2007-05-11

A percentagem de partos por cesariana nas unidades de saúde privadas foi de quase 66 por cento em 2005, mais do dobro da registada nas maternidades públicas. No ano passado, a proporção de partos por cesariana nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde foi de 32 por cento, taxa esta só por si já considerada excessiva pelos especialistas.

Dos 24 estabelecimentos analisados (um outro apenas começou a actividade em 2006), apenas dois fizeram mais de 1500 nascimentos, o mínimo exigido às maternidades públicas para se manterem abertas. E apenas seis efectuavam mais de um parto por dia. A média de partos é tão baixa que em três das unidades avaliadas pela ERS não ultrapassa, sequer, os dois nascimentos por mês.


Será que estas maternidades, por serem privadas, têm condições para continuar a efectuar partos? ou será que ainda é necessário encerrar mais algumas maternidades públicas para aumentar o negócio privado que, como se prova, não mostra grande respeito pela qualidade dos serviços?

3 comentários:

Anónimo disse...

É Portugal a ser vendido pela UNS aos seus amiguinhos e tudo a encher os bolsos à nossa conta. UNS é só traidores.

Anónimo disse...

É tal e qual como o aborto que tu defendeste joaozinho, um negócio para os privados e amiguinhos da UNS.

Anónimo disse...

Queres uma proposta para militante da UNS joaozinho?