E para quando a memória militantes do PCP que foram denunciados e mortos a mando de Álvaro Cunhal e seus capangas? Nada tenho que se pareça com apoio ou sequer simpatias pelo Estado Novo... mas estava na altura de se começarem a saber algumas verdades que incomodam!
Quanto à classificação do período do Estado Novo como ditadura fascista... vou ai e já venho! Autocracia fisiocrática ainda vá que não vá! Bem dizia o outro, quem nunca viveu numa ditadura é que podia chamar ao Estado Novo outra coisa que não "ditamole"...
Não quero tentar equiparar Salazar a Hitler, nem relativizar ou branquear o Estado Novo. "Em entrevista a António Ferro, Dezembro de 1932, a propósito dos boatos que punham em causa o bom-nome da polícia, Salazar explicara-se bem: “(…) quero informá-lo de que se chegou à conclusão de que as pessoas maltratadas eram sempre, ou quase sempre, temíveis bombistas, que se recusavam a confessar, apesar de todas as habilidades da polícia, onde tinham escondido as suas armas criminosas e mortais”. Linhas à frente, surge a prova mil vezes repetida sobre a brandura dos meios e a rectidão evidente dos fins: “Eu pergunto a mim próprio (…) se a vida de algumas crianças e de algumas pessoas indefesas não vale bem, não justifica largamente, meia dúzia de safanões a tempo nessas criaturas sinistras”. E nesta “meia dúzia de safanões” se fundaria o mito urbano que continua a rever e a absolver a tortura, desrespeitando os mortos com nome próprio." O artigo completo está aqui.
4 comentários:
E para quando a memória militantes do PCP que foram denunciados e mortos a mando de Álvaro Cunhal e seus capangas?
Nada tenho que se pareça com apoio ou sequer simpatias pelo Estado Novo... mas estava na altura de se começarem a saber algumas verdades que incomodam!
Quanto à classificação do período do Estado Novo como ditadura fascista... vou ai e já venho! Autocracia fisiocrática ainda vá que não vá!
Bem dizia o outro, quem nunca viveu numa ditadura é que podia chamar ao Estado Novo outra coisa que não "ditamole"...
Não quero tentar equiparar Salazar a Hitler, nem relativizar ou branquear o Estado Novo. "Em entrevista a António Ferro, Dezembro de 1932, a propósito dos boatos que punham em causa o bom-nome da polícia, Salazar explicara-se bem: “(…) quero informá-lo de que se chegou à conclusão de que as pessoas maltratadas eram sempre, ou quase sempre, temíveis bombistas, que se recusavam a confessar, apesar de todas as habilidades da polícia, onde tinham escondido as suas armas criminosas e mortais”. Linhas à frente, surge a prova mil vezes repetida sobre a brandura dos meios e a rectidão evidente dos fins: “Eu pergunto a mim próprio (…) se a vida de algumas crianças e de algumas pessoas indefesas não vale bem, não justifica largamente, meia dúzia de safanões a tempo nessas criaturas sinistras”. E nesta “meia dúzia de safanões” se fundaria o mito urbano que continua a rever e a absolver a tortura, desrespeitando os mortos com nome próprio." O artigo completo está aqui.
Excelentes as fotografias desse livro .
De primeira água essa geração aí retratada.
Agora os senhores que se dizem seus herdeiros , são uma nódoa como o estão a revelar com o Metro Sul do Tejo.
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