Daqui a poucas semanas ficar-se-á a conhecer a decisão do governo sobre o novo aeroporto de Lisboa e da localização da chamada Terceira Travessia do Tejo. Sobre o estudo patrocinado pela CIP a primeira ideia que dele retiro é que é uma pena que não se possa fazer um aeroporto junto à Marginal, pois parece que a grande preocupação é construir uma ligação rodoviária Cascais-Aeroporto, já que “Em qualquer das configurações, os resultados obtidos em termos de tráfego são sempre mais equilibrados quando a terceira travessia rodoviária é construída em Algés-Trafaria do que quando ela é feita em Chelas-Barreiro. Isto porque se reduz significativamente o tráfego na Ponte 25 de Abril, se conseguem níveis de serviço de boa qualidade na ligação Almada-Oeiras/Cascais”.
Em todo o caso, a RAVE continua a defender a ligação ferroviária Barreiro-Chelas, e uma entrevista recente da Secretária de Estado dos Transportes à Reuters aponta inequivocamente para mesma solução:
“R: A ligação Chelas-Barreiro não está em questão.
APV: É, porque não se trata de uma ponte de alta velocidade. Temos de um lado a linha do Alentejo e temos a linha do Norte. Queremos ligá-las. Ou era só para alta-velocidade, e aí depende do que é que nós tínhamos previsto... Aquilo que é mais importante para pessoas sao os transportes suburbanos e, em termos de transportes de mercadorias e de longo curso, temos de ligar essa duas redes.”
O que não nos podemos esquecer é que qualquer uma destas soluções tem como principal preocupação a ligação a Lisboa. O cenário da mobilidade ao longo da Margem Sul do Tejo fica praticamente na mesma, com a separação entre os blocos constituídos pelos municípios de Almada/Seixal e Barreiro/Moita/Montijo. Querem um exemplo? Perguntem a um estudante banheirense quanto tempo demora a chegar à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (ou ao Instituto Piaget, por exemplo) utilizando transportes públicos? Quando lá estudei o percurso iniciava-se com uma viagem nos TCB’s, seguida da meia hora nos barcos da Solfusa (entretanto reduzida para metade) seguida de 5 minutos de Cacilheiro que se apanhavam logo ali junto ao Cais das Colunas e que agora só se encontram no Cais do Sodré (e assim se perdem os 15 minutos ganhos com os catamarãs) seguido de uma viagem nos TST’s, com passagem pelo centro de Almada, até ao Monte da Caparica, num total de 2 horas que ao fim do dia se repetiam. Hoje em dia não perderão menos do que 4 horas diárias em transportes para se deslocarem 30km dentro de uma Área Metropolitana
O certo é que, com o desmantelamento dos Estaleiros da Lisnave na Margueira e da Siderurgia no Seixal, os movimentos entre estes dois blocos modificaram-se e os novos passageiros destas rotas foram empurrados para o transporte próprio. Este anacronismo poderia ser mitigado com a tão desejada ligação Barreiro-Seixal e com a extensão do Metro Sul do Tejo ao Barreiro, mas parece que ainda não se pensa seriamente no assunto...
Em todo o caso, a RAVE continua a defender a ligação ferroviária Barreiro-Chelas, e uma entrevista recente da Secretária de Estado dos Transportes à Reuters aponta inequivocamente para mesma solução:
“R: A ligação Chelas-Barreiro não está em questão.
APV: É, porque não se trata de uma ponte de alta velocidade. Temos de um lado a linha do Alentejo e temos a linha do Norte. Queremos ligá-las. Ou era só para alta-velocidade, e aí depende do que é que nós tínhamos previsto... Aquilo que é mais importante para pessoas sao os transportes suburbanos e, em termos de transportes de mercadorias e de longo curso, temos de ligar essa duas redes.”
O que não nos podemos esquecer é que qualquer uma destas soluções tem como principal preocupação a ligação a Lisboa. O cenário da mobilidade ao longo da Margem Sul do Tejo fica praticamente na mesma, com a separação entre os blocos constituídos pelos municípios de Almada/Seixal e Barreiro/Moita/Montijo. Querem um exemplo? Perguntem a um estudante banheirense quanto tempo demora a chegar à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (ou ao Instituto Piaget, por exemplo) utilizando transportes públicos? Quando lá estudei o percurso iniciava-se com uma viagem nos TCB’s, seguida da meia hora nos barcos da Solfusa (entretanto reduzida para metade) seguida de 5 minutos de Cacilheiro que se apanhavam logo ali junto ao Cais das Colunas e que agora só se encontram no Cais do Sodré (e assim se perdem os 15 minutos ganhos com os catamarãs) seguido de uma viagem nos TST’s, com passagem pelo centro de Almada, até ao Monte da Caparica, num total de 2 horas que ao fim do dia se repetiam. Hoje em dia não perderão menos do que 4 horas diárias em transportes para se deslocarem 30km dentro de uma Área Metropolitana
O certo é que, com o desmantelamento dos Estaleiros da Lisnave na Margueira e da Siderurgia no Seixal, os movimentos entre estes dois blocos modificaram-se e os novos passageiros destas rotas foram empurrados para o transporte próprio. Este anacronismo poderia ser mitigado com a tão desejada ligação Barreiro-Seixal e com a extensão do Metro Sul do Tejo ao Barreiro, mas parece que ainda não se pensa seriamente no assunto...
9 comentários:
Cobardolas nem uma palavra sobre os pópós, estão sempre a tentar mudar de assunto, a vossa fuga não vai resultar, tenham vergonha.
Mais um post de merda.
porco gordo estalinista
cobarde, só sabes fugir ao assunto, é que o jovem JF tem ambições para um cargo nas próximas eleições, então tenta passar ao lado da vergonha, para não ter a imagem beliscada. Mais um igual aos outros todos.
Preservação para mamar tachinho
Ainda não varreste o pátio porco
Sr. anónimo, é mesmo ressabiado, deixe de falar nas viaturas, deve ter é inveja de o nuno saber tanto e o sr. ser um ignorante malcriado sem qualquer formaçao, deve pertencer a classe dos xuxas que fica todo lixado porque o senhor é que queria o suposto tachincho. aposto que se lhe oferecessem um hibrido... o senhor recusava!!! lol
Já ficámos a saber que o sr anónimo acima não recusaria o hibrido, sobre isso já ficámos esclarecidos. Ainda bem também que o sr anónimo acima confirma que aquilo é tudo tachinhos, as palavras foram suas, é bom ver que alguém admite. O sr anónimo acima também acha bem que se ofereçam hibridos pagos com o dinheiro dos contribuintes, está tudo dito pelo sr. anónimo acima, vou deixá-lo falar mais, porque o sr. anónimo acima diz tudo o que é preciso, continue.
Nuninho não te fica bem seres gabarolas "deve ter é inveja de o nuno saber tanto" é triste.
Enviar um comentário