2008-08-05

Recebi este texto de um amigo:

Reencaminhem para atingir os 140 000 mil professores e educadores
A DERROTA DAS MAIORIAS

O governo governa com a maioria e não com as manifestações da Rua, diz o Sr. Primeiro Ministro. É verdade, se o PS não tivesse a maioria, o Governo nunca teria tido a coragem de insultar os professores, nem de aprovar o novo estatuto da carreira docente, que é um insulto a quem presta tão nobre serviço à
Nação.

Já foi votada no Parlamente por três vezes a suspensão do novo estatuto da carreira docente e das três o PS votou contra suspensão. As maiorias só favorecem os poderosos, as classes trabalhadoras que produzem riqueza saem sempre a perder.
É fácil para quem tem vencimentos chorudos vir à televisão pedir para que apertemos o cinto.

Colegas, chegou o momento de ajustar contas com o PS. Se este partido tivesse menos de 1% do votos expressos nas últimas eleições, não teria a maioria e nunca teria tido a coragem de promover esta enorme afronta aos professores.
Somos 150.000, o equivalente a 3% dos votos nacionais expressos. Se nas próximas eleições, que são dentro de um ano, todos os professores votarem em massa em todos os partidos excepto no PS, este partido nunca mais volta a ter a maioria e será a oportunidade soberana de devolver ao Sr. Sócrates as amêndoas amargas que ofereceu aos professores.

Colegas, quem foi capaz de ir do Minho, Trás-os-Montes, Algarve, Madeira e Açores a Lisboa, também consegue nas próximas legislativas dirigir-se à sua assembleia de voto e votar a derrota do PS. Em Portugal há partidos para todos os gostos, quer à direita quer à esquerda do PS, é só escolher, maiorias nunca mais. Os professores, para além de terem a capacidade de retirarem a maioria ao PS, têm a capacidade de o derrotar, basta para isso que os professores convençam metade dos maridos ou mulheres, metade dos seus filhos maiores, metade dos seus pais e um vizinho a não votar PS, e já são mais de 500.000, foram os votos que o PS teve a mais que a oposição.

Os professores estão pela primeira vez unidos, esta união é para continuar, e têm uma ferramenta poderosa ao seu alcance, a Internet, que nos põe em contacto permanente uns com os outros.

Senão vejamos, esta mensagem vai ser enviada a cinco colegas. Se cada um dos colegas enviar a mais cinco dá 25. Se estes enviarem a mais cinco dá 125.

Se estes enviarem a mais cinco dá 625. Se estes enviarem a mais cinco dá
3.125.
Se estes enviarem a mais cinco dá 15.625. Se estes enviarem a mais cinco dá
78.125. se este enviarem a mais cinco dá 390.625, isto é, o dobro dos professores que há em Portugal.

À sétima vez que esta mensagem for reenviada todos os colegas ficarão a saber a informação que ela contém.

Começou oficialmente a campanha eleitoral dos professores contra o PS:

'VOTA À DIREITA OU À ESQUERDA! NÃO VOTES PS!

Um outro amigo (que não é do PCP), sobre o mesmo texto, escreveu o seguinte:

Lamento, mas não posso reencaminhar esta mensagem tal como ela está formulada.

Concordo que a maioria PS dirigiu uma afronta aos professores, assim como a muitas outras classes profissionais. Foi fenomenal (e justa) a manifestação nacional em Lisboa de docentes vindos de todo o país. Seria justíssima e totalmente merecida uma derrota eleitoral de Sócrates e do PS.

No entanto, não é indiferente votar à esquerda ou à direita. Porque votar PSD ou CDS - a direita - é votar nas mesmíssimas políticas e nos mesmíssimos projectos para a Educação que este governo PS defende, talvez até agravando algumas questões. Votar PSD ou CDS é votar na mesma perda de direitos laborais e democráticos dos professores. É votar na crescente privatização da Educação. É, no fundo, votar outra vez PS.

Votar à esquerda significa romper efectivamente com todas as políticas mesquinhas e economicistas que têm determinado o estado da Educação no nosso país. Votar à esquerda significa devolver a dignidade profissional e social aos professores que tão humilhados têm sido nos últimos tempos. Votar à esquerda significa eleger a Educação como o autêntico pólo de desenvolvimento do nosso país, defendendo o conceito de Escola pública e democrática.

Não basta votar contra o PS. É preciso votar por uma política ALTERNATIVA ao PS. E essa alternativa não está à direita. Os governos sucessivos do PS, do PSD e do CDS são os responsáveis pelo negro cenário que se apresenta aos professores e à Educação em geral. A alternativa passa por quem sempre tem denunciado e combatido este estado de coisas, nomeadamente o PCP e o BE.

VOTA À ESQUERDA! NÃO VOTES PS!

Concordo com o último texto!

2 comentários:

Anónimo disse...

P.D.M. = Palhaços Da Moita

O Broncas disse...

Muito interessante.
Mas pelo voto não vai dar, a manipulação é sofisticada, está estruturada e controlada por sistemas supranacionais dificeis de romper. Só a luta na forma que as circunstãncias determinarem a par da vontade que se constroi,sem ilusões, é a unica porta que está aberta ou se estoira se alguém a fechar.