2007-05-04


Ora aí está mais uma boa maneira de cidadania!

Mais uma excelente ideia para promover a desresponsabilização governamental. Debaixo de uma ideia do tipo "Poder ao povo, o povo é quem mais ordena", vão tentando iludir para fugir às verdadeiras reformas.
Eu, um ignorante em relação às reformas do governo, questiono! Para que servem os recibos dos almoços, dos cafés, da roupa, da fruta, das compras dos hipermercados, dos tickets de transporte, etc, etc.
Não seria mais simplex, se suprimissem o recibo e tornassem tudo em factura?
Em muitos dos recibos já vem a discriminação dos produtos comprados. Porque não adicionar o que falta, para tornar este recibo numa factura? De certeza geraria lucro! Haveria menos gasto de papel e o estado não delegaria a má disposição dos comerciantes para cima de quem lhes pede factura. Sei que haverá muita explicação técnica, bem fundamentada e confirmada de muitos, mas penso que, enquanto não aparecer esta ideia na Finlândia ou outro país "iluminado", aqui não se fará luz.

3 comentários:

Anónimo disse...

O governo tenta fazer do povo português uns delatores, uns bufos ao velho estilo pidesco do antigo regime, sócrates é um outro salazar, razão têm num blog vizinho quando chamam ao PS de UNS-união nacional socialista. O Alberto João disse o mesmo , tem razão. Como se os impostos fossem baixar por causa de nos tornarmos uns fiscais/delatores do governo.
Se o governo quisesse baixar impostos e resolver o défice ia buscar o dinheiro que a banca e alguns grandes grupos devem ao estado, isso sim.

Carlos (Brocas) disse...

Nos cafés e pequenos Supermercados, passar recibo é uma "tortura" para os patrões e empregados. Já trabalhei umas valentes noites num café propriedade de familiar chegado e, sempre que se podia, não se registava o valor facturado, para que, se podesse fugir aos impostos.
Pessoalmente, à 29 anos que efectuo descontos para tudo e mais alguma coisa pois, sou empregado por conta de outrem e quando chego ao fina do mês, já os decontos estão feitos. Fala-se muito da banca, e com razão, destes e daqueles mas, não podemos proteger os bares, discotecas e por ai fora.
Não se trata de ser pidesco, bufo ou delator. Trata-se de moralizar.
Não podemos querer que, sejam só "os maus" a pagar impostos, têm também de ser "os bons" que, num café tem lucros que em termos percentuais (e só assim claro) de 150 a 200 ou mais por cento.

Anónimo disse...

A questão é que a carga fiscal sobre o pequeno comércio e sobre as pequenas e médias empresas é brutal, é um exagero, eu até compreendo que essas pessoas fujam. Na maior parte dos países desenvolvidos, tanto na Europa como os EUA e Canadá, a carga fiscar é baixa e as multas pela fuga pesadas, logo não compensa fugir, porque os valores são comportáveis, mas nós temos um estado chupista, vampiro, que quer sugar tudo de uma vez, assim é normal que haja fugas. Não sendo moralmente aceitável, é compreensivel até porque o estado português é o primeiro a fugir às suas obrigações sociais, que vão sendo cada vez menos.