Rancho Folclórico «Os Operários do Sul do Tejo»
Se falar em folclore na Baixa da Banheira parece um pouco arrojado, mais ainda o pode parecer a criação dum Rancho Folclórico, sabendo que folclore é tradição, e que a Baixa da Banheira, com os seus 20 anos e poucos de existência, não a pode ter. Porém, se atentarmos no caso ímpar que no nosso país é esta vila, verificá-la-emos enriquecida não por uma, mas por múltiplas tradições, que a tornam terra dotada de um previlégio, dum motivo determinante e imperativo da criação dum rancho de folclore que traduza com fidelidade a origem heterogénea da nossa Baixa da Banheira, sem prejuízo de criações interpretativas, desta região industrial.
Se falar em folclore na Baixa da Banheira parece um pouco arrojado, mais ainda o pode parecer a criação dum Rancho Folclórico, sabendo que folclore é tradição, e que a Baixa da Banheira, com os seus 20 anos e poucos de existência, não a pode ter. Porém, se atentarmos no caso ímpar que no nosso país é esta vila, verificá-la-emos enriquecida não por uma, mas por múltiplas tradições, que a tornam terra dotada de um previlégio, dum motivo determinante e imperativo da criação dum rancho de folclore que traduza com fidelidade a origem heterogénea da nossa Baixa da Banheira, sem prejuízo de criações interpretativas, desta região industrial.
Posto isto, já para não podermos admirar-nos da tentativa de materialização duma aspiração, a criação dum Rancho que se propõe apresentar nas suas actuações, não exclusivamente o folclore desta ou daquela região, mas um pouco do folclore de todas as regiões, e aquele que será criação sua – o folclore industrial. E, por falar de folclore industrial devo esclarecer que entendo como tal o folclore interpretativo do ritmo da máquina, típico da nossa região, e que será a mais interessante característica do nosso rancho e a melhor razão do orgulho para nós e para a Baixa da Banheira, por suceder ser caso único no nosso país e, creio que, no Mundo.
Para já, e para não me alongar em considerações que poderiam parecer prematuras, posso afirmar que nos tem rodeado um ambiente de carinho, de compreensão, de ajuda desinteressada que é um estímulo, não só por se saber que se a criação do nosso rancho é, em si, um fim também pelo qual pensamos oferecer às crianças da Baixa da Banheira um Parque Infantil.
O rancho, que ensaia na garagem de recolha do Sr. José Casimiro, por sua amável deferência, tem a direcção artística o prestimoso e prestigioso artista-amador barreirense Sr. Lavínio Vaz, que recentemente nos deu a sua adesão e que já nos dirigiu o ensaio que se realizou no pretérito dia 2 de Julho.
Acompanham o rancho os acordeonistas Sr. Francisco Nunes, e os seus dois filhos, Noémia (20 anos de idade) e Eduardo Nunes (16 anos de idade), todos moradores na rua 36 – vivenda Albino Mateus, nº7. Tecer encómios aos jovens acordeonistas, ou ao seu pai, é repetir o que é lugar comum porque, pelas suas actuações em público, nesta vila e nas digressões que têm realizado pela província, todos sabem do seu valor – valor que constitui justo motivo de orgulho para o nosso Rancho Folclórico, ao qual já deram a sua adesão as meninas:
Delmira Cruz Guerreiro
Deolinda Clara
Domingas Rodrigues
Esmeralda Fernandes
Maria Alice Torrado
Maria da Conceição
Maria Manuela
Maria Rosa
Maria Rosinda
Misabel Matos
Noémia Costa
E os Srs. :
Benigno Alvarez
Eduardo Campos
Lorivaldo
Joaquim Manuel
Jorge Matos
José Cabrita
Veríssimo Amado
blog de encontro onde se discute a Baixa da Banheira, sem falsas isenções, porque só é isento quem não tem opinião
2006-12-02
Em conversa com João José da Silva, a propósito da exposição que hoje é inaugurada na Baixa da Serra, e à qual o Nuno já aqui fez referência, mostrou-me ele alguns artigos sobre a História da Baixa da Banheira em 2 jornais antigos que consultara recentemente. Pela curiosidade do tema, aqui vos mostro um dos artigos, com a certeza que voltarei a mais algumas curiosidades da época.
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