2006-01-31

Liberdade Informática


"A filosofia do Software Livre encontra as suas raízes na livre troca de conhecimentos e de pensamentos que podem tradicionalmente ser encontrada no campo científico. Tal como as ideias, os programas de computador não são tangíveis e podem ser copiados sem perda. A sua distribuição é a base de um processo de evolução que alimenta o desenvolvimento do pensamento.
No inicio dos anos 80, Richard M. Stallman foi o primeiro a formalizar esta maneira de pensar para o software sobre a forma de quatro liberdades:

1ª liberdade:
A liberdade de executar o software, para qualquer uso.

2ª liberdade:
A liberdade de estudar o funcionamento de um programa e de adaptá-lo às suas necessidades.

3ª liberdade:
A liberdade de redistribuir cópias.

4ª liberdade:
A liberdade de melhorar o programa e de tornar as modificações públicas de modo que a comunidade inteira beneficie da melhoria.

O software que siga esses quatro princípios é chamado "Software Livre" (ou Free Software).
Para suportar essa idéia e fazer com que tudo isso se realize, Richard M. Stallman criou a "Free Software Foundation" em 1984 e lançou o projecto GNU. A licença do projecto GNU, a Licença Pública Geral GNU (GNU General Public License, GNU GPL ou GPL simplesmente quando o contexto não permitir dúvidas sobre ao que se refere), não somente concede as quatro liberdades descritas acima, mas também as protege. Graças a essa protecção, a GPL é, hoje em dia, a licença mais utilizada para o Software Livre.
Ao lado da GPL existem outras licenças que concedem essas liberdades, o que as qualifica de licenças de Software Livre. Uma delas, a licença FreeBSD, merece uma menção particular. A principal diferença com a GPL é que ela não procura proteger a liberdade.
Quando se fala de Software Livre, uma confusão frequente é de pensar que um tal software deve ser grátis (principalmente porque em inglês Free significa livre, mas também significa grátis). Na realidade, uma grande parte dos protagonistas do Software Livre, que trabalham no campo do Software Livre comercial.
Em 1998, a "Definição do Open Source" (Open Source Definition) foi escrita tendo o cidadão dos E.U.A. Bruce Perens como autor principal. O seu objectivo era descrever as propriedades técnicas do Software Livre e ser utilizada como texto fundador do movimento "Open Source" (Open Source Movement).
A "Definição do Open Source" é ela mesma derivada das "Linhas Directoras do Software Livre Debian", que derivam das quatro liberdades mencionadas acima. Consequentemente, as três definições descrevem as mesmas licenças; a "Licença Pública Geral GNU" (GPL) é a licença de base de todas as definições.
O movimento "Open Source" tem por objectivo ser um programa de marketing do Software Livre. Esse objectivo deliberadamente ignora todos os aspectos filosóficos ou políticos; estes aspectos são considerados prejudiciais à comercialização.
Por outro lado, o movimento Software Livre considera o ambiente filosófico/ético e político como uma parte essencial do movimento e um dos seus pilares fundamentais".

Georg C. F. Greve , Free Software Foundation Europe.

O software livre tem sido utilizado com bons resultados no Brasil e em Espanha. Será que num Portugal de tanga a introdução deste software não iria ajudar a combater a crise?

50 comentários:

Anónimo disse...

Que tal divulgar o projecto Linex?
Projecto do governo autónomo da Extremadura, que visa o desenvolvimento tecnológico, formação profissional, criação de empregos e acesso gratuito á informação e tecnologia com base no sistema operativo Linux, que como sabem é Freeware.

Anónimo disse...

È verdade Nuno, tem sido utilizado até com programas de carácter público.
Alguns governos regionais em Espanha apostam no Free Software como meio de inovação e de modernização pública.
Em Portugal creio que o problema está no receio de partir para o desconhecido é mais fácil adquire algo que nos dê conforto e garantia do que apostar no desconhecido mesmo que possa ser mais eficaz e rentável. Talvez nos falte pensar que somos um povo capaz de fazer uma revolução, talvez o mundo da informática precise de uma revolução, de forma a que deixe de estar nas mãos de uns e passe a estar alcance de todos.

nunocavaco disse...

http://www.linex.org/

Como vocês muito bem sabem, a experiência na Extremadura Espanhola é um sucesso. Criou empregos e gerou valor através da inovação. Hoje Bill Gates vem dar umas migalhas aos portugueses e toda a gente bate palmas. A questão é que Bill Gates dá um choriço a quem lhe der um porco. A questão continua a ser o monopolio, a exclusividade das ferramentas informáticas, mesmo quando existem outras melhores. A pedido do Hélder, coloquei o site no comentário, mas poderei dar outros exemplos.

Anónimo disse...

Já o escrevi noutro lado mas repito, para animar a concórdia, o software livre é óptimo e deve expandir-se desde que:

1) Funcione a sério e não crashe na primeira curva a mais de 90.
2) Quem defende a sua utilização, o utilize, nomeadamente no caso de instituições públicas.
3) Consigam combater os monopólios a que se opõem, tal como a MS se opôs à IBM.

Kabum disse...

Fugindo a comentar o post, queria só agradecer pelo link para o meu blog e dizer que o vosso, e mais blogs das redondezas serão linkados e divulgados no meu blog em principio hoje que tenho umas horas livres.
Um abraço e boa sorte para o vosso cantinho

Anónimo disse...

Existe uma outra vantagem, na utilização do Linux, que tem que ser salientada, que é o facto de uma grande parte dos programas existentes para trabalhar em ambiente Linux são também freeware, caso por exº do Sun Star Office, cujo pacote apenas tem um programa pago( 20 euros creio ), refiro-me ao programa de base de dados, todos os outros sejam os editores de texto, folha de calculo e programa de desenho são gratuitos.
Existem no entanto muitos outros programas para se utilizar em ambiente Linux, totalmente gratuitos.
As instituições públicas infelizmente estão "vendidas" ou "presas" a contratos com os detentores do monopólio, há que no entanto lutar pela mudança, Linux e não só, têm vindo a crescer e com o passar do tempo acredito que possa haver mais equilibrio, hajam mais exemplos como o da Extremadura.

joao figueiredo disse...

e já pensaram em utilizar linux nos computadores da junta? vale a pena?

Anónimo disse...

E que é que está na Junta à hora do expediente a comentar este blog? O "helder luis"?

Anónimo disse...

A Junta a quem trabalha! :-))))))

Anónimo disse...

Eu tinha decidido não responder a quem não coloca o seu nome verdadeiro mas, para acabar com o tipo de afirmações registadas acima, eu não trabalho na Junta, nem na Câmara, nem pertenço a nenhum partido politico, escrevo neste blog sobre assuntos que me interessem, e apenas neste blog por ter a particularidade de ser feito por amigos meus.

Anónimo disse...

Agora a realmente a sério. Na Baixa da Banheira são necessários projectos inovadores. Quem tem recursos para isso, avançe. Do que não há necessidade é da apologia do costume.

Anónimo disse...

Não só na Baixa da Banheira mas, em todo o Portugal.

Anónimo disse...

«O "helder luis"?»

Não tinha sido uma afirmação, mas antes uma pergunta. O ? distingue uma coisa da outra.

Supomos que não lês Álvaro de Campos, Ricardo Reis, Alberto Caeiro, nem... Manuel Tiago.

Anónimo disse...

"apenas neste blog por ter a particularidade de ser feito por amigos meus"

Nós sabemos que sim...

Anónimo disse...

Ainda bem que sabes que assim é, assim não ficas com dúvidas, nem te atormentas.
Quanto aos autores não os leio, não aprecio, tenho outras preferências mas, não perguntes pois só a mim me diz respeito.

Anónimo disse...

Nós sabemos que sim...

nunocavaco disse...

Quanto à sugestão de utilizarmos Linux, eu penso que se poderia experimentar. O problema é que existem laços comerciais entre as entidades públicas e as fornecedores de software. Estes condicionam as opcções. Conheço situações aberrantes. Por exemplo, a EDP comercializa uma base de dados em que os dados são guardados nos seus servidores e quando se coloca a hipotese de mudar de software, os senhores dificultam a cedência dos dados. Esta é uma das muitas situações que dificultam a mudança. Outra, das muitas que poderia apontar é a da oferta dos produtos livres, daí o ouvar da Extremadura. Isto é o governo regional da Extremadura produz produtos informáticos que coloca na administração pública e empresas, de acordo com as suas necessidades. Em Portugal, isso ainda não é possível. Em "conversa" com dois representantes do governo da Extremadura foi me dito que em Portugal isso só se consegue com a regionalização. Assim, uma entidade poderia assumir uma politica regional, assumindo que a economia de escala traria vantagens. Por exemplo, poderia-se produzir uma aplicação de contabilidade pública para as autarquias locais, com o pagamento aos produtores e disponibilização às autarquias. Criavamos emprego e poupavamos dinheiro com a aquisição das aplicações, para além de passarmos todos a ter os dados em formatos compatíveis. Do ponto de vista racional não se entende porque é que a nível das empresas essa solução não é adoptada, porque os custos iriam ser reduzidos.

Anónimo disse...

Os amigos do falta papel como não têm comentários no seu blogue vêm ajavardar os blogues sérios. Então quando se cria um blogue construtivo os "democratas" socialistas não partilham da opinião que o sítio deve ser de discussão. Quem entra no blogue ou é da Câmara, ou é da Junta, ou é do P.C.P., ou é dos VERDES. Isso é doença e pode-se curar com uns PROZACS. Um dia quando conseguirem postar com qualidade também eu irei ao seu blogue, até lá não. Entrementes não pensem que o anonimato é sigiloso, porque eu sei, que vocês sabem, que eu sei, o que vocês não sabem, e que vocês sabem, mais o que saberão amanhã e o que se esqueceram ontem. Não comentem em público o que fazem no anonimato da blogosfera, porque as paredes têm ouvidos.

Pedro Silva, Baixa da Banheira
(Não, não trabalho na junta, nem na Câmara, nem na Caixa Geral de Depósitos, nem na Câmara do Barreiro- vivo na Zona Sul da Baixa da Banheira e trabalho em Lisboa, nem sou informador de ninguém, apenas gosto que as pessoas assumam o que dizem e o que fazem).

nunocavaco disse...

Amigo Pedro Silva, este espaço é de liberdade, se os amigos do falta papel escrevem o que pensam são bem vindos, como o senhor também o é. Apenas penso que não deve estar com essas conversas de as paredes "têm ouvidos", parece mal, um pouco intimidador. Peço-lhe que não vá por aí, o tempo da velha senhora já acabou. Não entenda isto como uma crítica, mas sim como um conselho para que a discussão seja saudável e harmoniosa. Um abraço.

Anónimo disse...

Ahhh, os guardiães da ORDEM !!!
Afinal, nós é que fomos parvos em aguentar meses a fio o corropio.
Aqui ao fim de dois dias já aparecem as paredes com "ouvidos".
Mmmmm....
Recordações de outros tempos.
Nostalgias de métodos que não se esquecem.
Pois, democracia, harmonia, amigo Nuno não há que ser ingénuo...

Anónimo disse...

o que é? falta papel: a nova arma rosa do concelho da moita
objectivo: tentar desgastar a imagem de Nuno Cavaco ao longo de 4 anos
porquê? porque: Nuno Cavaco foi o principal "activista" a enfrentar os ataques rosas, logo é um alvo a abater politicamente, e até a nível pessoal com certos ataques nojentos em que lhe chamaram bêbado e cão, até o chegaram a ameaçar que lhe davam um pontapé.
o ofensor e ameaçador tem um nome, aliás um pseudo nome, chama-se mario da silva, anda por outros blogs.

nunocavaco disse...

Amigo vocalista dos Pearl Jam deixe lá o Mário da Silva que nós já nos entendemos. Olhe conte lá como é que a Califórnia encara o software livre?

Um abraço e eu sou um grande fã.

Anónimo disse...

Por que lhe "falta papel" tem que se limpar com os dedos. Daí só lhe sair merda quando tecla...

Anónimo disse...

"o que é? falta papel: a nova arma rosa do concelho da moita" - essa é para rebolar a rir!! :-))))))))

Nós nunca ofendemos o Nuno Cavaco. Mas vamos lendo aqui alguns insultos ao falta papel. Não estranhamos. Incomodamos.

"Um dia quando conseguirem postar com qualidade também eu irei ao seu blogue, até lá não." - deixe ver se entendemos bem, já lá foi então? Este português...
O Pedro Silva defende com muito musculadamente certas coisas que talvez não perceba bem. Pense um pouco, não faz mal a ninguém, talvez entre a casa e o trabalho.

Já agora, nós até que não apreciamos muito um certo ar «angelical» deste blog. Mas se puxam por temas interessantes, por histórias curiosas, isto até vai.

E de repente a blogosfera na Baixa da Banheira animou-se. Mas foi o falta papel o precursor dessa animação. Embora nós sejamos assumidamente do Xangai, o que faz toda a diferença.

Anónimo disse...

Quero falar duma vergonha municipal, que é a falta de respeito dos 2 eleitos pelo partido socialista para a CMM, pelos eleitores, visto que pouco aparecem nas reuniões de vereadores.
Para cúmulo enviam como substituto o VC que tinha perdido o seu mandato nestas ultimas eleições, ou seja contra a vontade dos eleitores colocam nas reuniões o vereador que foi "expulso" pelos eleitores, e esse VC ainda tem a distinta lata de assinar onde escreve como vereador substituto.
Chama-se estar agarrado ao poder mesmo contra a vontade dos eleitores, e chama-se também falta de respeito pelos eleitores da parte dos 2 eleitos.

Anónimo disse...

já se está a ver porque o banheirense veio ao mundo,
circulem, não se deve parar para ver acidentes.

Anónimo disse...

picamiolos então tu concordas que as pessoas em quem tu votas sejam elas quem for, que não cumpram as suas obrigações?
Responsabilidade é uma palavra decorativa para ti?

Mário da Silva disse...

Caro Eddie Vedder,

Vá lá lêr outra vez o que escrevi.
E nem entendo por que raio fui para aqui chamado, exceptuando-se o facto de eu ser um dos que mais falam do software livre por estas bandas blogueiras -- não sendo o único nem o mais verdadeiramente activo como pode ser facilmente verificado em FSLM'04


Caro Nuno,

Não precisamos realmente do Linex. É que não precisamos,mesmo.

Alinex
Caixa Mágica,que mesmo eu não sendo fã existe e até está protocolado com o governo nas escolas como deve saber
Paipix
Até existe um portal sobre o tema na Função Pública
E até vai haver umas Jornadas já no próximo dia 8.


O que é estranho é a CMM nem querer ouvir falar no assunto, ao que ouvi dizer.

Mário da Silva disse...

Devo dizer que fiquei espantado com o artigo vindo de si mas estamos sempre a surpreendemo-nos.

Mau, mau, como dizia noutro dia o nosso amigo AV1 estamos a ficar commuitas afinidades :)

Não sei se teve tempo para lêr isto.

Se tem essa visão das coisas e tem algum poder na Junta de Freguesia porque não começar por aí? Contacte lá o pessoal da ANSOL que vai vêr que alguma coisa se há-de arranjar.

Atémais.

nunocavaco disse...

Caro Mário da Silva, tenho esta visão mas é preciso avançar com calma e falo só ao nível das propostas, mas agradeço-lhe os links, alguns não conhecia e posso aprofundar os meus conhecimentos. Numa coisa concordo consigo a CMM não fala muito no assunto, bem como a maioria das Câmaras de Portugal. Cada vez mais me convenço que é preciso consciencializar e sensibilizar as pessoas para estes produtos.

Anónimo disse...

É importante divulgar o freeware, acredito que os blogs possam ser mais um lugar de divulgação.
Creio que será uma analogia apropriada dizer que na sociedade dita de informação o mais importante é mesmo informar e divulgar tudo o que possa ser positivo para o desenvolvimento de todos e, a divulgação do freeware é para mim neste momento uma das coisas mais importantes a divulgar pois ajuda a diminuir o fosso entre os que têm mais possibilidades económicas para adquirir software e os que não têm, podendo assim vir a permitir uma maior igualdade de oportunidades no uso e acesso á tecnologia e informação.

Anónimo disse...

o Anónimo acima sou eu Helder Luis, esqueci-me de pôr o nome

Mário da Silva disse...

Caro Hélder,

"É importante divulgar o freeware" - Hélder Luís

Olhe que não é de todo. O importante é divulgar o Software Livre e Aberto. É muita a diferença como pode vêr.

Nuno, mais alguns links então:

Gnu/Linux Portugal
Star Tux
Planeta Asterisco não é bem Linux mas é onde anda muita malta do meio.

Gildot já foi interessante, mas agora...

Agnix é "quase" português.

Até mais.

Anónimo disse...

Vou procurar as diferenças

Anónimo disse...

Desconhecia a diferença dos termos, sempre a aprender, é este tipo de contributos que são sempre bem vindos neste blog pois permitem construir um espaço positivo e de interesse para todos.

Mário da Silva disse...

De nada.

Já agora, ainda existe outro termo muito usado que é o Código Aberto e que fora do conceito do link acima é usado até para o Shared Source da Microsoft e tem sido usado pela mesma e por outras para continuarem a fornecer software ao Estado. É contudo uma "golpada" magistral que permite aos Estados -- sem se perceber muito bem porquê -- poderem continuar a comprar Software Proprietário (outra designação comum para o Software de Código Fechado) sem desrespeitarem as Leis que têm vindo a ser continuadamente implementadas por todo o mundo.

É cada vez mais importante explicar todas estas diferenças pois a complexidade da linguagem tem permitido muitas diatríbes.

Espero ter sido útil de alguma forma.

Anónimo disse...

Sem duvida que foi útil, é sempre bem vindo.

Mário da Silva disse...

Caro Nuno,

Em "conversa" com dois representantes do governo da Extremadura foi me dito que em Portugal isso só se consegue com a regionalização.

Falso. Não verdadeiro. Não precisamos de regionalização para nada. Só serviria para fracturar ainda mais o país entre Norte e Sul, ou tem a ideia de que seria de outra forma? É só vêr a Madeira e os Açores, e não me venha dizer que no Continente não apareceriam rápidamente os "castiços" de outras zonas que eu rebolo-me a rir já.

Assim, uma entidade poderia assumir uma politica regional, assumindo que a economia de escala traria vantagens. Por exemplo, poderia-se produzir uma aplicação de contabilidade pública para as autarquias locais, com o pagamento aos produtores e disponibilização às autarquias. Criavamos emprego e poupavamos dinheiro com a aquisição das aplicações, para além de passarmos todos a ter os dados em formatos compatíveis. Do ponto de vista racional não se entende porque é que a nível das empresas essa solução não é adoptada, porque os custos iriam ser reduzidos.

Poderia ser a Associação de Municipios a fazê-lo ou mesmo outra estrutura Multi-municipal.
O poder já aí está, só falta a vontade ou a força de vontade.

Alguns exemplos são Abrantes, Cantanhede e Barcelos. Mas há mais.

Claro que nem tudo é Software Livre mas é possível ser. Existem programas até para GIS.

E é bom vêr o que uma decisão acertada provocou na criação de novas empresas de raíz tecnológica e de inovação num território dos mais pobres de Espanha -- a Extremadura -- Directorio Linex

Como vê seria simples. Que tal começar por algum lado?

Mário da Silva disse...

Já agora e para não ser tudo bom e um mar de rosas.

Disto é que nós precisavamos cá -- e até existem inúmeros espaços devolutos para tal -- e não a treta de um Parque Temático; que além de ir destruir a última mancha significativa do concelho não acredito que irá ter um período de vida grande, de qualidade e que traga a possibilidade de empregar os jovens da sua idade que se formam e que terão de continuar a ir procurar trabalho noutras paragens.

Até À próxima.

Mário da Silva disse...

Afinal ainda não é desta.

Existe uma outra vantagem, na utilização do Linux, que tem que ser salientada, que é o facto de uma grande parte dos programas existentes para trabalhar em ambiente Linux são também freeware, caso por exº do Sun Star Office, cujo pacote apenas tem um programa pago( 20 euros creio ) - Hélder Luís

Claro que se usar o OpenOffice (do qual o StarOffice sai) tinha o mesmo e não pagava um "tusto".

Se quiser experimentar algumas aplicações com licença Livre e que funcionam no MS Windows faça o download do CD do OpenCD e grave-o para testar.

Se quiser experimentar o Linux pode ir aqui e pedir uma molhada deles para si e para os amigos todos ou então selecione uma das outras duas versões e experimente: #1 e #2.

O Software Livre é isso mesmo; ESCOLHA. E isso às vezes pode ser confuso e assutador já que estamos habituados a não escolher.

Divirta-se e bom fim-de-semana.

Anónimo disse...

É verdade o OpenOffice é totalmente gratuito, esqueci-me de referir esse na altura, foi bem relembrado agora Mario da Silva, e sim infelizmente é verdade não estamos habituados a escolher.
Quanto aos outros assuntos referidos começando pelo de importância nacional, eu sou também um opositor á regionalização e aliás votei não no referendo, no que toca ao assunto local, não sou assim negativista e acredito que o parque temático pode ser muito bom, pelo que sei a CMM ganhou o concurso pelo parque contra algumas Câmaras importantes, e creio que vai criar bastantes postos de trabalho, esperaremos para ver, a mim pessoalmente parece-me positivo, fico a torcer para que o seja realmente.

Mário da Silva disse...

a CMM ganhou o concurso pelo parque contra algumas Câmaras importantes - HL

Desculpe se não tenho essa inocência.
Quando se souber quem são os sócios ex-novo então poderei pronunciar-me.

Até lá este protocolo é a coisa mais desastrosa que já vi em toda a minha vida... bom, talvez não a mais desastrosa mas que fica nos dez mais isso fica.

Até mais.

Anónimo disse...

Não conheço o protocolo e não sei a que se refere com os sócios ex novo, apenas me parece que pode ser um bom projecto, e como disse anteriormente, fico a torcer para que seja.

Anónimo disse...

obrigado pelo contributo

Mário da Silva disse...

Não conheço o protocolo e não sei a que se refere com os sócios ex novo, - HL

Não seja por isso.

O Protocolo Online, para consulta. Embora seja só a minuta ao que sei o final não ficou muito longe disto.
O Parque Temático, colectânea do que se tem dito por aí, nos mais variados blogs.

Ficaria bem contente de puder colocar alguma análise séria do mesmo na vertente "Pró" mas até agora nada foi escrito nesse sentido. Com sorte pode até ser o Banheirense a fazê-lo ;)

Até mais.

Anónimo disse...

obrigado pelos links Mario da Silva
quanto a sugestão quem sabe...

Mário da Silva disse...

creio que vai criar bastantes postos de trabalho - HL

Acho que os postos de trabalho que vão ser verdadeiramente criados no concelho serão sempre muito poucos e de categoria indeferenciada.

esperaremos para ver - HL

Não podemos. O exemplo das "fabriquetas" de Alhos Vedros é uma imagem a não esquecer. E nessa altura também foi tudo feito pela "importância dos empregos" e, porventura, até ao completo arrepio do PDM em vigor.

fico a torcer para que o seja realmente - HL

Infelizmente o desenvolvimento do concelho não se pode ficar pela sorte.

Até mais.

Anónimo disse...

Disseram-me que o número de postos de trabalho não serão assim tão poucos mas vou tentar saber se existem números certos, quanto a serem indiferenciados ou não é bem possivel que assim sejam na sua maioria.
Eu da indústria corticeira até sei um pouco pois participei na criação do museu da cortiça, que foi feita na antiga fábrica junto á estação de comboios da moita, e pelo que soube na altura, o grande número de fábricas teve a ver com um grande boom , pois a cortiça era na altura a nosso maior produto de exportação, com o tempo essa indústria entrou em decadência e lá ficaram os grandes armazéns abandonados mas, como são privados não sei bem o que se poderá fazer.
Eu prefiro manter uma expectativa positiva, apesar de tudo talvez seja melhor receber o parque do que não receber nada.

joao figueiredo disse...

a quem interessar:

Jornadas de Software Livre na Administração Pública, 28 de Março, no ISCTE.

http://agenda.algebrica.pt/eventos/jornadas/apc_2006/

Mário da Silva disse...

Acerca destas coisas do SL tenho mais umas coisinhas lá no meu blog