saúde pública, eu fiquei logo mal disposto, o dejecto é muito virulento, já para não falar de outros atentados á saúde pública mas, isso fica para uma outra história.
O Miguel Patrício é um amigo de longa data que desde cedo nos habituou às suas canções. Depois de um álbum gravado que aguarda edição, volta aos palcos no Barreiro.

Desta vez apresenta novamente um monólogo escrito e interpretado por si. ''Importa-se de me Chamar um Táxi?'' fala da vida como ela é, dos pequenos prazeres e dos desencantos que nos condimentam o quotidiano.

É no Auditório Municipal Augusto Cabrita, hoje, 30 de Março, às 22 horas.

2006-03-29

O artigo de Pedro Braz Teixeira (para mim um ilustre desconhecido) sobre o papel do Estado, na minha opinião coloca a questão no ponto central. É que boa parte da opinião publicada, e não tenho dúvidas que conscientemente, faz por esquecer-se da economia paralela e das dívidas ao Estado e omite a Constituição da República Portuguesa, que como o Nuno relembra no Rostos On-line, “apontava os caminhos para um Portugal mais solidário, mais justo e mais fraterno”.

Não ignorando eu as ineficiências dos serviços públicos, e sabendo nós que muitos destes opinadores passaram por vários Governos, interrogo-me se não será isto uma farsa, já há muito combinada, e se nós como principais actores, não estaremos a ser empurrados para a plateia. Devagarinho, com alguma subtileza, mas cada vez com mais força.

Passeio, colóquio e convívio
Descobrindo a História nas margens do Tejo
Da Pré-História ao século 20

No dia 2 de Abril, Domingo, partiremos do Parque das Canoas (Gaio) pelas 10:00h e fazendo um percurso a pé vamos conhecer a investigação que se está a fazer sobre a construção naval no Estaleiro do Gaio, passando depois às descobertas arqueológicas do Neolítico, avistando a Ponta da Passadeira a partir do miradouro do Rosário, sabendo como funcionavam os fornos da cal, as salinas, os viveiros, as portas de água e moínhos de maré, desfiando séculos, desde a pré-história até ao século passado. Na volta faremos uma paragem no Rosário, para o café da manhã e ao chegar ao Gaio seguiremos nas viaturas rumo a Sarilhos Pequenos.

Aí na Associação Naval de Sarilhos o Presidente, Mário Pinto - que também é um amigo da história local - abordará o que a colectividade tem procurado fazer em prol da promoção e salvaguarda do património náutico. Seguidamente o António Gonzalez vai apresentar algumas imagens dos locais que tem investigado ao longo dos anos, para que possamos melhor interpretar a história local na sua relação com o Tejo. O Tiago, que regressou há pouco tempo de um campo arqueológico no sul de Marrocos vai-nos também contar como foi essa experiência.

Depois segue-se o almoço, para o que sugiro que os interssados tragam uma merenda, Será um momento de convívio onde se poderá falar de recriações históricas, história local, ou de tudo o que mais nos aprouver!

Se o tempo não ajudar ao passeio, mantém-se o ponto de encontro no Gaio pelas 10:00h, mas seguiremos para o colóquio e o almoço-convívio.


Melhores saudações,

Paula Silva


Amigos da História Local
Moita - Portugal
amigoshistoria@gmail.com

2006-03-28

Em França trabalhadores e estudantes fazem a maior manifestação nos últimos 20 anos. Lutam para travar acções contra o direito ao emprego com direitos. Em França as batalhas travam-se na rua mostrando ao governo que não pode governar a seu belo prazer, mas sim para o povo. Em França sabe-se dizer não e basta. Gostava que em Portugal também se passasse o mesmo.
O amigo Av1 escreveu isto no seu blogue, o Ricardo Rocha telefonou-me e pediu-me para lhe mostrar o seu sorriso por ele estar enganado-
"... É que de passagem por uma estação de serviço li numa 1ª página de um jornal desportivo e ouvi algo parecido na TSF.O Ricardo Rocha vai marcar hoje à noite o Ronaldinho ?Mas isso é o mesmo que colocar o Dumbo a marcar o Bambi !!!A menos que tenham dado ao RR um cocktail vitamínico com Xanax para o tornar mais veloz mas mais calminho nas entradas, ao intervalo ou ele já foi expulso ou o Benfica já está semi-eliminado.Acho eu, claro." Av1 in Alhos Vedros ao Poder

(Riso trocista de Ricardo Rocha sobre as declarações de Av1)



Prognósticos

Sou benfiquista e com convicção vou dar o meu prognóstico para o jogo de hoje- BENFICA 2:0 barcelona. Não interessa quem marca mas sim quem ganha.
A propósito do Dia dos Municípios com Centro Histórico que hoje se comemora, encontrei no Barreiro na Web um artigo sobre "O que é que os Barreirenses vão deixar às futuras gerações"

2006-03-27

Falta de Civismo parte 1 de 1000

Conduzia eu o meu carrão (Ford Fiesta de 1997, mas 16 válvulas) quando um "dono da estrada" ao volante do Mercedes slk ultrapassa-me pisando um traço contínuo e quase embantendo noutro carro. O senhor teve de parar o veículo e eu perguntei-lhe porque conduzia daquela forma, ao que ele gestículou algo como pira-te daqui. São estes os senhores que fazem com que a liberdade de alguns seja imposta por uma minoria.
O Festival Internacional de Teatro «Vinte e Sete» parece-me um bom exemplo do que pode ser uma parceria intermunicipal.
Só ontem me chegou às mãos o Jornal da Moita onde o Titta Maurício volta à carga com nova dose da confusão habitual.

Não percebo que tipo de democracia o articulista defende se critica os dois únicos concelhos da área metropolitana de Lisboa nos quais o Cavaco não ganhou. E ainda relata aquela piada dos recrutas a marchar em sentido contrário, como se uma eleição fosse uma parada militar. Isso era dantes, no tempo daquele passado do qual eu felizmente não me recordo, mas que pela discrição o meu caro ainda se lembra bem e recomenda.
Tenho um amigo que em certas ocasiões, como a que se está a viver neste blog, afirma que “ à vontade não é à vontadinha”. Quero com estas palavras dizer que se pode falar de tudo, mas não se pode falar de qualquer maneira. Quem souber respeitar estas linhas poderá falar de tudo, quem não souber fica já avisado de que, com alguma probabilidade, os seus comentários serão apagados.

É que neste blog há liberdade, e liberdade não é sinónimo de selva.

2006-03-25


Saiba quem foram os seus antepassados!

A National Geographic a IBM e a Waitt Family Foundation, lançaram um projecto ambicioso. Saberem como os humanos se deslocaram no planeta ao longo da história (donde viemos). Através de provas de ADN recohlidas por vários analistas nas populações índigenas e com a contribuição de quem queira saber mais sobre os seus antepassados, criou-se o "Genographic Project" que ao longo de cinco anos vai fazer um mapa das deslocações populacionais através da história da humanidade. Esse projecto é liderado pelo Dr. Spencer Wells Atropologista Geneticista que coordena uma equipa de analistas espalhadas pelo globo. Qualquer pessoa também pode participar apenas com uma prova de saliva. O custo para saber e fazer parte da história é de €105. Todos os dados em: https://www3.nationalgeographic.com/genographic/index.html
Democracia e Participação

Será justo um partido só ter actividade significativa a 6 meses das eleições autárquicas no nosso concelho e depois prometerem mundos e fundos e afirmarem-se como força da mudança?

Digam-me vocês.

2006-03-22

Coisas boas e coisas más

Comecemos pelas más. Na Madeira não se comemora o 25 de Abril mas comemora-se o carnaval, talvez porque o P.S.D. Madeira pense que a verdadeira revolução é o Carnaval e Abril é Evolução. Porque é que o P.S.D. Madeira não comemora a data de nascimento de Oliveira Salazar? O 25 de Abril é só a data mais importante do passado recente, é graças ao 25 de Abril que eu posso escrever estas linhas e vocês podem comentar. Por vezes não lhe damos o devido valor, mas é sem dúvida alguma o DIA DA LIBERDADE E DAS CONQUISTAS. VIVA O 25 de ABRIL e quem o fez.

Agoras as coisas boas. Mais um blog que me parece bastante credível e feliz nos temas que aborda o metamorfose-hl.blogspot.com. Para o blog as maiores felicidades.



P.S.- O 25 de Abril não é um dia, é a materialização de um sonho de muitos portugueses. O 25 de Abril foi uma realidade conseguida à custa de sangue e dor e não um dia qualquer sem sentido. O P.S.D. Madeira deveria ter vergonha de faltar ao respeito a milhares de portugueses ou então mudavam o nome, porque de sociais democratas têm só as letras.
Em Quinzena da Juventude vou tentar deixar aqui duas propostas, já brevemente afloradas por aqui e não só:

. Criação de bolsas de estudo municipais em determinadas áreas consideradas essenciais à actividade económica do concelho. Quais serão estas áreas é um debate que vos proponho. Já li algumas hipóteses no AVP. Como evitar que o investimento não é desperdiçado? Eu sou da opinião que o investimento na formação das populações não é um desperdício, mesmo que os resultados apareçam lá fora. Mesmo assim, poderá tentar-se que o retorno local desse investimento esteja assegurado com a obrigatoriedade da actividade profissional ser desenvolvida no Concelho, durante um determinado período de tempo, sob pena de devolução dos valores investidos.

. Centro de incubação de empresas, com facilidades de instalação a baixo custo de empresas recém-criadas nas tais áreas definidas como essenciais.
No dia 19 de Março de 2006, morreu em Paris, Fernando Gil com 69 anos é um dos grandes nomes da Filosofia Portuguesa. Licenciado em direito pela Universidade de Lisboa e licenciado em Filosofiapela Sorbonne, veio mais tarde a fazer um Doutoramento em lógica também na Sorbonne.

Esta referência é apenas uma pequena homenagem ao Homem e ao Filósofo. A Cultura Portuguesa ficou sem dúvida mais pobre.

Helder Luis
Dia Mundial da Água

Aqui não existe alternativa, não existe outra forma sequer de me exprimir. Aqui doi pensar no que se passa pelo mundo e em Portugal. A água é um bem essencial à vida. A água é um direito que possibilita a existência. A água é caracterizada por uma curva da oferta e da procura independente dos custos e ganhos da mesma, ou seja, como é necessária à vida, a sua procura é garantida e reforçada pelo facto de todos precisarem dela. Como a pagamos, esta deve ter um "preço" baixo de forma a que as nossas necessidades possam ser satisfeitas. O problema é que a água é o "ouro branco", é o petróleo do século XXI, é por isso cobiçada. Os donos do dinheiro "ambicionam serem os donos da água", para poderem cobrar o que quiserem sobre um bem necessário e que é procurado por todos e por isso deve ser de todos nós. A água por tudo isto deve ter uma gestão pública e esta deve ter como objectivo o abastecimento de todos a preços que todos possam suportar. Uma vez, um presidente dos Estados Unidos queria tributar o consumo de ar o que é rídiculo, injusto e uma afronta à humanidade, mas o que se tem feito com a água não é muito diferente. Existem aldeias inteiras sem acesso a água potável, mas também existem casos em que os governos defenderam o interesse da humanidade, caso da Holanda que tornou inconstituicional a privatização da água. Em Portugal isso não é possível, com um primeiro ministro adepto das privatizações e um presidente da república que não concorda com o que jurou defender (aconstituição) tornar a inconstituicinal a privatização de água, nem em sonhos. Mas, o caso é sério, muito sério e passa a barreira da constituição. Num pais onde não se criaram em muitas regiões do interior condições para o abastecimento de água, como é que o governo vem agora, passados tantos anos, afirmar que temos de racionalizar consumos e aumentar preços porque muitos portugueses por vezes não têm acesso a água é uma barbaridade, e uma injustiça. A responsabilidade é de quem não fez, ou de quem sofre com isso? Pensem nisso.

2006-03-21

Ambientes

É normal encontrar escrito, ou testemunhar alguém dizer o meio ambiente, expressão tão difundida na década de 80. O meio significa exactamente o mesmo que ambiente. Podemos classificar o ambiente de várias formas, o ambiente urbano, o ambiente marinho, expressões semelhantes a estas: meio urbano, meio marinho. Sei que a Edite Estrela não intervinha melhor, mas este post é apenas um desabafo de uma coisa que me chateia.
Dia da Árvore e da Floresta

Já estou como o outro o dia da árvore e da floresta deve ser quando um homem quiser. Não para ser hipócrita mas para realmente proteger as árvores e a floresta. Não para uso única e exclusivamente político e de autopromoção, mas sim para dar qualidade de vida às populações. No entanto, as campanhas comemorativas e de sensibilização tem como alvo as crianças. E os adultos? Não são estes os responsáveis pela degradação do verde ou pelas más acções? E os adultos.

(foto retirada de: www.japiassu.com.br/.../ fotos/bebe/arvore.jpg)

2006-03-20

Francisco Van Zeller deu um entrevista à revista Visão onde tem algumas afirmações curiosas. Destaquei estas duas, mas podiam ser mais:

"Gosto muito de autoridade, adoro governos autoritários (...).Nós Latinos, portugueses, gostamos muito disso."

Suponho que se esteja a referir aos tempo aureos dos governos autoritários de Salazar, Franco e Mussolini.

Sobre a convivência de Cavaco e Sócrates afirma: "São parecidos na persistência, em não terem nenhum interesse em brilhar pessoalmente, não estarem a fazer carreira à custa da política"

Está a referir-se ao Presidente da República e ao Primeiro Ministro, que como é lógico nunca fizeram carreira política.

Mas o melhor é mesmo lerem tudo...

2006-03-17

Esclarecimento

Fui confrontado por dois amigos sobre conteúdos no blogue (não refiro o nome para não expor as pessoas), um deles por ter sido visado num comentário feito por um anónimo e por isso lamento (já o fiz pessoalmente) e o outro num post feito por mim e que agora me parece de muito mau gosto, até porque referi o seu nome (enviei um mail). Por vezes o que nos parece uma brincadeira pode ser um assunto muito sério para os outros. Aos dois amigos peço desculpa.
Duas notas ainda sobre a Programação do Fórum para este fim de semana:

É inaugurada este Sábado, 18 de Março, às 15:30 a exposição colectiva “Desenho no Fórum” de cinco jovens artistas plásticos, a maioria deles do Concelho. A exposição permanecerá até dia 29 na Galeria de Exposições do Fórum.

Ainda no Sábado e estendendo-se até Domingo, vamos ter o Fitas 2006. Trata-se de uma mostra de Curtas de autores jovens de âmbito nacional, que também conta com a participação de autores do Concelho, e inicia-se às 15:30 de Sábado com uma conversa com o realizador Rui Simões.

A exibicão das Curtas começa às 16:30, com:
.A Ocasião, de Cláudia Alves e Rita Brás;
.Malta do Bairro “Os Carecas”, de Rui Conceição;
.Sons Vindos da Terra, de Eder Neves;
com a duração total de 120 minutos.

No Domingo mais duas sessões. A primeira às 16:00 com:
.Errore di Calcolo (Erro de Cálculo), de Nuno de Almeida e Silva;
.O Grande Dia das nossas Vidas, de Marco António G. Trilho;
.U Calhau Assassino, de Marco António G. Trilho;
.Boom, de Veit Helmer;
.Zé e o Pinguim, de Francisco Lança;
.Timor Loro-Sae, de Vítor Lopes;
.O Arbusto e a Pedra, de Nelson Silva;
.Tape end, de As Más da Fita (Cynthia Van Maercke, Patrícia Gama, Zara Quiroga);
com a duração Total de 102 minutos.

E a segunda às 21:30, com:
.Auto-Retrato, de Pau Palacios;
.Sossego, de Juan Carlos Garavito Garcia;
.O País dos 3 F’s, de Sérgio Brás d’Almeida;
.Trouve-moi dans le Noir, de Sérgio Brás d’Almeida;
.Exposição, de Joana Barbosa;
.A Invasão, de Cátia Lavado;
.Janelas, de Cátia Lavado;
com a duração total de 48 minutos.
O tipo de condutores que anda pelas estradas portuguesas revela muito sobre o estado do país.
A Quinzena da Juventude começa oficialmente hoje com o Concerto "Reggae no Tejo" com os Kussundola e Prince Wadada & Kimbagui Band, Junto ao Pavilhão de Exposições da Moita, às 22:30.

O programa inicia-se antes, nos Paços do Concelho a partir das 21:30, com a Performance "Liberdade e Movimento", com Máquina de Cena e Parkour.


Actualização:

Devido às condições climatéricas, a abertura oficial da Quinzena da Juventude, marcada para hoje, dia 17 de Março, pelas 21:30h, vai decorrer na Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça, na Moita e não nos Paços do Concelho como anteriormente definido.

Também pelos mesmos motivos, o concerto ''Reggae no Tejo'', com Prince Wadada & Kimbangui Band e Kussondulola, com a participação do FATT-VA (Fonte de Artes Tradicionais e Tribais – Vale da Amoreira), marcado para hoje, dia 17 de Março, às 22:30h, nos terrenos anexos ao Pavilhão Municipal de Exposições da Moita, foi cancelado.

O ''Moita Metal Fest'', com a actuação de Shadowsphere, Switchtense e 7 Stitches, a decorrer amanhã, dia 18 de Março, às 22:00h, nos terrenos anexos ao Pavilhão Municipal de Exposições da Moita, também foi cancelado.

As novas datas dos concertos serão oportunamente divulgadas.


fonte

2006-03-16

Não sei ao certo que idade tinha, mas creio que rondava a primeira dezena de anos. Na Baixa da Banheira daquele início da década de 80 existia actividade cultural englobada em alguns eventos mais globais, como as comemorações da elevação a freguesia e a semana cultural e desportiva, ou por iniciativa de algumas colectividades, das quais destaco particularmente a Associação Portugal- Países Socialistas e os Alentejanos.

Uma das vezes que segui o meu pai a uma dessas iniciativas, provavelmente uma Semana Cultural Alentejana, fui até ao salão dos Alentejanos para ver uma exposição de fotografia de Augusto Cabrita. Vi e revi várias vezes, e se hoje tenho a fotografia como passatempo, devo-o a essas imagens a preto e branco, de uma humanidade que ainda hoje me marcam.

Augusto Cabrita nasceu no Barreiro a 16 de Março de 1923

Ajude

Uma criança necessita da sua ajuda como única e exclusiva hipótese de vida. Não custa nada, basta ir ao Hospital Pulido Valente no Lumiar e dirigir-se ao Centro Nacional de Dadores de Medula, ou em alternativa, no dia 18 de Março, Sábado, das 10H às 16H, fazer uma recolha de sangue no Quartel dos Bombeiros Voluntários do Barreiro (Junto à Estação dos Barcos).

Obrigado.
A verdade será sempre acessível, quando os olhos, ouvidos e mente estiverem abertos para amar. Só a verdade pode salvar um mundo em estilhaços e, talvez por isso, Ursula Rucker ao terceiro disco se tenha virado para as raízes onde a sua poesia cresce e a música se confunde com a verdade da História negra, Prince, Marvin, Stevie, Gil Scott-Heron, Coltrane, James Baldwin, Brown, Basquiat ou Frida Kahlo. Todos são convocados, mas continua a ser a voz de Ursula a revelar o segredo que se descobre nas palavras que vão do fundo da alma ao fundo da História. O seu novo álbum “Ma´at Mama”, invoca o princípio da antiguidade egípcia que estabelece o equilíbrio e ordem universais através da verdade. E Ursula Rucker despe o mundo com as suas palavras, como despe a sua música para encontrar, hoje, a verdade das suas raízes.

Recorrendo aos conhecimentos do baixista, produtor e compositor Anthony Tidd (elemento da comunidade M-base do saxofonista Steve Coleman), como de outros novos elementos conspirativos da comunidade electrónica, “Ma’at Mama” cruza hiphop, soul, jazz e percussões afro, no mais crú e directo dos três álbuns da poeta-cantora. A “supa sista” tornou-se “Ma´at Mama”, mas não perdeu a capacidade de cantar a alma do mundo, como se da sua própria falasse.

Depois de um excelente segundo álbum, Ursula Rucker regressa com “Ma`at Mama” que, embora continue a evidenciar a natural tendência para o spoken word, apresenta-se como um disco ainda mais urbano, utilizando da melhor forma balanços instrumentais hip-hop, downtempo e jazzy. Liricamente Ursula continua “sem papas na língua”. Os temas abordados nos discos anteriores continuam a servir de mote para grande parte dos “poemas” de “Ma`at Mama”, designação retirada de um antigo princípio Egípcio, “a fundação da ordem e balanço universal”. Racismo, pobreza, emancipação da mulher, capitalismo, mentira, hip-hop, amor e sexualidade, são alguns dos temas que explora no decorrer dos 15 temas do disco, através de um discurso “cru”, por vezes muito duro, mas sempre “verdadeiro”, que retrata as suas próprias vivências e funciona como um autêntico manual.

Pelo meio, existem ainda passagens por alguns dos mais recentes êxitos da música “negra” mainstream («Hot in Here»-Nelly e «Hollaback Girl»-Gwen Stefani, por exemplo), bem como algumas referências nostálgicas das raízes do hip-hop (“When hip-hop was funky ... when hip-hop was life”, em «Church Party»).

Uma última nota para o tema “Libations”, onde Ursula Rucker cita uma enorme lista de “personalidades” e figuras, nossas antepassadas, pedindo-lhes para “olhar por todos nós”. Nessa lista encontramos Amália e Fernando Pessoa.

Se puderem, não deixem de ouvir, porque vale mesmo a pena.


Helder Luis

2006-03-15

Onde é que a Palavra estava no 25 de Abril?

Baptista Bastos, aquando da sua vinda ao Fórum, acentuou a sua preocupação no que concerne à atenção que prestamos às palavras, à facilidade com que as maltratamos:
-quer pelo seu uso incorrecto quando contextualizadas na Língua Portuguesa;
-quer pelo afastamento dos seus agentes promotores (por motivos ideológicos);
-quer pela sua estreita instrumentalização;
-quer pela (de)formação das ideias que a sua negligência provoca.

Por conseguinte, a desvalorização do próprio acto de viver e de experienciar.

Parece que, longe de ser apenas uma questão de palavras, é uma questão de atitude.
Antes de alguns começarem a atirar para todos os lados, deixem-me justificar a inclusão deste post. Este post tem única e exclusivamente a haver com um modelo de interacção e ligação de planos. Falta aqui uma parte muito importante sobre a unidade de planeamento, muitos consideram que um verdadeiro ordenamento do território deve ter como fundamento a bacia hidrográfica e isso não foi aqui discutido, mas fica para uma próxima. Gostava que pudessem dar opinião e aprendermos todos uns com os outros, é da diferença que surge o conhecimento.



Ordenamento do Território em Portugal

Em Portugal o Ordenamento do Território está definido para funcionar em três níveis interdependentes. O nível nacional, o regional e o municipal. A nível municipal o Ordenamento do Território é estipulado em Planos Municipais de Ordenamento do Território (PMOT´s- de entre os quais destaco os Planos Directores Municipais- PDM’s), a nível regional por Planos Regionais de Ordenamento do Território e a nível nacional por um Plano Nacional de Ordenamento do Território, que não existe e que se espera conclusão para breve (mas ontem já era tarde). A interdependência faz-se do âmbito nacional para o regional e do regional para o loca e está estipulada como o garante da lógica de ordenamento nacional. Para além do que escrevi, existem Planos de Ordenamento Especiais, tais como os Planos de Orla Costeira e os Planos de Albufeira, que devem “condicionar” os outros planos devido à sua especificidade. Este sistema foi definido na Lei de Bases do Ordenamento do Território e do Urbanismo e não funciona por dois motivos. O primeiro está relacionado com a inexistência de um Plano Nacional de Ordenamento do Território, pelo que a interacção entre este Plano e os restantes não pode ser feita, e o segundo, semelhante ao primeiro, diz respeito à falta de articulação entre os restantes Planos. Estes dois motivos congregados dão origem a problemas estruturais que originam especulação imobiliária, competição entre municípios, não cumprimento de regras e normas básicas de ordenamento do território e falta de coesão territorial, com o consequente aumento das assimetrias regionais do país. Mal comparado o exemplo, é como se um atleta numa prova de 100 metros tivesse como perna direita o Alentejo e como perna esquerda a Área Metropolitana de Lisboa, a sua perna esquerda desenvolvia movimentos mais rápidos e numa outra direcção do que a perna direita, impossibilitando o alcance da meta, impossibilitando o alcance do objectivo traçado a nível nacional. Este panorama tem de ser alterado e é o resultado de 40 anos de Estado Novo e Centralismo e também de alguns recuos como a não aprovação da regionalização, que é sem dúvida a melhor forma de harmonizar o desenvolvimento das regiões, garantindo que a articulação entre planos realmente funcione. Esta questão não pode ser esquecida e nem foi resolvida com a criação de outras Áreas Metropolitanas, ou de Comunidades Urbanas, porque na prática estas não assumem a articulação entre planos como um dos seus objectos de trabalho, como um desígnio nacional. Concorde-se ou não com a regionalização, a coesão nacional e o desenvolvimento do país são de certo aspirações de todos os portugueses que gostam de Portugal. Esta questão não pode ser esquecida e deve ser trazida para a discussão política porque é fundamental no quadro do Ordenamento do Território Nacional. O objectivo de tornar Portugal mais moderno, mais produtivo, mais equilibrado e solidário não pode ser desligado de esforços conjuntos e direccionados para um correcto ordenamento do território. Este objectivo começa pela sensibilização e informação, dotando assim os portugueses de conhecimento para se tornarem parte integrante do processo.
O Rio está de regresso!

2006-03-14

Ontem, e ao fim de alguns meses, consegui ir novamente a um cinema e pude constatar que, afinal, não é só a sala do Fórum Cultural José Figueiredo que fica vazia em dias de filme. O preço, a rondar os 5€, explica alguma coisa.

Gostei bastante do filme, e tenho que vos confessar, que a meio da projecção cheguei a pensar que se passava em Alhos Vedros durante estes anos de fanatismo religioso do após o 25 de abril, onde a perseguição à imprensa livre é levada às ultimas consequências. Até a escuridão monocromática me lembrou esse berço da Nação Ultramarina, hoje recanto escondido, expoliado e abandonado.

Para a semana vou tentar ver o dos cowboys, que já me afiançaram ser baseado numa estória irreal, passada na nossa capital de concelho.
Saíu-me a fava

A respeito de feijão-frade e de todas as leguminosas, protesto veemente contra a utilização abusiva de comida em prémios rídiculos no Alhos Vedros ao Poder. A comida não deve ser utilizada em prémios, e por acaso o amigo av1 lavou bem os feijões ou quer me envenenar. Sim porque eu ouvi dizer que os vegetais devem ser bem lavados antes de serem oferecidos, e eu observei atentamente a imagem e nem um vestígio de água vi. Brincar é brincar, mas com as doenças que há para aí nunca se sabe. Eu também ouvi falar que agora há uma nova variante da gripe das aves, a gripe das aves raras e esta é apanhada em contacto com o feijão frade, av1 devias fazer o rastreio. E para não dizeres que eu não falo na Baixa da Banheira repara que só faço esta observação porque Alhos Vedros é pegado com a Baixa e pode-se originar uma pandemia.
A imaginação é mais importante que o saber

Albert Einstein

Este homem que era marxista (tem estudos sobre o valor real do salário- procurem que encontram) baseava-se na relatividade para explanar toda a sua sabedoria e intuição. Tudo depende da perspectiva e com isto não se diz que não existem verdades, mas quando alguém diz que são três euros, são três euros, quando alguém diz que parece-me que poderia ser melhor, poderá ser melhor ou pior. Quanto às meias verdades, só os idiotas pensam que as opiniões são certezas, as opiniões são diferentes dos factos. Em política não se faz por metade, ou se faz ou não se faz, mas poderá fazer-se de várias formas. A própria ideologia segue o mesmo caminho e só se fecha perante quem não quer discutir ou evoluir. Ter dúvidas é sempre positivo. Já dizia o filósofo- Só sei que nada sei (ao contrário do Av1 que só percebe de agricultura- feijão frade).

2006-03-13


Mente Brilhante

António Ribeiro, um dos maiores geólogos a nível mundial. Uma inteligência fora do normal e uma sagacidade nada comum. É com orgulho que lhe presto esta pequena homenagem, orgulho por ser português e orgulho por ter privado com ele. Ainda me lembro quando lhe mostrei um mapa e ele pasmo e admirado viu em 3 segundos o que eu não vi com três semanas de trabalho. António Ribeiro revolucionou e vai continuar a revolucionar as ciências da terra. António Ribeiro é português.
Recebi um email do Sr. Luís Guerreiro a afirmar que não é ninguém da blogosfera. Compreendo que o Sr. Luís se sinta chateado, não compreendo é porque me envia o mail uma vez que eu nunca disse que ele era este ou aquele. Sem querer divulgar o assunto do mail, quero aqui deixar mais uma vez que os comentários são da responsabilidade de quem os faz e não vale a pena estarem a tentar colar-me a um ou a outro personagem. Já li que podem accionar meios legais e quando o referem não é com um tom muito amigável. PORTANTO E MAIS UMA VEZ, OS COMENTÁRIOS SÃO DA RESPONSABILIDADE DE QUEM OS FAZ, QUER GOSTEM DELES OU NÃO GOSTEM.

P.S.- Senhor Luís Guerreiro, lamento que o tentem colar a bloguistas só para chatear o amigo ou os bloguistas, mas faço-o relativamente a si e a outros visados.

Raramente me engano e nunca tenho dúvidas

A respeito de várias discussões que tenho tido na blogosfera e de por vezes afirmar que a verdade tem três lados, o meu, o seu e a verdade, a dureza da subjectividade dissipa-se com homens como Av1 e Cavaco Silva, autor desta frase soberba que "roubei" para dar um tema a estes escritos. Sei que a fotografia parece "roubada" de um articulista (como eu) do jornal da moita, afecto ao P.S. na sua idenpendência (livra) mas com o mesmo sentido de ironia e objectividade.
Fim de semana revelador

O nosso primeiro ministro fez um balanço que Ribeiro e Castro considerou como conservador e na linha da direita (grande novidade). Um dos bloguistas da nossa praça mete-me palavras na boca e advinha as minhas intenções (grande lata). Outro apresenta uma imagem com um artigo e um rodapé, ao qual junta o pomposo título de mentira e depois diz que a mentira é o rodapé (grande tanga). Enfim, está tudo normal.

2006-03-12

A quem ainda não tenha reparado. No Alhos Vedros ao Poder discute-se a legalização da prostituição.
A propósito deste artigo, e estando em profundo desacordo com o tema de fundo, não por qualquer machismo mesquinho, mas apenas porque me é totalmente estranho o conceito da reserva de lugar pelo género sexual, a articulista veio com todo o mérito chamar a atenção para o papel das primeiras-damas no Estado Português, supostamente republicano mas com laivos de monarquia, quiçá por osmose.
Correndo o risco de aparecer por aqui o Bartlomé a lembrar-me da minha vocação, peço a todos uma pausa nos insultos gratuitos. Só o suficiente para podermos ter algumas discussões mais ou menos civilizadas, e com sorte, com algum humor à mistura.

Não se levantem já, porque a próxima rodada pago eu!

2006-03-11


Democracia e liberdade de opinião


Alguns bloguistas da nossa praça atacam o banheirense e os seus autores. Fazem-no por tudo e por nada e dizem-se democráticos. O banheirense é um espaço aberto para opinar. No banheirense não andamos atrás dos ip´s de ninguém nem andamos a questionar porque é que comentam os post´s. No banheirense tem havido comentários de ataque a pessoas, mas não são da autoria dos responsáveis do blogue, são apenas o fruto da liberdade que existe no blogue, ao contrário de outros blogues como o Alhos Vedros ao Poder.

2006-03-10

Afinal a Moção apresentada pelo Bloco de Esquerda não foi discutida da forma como se anda para aí a dizer, nem é tão inocente assim

No arremacho surgiram alguns comentadores que sublinham em vários aspectos o post colocado no banheirense. Não vou escrever mais sobre isto, apenas sugiro uma visita ao arremacho e ao bloco de notas (ver nota da concelhia do B.E.) e comparem o que lá se escreveu. Facilmente se percebe que alguém anda a querer enganar o povo.
Na sequência de comentários a um post anterior, o Helder lançou uma ideia que, na minha opinião, merece maior destaque:

Queria só propôr um post sobre o nosso sistema eleitoral que eu não considero que seja justo nem democrático porque dezenas de milhares de eleitores são excluidos.

Eu sou a favor que as eleições legislativas sejam baseadas em totais nacionais e não por distritos, até porque não existe nenhuma base administrativa para se fazerem as eleições de deputados por distritos, com a excepção dos governos civis que pouca ou nenhuma utilidade têm.

Uma das razões para eu defender que sejam totais nacionais é que dezenas de milhares de votos em especial dados aos partidos mais pequenos são deitados fora, isto lesa essencialmente a CDU, o BE e o CDS/PP, está provados que dezenas de milhares de votos nessas 3 forças são desperdiçados no conjuntos dos vários distritos, os menos lesados sao os dois maiores partidos, acredito que através de totais nacionais haveria mais equilibrio no parlamento e os cidadãos seriam mais justamente representados no sentido de que todos os votos contariam.

Outro factor que eu considero importante para despertar os politicos seria dar real valor aos votos brancos, a percentagem que houvesse de votos em branco deveria ter a correspondência no parlamento de lugares vazios.Se o voto em branco significa não gosto de nenhum projecto, então seria justo que certos lugares no parlamento ficassem vazios, senão para que serve o voto em branco?

Talvez assim os politicos governassem para as pessoas e não para si mesmos e para os seus amigos.

Helder Luis

2006-03-09

O P.S.D. explusou cerca de 250 militantes após as autárquicas


Se um militante do Partido Comunista Português fosse expulso gerava mais noticiais e debates do que os 250 do P.S.D.. A questão é perceber o porquê desta situação, a questão é saber se é normal ou deixa de ser normal que um partido expulse quem não cumpre as suas obrigações de militante.


P.S.- Mais uma nota para reflexão

2006-03-08

A questão do modelo para as autarquias (e não refiro estritamente ao seu financiamento mas sobretudo à sua estrutura e organização) tem sido levemente aflorada em alguns comentários neste blog, e anteriormente no AVP . O tema reveste-se agora de ainda mais interesse, dado que foi publicitado que este Governo se prepara para tentar a fusão de algumas freguesias.

Sabendo perfeitamente que lançar a ideia para uma revolução completa da estrutura das autarquias, alterando profundamente o modelo existente e enraizado na sociedade portuguesa, e num espaço como um blog local de expressão reduzida a não mais que uma dúzia de cibernautas, é pouco mais que nada, e tendo a perfeita noção que uma transformação destas nunca irá para a frente, nem que seja pela necessidade de uma grande cedência de poder da parte de quem o tem, tanto a nível nacional, como local, proponho à vossa discussão o seguinte:

. Fim das Juntas de Freguesia.
. Fim das Assembleias de Freguesia.
. Multiplicação dos Municípios, com aumento das suas responsabilidades.
. Criação de organismos supra municipais, que poderiam ser criados pela associação de municípios de uma dada região.
. Fim das Comissões de Coordenação Regionais.
. Fim dos Governos Civis.

Este modelo permitiria um aprofundamento da democracia através de uma maior aproximação dos munícipes ao poder autarquico efectivo, e valorização do papel dos municípios em detrimento dos governos civis (resquícios do regime fascista) e das comissões de coordenação regionais (que não passam de uma tentativa de regionalização encapotada para dar abrigo a mais alguns fregueses habituais das nomeações governamentais).

Questão colocada por um munícipe

Hoje um munícipe colocou-me uma questão pertinente. O senhor questionou-se como é que poderia depositar as lâmpadas em locais apropriados. Não sabia a resposta, aliás nem sequer alguma vez tinha pensado nisso. Informou-me e disseram-me que o único sítio era o ecocentro de Alhos Vedros. A resposta não dá solução ao problema, porque ninguém vai da Baixa da Banheira depositar lâmpadas a Alhos Vedros. É necessário encontrar uma solução. A solução, que em conversa com o munícipe surgiu, foi a de sugerir à AMARSUL, a colocação de recipiente próprio para este tipo de material. Mas gostaria de ter mais opiniões e fomentar esta discussão e o blogue parece-me um sítio correcto.



"O acto sexual é para ter filhos" - disse, com toda a boçalidade, o deputado do CDS no debate de anteontem sobre legalização do aborto. A resposta em poema, que ontem fazia rir todas as bancadas parlamentares, veio de Natália Correia. Aqui fica:

"O acto sexual é para fazer filhos"
- disse ele



Já que o coito - diz o Morgado -
tem como fim cristalino
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o orgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.

in Diário de Lisboa, 5 de Abril de 1982
caricatura de Vasco, retirada do Público

2006-03-07


Dia Internacional da Mulher

Elas Lutam, elas conseguem...



Tretas e cobardias

Foi com muito espanto que no arremacho vi referências a uma moção apresentada na Assembleia Municipal pelo Bloco de Esquerda. Esta moção é claramente um ataque à C.D.U. inclusivé deixando nas entrelinhas responsabilidades que não são desta força política (coisas passadas à 40 anos). A moção com o nome de "Preservação e Defesa dos Espaços Verdes" foi apresentada e entendida pelos deputados municipais da C.D.U. como um ataque a esta força, mas os mesmos deputados referiram que se fizessem alterações, retirando o sentido agressivo e abusivo para com a Câmara Municipal, poderiam votá-la favoravelmente. A esta referencia o deputado Chora acusou a gestão camária de fomentar a destruição do "verde". Ora bem, eu concordo com a moção, entendo que devem haver mais, não concordo é com instrumentalização política e aí o Bloco Local está a tornar-se um verdadeiro mestre. A defesa do verde deve ser um fim em si mesmo e não um esgrimir de argumentos para atacar quem defende a terra, por mais que lhes custe. As tretas já as referi, agora faltam as cobardias, alguns bloguistas, colocam post´s referindo que este deputado da C.D.U. e aquele, votaram contra por vergonha, o que não é verdade é mentira, e o mais grave é que esses bloguistas, ainda que pensem que são anónimos não o são- agora acusem-me do que quiserem, porque a paciência tem limites. Quem exige seriedade também a deve ter.
Cada vez mais me convenço de que em Alhos Vedros existem mais blogs que habitantes. Aqui está mais um...

No próximo dia 18 de Março, Sábado, os Amigos da História Local irão realizar um colóquio sobre um tema muito interessante, graças à disponibilidade do Dr. António Ventura, docente e investigador especializado em História Local e Regional, bem como a Drª Ana Reis, igualmente docente, ambos com experiência em várias concretizações no âmbito da recriação histórica.

O colóquio entitula-se "Recriações Históricas, um contributo para a valorização da História Local" a realizar no dia 18 de Março pelas 15 horas, no Auditório da SFRUA ("Velhinha") em Alhos Vedros.

Esta é uma área fascinante pelo carácter pedagógico, participativo e até divertido que imprime a episódios históricos! Representa também uma possibilidade muito concreta e de custos acessíveis para divulgar e valorizar a história local.


Os Amigos da História Local são um grupo informal e independente, formado em Setembro de 2005, que reune estudiosos da área de História e outras ciências sociais, pessoas que participam na recuperação de tradições antigas e todos os que se interessam e querem de alguma forma contribuir para a preservação do património e conhecimento da história do Concelho da Moita.

Os Amigos da História Local contam com cidadãos com formações diversas, residentes sobretudo no Concelho da Moita. Reunem periódicamente, em várias Colectividades anfitreãs ou noutros locais, partilhando experiências e saberes. Visitam museus e outros pontos de interesse, seja na área do Concelho ou noutros sítios que possam contribuir para uma melhor compreensão da história local. Promovem actividades tendo em vista a preservação do património e o conhecimento da história do Concelho da Moita.
Tectónica de Placas, a prova de que tudo muda




Quase todos já ouviram falar ou leram sobre a tectónica de placas. A teoria assenta sobre princípios comprovadamente errados. Um deles, a da rigidez das placas nunca foi bem explicado. Assim, um conjunto de placas rigidas (mosaicos), movem-se (o movimento e a sua génese davam 20 volumes de livros) e interagem entre si nas fronteiras de placas, onde existe deformação. Essa deformação origina a maior parte dos sismos, sendo que os restantes são residuais e localizam-se no interior das placas rígidas. Ora, isto não é verdade, as placas são deformáveis e uma prova é a magnitude de alguns sismos intraplaca (elevada) e os sinais de deformação no interior das placas. Há cerca de meia dúzia de anos, um português, de quem eu fui aluno, ajudou a formular uma nova teoria que comprovava os novos factos científicos e os enquadrava. António Ribeiro, juntamente com outros homens de grande valor enunciaram a teoria das placas deformáveis (Soft Tectonic Plates). Esta não é muito bem aceite pela comunidade internacional, mas os cientistas sempre mostraram resistencia à mudança. A nova teoria vem revolucionar a ciência e o mais curioso é que muitos dos dados que a comprovam foram observados pelas nossas bandas. Este post é muito pouco para fazer justiça ao autor, mas é a minha homenagem. Num próximo post, irei referir o contexro geodinâmico e a perigosidade sísmica nas nossas bandas (NÃO SE ASSUSTEM).

2006-03-06

Não é de hoje que a direita portuguesa é deficitária em ideias, mas centrar toda a sua acção política, num combate acéfalo ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, parece-me demasiado...

Lembrei-me disto novamente ao folhear hoje o jornal Metro, onde deparei com mais (da mesma) prosa do Tita Maurício.
A instalação da CUF no Barreiro, local eleito pelo então industrial ALFREDO DA SILVA, veio desequilibrar toda esta região. Até então o Barreiro não teria sido mais do que uma pequena "aldeia" piscatória e pouco mais .

A instalação da CUF neste local criou, imediatamente, a necessidade de muita Mão de Obra que não existia no Barreiro. Por todo o país circulou a mensagem: há muito trabalho no Barreiro. Estão a precisar de muitos operários. E das zonas do país onde a miséria era maior - BEIRAS, ALENTEJO, RIBATEJO - começaram as imigrações.

Todos os que foram conseguindo emprego tiveram como segunda preocupação encontrar uma casa onde pudessem viver, para depois mandarem vir as mulheres e filhos que, entretanto, ficaram nas respectivas "terras" onde aguardavam notícias dos maridos. Um afluxo tão grande de gente criou um problema grande de alojamento. Não havia casas para todos nem dinheiro suficiente para pagar as rendas das casas. Só existia uma saída: construir a sua própria casa. Mas não havia dinheiro... E a Câmara Municipal do Barreiro não permitia a construção de "barracas" que era a construção que estava ao alcance daqueles operários deslocados e de pouquíssimas posses.

Meus pais, por exemplo, empenharam a máquina de costura e um fiozito de ouro, de minha mãe, para comprarem um pedaço de terra para construir a sua "casa", leia-se "barraca". Quando começaram a construí-la as autoridades municipais vieram a correr para lhes dizerem que não era permitida aquela construção. Esta situação foi vivida por muitos dos operários imigrantes, que não eram homens e mulheres de se deixarem abater por coisas tão "pequenas".

Começaram então a lançar os olhos para o outro Município adjacente: MOITA.

Mas aquela gente tinha que trabalhar na CUF e quanto mais próxima vivesse das fábricas, menor seria, portanto, o desgaste nas deslocações. Isto que dizer que a BAIXA DA BANHEIRA começa a nascer na fronteira entre os dois concelhos. Foram comprando pedaços de terra para construírem as suas habitações. A C.M. da Moita, não estava naturalmente preparada para aquela invasão, e, quando deu por isso, estavam construídas centenas de "barracas" que eram as habitações de muitos dos operários das Fábricas da CUF. Estavam também lançadas as sementes da Vila da BAIXA DA BANHEIRA.

O aparecimento, quase súbito, desta enorme quantidade de barracas, levou, alguns daqueles que por força da sua árvore genealógica, já tinham uma casa construída com adobes, feitos de areia e cal, a baptizarem, de forma depreciativa, a nova urbe de XANGAI. Este baptismo atribui-se aos Moitenses que, faziam a viagem de combóio, a caminho das fábricas da CUF e que todos os dias viam aparecer mais e mais barracas.

O poder de construção daquela gente era espantoso. Uniam-se os carpinteiros, os pedreiros, os serventes e depois dos trabalhos na CUF faziam nascer as barracas dos JOSÉS, dos HENRIQUES, dos MANÉIS ... Sem saberem, provavelmente, estavam a dizer ao Mundo, que se lutássemos todos juntos a vida era muito mais fácil e muito mais encantadora.


Este texto foi-nos enviado pelo meu grande amigo Joaquim Amado, filho de Henrique Amado, pioneiro que em 1935 iniciou este movimento que deu origem à Baixa da Banheira, e tem a capacidade de ir além da história pessoal e, passando para a história colectiva, tenta encontrar uma explicação para natureza urbana e social que tem caracterizado a Baixa da Banheira.

2006-03-05

Ainda não foi desta que o pessoal da Câmara começou a replantar as árvores que alguns condutores acharam que incomodavam ao estacionamento na Rua de Trás-os-Montes. Desta vez foi só um morador que tomou a iniciativa. Ainda faltam mais uma ou duas dezenas, porque as que não foram arrancadas à força morreram devagar.

Daqui retiro uma ideia. Não se trata de desresponsabilizar a Câmara Municipal da Moita pela gestão dos espaços publicos, mas como vejo tanta gente com autenticos jardins em pequenos vasos que cuidadosamente plantam à porta de casa, talvez pudesse existir tembém neste campo alguma colaboração com os populares interessados, à imagem do programa que existia (e não se ainda existe) na Junta de Freguesia de distribuição de material para caiar casas.

2006-03-04

Se a coincidência de calendário das Quinzenas da Juventude se explica pela inclusão de duas datas simbólicas para os visados (24 de Maio dia do estudante e 28 de Março dia da juventude, e estas sim, inexplicáveis para mim), já a sobreposição do Teatrando ‘06 no nosso Concelho com o Mês do Teatro no Barreiro, me causa alguma estranheza. Já para não falar que no programa dos nossos vizinhos dois dos ultimos eventos parecem-me mais ou menos simultaneos...

2006-03-03

Todos os amantes do nosso fado sabem que só quem tem unhas é que toca guitarra. Ora vejam lá...

Qual o plano?
Quem passa por Casais da Serra depara-se com um conjunto de moradias recentes. Ao entrar por esse caminho que nos leva ao parque de campismo do Barreiro (na arrábida), vai-se dando conta que a construção não parou naquelas moradias. Existem uma serie delas a serem construidas. Desbravando o mato e isolando com vedações várias areas de parque. Ao passar nos locais de construção, os trabalhadores, olham-nos desconfiadamente para as cameras fotográficas. Enquanto observávamos as obras, questionávamos daquela legalidade, eis então que passa por nós e á frente das obras um jipe do PNA que ignorando o que ali se passava nos desfez a dúvida. Não sei qual é o plano de se deixar construir casas em pleno parque natural que ainda por cima vedam áreas, restringindo o movimento dos animais. A serra da Árrabida está a ser transformada não num parque natural, mas num monte de dinheiro para alguns.
Posso com alguma certeza afirmar que o nosso Presidente cessante foi a minha maior desilusão política. Desilusão porque votei nele com a esperança de que os seus ideais de esquerda fossem colocados ao serviço do cargo que ocupou durante 10 anos. Enganei-me. Jorge Sampaio tem do poder presidencial uma visão restrita, legalista, pouco mais que um assessor jurídico com tempo de antena, que se limita aprovar ou a pedir pareceres ao Tribunal Constitucional, ou ainda a mandar recados embrulhados em discursos emocionados, disparados ao vento.

Numa entrevista à revista Visão, em jeito de despedida, deixa-nos dois avisos:

“Nós estamos a passar uma transição que não vai ser fácil. Nos últimos anos, Portugal defrontou-se com uma globalização da economia mundial e com o alargamento da União Europeia. É muito difícil para uma estrutura económica antiga, com mão-de-obra barata, empresários com a quarta classe e empregados com o 9º ano...”

“Não tenho dúvidas que ele (Cavaco Silva) e José Sócrates se vão entender."

2006-03-02

Ataques ao P.C.P. local

- Uns dizem que o P.C.P. ao defender os trabalhadores não o querem fazer, mas sim defender os sindicalistas- não percebo o que querem dizer com isto, mas na minha opinião as estruturas de trabalhadores existem para servir os trabalhadores e por eles são eleitas.

- Uns dizem que os eleitos do P.C.P. são adeptos do olha para o lado e apontam o dedo ao governo- aqui não existe coerência, porque os que afirmam isto apontam muitas responsabilidades aos eleitos e não querem saber se são da sua competência, se existem condições técnicas e humanas.

- Outros afirmam que o P.C.P. só tem ideias atrasadas e não faz nada- mais uma vez não percebo o que dizem porque o não fazer nada é falso e as ideias não têm tempo.

Não, não somos perfeitos, fazemos asneiras e por vezes respondemos da pior forma, mas trabalhamos, o que já não se pode dizer de muita gente.

(desabafo de um eleito do P.C.P.)
Modelo de Transporte para o Concelho e ...


Posto em discussão o programa eleitoral da C.D.U., levantaram-se inúmeras questões pertinentes, como a da segurança (que mais tarde abordarei) e como os transportes. Já em tempos escrevi sobre o modelo de transporte público. A posição do P.C.P. é a de que o uso do comboio é um factor de desenvolvimento e este evitaria muitos problemas. Assim, o modelo proposto pelo meu partido é da servidão central da ferrovia, cabendo à rodovia transportar os passageiros para ferrovia. Hoje em dia a ferrovia "compete" com a rodovia e não a complementa. Hoje em dia a ferrovia degrada-se de dia para dia, levando a que cada vez mais pessoas usem o transporte privado, gerando elevados custos (ambientais e sociais). Por isso, o P.C.P. defende a valorização e modernização da linha do sado e a intermodalidade entre a rodovia e a ferrovia e não o que hoje acontece, a competição das duas nas mais importantes vias. O T.G.V. gera outro tipo de problemas, mas como ainda não sabemos bem como será o projecto...

É urgente lutar pela modernização da linha e lutar contra a destruição da mesma. Esta linha é muito importante em todos os sentidos, deve servir as populações locais e não ser um local de observação de espécies raras (comboios).

2006-03-01


Os elogios ao desfile de domingo fizeram com que uns amigos ontem me arrastassem até ao Corso de Alhos Vedros. Entre nós a opinião foi unânime: está muito melhor.

Continuo é sem perceber a tendência para abrasileirar o carnaval, mas deve ser problema meu.