2006-07-13

Indignado, muito indignado
O Sr. Deputado António Chora, do Bloco de Esquerda, escreveu um artigo para o Jornal da Moita, sobre a questão da Segurança no Concelho da Moita em tom de resposta a um artigo do meu camarada Manuel Madeira onde, entre muitas outras afirmações, declara que para o Bloco de Esquerda o que conta é a resolução de problemas, não a abertura de conflitos. Nesse mesmo artigo escreve "O deputado Manuel Madeira mentiu (será isto novidade?)..." e "A CDU, qual Alberto João Jardim resolveu mais uma vez aplicar a ditadura da maioria e fazer aprovar a Moção com os seus votos favoráveis.". Aqui constatamos de facto que o Sr. não gosta de conflitos, mas vai mais longe acusa a C.D.U. de fazer política alarmista sobre a questão de haver ou não haver um posto da GNR na freguesia da Moita. Aqui a palavra alarmista é usada sem bases, sem estudos e tem por base esta ideia "... não é a distância de 5km que separa a Baixa da Banheira da Moita, que vai alterar o desempenho das forças da GNR...". Ainda tem esta afirmação "...pois estes profissionais como já afirmámos, apesar dos fracos meios que o governo põe ao seu dispor, tem sabido desempenhar as suas funções com profissionalismo.", agora é que eu não percebi nada. Fracos meios! Então não era o Bloco de Esquerda que defendia uma polícia sem armas? Para o Bloco as forças de segurança têm meios a mais, o que explica o uso inúmeras vezes da palavra repressão neste artigo sobre segurança e o próprio enquadramento que liga a actualidade com o regime fascista. Ora bem e sintetizando, o nosso deputado não gosta de conflitos e chama mentiroso ao Manuel Madeira, não gosta de conflitos e compara a gestão CDU com a postura do Alberto Jardim, alega com recurso a uma análise de distância (referem os 5km da Baixa da Banheira à Moita) que a postura da CDU é alarmista sem sequer dar dados sobre a criminalidade ou sobre quantas vezes são os elementos da GNR chamados a Sarilhos Pequenos e usa a palavra repressão num artigo de resposta várias vezes. Estou indignado, muito indignado com esta postura do diz que dá e não dá, mas sou eu, que até gosto de conflitos .

43 comentários:

Anónimo disse...

Estava a ver que não. Pensava que já não reagias de tanto bjo recebido no blog. Assim já pareces o Nuno que conheci. Quanto ao post, o assunto não é novo e deverias focar mais ainda a palavra Demagogia. Podias também ilustrar o post com um fotografia do Louçã, o professor demagogo ou, como muitos lhe chamam o "padre" de tanta evangelização que faz. Moro na Moita e não quero acreditar sequer que o Bloco tem esta posição, eles foram eleitos para defender a população e não para ficarem contra ela. Já fui assaltada, já me roubaram coisas no interior do carro e como portuguesa tenho o direito a ter segurança. Polícia sem armas diziam eles, estou a ver o Beto Manitas com um auto-rádio na mão e o polícia a gritar para senão apito. Ridículo, já era altura de perceberem quais os verdadeiros problemas da nação. Não inventem, nem procurem tanta diferença.

Anónimo disse...

Esta do conflito até tem concordância no arremacho

«Fiquei a saber que António Chora não defende a abertura de conflitos, embora se mantenha em "guerra" com Manuel Madeira. Sendo já assunto dos dois, podemos dormir em segurança, sem alarmismos. É que a possível validade dos argumentos de ambos, esfumou-se nas considerações excessivas e anacrónicas a que recorreram.» O Broncas num post no arremacho.

Isto só prova que o sindicalista António Chora deveria abandonar o sindicalismo porque quem não gosta de conflitos não toma parte na luta de classes. Sugiro que ocupe o seu tempo numa actividade pacifica como o ponto de cruz.

Anónimo disse...

Demagogo és tu Nuno a queres carregar o Chora dessa forma. O homem tem feito muito pelos trabalhadores e merece todo o respeito. No artigo na parte dos conflitos mete a pata na poça, mas no resto o que escreve é verdadeiro e escrevas o que escreveres brinques o que brincares com as palavras essa é ideia que fica e não a tua. Demogogo és tu e já começas a ter idade para saberes o que escreves.

Paulo disse...

"sarilhos pequenos"..curti!!!!!

Abraço

Paulo

nunocavaco disse...

Quanto ao ser ou não demagogo não discuto, mas onde é que eu tirei mérito ou dei ao António Chora sobre questões de trabalhadores? Não fiz, isso não aceito. O que fiz foi pegar num artigo de opinião, de resposta a um camarada e amigo, e retirar frases do António Chora sobre o assunto já abordado. Parece que não sou só eu que reparei na questão dos "conflitos" e desculpe, mas é tão óbvio que até você reparou, não é assim? O Sr. António Chora merece todo o respeito e é por esse respeito que me reservo no direito de o criticar, quando acho que o devo fazer. Não o ofendi, não lhe chamei nomes, nem fiz considerações à sua pessoa, apenas discordo como manifestei, da sua posição política quanto ao assunto em concreto e da forma como respondeu ao meu amigo Manuel. Apenas e só.

Anónimo disse...

Pois a brincar a brincar lá está...

nunocavaco disse...

Pois mas eu não estava a brincar e parece-me que também não quer perceber isso, mas enfim, por vezes não é fácil perceber o erro.

Anónimo disse...

Desviar a conversa do assunto do PDM é palavra de ordem.
Disfarçar que a maior bagunçada e manifestação de incompetência generalizada da câmara moiteira é o que interessa.
E o engraçado é que há quem se deixe ir na conversa.
E o mais divertido é que manter uma "polémica com o senhor eleito Madeira é o mesmo que o Vasco Santana pedir lume a um candeeiro.

Anónimo disse...

Dando de barato algumas provocações anónimas,principalmente as relacionadas com a minha actividade sindical, não posso no entanto de a esses responder o seguinte: só devo explicações aos trabalhadores da Autoeuropa, no entanto eu dou a cara no que afirmo por isso venho dizer ao Nuno o seguinte; 1º, retirar frases do contexto é errado ou tentativa de levar a análise errada dos leitores e por isso quando retiras a palavra conflito do contexto em que a escrevi está a induzir em erro os leitores do blog.
O que afirmo (ou se calhar quero afirmar) para quem não entendeu é que não defendo, nunca defendi e jamais defenderei a abertura do conflito pelo conflito, quando surge um problema seja na vida pessoal, profissional, sindical ou autarquica, o meu objectivo é tentar a sua resolução e não dificultar a mesma para manter um conflito aberto.
Já agora sobre as outras considerações da relação do Bloco e as autoridades é bom que os pseudo-anónimos entendam que no Bloco as pesoas são livres de defenderem as suas ideias e eu no meu caso nunca defendi a ideia de forças policias desarmadas, apesar de vermos isso com faicilidade em Inglaterra, a situação cultural e social é muito diferente em Portugal.
Em relação ao deputado Manuel Madeira referi que mentiu pois nunca eu declarei o que ele afirma no afrtigo que escreveu, mas até nesse assunto não tenho nenhum problema em abrir um conflito desde que do mesmo resulte um esclarecimento e logo a sua solução, para manter novelas na comunicação social, não contem comigo.

nunocavaco disse...

Em primeiro lugar, no banheirense postamos aquilo que bem entendemos como o Av1 o faz no seu alhosvedrosaopoder.blogspot.com. Em segundo lugar se você acha que as afirmações do Sr. Deputado Chora são normais e que o Sr. Manuel Madeira não merece respeito a opinião é sua, mas não queira que os outros pensem da mesma forma. Em terceiro lugar, já percebemos que ao Av1 não lhe interessa todos os problemas das populações, apenas alguns, naqueles que pensa que pode "bater" na Câmara Municipal. Quanto ao P.D.M., não estou por dentro da nova situação e por isso, não falo do que não sei. Li no AVP umas coisas que me parecem tendeciosas e essas não me servem, tenho de perceber a situação. Gosto de escrever/falar apenas do que sei.

Anónimo disse...

o av1 sonha com o Manuel Madeira e com o PDM, até aposto que acorda com pesadelos a meio da noite, Madeira,PDM, Madeira, PDM.
É triste que a razão de viver do av1 seja o Manuel Madeira e o PDM do qual o av1 não entende nada de nada.

nunocavaco disse...

Agradeço o comentário do António Chora que até não foi colocado a tempo por falha minha. As minhas desculpas por isso ao António Chora e louvo a sua postura calma e educada e que deve por isso merecer contenção nas palavras, nos comentários de alguns anónimos.
Podemos discutir e discordar em tom calmo e moderado.

AV disse...

Quanto ao P.D.M., não estou por dentro da nova situação e por isso, não falo do que não sei. Li no AVP umas coisas que me parecem tendeciosas e essas não me servem, tenho de perceber a situação. Gosto de escrever/falar apenas do que sei.

Espero que perceba, Nosso Cavaco, a série de disparates que escreveu.
Não fala do que não sabe, mas o assunto está em discussão desde que voc~e trabalha na Câmara e logo num sector directamente ligado ao caso.
Mas já sabe do que fala quando em acusa de "tendencioso".
Rir, só rir.
Quanto ao debate Chora/Madeira, estamos conversados.

Aos outros interlocutores convidados, eu digo "béu. béu", "senta, Piloto, dá a patinha".

Num sentido figurado e utópico, claro, como convém nestes ambientes pseudo-assépticos.
E eu sei que sou "engraçlado", não me preciso que o aparelhismo local o note. Já é coisa antiga que muita gente conhece.

AV1

nunocavaco disse...

Av1 sabe que estou de férias e vem com esta conversa. Não conheço a nova situação nem nunca estive ligado directamente ao assunto, mas parece que tenho de saber de tudo. Ouvi algumas coisas, mas como acho que ouvir daqui e dali não é o correcto não me manifesto e tenho o dever de não falar do que não sei.

Anónimo disse...

Estou a escrever ainda abismada com as declarações do Av1, o fulano é passado dos carrestos ou quê?
É pá é pena não seres tão engraçado pessoalmente, não percas essa mania não.

Anónimo disse...

o av1 percebe de dar a patinha, ele está sempre a dar a patinha à patroa Dice e a dizer béu béu.

Anónimo disse...

Senhor deputado do BE, António Chora é ou não verdade que o grupo de que V.Exa é chefe, pelo menos é o único a discursar (os outros, por vergonha ou não, só os vejo a abanar a cabeça), na última Assembleia Municipal, entre todas as forças políticas, FOI O ÚNICO A VOTAR CONTRA uma moção, apresentada pela CDU, que apenas exigia, (após as necessárias obras de manutenção, por décadas de "ocupação") a reabertura do posto e total exercício de funções da GNR na Freguesia da Moita?
Olhe que nem os seus colegas do PS e do PSD se "atreveram a ir tão longe". Inclusivamente até reconheceram responsabilidades, em todo este caso, aos sucessivos governos da República.
É ou não verdade que, na última A.M., houve uma declaração de voto (para manter a regra foi o senhor Chora a falar) em nome do BE, que informava Ter Votado Contra a moção sobre Segurança na Moita, por "...existirem outras terras com menos forças policiais e onde tudo estava bem. Por isso considerava haver aqui alarmismo."?
Por outras palavras, reafirmo, o que V.exa., em nome do BE, declarou foi não ver necessidade de existência da GNR na Freguesia da Moita.
Bem sei que reside na Bx.-Banheira, terra servida e reforçada com GNR num quartel (propriedade, como todos os outros, da CMM), recentemente remodelado a expensas, como determina a Lógica, a Moral e o Dever, do Comando Geral da GNR.
Mas por favor, não confunda a parte com o todo: por viver na freguesia mais populosa não pense que as outras são paisagem e por se sentir bem, não pense que os outros partilham do mesmo estado de espírito e segurança.
Bem sei que nos últimos meses os seus importantes afazeres nacionais, nos "corredores de S. Bento", não lhe deixaram tempo para questões "menores", como as do nosso concelho. Por isso compreendo que, na matéria em apreço, esteja distante dos sentimentos da população. Assim, peço-lhe muito encarecidamente que vá, mas vá mesmo, a Sarilhos Pequenos, ao Penteado, ao Gaio/Rosário (não me refiro à praia)... e questione os munícipes, para ouvir a opinião deles e saber se estão ou não preocupados, ou satisfeitos, com a saída da GNR na Moita.
E quanto ao resto não lhe vou dizer nem perguntar mais nada, porque são (muito habilidosamente) "jogos de semântica". Em próxima opurtunidade havemos de conversar pessoalmente e em definitivo esclarecer as dúvidas!
Os meus respeitosos cumprimentos,

Anónimo disse...

A ironia passa completamente ao lado desta malta.
"Engraçado", não é?

O que é um "carersto", já agora?

alice disse...

querido nuno,

perdoa não comentar o post e aceita os meus votos de bom fim de semana

beijinhos

alice

Anónimo disse...

Senhor deputado do CDU Manuel Madeira, mais uma vez quero esclarecer que efectivamente o que disse foi que entendo que por estar neste momento a GNR situada na Baixa da Banheira tal não impede que essas forças estejam em Sarilhos Pequenos, Penteado ou Gaio/Rosário (freguesias que visito com alguma regularidade por lá ter alguns amigos, no caso do Gaio/ Rosário para ver a linda vista, principalmente à noite, mas nunca para a praia, interdita pela delegação de saúde aos banhos tal é a qualidade da água) e nunca ouvi referências à distancia que se encontra a GNR, Como já referi e se não sabe, deve informar-se, os elementos da GNR da Moita agora aquartelados na Baixa da Banheira, continuam a fazer o seu trabalho nas Freguesias da Vila da Moita e não na B.Banheira, razão pela qual, mantenho a posição de que existem concelhos maiores, com mais freguesias e apenas um posto da GNR e onde existe um patrulhamento aceitável.
É claro que o grupo de deputados municipais do qual o Sr. é um dos três chefes, (pois são sempre os mesmos 3 a falar, aos outros como afirmei, vê-se muita obrigação e pouca convicção) decidiu não alterar a moção e tanto quanto se lhe pedia, era dirigir o pedido dos 50% do pagamento das obras, ao Ministério da Tutela e não à GNR (é assim que lá está escrito), daí o nosso voto contra, porque queremos o problema resolvido e não fazer politica com ele.
Se quer apresentar uma moção que obrigue ao pagamento de renda em todos os edifícios camarários ocupados seja por quem for (salvaguardando os de carácter social) pode contar connosco.
Já mostrámos que pretendemos a resolução dos problemas do concelho, tal como o prova a nossa moção sobre a escola secundária da Moita, dirigida ao respectivo ministério e que foi aprovada por unanimidade, já mostrámos não termos problemas de trabalhar moções (nossas) com a CDU, para as mesmas serem aprovadas com a maior maioria possível, tendo assim muito mais peso político, o desafio que lhe deixo Sr, deputado é que no futuro actuem da mesma maneira, porque o que interessa ás populações, não é o numero de conflitos abertos com os Governos, mas sim a quantidade dos que se resolveram com ou contra os mesmos Governos.
Quanto ao resto, haverá muitas oportunidades para falarmos sobre tudo o que interessa ao país e principalmente ao concelho.

isabel mendes ferreira disse...

Nuno e Helder...~


:)))

beijos...vou uns dias ali...volto mais tarde....

fiquem bem....e tomem conta da Piano...:))))


brinco.


até breve.

e obrigada....

Anónimo disse...

O Sr. Manuel Madeira é engraçado até parece que no seu grupo todos falam.
Aliás nas votações nota-se a sua preocupação em controlar a sua bancada, lolada.

Anónimo disse...

Verifico que V.Exa., sr. deputado Chora, num "golpe de asa" dá o dito pelo não dito (representação ao melhor nível) e de fininho acaba, ainda que nas entrelinhas, por aceitar o que inicialmente negava veemente(mente).
Ponto 1.
Foi o ÚNICO(!) a VOTAR CONTRA a MOÇÃO sobre a continuidade da Segurança em termos fisicos, geograficamente distribuida. O que, com mais ou menos nuances, vinha acontecendo até à recente deslocalização da GNR na freguesia da Moita para a sua terra, B.Banheira.
ONDE É QUE ESTÁ AQUI A MENTIRA?
Ponto 2.
A sua declaração de voto não deixou margem para dúvidas: "...existem outras terras com menos forças policiais e onde tudo está bem. Por isso considero haver aqui alarmismo!"
Mais uma vez, ONDE É QUE ESTÁ AQUI A MENTIRA?
Por outras palavras, escrevi no JM, afirmei neste BLOG e novamente volto a reafirmar, a VERDADE: o que V.exa. na A.M., em nome do BE, declarou foi não ver necessidade de existência da GNR na Freguesia da Moita.
Afinal, QUEM É O MENTIROSO?
Faça os exercícios de "contorcionismo" que entender, com a mestria que lhe é reconhecida pelas cambalhotas e incoerência política-partidária desde 1974, que isso não vai alterar as suas palavras.
O que V.Exa. não contava é que elas tivessem eco fora da Assembleia Municipal mas deixe lá, assuma isso sem "nins" que só lhe vai ficar bem e faça um esforço por mostrar que enganando-se(?) não deixa de ser um homem de carácter. Ainda vai a tempo!
Não está em causa o seu voto contra a população, mas apenas o assumir da "paternidade". É que isso de lançar a pedra e depois esconder as maõzinhas não é bonito. Dizem os relatos históricos que, no tempo dele, até Jesus se passou com quem queria camuflar os seus actos.
Pode fazer "show off" e malabarismo com as palavras. Agora, e em nome da honestidade, o que o sr. dignissimo deputado Chora (do BE) não pode é, para limpar o vosso comportamento, omitir boçal e deliberadamente os destinatários (Assembleia da República e o Governo) da moção APROVADA e apresentada pela CDU na última Assembleia Municipal.
Se a razão do vosso voto, como disse repetidas vezes, era apenas por a moção não chegar ao conhecimento do governo.
Ora como ficou demonstrado não ser verdade, a questão que se levanta é, PORQUE VOTARAM CONTRA?
Duas respostas minimamente "aceitáveis" podem ser dadas:
1. Estavam distraídos e na altura da votação perderam-se;
2. Têm, não quero acreditar, interesses(?) em fechar os olhos a esta política governamental do mais retrógada que se viu após o 25 de ABRIL. O que justificaria fingir que não se passa nada com o encerramento do posto da GNR/Moita. E desse modo oporem-se, como fizeram na A.M., ao incomodar dos srs. ministros e, mais ainda, ao engrossarmos a onda popular de contestação.
Era bom não termos motivos de preocupação nem para contestação, mas, em nome do défice, os governantes não se cansam de nos fazer sentir na pele a orientação de redução de direitos e encerramentos generalizados e cegos: alteração das regras de segurança social; fecho de escolas; fecho de maternidades e, depois do fecho do hospital em Alhos Vedros, vêm agora ensaiar, na Moita, o fecho do 1º de, quiçá, muitos postos de forças de segurança por "este rio acima" com, a curto prazo, redução de efectivos ao abrigo da temível "lei de excedentários" que não poupando nenhum sector nem ninguém, a qualquer um pode colocar no desemprego. O que custou foram os primeiros Meio Milhão de Desempregados. A partir daqui, como se diz em linguagem militar, "tudo o resto são danos colaterais ou acidentes de guerra".
Entenda-se Modelo Económico e Luta de Classes ou Luta entre os que cada vez mais estão mais ricos em prejuízo dos que cada vez mais estão mais pobres, incluivé os que pensavam ter alcançado determinada posição e tranquilidade social.
O perigo é amolecer e deixarmos de lutar por acreditar na pseudo bondade de alguns dirigentes que, fundamentalmente, para além do "champanhe e do caviar" pouco mais sentem.

Anónimo disse...

Antonio Chora said...
"daí o nosso voto contra, porque queremos o problema resolvido e não fazer politica com ele."

8:24 PM, Julho 15, 2006

EXCELENTE. Então agora o BE, pela voz do chefe local, defende que a Política é nociva à resolução dos problemas dos trabalhadores e das populações. Mas que raio de sindicalista é este que não quer política e foge dos conflitos?
A continuar assim, não tarda muito ainda o vamos ver a fazer coro com os ideólogos da direita: "Meus senhores, o tempo das ideologias e da Luta de classes já acabou! Agora é tempo de darmos as mãos e de sacrifícios repartidos!"
Seria assim se fossemos todos iguais, mas o que se constata é uns mais iguais do que outros.
Conclusão: só nos resta mesmo é Lutar e fazer Política!

Anónimo disse...

Sr., deputado Madeira não sei se sabe interpretar o que escrevi (já que ler sei que sabe) mas eu apenas assumi no comentário anterior que o BE votou contra a moção da CDU e continuo a dizer que o Sr. deputado MENTIU, quando diz que eu, em particular, disse que não via necessidade da GNR na freguesia da Moita, pois o que eu disse e repito é que não via necessidade do alarmismo que a moção continha por a GNR ter sido deslocada para 5ª Baixa da Banheira. E as actas podem confirmar tal coisa. Referi também e agora tenho a certeza pelas suas declarações escritas, que havia muita ignorância no que aos patrulhamentos da GNR dizem respeito, pois confundiu a ida dessas forças para a B.Banheira, com a falta de patrulhamento regular nas freguesias da Vila da Moita, esquecendo não sei porquê aquela em que vive, (Alhos Vedros), eu sei que para si não tem muita importância, mas quando refere Penteado, Gaio/Rosário, Sarilhos Pequenos não devia esquecer aquela em que vive, a não ser que o faça por algum egoísmo disfarçado, visto que as forças da GNR da Moita agora estão aquarteladas mais perto do seu local de residência.
E para terminar esta parte da discussão informe-se pois a verdade é que as forças da GNR, aquarteladas na B.Banheira, continuam a apenas patrulhar as freguesias da Vila da Moita (Alhos Vedros, Sarilhos Pequenos, Gaio/Rosário e as áreas do penteado e restantes áreas da Moita, excepto a vila que é patrulhada pela PSP.
Quanto a isto e pela ultima vez (porque como disse detesto novelas) digo…….Votámos contra a moção por não concordarmos com o pedido à GNR (é assim que lá está escrito) dos 50% no valor das obras, porque entendíamos e entendemos, que deve ser o pedido remetido ao Ministério respectivo. Votámos contra, porque a moção continha em si um clima alarmista como se a Vila e as respectivas freguesias, fossem uma zona perigosa para viver, o que é falso.
Quanto à terminologia de circo que empresa “contorcionismo, cambalhotas, ” deve ser algo com conhecimento próprio sobre o que não me apetece muita conversa, e para a qual não tenho os conhecimentos que V.Exa. parece ter, apenas lhe digo que antes de 74 até 99, fui militante do mesmo partido que V.Exa. que fiz muito por esse partido (conjuntamente com outros militantes alguns infelizmente já desaparecidos e outros ausentes do concelho), que não me arrependo de nada do que fiz, quando enquadrado no contexto da época, tal como agora continuo sem me arrepender, de nada do que faço ao serviço do movimento/partido em que milito desde 2000, pois onde estou, tento sempre dar o meu melhor sem embaraçar os meus companheiros, para isso e só a titulo de exemplo aconselho-o, a ler as actas da primeira Assembleia Municipal, onde apesar de ser o elemento mais jovem eleito nas listas da CDU nesse órgão nunca nenhum Presidente da mesma necessitou de me retirar ou negar-me a palavra …….
Tal como nesse tempo, ainda hoje continuo a acreditar que a missão de deputado municipal é a de servir a população antes de servir o partido, razão pela qual nunca estamos distraídos nos lugares para que somos eleitos, infelizmente esse não é o conceito geral de alguns eleitos.
Mas porque é a minha não confundo palmeiras ou relva com arborização do conselho, não confundo, RAN ou REN com especulação imobiliária, não confundo pseudo-opções ecológicas com poluição do rio, etc., mas sobre estas questões muita tinta irá correr no futuro.
De religião, conheço apenas o que fui obrigado a aprender na escola primária, mas já reparei que V.Exa sabe muito e não lhe fica mal, são opções.
Estranho as contradições de quem na A.M se recusou a modificar a moção de modo a canaliza-la para o Governo, e depois vem sugerir intencional e deliberadamente com intuitos políticos que “…oporem-se, como fizeram na A.M., ao incomodar dos Srs. Ministros”. Isto sim é falta no mínimo de honestidade politica.
Quanto aos considerandos que faz sobre as politicas do Governo, e na oposição ás mesmas, estamos de acordo em combatê-las, apesar de possivelmente por caminhos diferentes, ou seja deixando ás populações e organizações de base o protagonismo sem controleirismos de qualquer espécie, a isto, alguns saudosistas do Vodka com laranja e exterminadores do esturjão e não só, chamam “champanhe e do caviar”

Anónimo disse...

Este Chora é um humorista. Fala em deixar a decisão às populações e organizações de base, como se fosse um favor e os processos fossem possiveis sem a participação das pessoas.
Se o que diz fosse sentido, significava que tinha aprendido com a experiência de sindicalista, mas não: nas últimas negociações laborais na "Auto Europa" o senhor efectuou-as e tomou decisões, com a administração da empresa, sem consulta/participação da organização de base (à revelia dos trabalhadores) que no discurso e só aí, não se cansa de elogiar. Quando, em plenário, apresentou o resultado da "negociata" os malandros e ingratos da org.-base, trabalhadores da A.E., disseram "Não" e, contra a vontade do Chora, manifestaram-se à porta dos patrões que o têm em boa conta, é um dócil rapaz. O resultado dos trabalhadores terem tomado o protagonismo e sobre a matéria se terem pronunciado, foi ganharem o que na opinião do Chora não era possivel porque, segundo ele, o acordo que "cozinhara" com a administração era o que melhor se podia arranjar. Viu-se o contrário e, felizmente para os trabalhadores, a sua (dele) estratégia foi água abaixo.
Este senhor tem duas caras, um discurso e uma prática, como ficou evidenciado com o exemplo da A.E..
O que aqui fora deve assumir protagonismo e direcção, onde ele se encontra fica na retaguarda e não é consultado.
Conheço-o e, por estas e por outras, digo-vos que o "homem não sendo o que parece, é aquilo que nós não somos".

Anónimo disse...

Um e outro não me transmitem convicção...o conteúdo é pobre e o estilo é baixinho...

Anónimo disse...

Chama-lhe o que quizeres.
Se também trabalhas lá sabes que é verdade.

Anónimo disse...

Detesto responder aos cobardes que se escondem atrás do anonimato, mas vou abrir uma excepção, para tentar esclarecer o ultimo processo negocial na Autoeuropa (porque conheço pessoalmente alguns dos responsáveis deste blog, os quais me merecem consideração, pelas suas convicções politicas, apesar de com elas não concordar, temos um ponto de convergência, mesmo que por caminhos diferentes, lutar por uma sociedade verdadeiramente socialista.
Continuo-o a acreditar no marxismo como forma de análise para a transformação da sociedade, penso que o devemos estudar, adaptar à sociedade do século XXI sem o desvirtuar, mas à muito que deixei de ser leninista, (se calhar dirão alguns, caiu-me um pedaço do muro na cabeça, talvez até tenham razão, mas não consigo conceber uma sociedade socialista, sem liberdade de expressão, de reunião, de associação politica, sem sindicatos e associações patronais livres de tutelas politico-governamentais, dirão alguns que isto é utopia, talvez seja, mas as experiências socialistas (ou com esse nome) foram (e no que resta são) tão dramáticas principalmente no eu à liberdade diz respeito que vale a pena ser utópico neste sentido.
Vamos lá então ao processo negocial:
Neste distrito e não só tal processo foi muito deturpado, principalmente por aqueles que não conseguiram fazer nada de igual em termos não só monetários, mas também na perspectiva da viabilidade de uma empresa, que desde o acordo (e porque foi iniciada a construção de um dos dois novos produtos), até hoje já admitiu mais de 250 trabalhadores, (verdade que por enquanto temporários, mas cujos primeiros 10% vão passar já a contrato com a empresa no dia 1 de Agosto e muitos outros se seguirão pois é essa a nossa (CT na totalidade) intenção), se tivermos em conta que por cada posto de trabalho criado na Autoeuropa são criados nos fornecedores cerca de 5, podemos ver porque no distrito o emprego está a aumentar.
Mas vamos lá ao que interessa e muito resumidamente pois se quiserem mais detalhes podem consultar: www.esquerda.net/media/participa14.pdf.
Os salários mínimo de um trabalhador efectivo ( e tirando os actuais temporários, dos 3000 trabalhadores 99,7% são efectivos o que é caso único ou quase numa multinacional) é de 847€ mais 15% subsidio de turno (mesmo para os que actualmente não fazem turnos por falta de produção) mais alimentação e transporte gratuito, seguro de saúde e seguro de vida extra laboral no valor mínimo de 30 meses de salário , e estamos a falar de um trabalhador que saindo da escola para a fábrica foi desempenhar funções não especializadas na linha de montagem.
Sei que é pouco, por isso continuamos todos na CT a sistematicamente querer melhorar as condições dos trabalhadores, mas também queremos (e isto desculpem lá os adeptos do quanto pior melhor, aqueles que o que mais gostam é de reclamarem salários em atraso porque isso mostra as suas cores partidárias) manter os postos de trabalho.
Filosofar sobre direitos adquiridos é lindo, mas consegui-los manter e simultaneamente manter os postos de trabalho é que são vitórias.
Os trabalhadores da Autoeuropa tem reconhecido isto e por isso tem sistematicamente dado a vitória nas eleições que se tem realizado logo a seguir aos acordo à mesma equipa, talvez um dia isso mude é própria da vida,
Aquilo que a experiência mostra é que outras maneiras de negociar tem tido resultados desastrosos para o País e para os trabalhadores, pois daqueles que são por norma radicais no discurso mas reverentes em relação ao patronato está o mundo laboral cheio.

António Chora

Anónimo disse...

No bem bom de uma empresa que o capital circunstancialmente decidiu manter por cá, não é difícil ser sindicalista, adoptar posturas propositivas, conseguir resultados sem nunca ser "radicalista". Sem dúvida uma ilha próspera, os demais que se lixem, que se lixe a contratação colectiva do sector cuja tabela que é baixinha em muitas empresas é aplicada com dificuldades, por estas não recolherem as benesses (milhões) que à Ilha são facultados.
Coitado do deputado Chora. Para ele foram os radicalismos sindicais que destruiram o sector adubeiro, a metalomecãnica pesada e ligeira, a industria naval, a siderurgia, a indústria das conservas, a latoaria, as minas, as pescas e a agricultura, e já agora, porque não a Opel. Coitado do deputado Chora, tão frágil de convicções, resvala num instante...

Mas porque a vida é feita de uma sucessão de fragmentos, entendo que este disparate como outros que já lhe observei, não justifica repulsa definitiva à sua pessoa, apenas o apelo para que afira melhor a sua postura ideológica com a classe que representa, não esquecendo que ela não se resume às fronteiras da sua Ilha. Liberte-se do incontrolado e confesso desejo de e para afirmar-se de esquerda, ser do Bloco, ter de desancar no PCP, É QUE TORNA-SE DOENTIO.

NÃO SE ESQUEÇA QUE É DEPUTADO.

Mantenho-me anónimo, o meu patrão também lê este blog, nem sabe que sou sindicalizado. É que não estou na sua Ilha.

Anónimo disse...

Pois, mas em que é que isso contraria o que foi dito acerca da negociação sem a participação dos trabalhadores e da recusa, pelos mesmos, dos seus resultados? E em sequência da recusa, contra a tua vontade (que até dizes defender o "protagonismo das bases"), os trabalhadores tomaram o processo em mãos, manifestaram-se e o resultado foi conquistarem o que pela tua conversa não era possivel.
Quanto a resultados eleitorais, neste país o CDS/PP já foi governo. A direita, em sistema de alternância, é quem sempre tem governado. E daí, qual a ilação? Para a área laboral pôe-se a mesma questão porque o voto nem sempre traduz consciência em liberdade.
Falar da adaptação do Marxismo ao séc.XXI é pura redundância e mera retórica, porque, como devias saber, trata-se de uma filosofia dialéctica e até por isso não vejo qual o teu problema com o Leninismo. Ou se calhar vejo, mas isso são contas de outro rosário não é? Já dizia a minha avózinha: se queres mordomias procura a terra dos cegos, porque lá quem tiver um olho é rei. Alguns que eu conheço (não é verdade?), atormentados por esse desejo, procuraram-na, encontraram-na há 1/2 dúzia de anos e agora sentem-se pessoalmente realizados.
Quanto às liberdades numa sociedade socialista por um lado estamos de acordo, só não percebendo quem aqui defende o contrário. Mas por outro lado e quando falas em relação às associações patronais (CIPs & Cª) fico atordoado. Afinal que raio de socialismo é esse, com espaço para explorados e exploradores (os senhores da guerra, da fome e da riqueza do planeta)?
Desculpa lá, mas a tua crise existencial e a condescendência para com os "coitados" dos grupos económicos e respectivas associações não encontra explicação no tijolo mas na história da senhora minha avózinha.
Pensava que o anonimato ou a identificação pessoal eram do livre arbitrio. Afinal verefico o contrário e percebo que a liberdade só é plausível se merecer a tua aprovação. Curioso!
Já agora, não será possivel falares com as pessoas sem lhes chamar nomes?
Não eras assim!
Estou desconfiado que andas em más companhias e és um caso perdido.

António Sorriso

Anónimo disse...

António Chora, o comentário anterior, para o caso de não teres percebido, é dirigido a ti e não ao anónimo com quem, espero merecer a tua aprovação, estou de acordo.

António Sorriso

Anónimo disse...

Ao coitado do anónimo por natureza, por medo do patrão (que patrão tão democrático mas terrivelmente ameaçador), quem diria que havia tanto medo em quem se põe em bicos de pés, talvez por isso quer que os outros lutem por ele para democratizar o patrão que até lê este blog
E já agora só para te esclarecer a tabela da CCT do sector é “baixinha” mas não é verdade que mesmo assim seja aplicada com sacrifício pelos patrões (bons rapazes estes que fazem sacrifícios), pois a maioria paga sempre um prémiozinho por fora como forma de fugir à segurança social.
Mas repara na tua contradição o pessoal desta ilha dizes tu, não luta para melhorar a tabela, então se ela melhorasse o sacrifício do patrão (que tanto prezas) teria que ser maior. Isto é uma treta, tu pagas e bem sempre que vais a uma oficina reparar o carro e quem enche o cofre é o patrão, vê se te entendes, se não te baralhas, é que pareces a Olívia patroa e a Olívia empregada, já vi essa revista, mas era feita por uma grande artista portuguesa., a ti fica-te mal.
È verdade que muitas das industrias que referes acabaram, não por culpa dos sindicalistas, (em minha opinião nenhuma acabou por isso) mas porque não tinham futuro, eram demasiado poluentes, demasiado caras, ou por utilizarem mão de obra intensiva, por não se terem modernizado, pois os seus proprietários só as mantinham porque eram protegidos pelo fascismo que permitia o monopólio interno e parece que não percebestes ainda que não tinham viabilidade, a não ser que fossem continuamente subsidiadas com os nossos impostos, e os seus produtos fossem lançados depois no lixo um bocado parecido com o que faziam os tais países socialistas e que levou a quando da impulsão desses regimes, ao desemprego massivo á imigração á prostituição etc,, fruto da falta de estruturas sociais e do estado em que tais regimes deixaram esses países.
Por cá tentou-se uma coisa parecida, mas não pegou porque o povo estava farto da ditadura anterior.

Anónimo disse...

Antonio sorriso, aconselho-te mais uma vez ir a este site www.esquerda.net/media/participa14.pdf.
onde podes actualizar o teu desconhecimento (aparente, será?) do processo da Autoeuropa,(e onde também é feita alguma autocrítica) mas se queres continuar a não perceber nada do que se passou e a propagandear uma quantidade de mentiras incompreensíveis, se queres continuar por aí, a falar sobre o que ouvistes deturpadamente contar, então tudo bem continua, mas aconselho-te a seres honesto nos comentários, ou para alegria tua vais ter alguns comparsas que vão gostar de te ler, talvez até dar as mãos e fazer o pino como alguém já referiu num comentário neste blog, outros que sabem que mentes e por isso não te ligam riem-se apenas, e outros ainda que por aqui passam e que não são da cor, vão-te chamar mentiroso porque conhecem o processo ou já o leram.
Já agora eu gosto de falar com as pessoas que o são, sem as ofender, mas quando a mentira continua, se foge do esclarecimento, a deturpação é utilizada como arma, deixa de haver pessoa e começa a aparecer o objecto, a mente fechada por muito que se embrenhe na cultura, por muito que leia, não consegue ser pessoa, ninguém lê mais que um fanático, ninguém vê mais filmes que um fanático, mas tudo o que lê ouve e quer ver, é apenas o que lhe alimente o fanatismo, por isso já não é uma pessoa é um objecto que os outros usam, para se manterem comodamente no poder, até lhe podem dar uns rebuçados um lugarezinhos, sindicais mesmo que nuca tenham sido submetidos a eleições, ou um lugarzinho autárquico, ou de estrutura partidária, mas o objectivo é sempre utilizá-lo.
Uma mostra de fanatismo é quando começamos a não acreditar na representação democrática do voto, quando pomos em duvida que só os “nosso”votos são conscientes os outros são manipulados, aqui começa o perigo das democracias e a luzinha da ditadura a aparecer.
E já agora não avances tanto no socialismo, não queimes etapas, porque isso também é fanatismo, é que o Socialismo em que deixará de haver CIPs e companhias quejandas, será uma a fase final do socialismo e a entrada noutra sociedade mais avançada, alcançada através da conquista da consciência das pessoas e não pelo queimar de etapas.
Quanto ás más companhias, posso-te dizer que me livrei dela no final da década de 90.

Anónimo disse...

Nota- se que começaste a trabalhar mais tarde. É todos os dias assim?
Não admira porque o patrão da tua ilha(A.E.), além das viagens(América do Sul/Norte da Europa) que, qual "prostituto", te oferece ainda te paga, à custa de quem trabalha, para não fazeres nada. Quero dizer, para destilares esse vergonhoso discurso anti... e liofilizadamente favorável a este rumo de sacrifícios, menos direitos e mais desigualdade social.
E já agora, só para esclarecer, a tabela da CCT do sector(ind.-auto...) é de facto “baixinha”. Mas o pior é que, ao contrário da tua "ilha" e ainda bem para quem lá vive, os trabalhadores nas micro e peq.-empresas(a maioria) cada vez mais são colocados em situação de "por-conta-própria"; com 12 e mais horas de trabalho; "à percentagem", na prática sem benefícios e onde apenas recebem dores e migalhas do bolo; sem descontos(seg.-social...); sem direito a subsidio de desemprego, quando perdem o trabalho e, ao contrário de ti, com razões para "chorar" devido ao discurso estapafúrdio (compreensivo e viabilizador dos "grandes senhores") por uns quantos "ideólogos" saídos das massas e cuja função é dourar a exploração.
Fiquei a saber, e tenho de te agradecer, que a miséria(desemprego, redes de tráfego-humano, máfias, riqueza súbita de alguns/Abramovitch,etc) existente no chamado "ex-bloco de leste"
é resultado do sistema de protecção-social e elevado nível de ensino que lá tinham para todos.
Perdoa-me a ignorância, mas estava convencido que a situação agora existente constituia, para o povo, uma noite tenebrosa quando comparada com o passado.
Em boa hora me fizeste ver tudo ao contrário, afinal a miséria lá existente nada tem a ver com a recente implantação do sistema-capitalista e a desestruturação social(salve-se quem puder) lá, como cá, imposta.
Após os teus esclarecimentos, podemos definitivamente ficar tranquilos no que respeita à bondade, virtudes e preocupação do sistema global-capitalista para comnosco, os seus concidadãos.
Os efeitos que uma voz anestesiante e de embalar pode produzir. É o "camarada" Chora ao seu melhor nível!

António Sorriso, (cada vez mais)

Anónimo disse...

Já agora nunca fui Á américa do suil nem ao Norte da europa, mas gostava de ter ido, já fui à europa do Leste ouvir de viva voz quem é o culpado da miseria lá existente e tu em boa hora viste alguma coisa.
Já agora porque não gosto de novelas só te digo que podendo ser verdade que tivesse oportunidade de comentar à custa de tempo reoubado ao capital privado, por aí comenta-se à custa do dinheiro publico e nessa não alinho. muito menos como começo a perceber o que alguem já dizia sobre o blog, que se posta com nome e se comenta anónimo, estamos definitivamente conversados

joao figueiredo disse...

isto não é uma resposta ao antónio chora nem a ninguém, é só o relembrar uma posição dos membros deste blog: temos como regra assumir aquilo que escrevemos, pelo que espero que frases tipo "se posta com nome e se comenta anónimo" não nos sejam dirigidas.

nunocavaco disse...

Não tenho acompanhado o blog ultimamente mas, fui eu quem fiz este post e depois de ler alguns comentários (não li todos são muito extensos) reparo que se afastaram do post e falam de outras coisas. Comenta-se, com maldade, a actividade do António Chora, repito com maldade, onde se lançam acusações ao homem, que merece todo o respeito enquanto pessoa. Como ele já aqui escreveu, não concordamos politicamente, mas não concordar politicamente não é o mesmo que ofender e caluniar. Por isso, peço contenção nos comentários por não querer cortar nenhum, mas não hesitarei em cortar ofensas e calúnias, geralmente vindas por parte de anónimos para lançar a confusão.

Até logo

Anónimo disse...

Olá Nuno, sou eu, o "António Sorriso". Explica-me por favor (é que às vezes quase me baratinas) onde é que estão a maldade, as ofensas e as calúnias por mim dirigidas ao homem? Se alguma dessas coisas houve foi da parte dele (o individuo ao quebrar o verniz destila veneno e torna-se anti...) e em relação a vocês, disse: "por aí comenta-se à custa do dinheiro publico e nessa não alinho. muito menos como começo a perceber o que alguem já dizia sobre o blog, que se posta com nome e se comenta anónimo,..."
Não quero acreditar que não consideres isto calunioso. Ou o Blog já não é independente dos poderes públicos? Então quem tem malícia e ofende?
Para mim as pessoas definem-se pela sensibilidade e a atitude na vida. É em função disso, e só disso porque não vejo outro meio, que dispenso ou não consideração e respeito. Para mim as pessoas, não no domínio biológico mas e apenas em função das opções de vida (o que não é irrelevante), não são iguais e muito menos merecem toda e idêntica consideração.
Estás no direito de respeitar todo e qualquer, desde os que na vida têm uma postura vertical até aos que se comportam como invertebrados.
Posso ter poucos relacionamentos e não falo em amizade que está bem acima disso e é algo muito exigente. Porventura até viver isolado, mas para o evitar não é sem critério.
As nossas discordâncias episódicas são saudáveis, porque dão força ao "sabor da palavra Liberdade".
Como prometido, um dia destes visito-te para um café. Mas desta vez sou eu a pagar.

Anónimo disse...

Ao SRº Deputado Chora,
sou o anónimo sindicalizado sem o patrão saber. Porque és palavroso, resvalas muito. Esclareço-te que ao nível do saber não me vou submeter a concurso... já no plano da luta, pelo que conheço de ti, e não é pouco, acrescendo esse evidente desejo de dar no olho, por certo invejarias o meu curriculum.
Pelo teu estilo, não farei mais comentários.

nunocavaco disse...

Em primeiro lugar não falei em ninguém em particular. Em segundo peço a todos contenção, a todos e eu próprio vou tentar seguir o meu exemplo, não nas ideias mas nas palavras. Faço este pedido porque andam aí algumas pessoas só para destabilizar. Por último e respondendo ao "António Sorriso", meu amigo (sim, de verdade, se és quem eu penso que és) venha de lá esse café.

AV disse...

As amizades notam-se mesmo quando não são declaradas. Os estilos não divergem. É tudo o mesmo.

nunocavaco disse...

Sim é verdade, estimo os meus amigos ainda que por vezes discorde com o que dizem. Já quanto ao estilo provocatório o amigo Av1 é especialista, e bastante parecido com outros visitantes do blog.