2010-11-22

2010-11-12

Pergunta de deputados do PCP ao Munistério da Administração Interna


Assunto: “Reforço das forças de segurança nas Freguesias da Baixa da Banheira e do
Vale da Amoreira – Concelho da Moita, Distrito de Setúbal”

Destinatário: Ministério da Administração Interna



Exmo. Sr. Presidente da Assembleia da República

A população das Freguesias da Baixa da Banheira e Vale da Amoreira reivindica a
construção de um posto de segurança, num terreno cedido pela Câmara Municipal da Moita e o reforço do número de efectivos, adequado à realidade demográfica das duas Freguesias, que actualmente tem mais de 45 mil habitantes.

Há mais de 20 anos que a população luta pelo reforço das forças de seguranças nestas
Freguesias. Em 2004, a Junta de Freguesia do Vale da Amoreira dinamizou uma petição, com mais de três mil subscritores. Mesmo após a Câmara Municipal da Moita ter cedido um novo terreno, o posto de segurança continua a não ser instalado, e mantém-se este problema por resolver.

A Assembleia de Freguesia da Baixa da Banheira aprovou uma moção a reivindicar a instalação do posto de segurança e o reforço de efectivos que responda às necessidades destas duas freguesias.

O actual posto de segurança está instalado em edifício municipal, na Freguesia da Baixa da Banheira. Regista-se a diminuição do número de efectivos nas ruas, não se verificando a presença regular e efectiva de elementos das forças de segurança em locais que pela sua posição estratégica ou pela sua natureza, por si só, são inibidores de sentimento de insegurança.

Ao abrigo do disposto na alínea d) do Artigo 156.º da Constituição da República Portuguesa e em aplicação da alínea d), do n.º 1 do artigo 4.º do Regimento da Assembleia da República, solicitamos ao Governo, que por intermédio Ministério da Administração Interna, nos sejam prestados os seguintes esclarecimentos:

1. O Governo tem conhecimento da situação?
2. Que medidas pretende tomar para solucionar as questões expostas,
nomeadamente a construção de um posto de segurança e o reforço do número de
efectivos nas duas Freguesias? Para quando?




Palácio de São Bento, 5 de Novembro de 2010

Os Deputados



Paula Santos Bruno Dias

2010-11-11

Precários Inflexíveis
De uma forma ou de outra, todos conhecemos alguém que trabalha em Centrais de Atendimento, designadas de Call Centers. Por alguma razão são dos maiores empregadores, existe sempre emprego. Porque será que as pessoas que aí trabalham raramente se aguentam muito tempo nesse ramo de actividade?
Esta actividade é resultado do avanço tecnológico que vivemos.
O avanço vertiginoso dos meios de comunicação têm revolucionado todo a nosso modo de vida em sociedade, para o bem e para o mal, vão tornando obsoletos os já velhos hábitos adquiridos da revolução Analógica, num novo modelo moldado pela era do Digital. É este novo paradigma que avança a uma velocidade tão rápida, que torna a nossa noção de uma década num século. Nos últimos "anos", temos constatado que essa Nova Revolução não tem pausas, nem as permite ao Homem, confundido cada vez mais aquela sequela entre Homem Vs Máquina, sobre quem é que domina quem. O ritmo que a Nova Revolução imprime, tem deixado a impressão que o Homem tem que fazer uma pausa para reflectir, não sobre uma nova máquina, mas sobre o novo Homem que esta se está a construir dentro deste modelo tecnológico, era onde parece, a inteligência artificial já se tornou obsoleta.
Torna-se por isso urgente, parar para pensar, ou forçar parar para fazer pensar. Foi isso que fizeram os manifestantes que invadiram o call-center. Não o vejo como uma denuncia, pois todos sabemos a precariedade, pressão e maquinação que estes trabalhadores estão sujeitos, vejo este acto como uma pausa necessária para levar a pensar para agirmos de outro modo.


2010-11-01

Existem pessoas que têm como destino nascerem num local rodeado de gelo e na companhia de uns gajos muito pouco tolerantes! Como gostariam de ter nascido num pais com um clima bestial onde se pode governar de forma incompetente sem ninguém nos chatear a sério, e ainda por cima fica-se rico.