Caro homónimo, os seus números são discutíveis, como já deve ter ouvido.

Não sendo funcionário público, exerço actividade num Instituto Público. Curiosamente num daqueles que vai ser extinto sem que os trabalhadores fossem ouvidos. Sabe o que vi hoje por lá? trabalhadores em greve, mas a trabalhar porque há um serviço público que não pode deixar de ser prestado. São estes mesmos trabalhadores que o Governo a que pertence está a escorraçar. Não serão todos os funcionários públicos exemplares porque o brio é algo de muito pessoal, mas uma coisa é certa, a culpa do estado do Estado é, em grande parte, de quem o governa.

Mas ano após ano, volta a ser o funcionário publico, aquele a quem o seu governo retira direitos, ao mesmo tempo que aumenta taxas obrigatórias e finge negociar, (porque falar em negociar com os números já inscritos no orçamento não é negociar, é anunciar) a pagar os custos de uma reforma que todos reclamam, mas que parece que ainda não é desta, porque reduzir orçamento e pessoal não é reformar, é desmantelar…