2007-06-25

Na edição de "O Rio" desta semana, no Correio do Leitor, vem uma carta de uma pessoa indignada com os aumentos do IMI. Considera a senhora que o Presidente da Câmara é responsável. Surgem aqui duas questões:

1- Porque é que o jornal "O Rio" publicou aquela carta, sabendo que a posição e a responsabilidade da Câmara Municipal não é a que a senhora entende, até porque já publicou um texto desta entidade com a posição da mesma?

2- O que a senhora escreve não é verdade. Este imposto foi criado pelo governo que depois se serviu dele para unilateralmente transferir menos verbas para as autarquias directamente. As autarquias são responsáveis por indicar um valor que influência a verba a cobrar, que no caso da CM Moita é dos mais baixos do país.
Nos últimos anos o governo reavaliou o valor patrimonial dos imóveis (o que diga-se foi correcto) pelo que o valor a pagar aumentou brutalmente (aqui está a falha, devia ter sido mais progressivo). Ao mesmo tempo que o fazia colocava nas cartas a enviar aos contribuintes que o imposto é municipal, dando a ideia de que a responsabilidade deste é das Câmaras Municipais, o que é lamentável uma vez que, por exemplo a Câmara da Moita foi contra este imposto.

Assim a senhora foi enganada pelo governo e não foi informada pelo órgão de comunicação social. Uma grande falha.

15 comentários:

Unknown disse...

A independência tem destas coisas.

Anónimo disse...

Manifestamente "O Rio" errou.
Deveria ter cortado cerce a palavra à Cidadã em causa.
Censurava o seu texto, e pronto.
Aliás, deveria oferecer a ao zelota Nuno Cavaco um part-time para integrar, executar e chefiar as tarefas emergentes num novo Departamento de Censura, que entretanto deveria criar no 'staff' do Jornal.
Assim, tudo o que fosse desagradável para João Lobo, com razão ou sem ela, zás.
Pás.
Catrapás.
Era de imediato censurado.
Assim "O Rio" seria quiçá bem visto pelo poder nos Paços do Concelho da Moita.
De outra forma, cheira a independência.
Cheira diferente.
Incomoda as narinas delicadas do 1º Piso dos Paço Municipal.
Do Chefe.
E dos Zelotas.

nunocavaco disse...

Caro zelota

O Rio errou até porque corta a palavra a alguns e a outros não. Não é independente. No caso em particular deveria, na minha opinião (e vivendo em democracia posso manifestá-la, apesar de alguns, tal como o zelota não gostarem) deveria ter esclarecido a senhora ou então comunicar com o Presidente da autarquia para este informar~não só a senhora mas todos os municípes.

A independência não se pode confundir com inconpetência.

Anónimo disse...

O Zelota não sou eu.
Eu "caço zelotas", o que é diferente.
Enfim, é só um esclarecimento inicial, para que fique claro "o seu a seu dono".
NC em 3 linhas conseguiu dizer de "O Rio" e apelidar "O Rio" de:
1-...errou...Interessante. Errou!!!
2-...corta a palavra a alguns...(e não devia, certamente. Propõe-se a criação da Associação Moitense das Vítimas Silenciadas pelo Rio, AMVSR)
3-...a outros não corta a palavra...E supõe-se que a estes deveria cortar. Aí está. O Rio cortaonde não deveria cortar, e não corta onde era suposto cortar. Ainda NC vai chegar à interessante conclusão que o Rio corre da foz para nascente, ou coisa parecida.
4-...não é independente...Veja-se atrás. Se cortasse aos que deixa falar, e não cortasse aos que supostamente silencia, os membros da AMVSR, aí já seria independente ...
5-...o jornal O Rio deveria ter esclarecido a Cidadã, ou então ir a correr comunicar com o Presidente da Autarquia...assim tipo zelota
6-...Fica no ar que o jornal O Rio é ...incompetente. Isso mesmo, nem independente nem competente.
****
Em 3 linhasera difícil para "alguém que é ciumento em nome de Deus", neste caso ..."em nome do Chefe", ser mais agressivo contra um Órgão de Comunicação Social.
***
NC é defacto um Zelota espectacular

Anónimo disse...

NC. Não sou anti-NC mas digo-lhe que o RIO fez bem em publicar a carta e quem de direito poderá, e muito bem, voltar a explicar a situação porque as pessoas não o sabem e têm necessidade de serem informadas coisa aque o RIO nunca se furtou. Outros jornais já foram fechados por poderes autárquicos e eu penso que em relação a esta situação a CMM está a proceder mal pois apoia pouco o RIO e apoia muito outros para evitar criticas.

nunocavaco disse...

Desculpem lá. Eu fiz um reparo. Eu, Nuno Miguel Fialho Cavaco, considero que o Rio foi incompetente ao publicar a carta sem informar a senhora e os restantes munícipes. Considero que o principal papel do jornal, do qual sou colaborador (e se o sou é porque o considero) é informar e aqui não o fez, na minha opinião por mainfesta incompetência de quem o dirige.

É a minha opinião. Neste caso o Rio falhou em outros age correctamente, não tenho dúvidas. Quanto ao calar a voz a alguns e dar voz a outros. Vou esclarecer o que escrevi. Numa ronda de entrevistas à vereação o Presidente João Lobo ficou excluído, isto para mim não é pluralismo e muito menos independência. O Rio calou a voz ao homem e deu duas vezes (na mesma ronda, o que é esquisito) a um vereador da oposição. O jornal deve ser plural e não exclusivo de alguns.

Quanto ao anónimo, sou contra a autarquização de qualquer coisa que não sejam autarquias e sou a favor da liberdade de imprensa, só acho que os jornalistas e directores dos jornais devem contribuir para o esclarecimento das situações e não permitir que as pessoas continuem desinformadas. Aqui parece-me que o Rio falhou.

Caro anónimo é só a minha opinião que vale tanto quanto a sua e um pouco mais do que a do caça zelotas, com rabo de fora.

Unknown disse...

Neste momento os jornais do concelho têm prestado mau trabalho.

Sobre o SAP de Alhos Vedros só o banheirense falou. Nos jornais pouco ou nada;

Sobre a lei das finanças locais, quase népia;

É importante alguém manifestar estas opiniões, promovem discussão.

Já agora quem é o caça zelotes, parece-me que não tem argumentos e leva o jogo para a linha.

Anónimo disse...

O valor da taxa aplicada do IMI é decidido pelas autarquias.
Ponto final.

nunocavaco disse...

Caro anónimo, um dos factores que contribui para o IMI é determinado pelas autarquias, que no caso da Moita é dos mais baixos. O que a senhora se queixa é que este imposto aumentou muito e isto é derivado à reavaliação que o governo fez aos imóveis (que diga-se de passagem foi uma medida justa e correcta, só que deveria ter sido progressiva- se assim o fosse a senhora não se queixava).

Por último, o que falha neste imposto é o nome, uma vez que foi "imposto" pelo governo de forma a reduzir as verbas para as autarquias. A Câmara da Moita esteve contra e o jornal sabe-o muito bem. Aliás é um dos factores motivadores de construção. Quanto mais pagarem (+ casas, + construção) mais a autarquia ganha.

Está a perceber.

Unknown disse...

A explicação das 8:01 do Nuno parece-me correcta e relacionada com outra questão, o financiamento das autarquias. Assim de repente parece-me que este imposto em altura de crise servirá para promover o crescimento urbano. As peças estão lá todas, o financiamento leva a isso ainda mais quando o governo estrangula as câmaras . Quem fala de receitas próprias significativas, fala de construção e das respectivas taxas e impostos associados.

Anónimo disse...

Mas kem é este Ricardo?
É tão anónimo como os outros.
Alguém o conhece?
E o Paulo?
Também tem perfil de Blogger reservado?
O k os distingue dos que vocs criticam?

Unknown disse...

O que tens a ver com isso. Será que não posso comentar só porque penso de maneira diferente da tua?

Anónimo disse...

a preocupação com a identidade é tanta que já aborrece....

Unknown disse...

Pois é morador.

De mim não vêm insultos só opiniões, mas de outros ...

Anónimo disse...

Ricardo , considero que a blogo mania é isso mesmo, uma troca de opiniões, entre gestes de todo o lado que vem num pc a forma de participar na vida politica e civil.Não ha mal alguns o que me aborrece e o constante ataque a A e a B de forma gratuita enfim...
por cá andarei ...