2006-09-18

Na agenda política está a Segurança Social. Existem várias perspectivas de abordagem. A da direita, a do centro e a da esquerda. Na direita P.S.D. e C.D.S. querem uma mista, ou seja, que as pessoas possam descontar também para o privado, aprovando um limite minímo de desconto para o estado, ainda que a mista penda um pouco para os bancos e seguradoras. Ao centro o P.S. não aceita a mista ainda que reduza reformas e aumente a idade da mesma e que lance uma cruzada contra os direitos no desemprego. Na esquerda o Bloco quer um referendo, esquisito quando deveria era estar a lutar pelos direitos dos portugueses. A C.D.U. defende o que a Constituição prevê ou seja a manutenção dos apoios prestados por parte do estado e o alargar dos compromissos sociais por parte das empresas, especialmente das grandes empresas conjuntamente com a tributação dos "negócios milionários da bolsa". A implementar a posição do P.S.D. e C.D.S. a Segurança Social morreria por falta de verbas (se calhar é essa a intenção). A posição do P.S. já no terreno levanta mais dificuldades aos portugueses. A posição da esquerda é sem dúvida a mais justa, reparte mais os esforços e distribui a riqueza numa melhor forma. Surge um outro problema, as propostas da direita são inconstituicionais mas isso não as impede de serem aprovadas porque o nosso presidente da república é um fervoroso apoiante das mesmas.

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