Ando a nestes últimos dias a tentar ler alguns textos para melhor responder ao desafio que a CM da Moita colocou aos banheirenses sobre o futuro próximo da Rua 1º de Maio. A minha posição é clara: a Rua 1º de Maio deve ficar interdita ao tráfego automóvel, e já aqui tinha sido defendida.
Nesta tentativa de documentação, encontrei no site de Mário Alves, um especialista em Gestão da Mobilidade, um texto magnífico do qual retiro estes excertos:
"A errância, a deriva, o flanar, o jogo, fizeram sempre parte do património sociológico e estético do ser humano e da cidade. Estas formas de procurar o encontro fortuito com o “outro” são os fundamentos da cidade democrática. Ao reduzirmos as deslocações sobre o território a um fenómeno meramente utilitário de ligação entre actividades, estamos a perder algo subtil, mas que nos define como sociedade.
(...)
Com o aumento da presença e velocidade dos automóveis, diminui a presença e circulação dos peões. Dito de outra forma, com a invasão do automóvel, as ruas deixam de ser aquilo para o qual serviram durante séculos — pontos de encontro. Transformadas em “esgotos de tráfego” as ruas transformam-se em patologias. A velocidade dos automóveis (o perigo, e em menor grau o ruído), é o elemento que mais contribui para esterilizar as ruas, transformando-as em meros corredores de passagem"
Errare Humanum est...
Nesta tentativa de documentação, encontrei no site de Mário Alves, um especialista em Gestão da Mobilidade, um texto magnífico do qual retiro estes excertos:
"A errância, a deriva, o flanar, o jogo, fizeram sempre parte do património sociológico e estético do ser humano e da cidade. Estas formas de procurar o encontro fortuito com o “outro” são os fundamentos da cidade democrática. Ao reduzirmos as deslocações sobre o território a um fenómeno meramente utilitário de ligação entre actividades, estamos a perder algo subtil, mas que nos define como sociedade.
(...)
Com o aumento da presença e velocidade dos automóveis, diminui a presença e circulação dos peões. Dito de outra forma, com a invasão do automóvel, as ruas deixam de ser aquilo para o qual serviram durante séculos — pontos de encontro. Transformadas em “esgotos de tráfego” as ruas transformam-se em patologias. A velocidade dos automóveis (o perigo, e em menor grau o ruído), é o elemento que mais contribui para esterilizar as ruas, transformando-as em meros corredores de passagem"
Errare Humanum est...
Sem comentários:
Enviar um comentário