blog de encontro onde se discute a Baixa da Banheira, sem falsas isenções, porque só é isento quem não tem opinião
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2008-09-02
Confesso que tenho uma certa curiosidade em saber que candidaturas a este programa do QREN não foram aprovadas, mesmo tendo chegado a horas, por má qualidade das propostas apresentadas...
2007-10-15
2007-08-18
Quando era criança lembro-me de sair de casa pela mão da minha mãe, e atravessar o mercado de rua que duas vezes por semana se instalava à nossa porta na Rua de Moçambique. Para mim era uma alegria andar pela rua com o reboliço matinal semeado de cheiros a frutas, legumes, galinhas, pintos e coelhos. Passados uns anos este mercado mudou-se para uma zona mais ampla na Rua de Diu, mas o meu trajecto matinal continuou a cruzar-se com um mercado de rua, desta vez na Rua Fernando Pessoa.
Estas memorias foram puxadas pelo novo blog barreirense mercado de rua "marquês de pombal", onde o seu autor propõe a mudança do Mercado de Levante da Verderena para aquela zona do Barreiro velho, e tenho que reconhecer que o romantismo da ideia me agrada.
É claro que tal mudança não pode ser feita, como o autor reconhece, com a transposição do mercado de um lugar para outro. É necessário acautelar várias premissas e aproveitar a ocasião para reformular o modelo de funcionamento destes mercados. É para mim insuportável que se permita a um qualquer mercado de levante a sua transformação de um lugar de escoamento de produtos agrícolas para um mercado de material contrafeito. A agricultura já não ocupa o lugar que ocupou em tempos na economia local (e nacional) mas, a meu ver, nada impede que um espaço novo mantenha este segmento como um dos seus pilares. Volto às minhas recordações de infância para relembrar o Mercado da Fruta das Caldas da Rainha onde, além dos produtos da terra já referidos, também se encontram bancas com flores (tão presentes por essa Europa fora), com bolos e doçarias da região, o artesanato (incluindo os mais famosos artefactos das Caldas) ou ainda uma banca (entretanto já desaparecida) onde se comercializavam aves (mais ou menos) exóticas, e que naturalmente fazia as minhas delicias. Não recordo exactamente a ultima vez que lá estive, mas creio que foi no ultimo inverno, e estas características mantêm-se. Terão provavelmente reparado que não referi a venda de roupa ou de cd’s e dvd’s. Não foi esquecimento. Este tipo de produtos não tem ali lugar. E continuando a referir o exemplo das Caldas, nos últimos anos apercebi-me da existência de um mercado de velharias no Parque D. Carlos I, se não estou em erro, aos domingos de manhã, ou voltando a memorias passadas, foram várias as vezes que me desloquei ao mercado de coleccionismo que se realizava em Lisboa, na Praça do Comercio, por baixo das arcadas junto à antiga Bolsa (e mais recentemente se transferiu para a zona da expo, onde desconheço se ainda se mantém).
Como é simples de ver, são muitos os produtos que se podem incorporar numa feira com estas características, mas necessariamente com um conjunto de regras e condições logísticas bem diferentes das que se encontram actualmente na Verderena. E como diz Cabós Gonçalves, numa entrevista ao Jornal do Barreiro, “quer estejamos a falar de ciganos, feirantes, tendeiros, doutores ou engenheiros, seja qual for a raça ou etnia, julgo que a única coisa que se deve exigir é que cumpram as regras. Não cumpri-las obriga a que sejam sancionados”.
Desta actividade de cidadania (vida de um conhecido militante socialista), o ponto que mais me despertou a atenção foi que, até à data, os moradores ainda não foram ouvidos e, como bem questiona Carlos Humberto no Rostos Online, “Qual é a aceitação da população, ali residente, de ser instalado um Mercado destes, naquele espaço?”
A discussão ainda agora está no início, a Câmara Municipal está disponível para discutir alternativas com regras, as dificuldades para instalar um mercado no Barreiro Velho não serão poucas, e vou aguardar com muita curiosidade este processo, também porque me parece que o mercado de rua da Baixa da Banheira está a precisar de ser reformulado, e convém aprender com os exemplos dos outros.
Estas memorias foram puxadas pelo novo blog barreirense mercado de rua "marquês de pombal", onde o seu autor propõe a mudança do Mercado de Levante da Verderena para aquela zona do Barreiro velho, e tenho que reconhecer que o romantismo da ideia me agrada.
É claro que tal mudança não pode ser feita, como o autor reconhece, com a transposição do mercado de um lugar para outro. É necessário acautelar várias premissas e aproveitar a ocasião para reformular o modelo de funcionamento destes mercados. É para mim insuportável que se permita a um qualquer mercado de levante a sua transformação de um lugar de escoamento de produtos agrícolas para um mercado de material contrafeito. A agricultura já não ocupa o lugar que ocupou em tempos na economia local (e nacional) mas, a meu ver, nada impede que um espaço novo mantenha este segmento como um dos seus pilares. Volto às minhas recordações de infância para relembrar o Mercado da Fruta das Caldas da Rainha onde, além dos produtos da terra já referidos, também se encontram bancas com flores (tão presentes por essa Europa fora), com bolos e doçarias da região, o artesanato (incluindo os mais famosos artefactos das Caldas) ou ainda uma banca (entretanto já desaparecida) onde se comercializavam aves (mais ou menos) exóticas, e que naturalmente fazia as minhas delicias. Não recordo exactamente a ultima vez que lá estive, mas creio que foi no ultimo inverno, e estas características mantêm-se. Terão provavelmente reparado que não referi a venda de roupa ou de cd’s e dvd’s. Não foi esquecimento. Este tipo de produtos não tem ali lugar. E continuando a referir o exemplo das Caldas, nos últimos anos apercebi-me da existência de um mercado de velharias no Parque D. Carlos I, se não estou em erro, aos domingos de manhã, ou voltando a memorias passadas, foram várias as vezes que me desloquei ao mercado de coleccionismo que se realizava em Lisboa, na Praça do Comercio, por baixo das arcadas junto à antiga Bolsa (e mais recentemente se transferiu para a zona da expo, onde desconheço se ainda se mantém).
Como é simples de ver, são muitos os produtos que se podem incorporar numa feira com estas características, mas necessariamente com um conjunto de regras e condições logísticas bem diferentes das que se encontram actualmente na Verderena. E como diz Cabós Gonçalves, numa entrevista ao Jornal do Barreiro, “quer estejamos a falar de ciganos, feirantes, tendeiros, doutores ou engenheiros, seja qual for a raça ou etnia, julgo que a única coisa que se deve exigir é que cumpram as regras. Não cumpri-las obriga a que sejam sancionados”.
Desta actividade de cidadania (vida de um conhecido militante socialista), o ponto que mais me despertou a atenção foi que, até à data, os moradores ainda não foram ouvidos e, como bem questiona Carlos Humberto no Rostos Online, “Qual é a aceitação da população, ali residente, de ser instalado um Mercado destes, naquele espaço?”
A discussão ainda agora está no início, a Câmara Municipal está disponível para discutir alternativas com regras, as dificuldades para instalar um mercado no Barreiro Velho não serão poucas, e vou aguardar com muita curiosidade este processo, também porque me parece que o mercado de rua da Baixa da Banheira está a precisar de ser reformulado, e convém aprender com os exemplos dos outros.
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2007-05-26
Publico aqui uma resposta a este post do Brocas porque não consegui responder correctamente na caixa de comentários
Não chateia nada porque não andamos aqui a concorrer com ninguém. Em todo o caso, O Banheirense discute muito mais a Baixa da Banheira do que a sua busca conseguiu apanhar. Por exemplo, neste post não se escreve Baixa da Banheira mas discute-se a Baixa da Banheira. Discutir a Baixa da Banheira não é sinónimo de escrever Baixa da Banheira.
Não chateia nada porque não andamos aqui a concorrer com ninguém. Em todo o caso, O Banheirense discute muito mais a Baixa da Banheira do que a sua busca conseguiu apanhar. Por exemplo, neste post não se escreve Baixa da Banheira mas discute-se a Baixa da Banheira. Discutir a Baixa da Banheira não é sinónimo de escrever Baixa da Banheira.
2007-03-28

O AVP anda tão ridículo que até se recusa a linkar o Banheirense, não vá isso subir a nossa cotação num ranking qualquer.
2007-02-14
2007-02-10
Existe mais um blog da Baixa da Banheira, é o Baixa da Banheira ao Poder, e como dizia o poeta e cantor "seja bem vindo quem vier por bem".
Desde já discordo do autor em dois pontos.
O primeiro, obviamente, é a opção pelo anonimato. O segundo prende-se com uma sua afirmação. Está enganado, eu não estou limitado na liberdade da escrita pela minha opção política e partidária. Provavelmente não gostará de algumas coisas que aqui escrevo, tal como eu não gosto de algumas coisas que se escrevem todos os dias, e em todo o lado, as quais estou certo que não são escritas por "filiação partidária". Cada um escreve sobre o que quer e quando quer. Pelo menos é o que vou fazendo. As minhas limitações existem, mas quedam-se no domínio do português e no pouco tempo que vou dispondo para alimentar um espaço como este.
Exposto isto, só me resta desejar-lhe um bom trabalho e muita paciência.
Desde já discordo do autor em dois pontos.
O primeiro, obviamente, é a opção pelo anonimato. O segundo prende-se com uma sua afirmação. Está enganado, eu não estou limitado na liberdade da escrita pela minha opção política e partidária. Provavelmente não gostará de algumas coisas que aqui escrevo, tal como eu não gosto de algumas coisas que se escrevem todos os dias, e em todo o lado, as quais estou certo que não são escritas por "filiação partidária". Cada um escreve sobre o que quer e quando quer. Pelo menos é o que vou fazendo. As minhas limitações existem, mas quedam-se no domínio do português e no pouco tempo que vou dispondo para alimentar um espaço como este.
Exposto isto, só me resta desejar-lhe um bom trabalho e muita paciência.
E já agora um pouco de sorte.
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blogosfera local
2007-01-29
Parece que anda por aí alguma ansiedade sobre a nossa postura no rescaldo nas páginas do Público de ontem. O Brocas, provavelmente por ser um rapaz prevenido, já sabe a minha resposta: "deixemos que os procedimentos cheguem ao fim", até porque, como também diz O Rio, falta a CMM pronunciar-se sobre o assunto.
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reflexões
2007-01-13
O jornal Margem Sul fez um artigo sobre a blogosfera local, no qual são entrevistados 2 blogs e referidos outros 2. Um dos entrevistados é O Banheirense, o outro é o Parábase, que apenas agora conheci, e com o qual certamente teremos alguns diálogos interessantes.
Ainda nas mesmas páginas inclui-se uma caixa de texto cujo conteúdo está em completo acordo com aquilo que aqui defendemos, motivo pelo qual a transcrevemos integralmente.
De diários pessoais a espaços de debate
Os blogues começaram por ser um espaço na Internet onde eram colocadas diariamente as actividades do seu autor. Funcionavam, inicialmente, como uma espécie de diários online. Com a sua popularização nos últimos anos, este espaço tornou-se, como referem David Kline e Dan Burstein no seu livro “Blog! How the newest media revolution is changing politics, business and culture” (CDS Books, 2005), “numa importante onda de inovação que contribui para recuperar a voz dos cidadãos”.
Para Catarina Rodrigues, autora da tese de mestrado “Blogs e a fragmentação do espaço público” defendida, em Julho, na Universidade da Beira Interior, os blogues “representam, de facto, um novo espaço para o exercício da cidadania. A nível regional têm surgido iniciativas muito interessantes da utilização de blogues. Nestes espaços, os autores defendem causas públicas, apontam problemas existentes, criticam a actualidade local, analisam os media regionais e expõem potencialidades da localidade em questão”. A investigadora, que admite consultar blogues regionais, considera que “o anonimato, nomeadamente quando é utilizado para a calúnia e difamação é reprovável e constitui uma desvantagem”, mas sublinha que “quem escreve na blogosfera e assina com o seu nome, assumindo a verdadeira identidade, produz uma espécie de efeito de transparência e um anónimo nunca terá a mesma credibilidade de alguém perfeitamente identificado e a quem possam ser imputadas responsabilidades sobre o que é dito”.
Ainda nas mesmas páginas inclui-se uma caixa de texto cujo conteúdo está em completo acordo com aquilo que aqui defendemos, motivo pelo qual a transcrevemos integralmente.
De diários pessoais a espaços de debate
Os blogues começaram por ser um espaço na Internet onde eram colocadas diariamente as actividades do seu autor. Funcionavam, inicialmente, como uma espécie de diários online. Com a sua popularização nos últimos anos, este espaço tornou-se, como referem David Kline e Dan Burstein no seu livro “Blog! How the newest media revolution is changing politics, business and culture” (CDS Books, 2005), “numa importante onda de inovação que contribui para recuperar a voz dos cidadãos”.
Para Catarina Rodrigues, autora da tese de mestrado “Blogs e a fragmentação do espaço público” defendida, em Julho, na Universidade da Beira Interior, os blogues “representam, de facto, um novo espaço para o exercício da cidadania. A nível regional têm surgido iniciativas muito interessantes da utilização de blogues. Nestes espaços, os autores defendem causas públicas, apontam problemas existentes, criticam a actualidade local, analisam os media regionais e expõem potencialidades da localidade em questão”. A investigadora, que admite consultar blogues regionais, considera que “o anonimato, nomeadamente quando é utilizado para a calúnia e difamação é reprovável e constitui uma desvantagem”, mas sublinha que “quem escreve na blogosfera e assina com o seu nome, assumindo a verdadeira identidade, produz uma espécie de efeito de transparência e um anónimo nunca terá a mesma credibilidade de alguém perfeitamente identificado e a quem possam ser imputadas responsabilidades sobre o que é dito”.
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2007-01-05
Ainda sobre História, acabei de descobrir mais um blog de génese banheirense. Trata-se do Viva a História e "destina-se aos alunos da disciplina de História, em particular aos da Escola Básica 2/3 D.João I".
Logo à partida agradou-me de sobremaneira a escolha dos 3 filmes para ilustrar a grande depressão americana. A saber: “As Vinhas da Ira” de Jonh Ford, 1940; “Era uma Vez na América” de Sergio Leone, 1984 e ”Bonnie and Clyde” de Arthur Penn, 1967.
Logo à partida agradou-me de sobremaneira a escolha dos 3 filmes para ilustrar a grande depressão americana. A saber: “As Vinhas da Ira” de Jonh Ford, 1940; “Era uma Vez na América” de Sergio Leone, 1984 e ”Bonnie and Clyde” de Arthur Penn, 1967.
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