Completamente de acordo, Sr. Presidente. Na minha opinião, não encontro motivos para que todo o ensino, desde os infantários às escolas secundárias (e a falta que fazem as escolas técnicas bem coordenadas com os empregadores locais), e os centros de saúde, e os serviços de apoio social, que perdidos em Setúbal se esqueceram do Centro de Bem-Estar Social da Baixa da Banheira, não estejam sob responsabilidade das autarquias, bem como os correspondentes meios financeiros, como é óbvio!
Mas, será que foi isto que V. Ex.ª fez nos longos anos em que foi Primeiro–Ministro?
Será que é nisto que este governo pensa?
Se assim for, passados 30 Anos de Poder Local Democrático, é um belo presente de aniversário, senão ficará apenas como mais um foguete perdido, iludindo para a realidade.
Mas, será que foi isto que V. Ex.ª fez nos longos anos em que foi Primeiro–Ministro?
Será que é nisto que este governo pensa?
Se assim for, passados 30 Anos de Poder Local Democrático, é um belo presente de aniversário, senão ficará apenas como mais um foguete perdido, iludindo para a realidade.
18 comentários:
É que o homem agora é de Esquerda... ou pelo menos é a mulher dele.
É sempre bom vêr a qualidade das pessoas a desabrochar.
João apenas uma pequena correcção:
Não são 30 anos de Poder Local, as Comissões Administrativas iniciaram e ensinaram ao poder legislativo o que é o Poder Local Democrático. São o aniversário da data das primeiras eleições.
Numa altura em que se reduzem as verbas das autarquias estar a atribuir a essas entidades funções do poder central, é um abuso, um descartar de responsabilidades. O Cavaco Silva não sabe o que diz, apenas o diz para parecer bem aos distraídos.
O José
o que eu acho é que estas funções são erradamente desempenhadas pelo poder central, e que poderiam sem melhor desempenhadas pelas autarquias. Mas estas funções tem custos e é aqui que está o busílis da questão...
Obrigado Nuno ;)
O post está excelente, toca na ferida.
mais uma secção de tachos para a mesa do canto, faz favor...
É este tipo de perguntas que deveriamos fazer a todos os governos e em especial ao qque está lá agora.
Também não podemos esquecer o Sr. Silva.
*Ana
"Numa altura em que se reduzem as verbas das autarquias estar a atribuir a essas entidades funções do poder central, é um abuso, um descartar de responsabilidades" -- O José
Especialmente se lhes fôr para dar a LIBERDADE para fazer coisas destas!
E isto agora são FACTOS e não INSINUAÇÕES, caros camaradas.
E eu ainda me lembro muito bem de toda aquela área, dos pássaros, dos moinhos de maré e do mais bem conservado forno de cal da Margem Sul e até da Quinta da Trindade.
Gostaria era de vos vêr ofendidos com esta pouca vergonha da mesma forma que vi e li o que escreveram aquando das negociatas do Mata Cáceres em Setúbal que até ia fazer menos do que isto que está a ser feito agora.
Grandes comunistas os que vemos por esta Margem Sul. E depois ficam tããããoooooooo precupadinhos com os desgraçados dos micro empresários da zona raiana. Imorais é o que são.
Até mais.
São factos e não insinuações, O quê?
Está a ser feito alguma coisa ilegal? É verdade ou mentira que o desenvolvimento da Península de Setúbal nos últimos 30 anos foi o mais acelerado de sempre?
Tudo o resto é a má fé, que o Sr. Mário da Silva e outros já nos habituaram mas que o povo da Península de Setúbal rejeita nas urnas. E mesmo que Mário da Silva, e outros Silvas não queiram, o povo é quem mais ordena.
sim setubal poderá ter tido um crescimento acelarado... apesar de eu achar exagerado o termo... talvez so se apreceberam do crescimento qd efectivamente olharam para tras das costas do cristo rei... mas vamos la ver uma coisa crescimento não significa qualidade e a ver vamos setubal que poderia ser espectacular não é de todo sinonimo de qualidade e cidadania! o distrito de setubal vai crescendo... mas quase como uma gripe que se apodera de nós e se n tomarmos antibioticos a tempo temos de tirar uns dias e ficar de baixa!!!!
Chiça, caro Nuno, é mesmo muita má fé da vossa parte.
Então a Quinta da Trindade não era um património municipal de inestimável valor.
Era tão inestimável que estava fechado ao público e era um núcleo museológico de convservação de azulejaria.
O palacete era uma raridade feita pelo Rei do Lixo com variado bric-a-brac recolhido em palacetes de Lisboa.
"Quinta da Trindade
A origem da Quinta remonta aos finais do século XIV, aquando da fundação de um convento pela ordem religioso-militar da Santíssima Trindade, que também fundou no mesmo espaço uma ermida denominada da Boa Viagem.
Com o terramoto de 1755, não só a ermida mas também o convento ficaram destruídos. A reconstrução do edifício apalaçado ficou a cargo de um indivíduo de apelido Martins (alcunhado de Rei do Lixo), que para além do edifício construiu um outro mais pequeno de planta quadrada, rematado por merlões, assemelhando-se a um pequeno castelo.
No interior do edifício, bem como no exterior - nos muros que o cercam -, podemos encontrar restos de azulejos figurativos e geométricos e estatuetas de conventos, mosteiros e igrejas que ficaram abandonados após a extinção das Ordens Religiosas em 1834, e que habilmente foram recolhidas por Martins, que depois aqui os veio aplicar.
Ao percorrer os dois andares do edifício principal da Quinta da Trindade, obtém-se uma panorâmica geral da história do azulejo em Portugal, visto existirem exemplares representativos dos mais diversos géneros e tendências decorativas. Para se visitar a Quinta da Trindade, é necessário efectuar marcação junto do Serviço Educativo do Ecomuseu Municipal do Seixal.
Acesso condicionado
Visitas – Serviço Educativo do Ecomuseu: 21 227 62 90
Morada: Av. M.U.D. Juvenil, Azinheira, Seixal"
no site da CMS
E agora VAI SER UM CLUB num comdominio super privado?
É que nem era preciso os seus camaradas mandarem lá para uma pessoa ficar indignada mas sendo eles COMUNISTAS é que é mesmo inaceitável.
O PALACETE ERA PATRIMÓNIO DE TODOS e não era seguramente para dar ao Benfica e para agora ser um patrimóno de 1500 felizes comtemplados.
Seja honesto. Abra os olhos. Indigne-se.
Para si tudo o que não é ilegal, desde que feito pelos camaradas, não é condenável?
É mesmo uma tristeza ao que isto chegou.
Ele só se indigna com o aquecimento global.
Causas universais, claro.
O Património é de somenos importância.
A Quinta da Trindade tem a ver com a cervejaria Trindade ? e os páinéis que estão nessa cervejaria em Lisboa, que era anteriormente um mosteiro, mostram motivos clássicos, mas representativos de áreas económicas ao invés de temas religiosos, será que a Quinta da Trindade teria azulejos parecidos com esses ? e que lhe aconteceu ?
Por favor alguém me explique porque se esse património foi destruído...nada mais merece ou vale a pena ser salvo e não deverei só ausentar-me deste concelho, mas também desta península de Setúbal.
Luís Guerreiro
E vais para onde? Se começas assim acho que nem no Planeta Marte encontras lugar.
Caro Luís
"A origem da Quinta remonta aos finais do século XIV, aquando da fundação de um convento pela ordem religioso-militar da Santíssima Trindade, que também fundou no mesmo espaço uma ermida denominada da Boa Viagem."
Sobre a Ordem da Santíssima Trindade
Uma estória paralela sobre o seu último dono é muito interessante.
A Quinta era usada como quinta de recreio já que tinha uma posição invejável mesmo junto à praia, que na altura tinha bons ares.
Como em muitos outros casos a grande maioria do património móvel que lá existia a bem poucos anos a esta hora já deve estar a rechear a casa de alguns amigos e patrícios.
Até mais.
Obrigado ao Mário da Silva pela explicação, mas diga-me, os azulejos dessa Quinta, que lhes aconteceu ?
Estão a salvo... talvez fosse uma boa ideia organizarmos uma visita a esse empreendimento para sabermos como estão as coisas, lanço esta ideia aos Amigos da História Local.
Luís Guerreiro, no planeta Zultron, algures na confederação galáctica, onde o planeta Terra não entrará enquanto houver anonymous como o lá de cima.
Há que notar que a Quinta foi usada durante os últimos anos como centro de restauro de azulejaria e também para reservas do Eco-Museu do Seixal e por tal se justificava que o seu acesso fosse condicionado ao público (vulgus munícipes e cidadãos "comuns") -- assim sempre nos disseram -- e por tal muito mais haveria lá guardado. Disso também haveria que pedir contas, mas...
O acesso reservado, e só excepcionalmente aberto para a comunidade educativa, talvez estivesse ligado à má fama que os cidadãos do Seixal têm no que toca ao roubo de obras de arte e delapidação do património do munícipio, claro.
Até mais.
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