2009-09-29

CDU é a força política mais votada na Freguesia da Baixa da Banheira

CDU - 33,2 % (3998 Votos)
PS - 30,6 % (3693 Votos)
BE - 16,7 % (2008 Votos)
PSD - 7,3 % (875 Votos)
CDS - 6,6 % (793 Votos)
MRPP - 1,5 % (180 Votos)

Abst. - 39,9 %

2009-09-25

The Doups

Os The Doups, são uma banda de Miúdos de Setúbal que faz sucesso lá fora mas que no nosso país praticamente ninguém os conhece. Embora cantem em Inglês não deviam ser desprezados como performers portugueses. Salvaguardando em termo de comparação em termos de sucesso, Os ABBA cantavam em Inglês e não eram menos suecos por causa disso. Amália cantava também fado em Inglês, espanhol, italiano, etc, e não deixava de sentir-se portuguesa por causa disso, enfim exemplos não faltam para demonstrar que quando a música agrada não interessa donde ela aparece, pelo contrário, tem um efeito promotor do país donde vem. Numa altura em que se fala tanto que nas rádios não passam música portuguesa e dá-se primazia à música vinda de fora, cantada principalmente em Inglês, não se entende como estes miúdos só por serem portugueses e não pertencerem a grandes editoras apesar de terem feito sucesso no exterior, não vejam reconhecida a sua música nas rádios do seu país. Vejam e julgem:

2009-09-23

Vote consciente!

Nesta altura de eleições apesar de já haver quem saiba em quem vota por fidelização partidária ou por outro entendimento, existe também aqueles que deixam a decisão até ao último minuto antes de colocar a cruzinha no boletim e inseri-lo na urna de votos. São esses “bons portugueses”, que na realidade fazem com que as empresas de projecções falhem.


Os políticos, esses por mais dinheiro que gastem em campanhas nunca vão entender isso. Prova disso mesmo são as constantes peripécias rocambolescas de propaganda e contra-informação que todos os dias vêm a público, em vez de esclarecerem a utilidade do seu voto e darem um exemplo à sociedade de seriedade politica, resvalam quase sempre o seu comportamento para a mediocridade do ataque e fait divers. É um velho costume bem conhecido de todos, quando não se tem ideias, fala-se dos outros e nas suas ideias de forma depreciativa para desviar as atenções da própria falta das mesmas. Falam para as multidões numa retórica virada não para o esclarecimento mas para o share, julgando com essa atitude ter o que procuram, o Poder. Passados 35 anos após o 25 de Abril alguns continuam a tratar o povo como se ainda estivessem no “tempo da outra senhora”, esqueceram-se por completo que as novas gerações, na sua maioria, cresceram num pais livre e pluricultural, onde o conceito de barreiras étnicas e culturais existem somente na bocas de alguns velhos senhores que aprenderam o que sabem em livros de História obsoletos. É certo que há ainda quem persista em voltar aos tempos de segurança despótica por terem tido aí a segurança que hoje reclamam, ignorando que a politica de hoje não é feita para alguns mas sim para todos aqueles que embora se sintam portugueses ou tenham optado viver entre nós, preservem a sua identidade, a sua subjectividade, que Abril nos deu. Não quero dizer com isto que não existam regras, é obvio que têm que existir se não existe justiça, mas elas têm que funcionar com todos sem distinção.

O poder dos meios de informação foram determinantes para o amadurecimento da nossa democracia, por isso mesmo é que eles são apetecíveis a todos os que procuram o poder. Um anacronismo num mundo onde a barreira de informação, devido ao avanço dos meios de comunicação, só existe para lá das estrelas. Hoje, através da internet, pode-se aceder a muita informação e contra-informação e retirar as nossas conclusões, sermos os juízes das nossas pesquisas e das nossas escolhas sem que nos delimitem as barreiras (até ver).

Por isso, faço votos que votem em consciência e com a consciência que são livres de escolher o melhor caminho que pensam ser, para que o nosso “rectângulo” seja melhor governado para o bem de quem nele habita, pois de outro modo não faz sentido.

2009-09-16

2009-09-11

"No concelho da Moita a candidata do PS considerou o Bloco de Esquerda um aliado objectivo do Partido Comunista, o efeito dos seus 12 % de votos nas últimas autárquicas foi nulo, conseguiu um vereador, mas ao fim de 4 anos qual foi a eficácia desse vereador, comparada com a possibilidade do PS ter retirado a maioria absoluta à CDU? Eurídice vincou este desperdício de votos, acabando por considerar o voto no Partido Socialista, o único partido capaz de ser alternativa e retirar a maioria absoluta ao PCP, no município da Moita." - publicado no jornal o rio


Mais um exemplo de democracia. Penso que é lastimável esta forma de fazer política. Como sabem não sou simpatizante do Bloco de Esquerda mas penso que todas as forças políticas merecem respeito, o que não foi manifestado por Eurídice Pereira. O Partido Socialista mostra aqui desprezo pelos portugueses que residem no concelho da Moita e optam por votar no Bloco de Esquerda.
Por último, o reconhecimento de que o famoso taco a taco era um bluff, de que apenas o PS poderia retirar a maioria absoluta à CDU é o reconhecimento de que esta força faltou à verdade, porque tinha conhecimento de que não havia um taco a taco mas sim uma grande dificuldade em ganhar a Câmara Municipal da Moita. Um comportamento diferente tem Luís Nascimento em entrevista dada ao jornal o rio, onde refere que tem sondagens que dão a vitória à CDU, podendo o PSD vir a eleger 2 deputados e assim forçar uma maioria relativa da CDU.
Estamos em campanha eleitoral é altura de apresentar projectos, ideias e valorizar a discussão elevada. O voto útil não é o voto no PS e no PSD, é qualquer voto que combata a abstenção e que assim sirva para eleger a nossa Assembleia da República, as nossas Assembleias Municipais e das Freguesias e a nossa Câmara. O voto útil é aquele feito em consciência, quer seja no BE ou PP. Claro que eu como militante do PCP considero que o melhor voto é na CDU, mas como democrata só posso entender que todos os votos são úteis e quando se vota não se desperdiça, constrói-se um mundo melhor!

2009-09-10

2009-09-09

A asfixia democrática faz-se sentir, por exemplo, na escolha dos comentadores. Digo eu, que não tenho nada a ver com prisas e impresas e outros centrões.
Os outdoors que faltavam