2008-08-27









Estranho que a nível local, os partidos que se tem mostrado tão preocupados com “especulação imobiliária”, não tenham reagido a esta intenção/decisão do governo PS:

PCP contesta atribuição à ANA do direito de decisão sobre terrenos municipais em Alcochete


O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu esta terça-feira que a atribuição à ANA -Aeroportos de Portugal do direito de decisão sobre a utilização dos terrenos municipais de Alcochete favorece interesses de especulação imobiliária.


Jerónimo de Sousa acusa Governo de tomar decisões sem ter em linha de conta o parecer das autarquias

«A ANA passa a ter o poder de decisão em relação a qualquer decisão autárquica não só aqui em Alcochete como em todos os concelhos circundantes. Há aqui um poder discricionário privado que tem como objectivo o lucro e que não está com certeza a pensar no bem-estar das populações ou nos interesses regionais», afirmou Jerónimo de Sousa.

O líder do PCP falava durante uma visita a Alcochete, durante a qual passou por algumas zonas, como um parque industrial e a zona ribeirinha, que podem vir a ser afectadas pela construção do novo aeroporto internacional de Lisboa naquela localidade.

Jerónimo de Sousa contesta a decisão governamental de atribuir à ANA o direito de decidir sobre projectos e candidaturas municipais para utilização dos terrenos dos municípios, com base nas medidas preventivas decretadas pelo Governo para «proteger» a construção do novo aeroporto.

Para o secretário-geral do PCP não é aceitável que sejam tomadas decisões à revelia das autarquias e considera que este facto representa «uma expropriação das competências dos municípios em matéria de ordenamento do território e gestão urbanística».

«Só para ter uma ideia, a partir daqui nenhuma marquise será construída sem autorização da ANA. Isto permite não só o arbítrio como a especulação imobiliária», declarou.

Jerónimo de Sousa manifestou também a sua preocupação com o eventual agravamento da situação se se confirmar a privatização da ANA.

«Cremos nós que com o afastamento das autarquias e com a ANA ameaçada de privatização estaria aberto o caminho para a especulação imobiliária, para medidas discricionárias com todos os prejuízos para a região e para o país», considerou.

Fonte: TSF



Palavras para quê? Já assistimos aos Planos de Interesse Nacional e à tentativa de destruição do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina!

2008-08-24

A prova de 50 km contou com dois heróis, não dos de ouro mas dos outros, daqueles que rápida e injustamente são esquecidos, se é que alguma vez foram lembrados. António Pereira fez a melhor marca nacional: "Para um trabalhador como eu, que trabalho oito horas por dia como electricista na construção civil, acho que o tempo de 3h48,12m não é para qualquer um. Mas faço o que posso".

Augusto Cardoso, 37 anos, chegou um pouco atrás, na 40ª posição: "Eu trabalho oito horas por dia e depois treino. Pinto gruas e a minha empresa deixou-me treinar para estes Jogos. Pagou-me dois meses de ordenado para eu ir fazer estágio e eu queria agradecer-lhes. Se eu estou aqui é graças a eles". "Foi muito duro" foram as palavras de um atleta que, na noite anterior à prova dormiu poucas horas, teve febre, suores frios e vómitos.

Estes dois atletas representam o que é a generalidade do desporto em Portugal: falta de apoios, dedicação, sacrifício, e esquecimento. E às vezes, quando as coisas correm bem, lá chegam umas palmadinhas nas costas.

2008-08-23

O crescimento económico anual em Portugal é medíocre, pouco ultrapassando, em média, 1% desde o início do novo milénio; o défice externo andará à volta de 11% do PIB no próximo ano e indicia uma inserção internacional crescentemente dependente e que se entregou às forças do mercado sem as procurar governar; a taxa de desemprego arrisca-se a permanecer duradouramente bem acima de 7%, num país com uma rede de protecção social fraca, e constitui-se em poderoso mecanismo disciplinar para forçar uma parte importante dos trabalhadores a aceitar uma continuada redução nos seus níveis de vida; o injustificado nível de desigualdades salariais e de rendimentos, quase sem precedentes na Europa, torna qualquer discurso que defenda o famoso "apertar do cinto" salarial, porque, afinal de contas, "estamos todos no mesmo barco", um exercício que oscila entre o cinismo e a insensibilidade; a taxa de pobreza, elevada e persistente, atinge um segmento importante das classes trabalhadoras, que estão também cada vez mais expostas à precariedade; a lotaria da vida, ou seja, o contexto socio-económico onde se nasce, determina, mais do que em qualquer outro país da Europa, aquilo que os indivíduos vão ser e fazer nas suas vidas, transformando, a par com o escândalo quase invisível da pobreza infantil, todo o discurso sobre a recompensa do mérito e do esforço numa grotesca farsa.

Para todos aqueles que gostam de ver estrelas cadentes.

2008-08-21


foto Thomas Kienzle/AP, sacada do JN.
Dou os meus parabéns ao Carlos Brocas, o que fez foi de homem. Pedir desculpa não é para todos.

2008-08-20

O Carlos (Brocas) escreveu isto no seu blog:

Há muito muito tempo…
from Brocas Vetus by Carlos (Brocas)



…que não faço um post.

São as férias, é a praia etc e tal.

Pilaretes:
Ninguém me faz crer que não foi cunha do Senhor Manuel Madeira.
Se sobraram pilaretes para a loja dele, também sobrariam para os outros. Na realidade aquele cruzamento é um caos e deveria ter em toda a sua extensão.
Não só à porta do Senhor Manuel Madeira.
Questão que levanto:
Quando a CIN vier descarregar tintas para o Sr. Manuel Madeira fornecer “a
quem quiser comprar” coloca-se a camionete em cima do passeio e fronte das
lojas vizinhas?
Fica parada no meio da estrada?
Fica parada junto ao Charlot e trazem os balditos de 20 Litros à lá mão? Ou
colocam a camionete de fronte as lojas vizinhas?




Recebi do meu amigo e camarada Manuel Madeira a digitalização de uma factura de uns pilaretes que passo a publicar, e aproveito para informar que qualquer comerciante, que junto da Câmara solicite a colocação de pilaretes, deverá fazer exactamente o que o Manuel fez: colocar a pretensão à Câmara Municipal. Caso esta seja aprovada/deferida, o comerciante é informado que se comprar os pilaretes estes poderão ser colocados pela CMM. Conclui-se assim facilmente que os pilaretes colocados junto à loja do Manel não sobraram de lado nenhum, nem houve neste caso nenhum tratamento preferencial em relação a qualquer outro comerciante ou munícipe.


















Conheço o Manuel há alguns anos e tenho dele a melhor opinião, não por ser meu camarada, mas por ser sério e se preocupar com os outros.

Quantas e quantas vezes não discutimos procedimentos ou intervenções da Câmara Municipal?

Considero que este post é um atentando ao Manuel, ao seu estabelecimento e, o que ainda é pior, uma tentativa de ataque à CDU/PCP com base numa mentira, e por isso, não ficava nada mal ao Carlos escrever outro post a pedir desculpa.

Mapa de Portugal do ano de 1634 da autoria de Pedro Teixeira onde retirei somente o pormenor da nossa área. O mapa faz parte de uma publicação que a a editora NEREA publicou em 2002. Uma edição de grande valor histórico e artístico, intitulada El Atlas del Rey Planeta. O Atlas é um fascinante documento cartográfico que representa em médias e grandes escalas os principais portos, cidades, barras e paisagens litorais da Península no reinado de Filipe IV (III de Portugal).

Clique para ver o mapa em pormenor.

2008-08-19



Para quem gosta de gadgets da net, o wordle faz umas coisas porreiras.
O mea culpa do António Chora lembra-me aquelas negociatas de que alguns jovens casais se orgulham quando vão passar férias a um qualquer paraíso da contrafacção. Regateiam A+B apenas para baixar o preço de B, e é só quando regressam a casa que reparam que B é apenas mais uma figura de estilo.

Com uma grande diferença: o António Chora não é ingénuo.

2008-08-18

A propósito de alguns comentários que têm surgido na sequência de alguns post’s lembrei-me de um texto do Paulo Querido onde se afirma o seguinte:

O anonimato não significa cobardia — embora alguns cobardes anónimos o usem para tentar insultar e denegrir terceiros.

O anonimato não significa irresponsabilidade ou inimputabilidade — apesar de alguns cobardes anónimos o usarem irresponsavelmente.


Já agora, gostava de perguntar ao António Chora (e se não foi ele que deixou o comentário, peço já as minhas desculpas), se por acaso se quer referir em particular a algum caso de atropelamento, despedimento ou outro, ou se as afirmações das 6:24 P.M. são apenas mais uma “figura de estilo” do discurso bloquista local.

2008-08-17

Par acabar com a pobreza


Swift propôs ironicamente no século XVIII uma solução radical para acabar com a pobreza: os ricos comerem os pobres.

Na Itália de Berlusconi, ao mesmo tempo que se ordena à Justiça que não investigue os métodos usados pelo primeiro-ministro para enriquecer, a solução da direita no poder para resolver o problema da pobreza é… escondê-la debaixo do tapete. Assim, em oito cidades (entre elas Assis, a do "poverello") é agora proibido pedir esmola.

O objectivo é não mostrar aos turistas que a Itália dos ricos é, afinal, a Itália dos pobres, pois, como notava o nosso Garrett, para fazer um só rico é sempre necessário um grande número de pobres.

No Portugal de Salazar, por motivos idênticos, foi proibido o pé descalço. Quem não pudesse comprar sapatos devia manter-se escondido e não andar na rua.

Hoje, para o CDS de Portas, o que está em causa é o Rendimento Social de Inserção. O Estado deve apoiar os ricos (que "criam emprego"; e as estatísticas mostram o número de empregos que têm sido criados pelas escandalosas riquezas que por aí se vêem), não os pobres.

Para estes, há os chás de caridade.


Manuel António Pina

2008-08-16

2008-08-15





Manifestação de Outubro de 2007 com 200 000 trabalhadores







Sobre a polémica lançada por alguns sindicalistas.

Nos últimos tempos, temos lido nos órgãos de comunicação social, textos de sindicalistas criticando os sindicatos. Também temos lido, dos mesmos comentadores, textos louvando as Comissões de Trabalhadores ao mesmo tempo que atacam os sindicatos. A pergunta que surge naturalmente é a quem é que isto interessa?

Na minha opinião não interessa aos trabalhadores, porque a força desta classe reside na sua união. Na minha opinião esta abordagem ao mundo laboral, que já foi utilizada pela classe patronal e que agora já nem precisa de a utilizar, só serve para descredibilizar a luta dos trabalhadores e afirmar o princípio da inevitabilidade e, por isso, só serve aos patrões.

Nos tempos que correm, em vez de discutirmos a luta dos trabalhadores contra uma das maiores ofensivas a esta classe e estarmos a discutir estes assuntos, é perder tempo e dar argumentos à classe dominante.

Deixo-vos um pequeno exemplo, com contraditório, mas também com perda de energia.

Assim não vamos lá, vamos continuar a perder direitos, salários e até a paciência.

Nos últimos dias tive algum tempo para voltar a fotografar um pouco da Baixa da Banheira. Ao fim da tarde de ontem passei pela Baixa da Serra, perto do local onde se realiza actualmente o mercado de rua. Já não é a primeira vez que alguns amigos que moram por ali se queixam do lixo e do barulho. Pude verificar que a área do mercado está razoavelmente limpa, muito por culpa do vento que se tem feito sentir, e que empurra os restos deixados pelos feirantes para junto das habitações.


2008-08-07


Sabe bem encontrarmo-nos entre amigos para uma cerveja e um jogo de damas, e usufruir um belo fim de tarde na Rua 1º de Maio fechada ao trânsito.

2008-08-06

Permitam-me que sugira uma consulta a este link. Trata-se de um filme polémico - Zeitgeist - que deve ser visto por todos...
No Rio, podemos consultar este excelente artigo da autoria de Pedro Garcia, que deixa mail e tudo para quem lhe quiser responder:

Com inverdades não vale...

Pela primeira vez vou entrar nestas pretensas discussões de opinião que se vão fazendo na nossa imprensa regional. Não terei muito jeito para isso mas a forma pouco séria como se aborda o que se passou na última Reunião da Assembleia Municipal, leva-me a fazer alguns reparos, procurando repor a verdade sobre aquilo que realmente se passou.


Primeiro esclarecimento: a verdade é que a Ordem de Trabalhos, para que foi convocada a Sessão Extraordinária da A.M. referia apenas a discussão e consequente votação sobre o PDM apresentado pelo Executivo da Câmara. Não havendo condições para tal se concluir numa Reunião, foi convocada uma segunda Reunião com a mesma Ordem de Trabalhos. Na convocatória da 2ª. Reunião, para uma maior clareza, estavam indicadas três propostas de alteração, da autoria do Sr. Presidente da A.M., (no exercício das suas competências como membro da A.M.). Assim ninguém poderia alegar que era apanhado de surpresa pelo aparecimento das propostas. Portanto é uma inverdade dizer-se que a Ordem de Trabalhos foi alterada.

Também, só por ignorância e má fé é que se poderá dizer que a A.M. não tem competência para alterar uma proposta da Câmara, estão devidamente assinalados na Lei os assuntos que a A.M. não pode alterar e o PDM não está incluído nesses assuntos.

É também uma inverdade dizer-se que houve tratamento discriminatório na condução dos trabalhos, aliás não se apresentam factos concretos onde se apoie tal afirmação.

Outra inverdade é o dizer-se que houve uma proposta escrita que procurava alterar o decorrer normal dos trabalhos. Não houve a apresentação de nenhuma proposta nem, no intervalo entre as duas Reuniões, os Grupos Municipais terão tomado qualquer acção, junto do Sr. Presidente da A.M., que tivesse em vista a alteração ou o modelo em que os trabalhos deveriam decorrer.

Pode-se pois dizer que certas pessoas, quando não têm fundamentos para a discussão, se agarram a todos os meios, as chamadas bóias de salvação, para manter a visibilidade, tenham essas bóias as formas da demagogia, ignorância e mesmo da mentira.

Não acho grave que um munícipe desconheça o Regimento que regula o funcionamento da A.M. ou mesmo que desconheça a Lei. Acho um pouco estranho que um membro da A.M. demonstre não saber que o Regimento, (estatutos???!!!), se apoia na Lei, não se podendo sobrepor a essa mesma Lei. (Este desconhecimento ter-lhe-á tornada a estratégia obsoleta e daí talvez se tenha instalado uma grande confusão que apenas conseguiu ser resolvida com o abandono, adivinhado, da sala).

Poderei opinar que haverá, por parte dos Órgãos Autárquicos do Concelho da Moita, um modelo próprio de gestão que tem por objectivo a melhoria do bem-estar dos seus munícipes. No entanto e dirigindo-me áqueles que procuram obter notoriedade á custa de baixa demagogia, julgo que o modelo de gestão da nossa terra, como é evidente, não copia os modelos de Salvaterra de Magos e Lisboa.

A CDU aprovou o PDM, com as devidas alterações, por considerar que ele é essencial para o desenvolvimento do Concelho. Aliás, refere-se o parecer desfavorável da CCDR, no entanto não é referido que esse parecer, para além de estar de acordo com a maior parte do PDM, refere que há concordância por parte da REN, RAN e D.G.R.F.. Também não é referido que as alterações propostas e aprovadas se destinam a ir ao encontro das objecções com que a CCDR fundamentava o seu parecer desfavorável.

Quem, em vez da verdade, utiliza a demagogia e recorre a inverdades para sustentar as suas posições, não poderá, de modo algum, estar ao lados dos munícipes, estará, quando muito, ao lado de possíveis especuladores imobiliários que ainda não tiveram tempo de fazer alguns chorudos negócios, sendo que o arrastar da aprovação do PDM lhes servirá ás mil maravilhas.

Fico-me por aqui.

Parece-me um texto lúcido de uma pessoa da terra, que conhece os processos e as pessoas e deve ser levado muito a sério. Não é com votos de louvor de quem nunca cá colocou os pés que se faz política, é com os que cá estão e com os que cá estão por bem, que discordam mas respeitam, que criticam mas apresentam alternativas e que simplesmente por isso gostam do concelho e das suas gentes. Não é o que tenho presenciado, parece-me que a nossa oposição anda a reboque quer de notícias quer de uma estratégia definida por não-políticos. Em política, estratégias definidas por não-políticos correm sempre mal, porque não representam apenas se representam.

Espero que na discussão pública que vamos fazer, que se apresentem propostas, que se analise os documentos e que não se pretenda desviar as conversas e as análises para outros interesses que não sejam a aprovação de um novo PDM, que sirva o nosso concelho da melhor forma possível!
Realidade da educação no Brasil que pode vir a ser a nossa!

2008-08-05

Recebi este texto de um amigo:

Reencaminhem para atingir os 140 000 mil professores e educadores
A DERROTA DAS MAIORIAS

O governo governa com a maioria e não com as manifestações da Rua, diz o Sr. Primeiro Ministro. É verdade, se o PS não tivesse a maioria, o Governo nunca teria tido a coragem de insultar os professores, nem de aprovar o novo estatuto da carreira docente, que é um insulto a quem presta tão nobre serviço à
Nação.

Já foi votada no Parlamente por três vezes a suspensão do novo estatuto da carreira docente e das três o PS votou contra suspensão. As maiorias só favorecem os poderosos, as classes trabalhadoras que produzem riqueza saem sempre a perder.
É fácil para quem tem vencimentos chorudos vir à televisão pedir para que apertemos o cinto.

Colegas, chegou o momento de ajustar contas com o PS. Se este partido tivesse menos de 1% do votos expressos nas últimas eleições, não teria a maioria e nunca teria tido a coragem de promover esta enorme afronta aos professores.
Somos 150.000, o equivalente a 3% dos votos nacionais expressos. Se nas próximas eleições, que são dentro de um ano, todos os professores votarem em massa em todos os partidos excepto no PS, este partido nunca mais volta a ter a maioria e será a oportunidade soberana de devolver ao Sr. Sócrates as amêndoas amargas que ofereceu aos professores.

Colegas, quem foi capaz de ir do Minho, Trás-os-Montes, Algarve, Madeira e Açores a Lisboa, também consegue nas próximas legislativas dirigir-se à sua assembleia de voto e votar a derrota do PS. Em Portugal há partidos para todos os gostos, quer à direita quer à esquerda do PS, é só escolher, maiorias nunca mais. Os professores, para além de terem a capacidade de retirarem a maioria ao PS, têm a capacidade de o derrotar, basta para isso que os professores convençam metade dos maridos ou mulheres, metade dos seus filhos maiores, metade dos seus pais e um vizinho a não votar PS, e já são mais de 500.000, foram os votos que o PS teve a mais que a oposição.

Os professores estão pela primeira vez unidos, esta união é para continuar, e têm uma ferramenta poderosa ao seu alcance, a Internet, que nos põe em contacto permanente uns com os outros.

Senão vejamos, esta mensagem vai ser enviada a cinco colegas. Se cada um dos colegas enviar a mais cinco dá 25. Se estes enviarem a mais cinco dá 125.

Se estes enviarem a mais cinco dá 625. Se estes enviarem a mais cinco dá
3.125.
Se estes enviarem a mais cinco dá 15.625. Se estes enviarem a mais cinco dá
78.125. se este enviarem a mais cinco dá 390.625, isto é, o dobro dos professores que há em Portugal.

À sétima vez que esta mensagem for reenviada todos os colegas ficarão a saber a informação que ela contém.

Começou oficialmente a campanha eleitoral dos professores contra o PS:

'VOTA À DIREITA OU À ESQUERDA! NÃO VOTES PS!

Um outro amigo (que não é do PCP), sobre o mesmo texto, escreveu o seguinte:

Lamento, mas não posso reencaminhar esta mensagem tal como ela está formulada.

Concordo que a maioria PS dirigiu uma afronta aos professores, assim como a muitas outras classes profissionais. Foi fenomenal (e justa) a manifestação nacional em Lisboa de docentes vindos de todo o país. Seria justíssima e totalmente merecida uma derrota eleitoral de Sócrates e do PS.

No entanto, não é indiferente votar à esquerda ou à direita. Porque votar PSD ou CDS - a direita - é votar nas mesmíssimas políticas e nos mesmíssimos projectos para a Educação que este governo PS defende, talvez até agravando algumas questões. Votar PSD ou CDS é votar na mesma perda de direitos laborais e democráticos dos professores. É votar na crescente privatização da Educação. É, no fundo, votar outra vez PS.

Votar à esquerda significa romper efectivamente com todas as políticas mesquinhas e economicistas que têm determinado o estado da Educação no nosso país. Votar à esquerda significa devolver a dignidade profissional e social aos professores que tão humilhados têm sido nos últimos tempos. Votar à esquerda significa eleger a Educação como o autêntico pólo de desenvolvimento do nosso país, defendendo o conceito de Escola pública e democrática.

Não basta votar contra o PS. É preciso votar por uma política ALTERNATIVA ao PS. E essa alternativa não está à direita. Os governos sucessivos do PS, do PSD e do CDS são os responsáveis pelo negro cenário que se apresenta aos professores e à Educação em geral. A alternativa passa por quem sempre tem denunciado e combatido este estado de coisas, nomeadamente o PCP e o BE.

VOTA À ESQUERDA! NÃO VOTES PS!

Concordo com o último texto!