"As decisões que o Congresso tem de tomar neste momento afectarão não só as perspectivas de curto prazo para a economia norte-americana, como também desenharão o tipo de capitalismo que teremos nos próximos 50 anos. Queremos viver num sistema em que os lucros são privados, mas as perdas são colectivizadas, em que o dinheiro dos contribuintes é utilizado para salvar empresas em processo de falência? Ou queremos viver num sistema em que as pessoas são responsabilizadas pelas suas decisões, em que o comportamento imprudente é penalizado e o comportamento prudente é recompensado?
Para quem quer que acredite no mercado livre, o risco mais sério da actual situação é que o interesse de uns quantos financeiros destrua as bases do próprio capitalismo. Chegou a hora de salvar o capitalismo dos capitalistas." in jornal de negócios online
Quando já se fala assim é óbvio e mais do que certo de que depois do que se está a passar nada vai ser igual. A questão central é o tipo de sistema que queremos. Bipolar, Unipolar, participativo, repressivo, plural, com muito cuidado. Esse sistema depende de nós e da moral da história que retiraremos desta grave crise.
Não adianta agora vir somente com os chavões do costume, é urgente tentar criar mais riqueza e exigir uma distribuição mais justa da mesma. É urgente respeitar a liberdade em todas as suas formas e para tal importa inverter as políticas, valorizando o trabalho, valorizando as pessoas.
É agora a altura de inverter o que foi feito, apostando na produção e em quem produz e negar com muita força os remédios que nos querem apresentar, garantindo o quinhão dos gulosos à conta do povo trabalhador, mantendo tudo na mesma. A justiça não pode ficar à espera e esta, quero crer que tarda mas não falha.
Há muito a fazer agora que a verdade foi revelada.
1 comentário:
Por muitas voltas que se dê ... "A questão do Estado, questão Central de cada Revolução"
De Álvaro Cunhal com prefácio de J.Casanova.
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