2006-10-09

O descontentamento com a governação do partido socialista é enorme. As pessoas manifestam-se em tudo o que é lugar. Na padaria, na rua, no trabalho, em todo o lado. Quem não consegue ver isto ou anda a leste ou então não conhece Portugal. No entanto vários artigos têm sido publicados nos orgãos de comunicação social a enunciarem os méritos e a justeza deste caminho único traçado e seguido por esta equipa governativa. São os professores que são injustos e que não percebem que o único caminho a seguir é o traçado. Quais queixinhas, são uns ingratos. São os autarcas, juízes, advogados, militares, estudantes, enfermeiros, médicos (podia continuar, mas acho que já perceberam, os trabalhadores em geral) que não aceitam e não entendem os méritos destas reformas. Apenas um pequeno grupo (quer em número, quer em ideias) aceita bem estas ditas reformas, os grandes empresários. Será que o caminho seguido de ir ao bolso de quem trabalha deixando de fora os ricos e poderosos é realmente justo? Acham? Ou será que eu e todos aqueles que apontam outros caminhos, independentemente da formação política que preferimos ou do trabalho que fazemos, estamos errados.

Tomemos como exemplo a Reforma da Segurança Social. O P.S. propõe cortar nas pensões aumentando a idade destas, e reduzir todos os apoios socias para equilibrar as contas da Providência. O P.S.D. propõe a privatização de parte deste capital, realmente social e público. O P.C.P. propõe a tributação em sede de bolsa das grandes empresas, mediante uma pequena taxa sobre os rendimentos cada vez mais elevados destes gigantes do dinheiro bem como a tributação directa dos lucros brutais de algumas destas empresas. As propostas do P.S. e P.S.D. foram discutidas a do P.C.P. foi ignorada. Será que não merece discussão? Estamos errados? E que legitimidade tem o nosso primeiro ministro de afirmar que todos pagam a crise?

Assim continuamos e no dia 12 de Outubro, Quinta-Feira, haverá manifestação. Um Protesto Geral contra estas medidas que penalizam quem trabalha e enriquecem quem especula. Um Protesto que exige uma mudança de políticas com vista a maior justiça e à repartição do esforço e sacrifício por parte de todos.

8 comentários:

Anónimo disse...

E o PCP a aniquilar o pequeno comércio, o cooperativismo, a entregar o colectivismo aos camaradas descontentes e à oposição.

A entregar o comércio ás mãos dos poderosos Belmiros e quejandos, e dando de barato o ambiente para construção, para os Espiritos Santos e Mellos ganharem, e os Soares da Costa e Silvas construirem. Sobre o povo que o PCP inventa revoltarem-se contra o sistema, está é endividado que nem um perú e não tem com que pagar as contas, é isso e não qualquer ideologia que os move.

Vocês estão cada vez mais parecidos com o Albero João do Calhau, o Sócrates não tarda mete os dois coelhos na cartola de uma só cajadada, JóJó e Alberto João.

Tenham vergonha, fechem a loja , um exemplo de um blogue com pés e cabeça é aqui em www.a-sul.blogspot.com ou www.alhosvedrosaopoder.blogspot.com

Carlos (Brocas) disse...

Ok, vamos por partes então.
"O descontentamento com a governação do partido socialista é enorme. As pessoas manifestam-se em tudo o que é lugar. Na padaria, na rua, no trabalho, em todo o lado. Quem não consegue ver isto ou anda a leste ou então não conhece Portugal. "

Como explicas então que, as sondagens continuem a dar, e agora mais ainda, a maioria ao PS?


"O P.C.P. propõe a tributação em sede de bolsa das grandes empresas, mediante uma pequena taxa sobre os rendimentos cada vez mais elevados destes gigantes do dinheiro bem como a tributação directa dos lucros brutais de algumas destas empresas."

Será que isto não iria dar origem a mais deslocalização para Leste?

Anónimo disse...

Ó senhor Cavaco então fez-lhe mal a sua defesa do arrefecimento global e a negação das alterações climáticas, agora resume-se a mero copy-paste da propaganda de um PCP que anda completamente perdido por estas bandas e de mãos na cabeça, é a limpeza Sousa em acção.O que se está a passasr no movimento associativo e cooperativo implodido pelo PCP é confrangedor.

joao figueiredo disse...

O anónimo acima, com a pressa de dizer mal do NCavaco e do PCP não lê as coisas com a devida atenção, e depois fala quando devia estar calado. Vejo que é um bom disciplo da Sra. Ministra da Educação.

O Nuno não nega as alterações climáticas, como podedá comprovar se ler com atenção os seus post's. Duvida é do "arrefecimento global" (http://banheirense.blogspot.com/2006/09/figura-representa-um-anticiclone-que.html)

quanto ao resto é retórica vil de quem não tem mais nada para acrescentar.

Anónimo disse...

O Cavaco caíu no ridiculo e no descrédito no Partido ao criticar Al-Gore no blogue A-Sul e ao pôr em causa o aquecimento global , falando de arrefecimentos locais que equilibrariam o sistema.

Perfeita patetice, mesmo a CDU reconhece nas comemorações da semana da mobilidada que há "alterações climáticas", esse Nuno Cavaco é único, é só rir...

Este Cavaco está para as alterações climáticas, como o PCP está para o Cooperativismo na Margem Sul depois de 30 anos de poder... expiquem-nos como acabaram com este baluarte de doutrina Cominusta!!!

Anónimo disse...

Este blogue é unico, o Nuno Cavaco aparece a defender as "ideias" de João Figueiredo e o João Figueiredo aparece para defender as "opiniões" de Nono Cavaco, a isto eles chamam "colectivo", já agora pergunto também ; Onde é que o PCP meteu o cooperativismo na gaveta?

joao figueiredo disse...

o anónimo, ex-militante de base e moiteiro continua sem ler com a devida atenção o que aqui se escreve. mas não é por isso que vem cá, pois não?

Anónimo disse...

Antes que o magnânimo Cavaco diga que não disse vejam a última pérola publicada no www.a-sul.blogspot.com sobre a praga das grandes superfícies insytaladas por tudo o que é concelho da Margem Sul acabando com o pequeno comércio e desertificando os centros antigos:

"A informação é poder mas as regras da nossa democracia são gerais e também se aplicam na Península de Setúbal. Vivemos num país em que as regras são feitas à medida e as autarquias de gestão comunista têm de as cumprir. Penso que percebem isto. As superfícies comerciais instalam-se nos concelhos não porque os concelhos a chamam mas, porque a lei permite"