2009-02-01


Ontem tive a oportunidade, e o prazer, de ouvir o António Pinho Vargas e o seu piano no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo. Infelizmente não é esse o motivo principal deste meu post, mas sim uma das pequenas intervenções com que foi intercalando a sua música: “Ao vir para cá, e apesar de me dizerem que vinha para a Moita, pareceu-me que estávamos a caminhar em direcção à Baixa da Banheira. Os que aqui estão presentes saberão perfeitamente onde estão.” As palavras terão sido mais ou menos, mas não fogem ao sentido, o mesmo sentido que Jorge Silva Melo quis imprimir às suas quando afirmou que “Gostava que me tivessem dito que isto ficava na Baixa da Banheira, escusava de ter ido dar a volta até à Moita. É que já estive na Baixa da Banheira algumas vezes e sei bem onde fica.”...

É evidente que não é uma distracção mas uma teimosia sem sentido de quem não percebe que, tal como o Fórum Cultural José Manuel Figueiredo é mesmo na Baixa da Banheira, o Moinho de Maré de Alhos Vedros é mesmo em Alhos Vedros, ou que a Capela de Nossa Senhora do Rosário é mesmo no Rosário e que o Campo Municipal de Futebol é mesmo no Vale da Amoreira, é um prazer visitar na Moita, agora sim, a Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça, a mesma Moita, Sede de Concelho, onde a 4 de Outubro de 1910 se hasteou a bandeira da República Portuguesa.

E repito o que aqui escrevi, já lá vão quase 3 anos: Acredito que a promoção do Concelho da Moita no exterior só tem a ganhar com a multiplicidade de espaços e culturas, e num concelho heterogéneo como o nosso, esta visão toma ainda mais acerto.

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