A força do hálito
A força do hálito é como o que tem que ser.
E o que tem que ser tem muita força.
Vai (ou vem) um sujeito, abre a boca e eis que a gente,
que no fundo é sempre a mesma,
desmonta a tenda e vai halitar-se para outro lado,
que no fundo é sempre o mesmo.
Sovacos pompeando vinagres e bafios,
não são nada --bah...-- em comparação
com certos hálitos que até parece que sobem do coração.
"Ai onde transpira agora
o bom sovaco de outrora!"
Virilhas colaborando com parentesis ou cedilhas
são autênticas (e sem hálito) maravirilhas.
Quando muito alguns pingos nos refegos, nas braguilhas,
amoniacal bafor que suporta sem dor
aquele que está ao rés de tal teor.
Mas o mau hálito é pior que a palavra
sobretudo se não for da tua lavra.
Da malvada, da cárie ou, meu deus, do infinito,
o mau hálito é sempre, na narina,
como o baudelaireano, desesperado grito
da "charogne" que apodrecer não queria.
Alexandre O'Neill
7 comentários:
O censurador salazarista de nome joão figueiredo anda a apagar comentários, assim se vê que não passa dum pidezito antidemocrático. Pois volto a dizer vai tomar banho que cheiras mal jf
"Conversa de WC sem qualquer semelhança com a realidade:
- Como é que isso funciona?
- É simples: vamos ao blog dos gajos e insultamos o primeiro nome que nos aparecer mais a jeito. De vez em quando os gajos apagam um comentário e é aí que nós lhes chamamos fascistas."
pateticamente previsível...
Previsivel és tu censurador jf estalinista
mais de 30 comentários em 4 dias, e sempre com o mesmo (baixo) conteudo. é obra, aliás, isto já deve ser considerado spam! :D
Nós estamos empenhados em mostrar o que tu és ditadorzito
O poema é dedicado ao camarada António do Telhado?
Foi bem escolhido.
É dedicado a ti av1, seu imundo.
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