2006-11-18


«Borat: Aprender Cultura da América para Fazer Benefício Glorioso à Nação do Cazaquistão»

Depois de ter estado entre nós em 2004, nos prémios MTVEuropa, Borat regressa mas desta vez na tela. Com estreia marcada para o próximo dia 30 de Novembro.
O género de Humoristico-provocátorio do autor já deu polémica junto do governo do Cazaquistão, o qual mandou publicar um artigo no New York Times para limpar a imagem do pais. O autor Sasha que veste a pele de Borat Sagdiyevé: um repórter ignorante, anti-semita, sexista e homofóbico do Cazaquistão, contra-atacou o executivo do país na pele de Borat e convocou uma conferência de imprensa para dizer que quem tinha mandado publicar o artigo no New York Times tinham sido os arqui-inimigos do Cazaquistão o Uzbequistão. Que estes pretendiam sabotar o seu trabalho informativo para a Grande Nação do Cazaquistão.
De notar que por detrás de toda esta polémica estão comentários de Borat acerca dos direitos das mulheres (que são tratadas como escravas), do facto dos irmãos dormirem com suas irmãs, que vinho de urina de cavalo seja uma bebida tradicional, que os homossexuais tenham que usar um chapéu azul e que é permitido fazer sexo com crianças com mais de 8 anos neste pais da Asia Menor. Foi também na pele de Borat que se dirigiu à Casa Branca numa altura em que o chefe de estado Cazaque visitava George W. Bush dizendo, que queria entregar os convites para ante-estreia aos lideres das nações "pois iriam outros famosos como O. J. Simpson e Mel Gibson.

Borat que na realidade se chama Sasha Baron Cohen é um comediante Inglês de 35 anos e Judeu, teve como seu primeiro personagem "Ali G" um branco com tiques e palavreado calão de negro, num programa da BBC (The 11 O'Clock Show) chegou até a ser detido pela polícia e para a historia ficou o seu bordão linguístico "isso é por eu ser negro?). Tem por base um tipo de humor já conhecido (ex: Andy Kaufman) em que o autor interage com o público sem que este saíba da farsa.
Neste filme Borat é enviado do seu país (Cazaquistão) para os Estados Unidos para fazer um documentário que faça a sua Nação ficar ainda maior. Através de entrevistas a americanos (que pensam que estão perante uma realidade), Sasha vai-nos mostrando o paralelísmo de ignorancia que existe entre os dois países e como ela se revela de várias formas. "Às tantas o falso documentário parece na verdade um documentário sobre a criação de um falso documentário.". Como dizia o nosso Gil Vicente "a rir se corrigem os costumes". Oluais uátx gude muves!!

http://www.apple.com/trailers/fox/borat/trailerg/

2 comentários:

Paulo Silva disse...

Passo a desejar um bom fim de semana.

Anónimo disse...

Mudei de link... (mas já não mudo mais)