Eu, que nesta manhã de sábado tinha sido arrastado até Lisboa pelo pretenso fim da fotografia tradicional, aquela das películas e emulsões, encontro no regresso uma emissão do “Fala com ela” de Inês Menezes, desta vez à conversa com o Fernando Alves, jornalista, homem de rádio, contador de muitas histórias que, sentado ao volante, fui apreciando. Entre outras coisas, falaram do fim da rádio e dos jornais como os conhecemos, que já se vê e já se sente em muitas redacções. O futuro o dirá. Falaram também dos sentimentos que cada vez menos se percebem nas vozes da rádio, e declararam-se felizes pela “tremideira”, sentimento incómodo, que ainda sentem cada vez se sentam em frente a um microfone, e do “cagaço” da primeira vez que em directo se fizeram ouvir.
Quem alguma vez fez rádio sabe bem do que falo. Algures nos anos noventa, enquanto estudava à noite nos Casquilhos, o meu amigo Álvaro, banheirense, técnico de som no então Som do Pinhal Rádio, agora Popular FM, perguntou-me se não queria ir tentar entrar na informação. Precisavam de alguém e eu tinha algum tempo livre. Aceitei com algum receio, e passados uns dias lá me sentei também eu em frente a um microfone, a tremer das pernas à voz, a suar abundantemente e a debitar notícias em excesso de velocidade. Na técnica estava o Álvaro, que desde miúdo andava ligado à rádio, primeiro na Rádio Arremesso, na altura já desaparecida. Alternava os horários matinais com o Rui, naqueles dias em que 3 banheirenses faziam rádio no Pinhal Novo.
O Álvaro ainda hoje continua ligado às rádios locais.
Da Rádio Arremesso restam memórias dos que por lá passaram e aquelas letras na Rua do Alentejo.
Quem alguma vez fez rádio sabe bem do que falo. Algures nos anos noventa, enquanto estudava à noite nos Casquilhos, o meu amigo Álvaro, banheirense, técnico de som no então Som do Pinhal Rádio, agora Popular FM, perguntou-me se não queria ir tentar entrar na informação. Precisavam de alguém e eu tinha algum tempo livre. Aceitei com algum receio, e passados uns dias lá me sentei também eu em frente a um microfone, a tremer das pernas à voz, a suar abundantemente e a debitar notícias em excesso de velocidade. Na técnica estava o Álvaro, que desde miúdo andava ligado à rádio, primeiro na Rádio Arremesso, na altura já desaparecida. Alternava os horários matinais com o Rui, naqueles dias em que 3 banheirenses faziam rádio no Pinhal Novo.
O Álvaro ainda hoje continua ligado às rádios locais.
Da Rádio Arremesso restam memórias dos que por lá passaram e aquelas letras na Rua do Alentejo.
2 comentários:
Belas recordações, diga-se de passagem.
Da Arremesso nao restam so recordacoes mas um projecto com 6 anos que continua com este nome em terras Helveticas na suiça.
www.arremesso.com
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