"Das últimas eleições os resultados são bem conhecidos mas sejamos honestos e verdadeiros, pois esse é um dever dos eleitos.
Logo após a saída dos resultados eleitorais e nessa mesma noite, o PS e o BE correram a fazer uma proposta ao PSD para uma clara aliança para formar um executivo da oposição para governar a junta.
Carlos Cardoso
Eleito para a Junta de Freguesia de Alhos Vedros
in Jornal da Moita, 26 de Novembro de 2009
5 comentários:
Não estranho o Tesoureiro eleito do PSD afirmar o que afirma (pois parece que não bate bem da bola).
Estranho é a CDU calar-se em relação a tal.
A Santa Aliança.
O PS e o BE convidaram o PSD?
Deixa-me rir.
Se por autoria do PS esta força politica quis ouvir a opinião do BE e do PSD, o que leva este senhor a dizer que o convite partiu de uma já aliança?
Sem duvida que se teve problemas em "opinar" (acho que as pessoas ainda se podem reunir, debater assuntos e opinar, coisa que o Sr. Tesoureiro não fez) nessa reunião, já não o teve no dia a seguir onde aceitou a aliança com a CDU.
Mas até nem estranho este Tesoureiro da Junta, estranho sim é a CDU convidá-lo para tal.
Acho que este Tesoureiro "eleito" não fecha a gaveta toda.
Quer dizer, não joga com o baralho todo, entenda-se!
Eu, 1º eleito nas listas do BE à Junta de Freguesia da Moita, gostaria de esclarecer algumas dúvidas, se é que existem, e repor a verdade acerca deste artigo assinado por um pretenso eleito para a Junta de Freguesia de Alhos Vedros pelo PSD. Declaro solenemente que nunca reuni informal ou partidariamente com o PS ou PSD para fazer qualquer aliança e/ou acordo para o executivo da Junta de Freguesia da Moita. Mais expresso que tive uma conversa informal com o actual Presidente da Junta de Freguesia (a pedido deste) para dar a conhecer o meu parecer acerca da formação do executivo. Transmiti que era minha opinião ser a CDU como força maioritária (6 cdu,4 ps,2 be,e 1 psd) a formar o executivo a exemplo do mandato anterior, onde havia tido a mesma opinião. Também demonstrei disponibilidade para integrar a mesa da Assembleia de Freguesia com as restantes forças políticas a exemplo do mandato anterior, a bem da pluralidade e democratização dos órgãos, dando assim sentido à vontade dos eleitores que nos elegeram, e que na minha modesta convicção, teve resultados profícuos. Por tudo isto achei estranha a coligação feita entre a CDU e o PSD para o executivo, e por arrasto, para a mesa da Assembleia, onde duas forças políticas ficaram afastadas.
-"Na política como na vida não pode valer tudo"
_"Tenhamos coragem de assumir o que propomos"
A bem da transparência a cada um a sua coerência.
Eduardo Rocha
Mas qual coerência?
Da mesma forma que por morrer uma andorinha não acaba a primavera, também por o sr. Rocha não ter sido incluído no processo negocial, devido à participação de superiores hierárquicos seus, não invalida o que aconteceu.
A verdade é que o PS e o BE na noite das eleições reuniu, ao mais alto nível local, com o PSD para formarem uma aliança com o propósito de inviabilizar a formação, pela força política mais votada (CDU), dos executivos de Junta de Freguesia em Alhos Vedros e na Moita.
É claro que nessa situação, para eles ( PS e BE ), a aliança ou entendimento, chamem-lhe o que quizerem, que se propunham fazer seria natural e respeitaria o sentido de voto da população. Agora e estranhamente, em relação a outros e segundo eles, todo e qualquer entendimento que salvaguarde os interesses de desenvolvimento das Freguesias sem pôr em causa os valores programáticos apresentados pela CDU e maioritariamente votados pela população é que são "contra natura"(???). A que propósito e desde quando? Falam com que moral?
O que pode ser questionado é, neste contexto, a seriedade política do PS e do BE, bem como o respeito dessas forças políticas, ou falta dele, pelos interesses e pela inteligência das populações.
Manuel Madeira
Sr. Manuel Madeira
"O PS e o PSD reuniram ao mais alto nível local"
Deve o SR. confundir o meu Partido (BE) com a sua organização (PCP/CDU).
Talvez o Sr. não esteja habituado a participar democraticamente nas decisões do seu Partido, o que não é o meu caso.
A decisão tomada por mim à 4 anos foi a mesma que tomei agora, por isso, faço-o com a mesma moral.
Eu sei que o Sr. sabe disso, mas tb sei que não o pode admitir para justificar a aliança que os Srs. fizeram.
Há quem diga que é uma aliança contra natura, mas eu já nem acredito nisso, acho sim, que é uma estratégia.
Qualquer das formas, gosto da sua justificação e da sua moral,só a morte não tem desculpa.
Eduardo Rocha
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