2009-10-30

Foi ontem a tomada de posse dos novos eleitos para os Orgãos Autárquicos da Freguesia da Baixa da Banheira.

A Assembleia de Freguesia ficou assim constituída:

João José da Silva
José Vieira
Rogério Santos
Bruno Almeida
Etelvino Racha
Jorge Bernardino
Nuno Paias
Telma Rocha
Maria Helena Conceição
Sérgio Dias
Sílvia Ganhão,
pela CDU

Daniel Justo
Ana Santinho
Miguel Jorge
António Teixeira
Luís Cerqueira,
pelo PS

Adalberto Carrilho
António Jacinto das Dores,
pelo BE

Telma Liliana Maria,
pelo PSD

O Executivo da Junta de Freguesia fica composto por:

Fernando Carrasco
Nuno Cavaco
Helena Gregório
Daniel Figueiredo
Mónica Almeida
Júlio Pinto
Lara Paisana,
todos eleitos pela CDU

e a Mesa da Assembleia de Freguesia por:

João José da Silva (presidente)
Bruno Almeida (1º secretário)
Maria Helena Conceição (2ª secretária)

2009-10-19

Não faço ideia de quanto ganhará por mês o sr. Francisco Van Zeller, presidente da CIP. Mas suponho que ganhará um pouco mais de 450 euros (pelo menos o fato com que apareceu ontem na RR deverá ter custado o dobro disso). E suponho isso porque o sr. Van Zeller quer agora voltar atrás com o que acordou na Concertação Social e impedir que o salário mínimo nacional aumente, como previsto, 25 euros este ano.

Argumenta o patrão dos patrões que a inflação não subiu e, assim sendo, quem recebe salário mínimo… ganhou, o que é um escândalo. Os patrões estão muito tristes por a inflação não ter, como de costume, subido, rapando os salários, valorizando-lhes os "stocks", diminuindo-lhes o que pagam em juros e rendas e multiplicando-lhes os lucros. E pretendem ser "indemnizados" pelos trabalhadores pelo facto de todos aqueles que mandaram para o desemprego terem deixado de consumir-lhes o que produzem. É um bom e sólido argumento. Quanto menos o sr. Van Zeller pagar a quem trabalha, maiores serão os seus lucros e, logo, mais próspero será o país do sr. Van Zeller. O país dos outros? Esse não é problema seu.


O texto é de Manuel António Pina, e está no JN

2009-10-14

Os resultados do passado Domingo reduziram ao ridículo a presunção e o triunfalismo a que mais uma vez se entregaram diversos candidatos e apoiantes do PS e do BE. Não espanta por isso o azedume que ressuma das suas reacções aos resultados eleitorais. Sem mais para oferecer que o triste e habitual banho de lama de que tanto parecem gostar, ainda as urnas não estavam guardadas e já nem disfarçavam o anticomunismo boçal, as insinuações soezes, mil vezes repetidas e nem por uma vez demonstradas, a despudorada desfaçatez de reclamar para si ideias que não têm, propostas que não fizeram, valores que não respeitam.

Não é raro que alguns caiam no erro de atribuir aos outros a sua própria escala de valores e comportamentos. Mas que ninguém se iluda: não somos mesmo “farinha do mesmo saco”.

Dos eleitos do PCP; dos Verdes e independentes que vão integrar os órgãos autárquicos nos próximos quatro anos, o que a população e as instituições do Concelho da Moita podem esperar e vão obter é o empenho, a coragem e a seriedade para continuar a trabalhar em prol de Um Concelho Melhor Para Viver e Trabalhar. Com todos os que quiserem lutar ao nosso lado. Contra todos os que quiserem colocar-se do outro lado desta barricada
Acabaram as eleições e o país real regressa:

. Qimonda anuncia despedimento de 590 trabalhadores
. Dois milhões de pensionistas sem aumento em 2010

2009-10-03


Ó Zézinho mete lá o boné,
não vês que este Sol faz mal à cabeça!

Portugal está a cair aos bocados! Desde as falésias do Algarve, passando pela governação chegando até à forte amnésia do povo, que pelos vistos não se importa de ser governado por gente envolvida em processos crimes, tudo parece sofrer de um mal que nem o facto de termos o santuário de Fátima nos ajuda. A causa, essa é debatida por comentadores “encartados” em todos os meios de comunicação, onde as opiniões para tal facto variam conforme as “amizades clubistas” ou então são feitas de uma “profundidade superficial” que qualquer senso comum é capaz de concordar, como por exemplo a “Crise Internacional”, e talvez tenham razão. Se existe algo que faz com que o nosso país desde sempre não saia de uma crise internacional é sua localização. Nesta latitude apanha-se muito Sol, demasiado Sol, o que, como sabemos, não faz nada bem à cabeça e ao território. Por isso, se explicam as derrocadas consecutivas em tudo o que aqui é construído. Quando não existem sismos nós provocamo-los, e tudo isto tem a ver com a localização geográfica. Por isso, proponho que se gaste o resto do dinheiro de Bruxelas numa jangada de pedra e nos desloquemos mais para norte, talvez para o pé dos bacalhaus. Esta solução, embora credível, talvez não demova as gentes da praia, resta-nos então seguir o velho conselho das Mães e Avós de andarmos com o chapéu na cabeça, talvez assim minimizemos os males desta permanente “silly season”.