2007-11-26









ESTARÁ A UDCB A PAGAR O PREÇO DA ORIENTAÇÃO POLITICA DA MAIORIA DA POPULAÇÃO DA BAIXA DA BANHEIRA?


Há vinte anos que os três clubes da Baixa da Banheira (Real, Racing e Leais), com pragmatismo e modéstia, não hesitaram em abdicar das suas identidades e fundaram a U.D.C. Banheirense. Houve quem falasse de sacrifício… mas então um parque desportivo, como lhes foi prometido, não seria uma boa recompensa para praticarem a modalidade desportiva para a qual estão vocacionados? Assim pensaram jovens de vinte anos e de boa fé, que hoje com o cabelo branqueando continuam à espera de ver realizado um sonho de duas décadas que lhes é negado por gente sem escrúpulos e sem vergonha que, de legislatura em legislatura e com a cumplicidade dos subservientes locais, tem conseguido enganar muita gente durante muito tempo.
Actualmente no Governo, o Partido dos 10 estádios do Euro 2004 cujo o do Algarve é o paradigma da estupidez e do desperdício, dado que custa por dia, só em manutenção, 5.000 € (1000 contos) sem utilidade alguma, teve a genial ideia de financiar em 2 milhões de euros (400.000 contos) um estádio na Palestina. Se calhar para jogar à bomba e levar com os penalties de Israel, enquanto que por cá os nossos jovens da fusão vão jogando à bola, como podem e onde podem, sendo que para isso tenham de pagar. É caso para dizer que há pontapés no rabo que se perdem e que com políticos destes não há juventude que resista.
Há, portanto, duas décadas que é negada à U.D.C. Banheirense, sistematicamente, pela Administração Central, a comparticipação financeira do Estado às suas candidaturas para a construção do seu parque desportivo. A última candidatura, apresentada em 2000, foi seleccionada em 2003 e o projecto prévio aprovado em 20 de Julho de 2004, pela administração PSD, sendo então pedido àquela colectividade o resto da documentação necessária, incluindo o projecto completo de arquitectura no valor de 74.400 €, que em principio não podia de maneira nenhuma ser um tiro no escuro.
Em 03 de Maio de 2005, já com o PS no Governo, foi finalmente aprovado o projecto de execução e fornecidos os impressos que deveriam servir para o lançamento do concurso público da obra, estando o financiamento iminente. Contudo, o PS acabava de ser Governo, instala os seus boys e como de costume, depois de tanto trabalho, tanta despesa e sem explicação alguma, boicota o financiamento, apesar de ser considerado prioridade distrital e de interesse público pelo Governo Civil de Setúbal e com os pareceres favoráveis da CCDR – LVT e do Instituto do Desporto de Portugal.
Agora é preciso que a população da Baixa da Banheira saiba que se o PS não tivesse sido Governo em 2005, o parque desportivo estaria hoje, certamente, construído. Mas não é a primeira vez que o PS boicota esta infra-estrutura única para a nossa freguesia, porque já antes uma proposta apresentada pelo deputado Vicente Merendas (CDU) foi chumbada com um voto contra do PS, enquanto todos os outros partidos com assento no Parlamento votavam a favor. É caso para nos interrogarmos sobre este comportamento arrogante e revanchista de gente que, por razões de politica baixa, não hesitam em negar deliberadamente e de uma maneira incompreensível à população da Baixa da Banheira em geral e à sua juventude em particular, a comparticipação financeira de 46,3% do custo de um equipamento que lhes permitiria a prática do desporto para todos, que está consagrada na nossa Constituição. Estará a freguesia da Baixa da Banheira a pagar o preço da orientação politica da sua população? Mas então não estamos em democracia? É que há indícios que preocupam, porque ao que parece (e já foi dito) o facto do presidente da UDCB ter apoiado a candidatura do Engenheiro João Lobo à presidência da Câmara Municipal da Moita terá pesado fortemente na decisão do Secretário de Estado, João Ferrão, que como é sabido, teima em não assinar a comparticipação financeira do estádio, ao mesmo tempo que chegam àquela colectividade, recados como: “a União apostou no cavalo errado”.
Já a candidata do PS à presidência da Câmara Municipal da Moita, nas últimas autárquicas, comparou a sessão solene daquela colectividade a um comício, quando ainda lá se encontrava, revelando uma enorme falta de respeito pela instituição e uma maneira de cuspir na sopa, dado que foi no salão nobre daquela colectividade que teve lugar a apresentação dos candidatos do PS. Com tudo isto, não terá a senhora candidata à Câmara Municipal da Moita, ainda com o amargo da derrota eleitoral, segredado ao ouvido do seu camarada João Ferrão a sugestão de deixar o financiamento em banho-maria? Fica aqui a interrogação! Porque por ironia foi ela, então como vice-presidente da CCDR – LVT, a signatária do ofício que, em 31 de Agosto de 2006, informou a UDCB que a sua candidatura tinha sido definitivamente rejeitada. Mas que coisa curiosa! Mesmo alguém que não saiba mais do que um miúdo de 10 anos ficaria desconfiado.
A ex-candidata à presidência da Câmara Municipal da Moita, a ex-vice-presidente da CCDR – LVT e a actual Governadora Civil de Setúbal são a mesma pessoa, sendo no desempenho das suas actuais funções que esteve na ultima sessão solene da UDCB, mas desta vez em versão “Capuchinho Vermelho”, com uma cantilena de embalar, só que naquela sala havia muita gente que ainda não tinha esquecido o “Lobo Mau”, que comparara em 2005 a sessão solene da mesma colectividade a um comício.
No seu discurso trivial, tacanho e mal preparado mostrou não conhecer alguns assuntos que abordou, falando de percentagens sem ter em conta os plafonds dos financiamentos. Fica aqui a informação que a UDCB está a pedir 46,3% do custo da obra e não 65%. Falou de números errados que encontrou não se sabe onde, de tal maneira eles estão desactualizados, e também não sabia que a UDCB tem na CCDR – LVT, há muitos anos, uma candidatura do sub programa 2 para a remodelação do seu pavilhão gimnodesportivo, com projecto aprovado pela Câmara Municipal da Moita e que mereceu da parte do engenheiro Júlio Marques (CCDR – LVT) os maiores elogios pela maneira como foi apresentada, com fotografias de grande formato e a cores, apoiando e pondo em evidência as partes a remodelar, mas que mesmo assim tem sido sistematicamente rejeitada.
A UDCB está a pedir à Administração Central menos de 50% do valor de um equipamento para servir a juventude, ciente de que isso implicará muito mais trabalho e responsabilidade para os seus directores e associados em regime de voluntariado e quase sempre em detrimento das suas vidas familiar e profissional. Todos aqueles que estão na cadeia de decisão do financiamento e que não compreendem isso, ainda que com formação académica superior, são tão burros como os subservientes locais que, pelo seu silêncio e passividade, ainda não perceberam que estão a cortar a pernada da arvore onde estão sentados, prejudicando a sua terra, aqueles que os elegeram e até os próprios filhos. Desta gente pouco se pode esperar, porque não esqueçamos que todos eles pertencem à geração do charco (“pântano”), de um tal capitão Guterres que abandonou o barco ainda antes dos ratos, e que todos eles têm lugar cativo no contingente de boys, candidatos a um Job, que lhes dá a possibilidade de saltar de posto em posto à velocidade da luz. Mas não nos iludamos que esta gente sem escrúpulos e sem vergonha aparecerá na altura do próximo acto eleitoral, rastejando e com o mau hálito do sorriso mentiroso, fazendo as mesmas promessas que têm vindo a fazer há vinte anos. Mas desta vez só espero que os banheirenses os mandem dar uma curva e se possível com um pontapé no rabo, porque essa gente não respeita ninguém. Não respeita a empresa GOPP, que contribuiu com 200 mil euros (40 mil contos) para a construção da vedação e bilheteiras. Não respeita os dois directores que, em regime de voluntariado, durante cinco anos, a tempo inteiro, geriram as sessenta mil toneladas de entulho, nos cerca de 28 mil m2 do aterro. Não respeita os pequenos empresários que contribuíram com dezenas de horas de máquinas. Não respeita a autarquia que contribuiu com 800 horas de maquinaria pesada e custeou os projectos de arquitectura, no valor de 74.400 euros. Não respeita a UDCB, instituição de utilidade pública que, além da função social que desempenha no seio do movimento associativo, ainda, para o ultimo ano lectivo disponibilizou as suas instalações para aulas de inglês, musica e educação física a 170 alunos do agrupamento vertical Mouzinho da Silveira, prestando assim um precioso serviço à educação nacional. Não respeita a freguesia da Baixa da Banheira, nem a sua população, porque lhes nega, arbitrariamente, aquilo a que legitimamente têm direito. Para essa gente ficam aqui três perguntas: 1) Porque razão uma candidatura, considerada prioridade distrital e de interesse público para o Governo Civil de Setúbal, durante a Administração PSD, deixou de o ser assim que o PS chegou ao Governo? 2) Porque razão uma candidatura seleccionada em 2003 com projecto prévio aprovado em 2004, projecto de execução aprovado em 2005 e com o financiamento iminente, é rejeitada repentinamente sem explicação cabal e sustentada? Terá sido porque o resultado eleitoral nas últimas autárquicas não agradou àqueles que estão na cadeia de decisão? 3) Porque razão o facto do Presidente da UDCB ter apoiado um candidato que não o do PS à presidência da CMMoita, exercendo um direito de cidadania que só a ele diz respeito, pode influenciar negativamente a decisão do financiamento?
Se o PS não considera o Concelho da Moita como uma coutada sua deve ser capaz de responder a estas três perguntas; sem esquecer que a sua derrota eleitoral nas autárquicas 2005 foi ditada pela sua politica de terra queimada, boicotando tudo o que poderia ser uma mais valia para o Concelho, sendo o Centro de saúde e o Parque Desportivo da Baixa da Banheira, entre outros exemplos flagrantes.


José Vieira
Sócio nº 324 da UDCB

21 comentários:

Anónimo disse...

Ah! Este já vocês publicam na íntegra.

É preciso ter muita pachorra para vos aturar, lá isso é.

Unknown disse...

conheço o vieira é um grande homem e democrata. considero uma pouca vergonha o que ele relata ms também penso que ninguém estranha os comportamentos de alguns socialistas, afinal sairam do pantâno.

Anónimo disse...

O triste das 4:13PM deve andar a tomar medicamentos ...

Já agora peça aos elementos do banheirense para fazer parte do grupo assim publicaria o que entendesse, ou seja, tudo contra o PCP.

Anónimo disse...

A frota de luxo daria para pagar o novo campo.
Pelo menos já têm carros para as deslocações no campeonato distrital.

Anónimo disse...

Uns recebem outros não e falo de dinheiros da CMM

Anónimo disse...

É bom saber. Se o que está escito no texto é verdade e com a força que o União tem na Baixa da Banheira nem daqui a 60 anos o partido socialista pode sonhar em ganhar a Câmara da Moita.

Simpatizante

Anónimo disse...

Sim,sim. Contém cuspir p´'ró ar, para ver passar as moscas. A ver se ninguém fala da visita do IGAT à Câmara da Moita que começou ontem, 2ª feira.

Anónimo disse...

a visita do IGAT que foi pedida pela câmara municipal. o PS pensava que o PCP ia recusar mas enganou-se como sempre

Anónimo disse...

é necessário saber separar as coisas. a UDCB não tem partido politico, e alias tem sócios de várias cores politicas, e é necessário realçar que os sócios assumidamente PS estão revoltados com o partido em que votam, porque isto e muito grave. Os sócios que são do PCP, também estão aborrecidos com a CMM em relação ao Campo Municipal.

Anónimo disse...

O PS age mal e de modo mesquinho, isso não é novidade, mas o PCP também não tem moral, porque beneficia uns (do agrado do homem do volvo) e a outros como a UDCB, não dá nada.

Anónimo disse...

Vieiraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Anónimo disse...

Força Vieira Allez força Vieira Allez força Vieira Allez

Anónimo disse...

O nosso dinheiro que a CMM já gastou no ex-futuro Pavilhão Multiusos, daria para construir o campo na integra. Opções!

Anónimo disse...

Força, força companheiro Vieiraço, nós seremos a muralha de aço!

Continua, camarada! Força! Grita bem alto! Com esta tua argumentação e esta estratégia, congeminada na Rua de Moçambique, já falta pouco para conseguires enterrar o clube de vez!

Anónimo disse...

Enterrar o clube de vez?

Será que o que o viera escreveu é mesmo verdade?

Tenham cuidado socialistas, não conseguem enganar todos muito tempo.

Anónimo disse...

O ponto verde é fascista, andou a apagar os comentários do Nuno Cavaco no a-sul

Anónimo disse...

O JF é fascista apaga comentários no banheirense, só porque não lhe agradam, ranhoso de merda.

Anónimo disse...

O União não tem força nenhuma na Baixa da Banheira. E já agora querem o quê? Um ministério inteiro para a UDCB? Comunas burros!

Anónimo disse...

burro é o senhor! e que eu saiba a maioria da população da baixa da banheira é comunista, significa que o senhor está a chamar burros á população da freguesia. então o senhor não gostava de ter na bx. banheira um equipamento desportivo que servisse a população? e já agora explique porque é que o união não tem força nenhuma na baixa da banheira. 1500 sócios...
ou será que diz isso porque o sócio José Vieira é comunista? pois, fica provado pelas suas palavras que a UDCB está a sofrer consequencias politicas.

Anónimo disse...

FORÇA!!!!!
TOU DE ACORDO!!!
E ASSIM MESMO!!!!
VIVA O BENFICA!!!!!!
VIVA!!!!!!!!!
VIVA PORTUGAL!!!!!!!
:P
LOL
HAHAHAHAHAHAHA!!!
BENFICA!!!!!

Anónimo disse...

Eu não sou da Moita mas do Barreiro. É a mesma merda. O Luso vai deixar de ter campo, o Barreirense já joga em Sarilhos e a Câmara comuna nada. É como na Baixa da Banheira. A mesma porcaria. Tem piada voltarem-se para o governo. Uma coisa insignificante que pode ser camarária. Isso é baixa política. Ou vocês querem um estádio como o do Benfica ou do Spoting? Para irem lá meia dúzia de gatos pingados. Tenham juízo e atirem-se é a quem gere os vossos destinos localmente. Esses sim são os responsáveis. Não desviem para outros a responsabilidade que vos cabe. Dou um exemplo. A câmara do Barreiro foi fazer um pavilhão em Santo António da Charneca. Então há dinheiro para um pavilhão e não há para um reles recinto desportivo? E quem são as pessoas que se deslocam do Barreiro para Santo António. Isto é apenas e só a caça ao voto. Afinal são todos iguais.