2007-01-13

O jornal Margem Sul fez um artigo sobre a blogosfera local, no qual são entrevistados 2 blogs e referidos outros 2. Um dos entrevistados é O Banheirense, o outro é o Parábase, que apenas agora conheci, e com o qual certamente teremos alguns diálogos interessantes.

Ainda nas mesmas páginas inclui-se uma caixa de texto cujo conteúdo está em completo acordo com aquilo que aqui defendemos, motivo pelo qual a transcrevemos integralmente.

De diários pessoais a espaços de debate

Os blogues começaram por ser um espaço na Internet onde eram colocadas diariamente as actividades do seu autor. Funcionavam, inicialmente, como uma espécie de diários online. Com a sua popularização nos últimos anos, este espaço tornou-se, como referem David Kline e Dan Burstein no seu livro “Blog! How the newest media revolution is changing politics, business and culture” (CDS Books, 2005), “numa importante onda de inovação que contribui para recuperar a voz dos cidadãos”.

Para Catarina Rodrigues, autora da tese de mestrado “Blogs e a fragmentação do espaço público” defendida, em Julho, na Universidade da Beira Interior, os blogues “representam, de facto, um novo espaço para o exercício da cidadania. A nível regional têm surgido iniciativas muito interessantes da utilização de blogues. Nestes espaços, os autores defendem causas públicas, apontam problemas existentes, criticam a actualidade local, analisam os media regionais e expõem potencialidades da localidade em questão”. A investigadora, que admite consultar blogues regionais, considera que “o anonimato, nomeadamente quando é utilizado para a calúnia e difamação é reprovável e constitui uma desvantagem”, mas sublinha que “quem escreve na blogosfera e assina com o seu nome, assumindo a verdadeira identidade, produz uma espécie de efeito de transparência e um anónimo nunca terá a mesma credibilidade de alguém perfeitamente identificado e a quem possam ser imputadas responsabilidades sobre o que é dito”.

12 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns ao Banheirense, continuem ainda que pelos vistos causem muitos dissabores e invejas a certos outros blogueiros, mas isso é problema deles e não vosso.

Anónimo disse...

Inacreditável a azia que o Banheirense provoca no alhosvedrosaopoder, o av1 dedica-se a colocar posts constantes de ataque ao Banheirense e ao jornal Margem Sul, por causa da entrevista, parece que a inveja é mesmo uma coisa terrivel, parece que lhe doeu ter sido esquecido e doeu mais ainda o facto do Banheirense ter sido destacado como um bom blogue, pois para quem passa o tempo a denegrir o Banheirense e os seus autores, este reconhecimento realmente deve doer muito no av1. Pois é av1 o ter eventualmente mais visitantes não significa melhor qualidade do teu blogue, se assim fosse teriamos que admitir que a floribella tem as melhores músicas que há em Portugal , já que chegou a liderar o top de vendas, Capice?

Anónimo disse...

segundo a mesma ideia, não é por ter mais votos na baixa que o pc é o melhor partido. concordo.

Anónimo disse...

O PCP pode não ser o melhor, é o mais competente e honesto por muito que doa a muita gente

Anónimo disse...

É triste que se confunda a Democracia com visitantes e tops musicais

Anónimo disse...

"O PCP pode não ser o melhor, é o mais competente e honesto por muito que doa a muita gente"

Tem a pilinha maior que os outros é?

nunocavaco disse...

Quando as opiniões não são sobre acontecimentos, factos ou opiniões, mas do género, o meu é melhor que o teu, não se pode esperar muito mais.

Anónimo disse...

o anónimo acima tem pilinha? logo vi que era impotente

Anónimo disse...

VIVA O BANHEIRENSE, O BLOGUE DA VERDADE E ISENÇÃO , CONTRA OS MENTIROSOS QUE TENTAM DENEGRIR COM ATAQUES PESSOAIS E MENTIRAS NOJENTAS.

Anónimo disse...

também fica feio gozar dessa maneira

Anónimo disse...

Partidos. Querem falar de Partidos?
Então aí vai:

O novo partido PDM, ou Partido Da Máfia,
corre em pista própria

Permita-se-me umas breves considerações sobre o novo partido, o Partido Da Máfia, de sua sigla simplificada PDM, que referi este fim-de-semana em comentário anterior num Blog das redondezas.
E faço-o rapidamente, antes que alguma virgem pudica me salte ao pescoço, e em vez de ósculos apaixonados, me crave antes os seus caninos no colo sem mercê.
Então é assim:
O PDM, ou Partido Da Máfia, não se identifica nem confunde com nenhum dos Partidos existentes. Seria abusivo tentar alguém colá-lo ao Partido A, ou ao Partido B, pois na verdade a quadrilha do PDM movimenta-se e acelera em corredor próprio.
Aí, poderá dizer-se:
Alto aí, quadrilha é ofensivo, pois significa "bando de ladrões ou salteadores submetidos a um chefe".
Isso, não fui eu que pensei, menos ainda fui eu quem o disse.
Na verdade, quadrilha também quer dizer por exemplo "conjunto de quatro ou mais cavaleiros dispostos para o jogo das canas", havendo ainda mais definições possíveis, e por isso, cada um apanha e serve-se das que entender.
Mas voltando ao PDM, o partido de que estamos falando.
Na verdade, ele é transversal a toda a Sociedade, pode encontrar-se núcleos seus nos locais mais recônditos, sob as capas mais seráficas, abrigados debaixo de guarda-chuvas das mais diversas cores.
Quanto a ser novo Partido, um partido novo… bem …novo não é. Julga-se que sempre existiu, desde os tempos mais imemoriais, sendo as metamorfoses mais que muitas, e as adaptações às diferentes realidades e poderes locais apresentando-se como extremamente versáteis.

* Junto de azul, fica azulado.
* Junto de rosa, fica rosado.
* Perto de laranja, fica alaranjado.
* E finalmente, perto de vermelho fica encarniçado.

Pode pois dizer-se, que o PDM não é nada esquisito.
Come de todas as gamelas, pisco não é.
Mesmo nada, nadinha mesmo.
E como actua esse partido que dá pelo nome de PDM?
Bem é simples, é pelo famoso método das deduções sucessivas.

Primeiro interroga-se, qual a cor dominante nas áreas de coutada que escolhe para intervir.
Depois pesquisa quem será que dessa tal cor reúne se possível 3 condições concomitantes:
ter acesso directo à cúpula da cor,
ser permeável a uma boa conversa ao pé da orelha e
querer subir na vida rápido e bem, sem olhar a princípios nem ter receio de pisar todo o mundo ou alguém, e sem olhar a quem.
Terceiro, aborda o dito cujo, verdadeiro pivot de acesso rápido em todos os tabuleiros, e pergunta-lhe: "Não quer ser Administrador de uma Empresa em expansão? Não gostaria de habitar num sítio de truz? Não gostaria de realizar mais valias chorudas? Não gostaria de ser da noite para o dia um rico de súbito buéda excêntrico?"
Olha quem.
A partir daí, as portas iniciais começam a abrir-se.
Mas não chega.
É preciso chegar ao mais alto.
E aí a coisa piora, dificulta.
Contudo, não é nada que se não resolva. Assim, por exemplo:
Imagine-se o seguinte diálogo:

"Preciso do favor A, para o meu amigo A, coisa simples, é só mudar uma classificação de Solo Rural para novo Solo Urbano, com a REN perdida pelo caminho", diz a tal pessoa de acesso rápido, chamemos-lhe o Via Verde.
"Não pode ser, é contra a lei, e sabes, não é por ser fundamentalista, mas caía-nos o Carmo e a Trindade em cima do penteado, do toucado, estás a ver?", responde-lhe de rajada o mais alto, que para simplificar podemos de chamar de Mordomo.
"Mas o Gajo fez-me uma proposta indecente e disse que me dava tal e tal upa upa sabes lá eu fiquei doido o que é queres", remata o Via Verde, citando o Gajo, ou para nos entendermos melhor, o verdadeiro chefe do PDM, ou Capo.
Atenção, pode haver vários Capos, mas vistas bem as coisas, há sempre um Capo di tutti i capi.
"Então se te dava, que te dê, ora essa", responde despeitado e mui azedado o Mordomo.
"Ah, não te escames, dá-me a mim e dá a ti, ora essa", remata o Via Verde.
"Bem, assim é que é falar, vamos lá a ver o 'modus operandi', e sobretudo o enquadramento", esmiúça o Mordomo.
"Bem falado, isso isso, olha, de preferência põe-se-lhe charanga e fanfarra, sobre um assunto nobre e pomposo, e com a música, o que interessa acaba por passar, ninguém nota, ficam com os olhos postos na encenação, todos a olhar", remata o Via Verde.
"Certo, vamos a isso. E depois, é só estender a mãozinha, já cá canta, tá no papo, e a gente safa-se", conclui a seu tempo o Mordomo.
"Isso, isso", conclui o Via Verde.

Como se vê, o PDM tem as suas regras, os seus qui-pro-quos, o seu 'know-how', o seu linguarejar.
São muitos anos e muita experiência acumuladas.
Mas, como disse lá para cima no início, o grupo do PDM não corresponde a partido tradicional nenhum.
Nem podia.
Corre em pista própria, qualquer parecença é mera iludência.

Perguntador

Anónimo disse...

Ó lucky luke vê se te calas porque não enganas ninguém, quem te nomeou representante seja de quem for? dizias ser representante da várzea e afinal a tal população que estava tão contra o PDM, votou massivamente na CDU. Continuas a servir interesses privados no sector imobiliário? parece-me bem que sim lucky luke.