2006-06-23










Reconstituição paleogeográfica da parte terminal da Bacia do Baixo Tejo há cerca de 14 milhões de anos


Para quem gosta de certezas, e para quem acredita que as certezas são temporárias. Em cima, na imagem observamos uma realidade, uma certeza à cerca de 14 milhões de anos, hoje as coisas são diferentes, muito diferentes. A Geologia mostra-nos que o chão que pisamos nem sempre foi assim. Onde existia água, hoje existe rocha, mas rocha que guardou as memórias desse tempo aquático. A Geologia escreve as memórias da nossa casa, a terra, no livro da ciência. Por isso, acreditem, as certezas são momentâneas.










Actualidade


Há 14 milhões de anos da parte emersa que conhecemos hoje, só a Arrábida e Sintra se mostravam. A paisagem era muito diferente. Daí para cá temos registo na natureza de muitos episódios. Por exemplo, a Arriba Fóssil da Costa da Caparica mostra-nos que foi o mar que a produziu. Foi ele que fez o degrau que distingue bem o topo da base desta vertente ou encosta.
No nosso concelho aconteceram vários episódios tectónicos que levantaram o "fundo do mar", e depois os rios encarregaram-se de trazer os materiais que hoje são o nosso chão, as areias.
A Lagoa de Albufeira, regista na paisagem episódios de acumulação de areia trazida por parte dos rios e areia transportada por ventos dominantes do quadrante oeste (lado do mar) numa altura em que o nível do mar era bastante mais baixo.
Poderia continuar mas, o que quero dizer com isto é o que alguém já disse melhor que eu, tudo muda até a verdade, a verdade é o momento.

Imagens retiradas de http://www.dct.fct.unl.pt/CEGUNLP/Cienciaviva.html

21 comentários:

inBluesY disse...

pois...


1 bj
:)

amigona avó e a neta princesa disse...

Gostei de ler...

AV disse...

Com todo o património imobiliário do concelho da Moita a cair e a derrocar, de que o quartel da GNR da Moita, edifício camarário é mais um exemplo(os militares da corporação, foram deslocados para o quartel da Baixa da Banheira, por manifesto perigo de lhes cair o quartel em cima, como foi noticiado pelo jornal "Correio da Manhã"), como tem dado a conhecer o AVP, o Alhos Vedros Visual, o Alhos Vedros City e o Brocas, é lamentável que o Nuno Cavaco, no "Banheirense",não se pronuncie, neste momento sobre isso e poste estes artigos, concerteza bastante importantes, mas irrelevantes perante a gravidade a que esta gestão ruinosa do concelho da Moita, por parte do seu partido, que durante estes 33 anos de poder, se dedicou a fazer obras de fachada de que é exemplo a marginal empedrada da Moita, que foram feitas para ganhar votos, descurando o restauro de edifícios em risco e não havendo intervenção da CMM, nos aspectos prioritários que são:
1)A destruição do Dique da Moita, causador do assoremento e aumento do nível das lamas da caldeira da Moita em mais de 2 metros, desde que as retiraram e jogaram para as antigas salinas, contíguas à caldeira, acabando com todo o ecossistema de sapal que continham e custando mais de um milhão de contos ao erário público e impedindo a livre circulação de barcos, restringida por um canal de exíguas dimensões e de difícil navegabilidade, onde só é possível no pico da maré alta, fazer os barcos sair ou entrar da caldeira.
2)A saída imediata do desmantelamento de barcos do caís novo de Alhos Vedros, devido ao perigo de envenenamento das águas, por substâncias tóxicas, que despeja contínuamente no rio Tejo e pela destruição contínua do ecossistema e da zona ribeirinha mais importante de Alhos Vedros.
3)A construção da ETAR, para as águas residuais urbanas, que há muito teria de ser feito e não precisaria de ser uma mega-ETAR, para o Barreiro e Moita mas sim pequenas Etares para cada freguesia do concelho da Moita.
4)A reabilitação de edifícios antigos nos núcleos históricos de Alhos Vedros e Moita e a promoção da reabilitação de edifícios degradados em todo o concelho.
5)O aterro de fábricas desactivadas, que são abrigo de tóxico-dependentes e uma afronta diária aos olhos dos cidadãos munícipes, que lhe são vizinhos, como é exemplo as instalações da Helly-Hansen, em Alhos Vedros ou da fábrica de cortiça em risco de derrocada na estrada do Rosário na Moita.
6)A paragem imediata de mais construção imobiliária na frente ribeirinha, em Alhos Vedros, na Quinta da Fonte da Prata, na Baixa da Banheira perto do Parque José Afonso, no Gaio e no Rosário, sem antes se fazerem ETARes, para tratar os esgotos dessas novas urbanizações, que cada vez,em maior quantidade são despejados sem tratamento no Rio Tejo.

Por todos estes motivos e porque representamos a verdadeira oposição política, o que temos a dizer ao poder que contínuamente e sistemáticamente durante 33 anos, tem vindo a desqualificar a nossa qualidade de vida e ainda se atreve a ter como lema, "Bem estar, à beira Tejo", é:

Obviamente, Demitam-se !

AV1, AV2, Brocas, Oliude

Anónimo disse...

Este nuninho assessor deve ter-se especializado na faculdade a fazer trabalhos de cola e tesoura. Não lhe sai nada de novo da cabecinha e ainda fala em discutir ideias. Só se forem as dos outros.

joao figueiredo disse...

Primeiro ponto: é bom ver aqui alguém tentar debater ideias e projectos sem insultos.

O Nuno está indisponível este fim de semana, e provavelmente só na 2ªfeira é que aqui virá. Entretanto vou tentar alinhavar algumas clarificações:

Quanto ao “património imobiliário do concelho da Moita a cair e a derrocar” fiquei na dúvida se refere a penas o património camarário, ou incluí também os edifícios particulares. Se pretender incluir o património privado, deverão saber que as Câmaras Municipais não possuem recursos para fazer frente a todo o património abandonado por esse país fora.

No caso do exemplo que refere, o espaço foi cedido pela CMM, e a responsabilidade é o Ministério da Administração Interna, curiosamente o mesmo Ministério que é o responsável por não existir nenhuma força policial em Alhos Vedros.

A ETAR é um equipamento que já esteve proposto pela CMM mais de uma vez.A diferença é que desta vez teve direito a financiamento. Terão que perguntar aos governantes de então porque não houve financiamento anterior.

A localização do cais de desmantelagem de navios depende também da decisão da Administração do Porto de Lisboa. Aliás como qualquer intervenção na margem ribeirinha.

A reabilitação de edifícios antigos, desde que camarários, como sabem, está a ser feita. Não tão depressa como gostaríamos, é certo, mas o Moinho de Maré de Alhos Vedros, actualmente em remodelação, e o Fórum Cultural na Baixa da Banheira, são dois exemplos bem presentes.

A fábrica da Helly-Hansen, em Alhos Vedros, é propriedade de um banco, se não estou em erro. Voltamos ao tal caso da propriedade privada na qual as câmaras pouco podem fazer.

Quanto à vossa representatividade apenas vos posso sugerir que, se não fazem parte de nenhum partido daqueles que concorre nas eleições, e aos quais, nunca nestes 32 anos a população deste concelho deu um voto de confiança, sugiro-vos que criem um movimento que concorra às próximas eleições. É verdade que a democracia se faz todos os dias, mas também é verdade que a maioria da população votou na CDU mais uma vez. E se votou foi porque aqui encontrou gente de confiança, que trabalha e dá a cara pelas suas propostas. Pelo que tenho que vos dizer:

Assumam-se!

Anónimo disse...

EXCELENTE!!!

Anónimo disse...

" porque representamos a verdadeira oposição política, o que temos a dizer ao poder que continuamente e sistematicamente durante 33 anos, tem vindo a desqualificar a nossa qualidade de vida..."
AV1, AV2, Brocas, Oliude
- 8:21 AM, Junho 24, 2006

(São uma verdadeira "constelação do firmamento político")


Presunção e Água Benta...

Alguém os viu, na acção prática, ao lado das populações?
Qual o seu/deles contributo, no terreno e não com larachas mais ou menos engraçadas, para a organização e mobilização nas mais diversas lutas: defesa do trabalho, de serviços de saúde, de educação, de segurança-social...? Enfim, de tudo o que são direitos constitucionais e que nos últimos 30 anos (a partir de 1976) uns têm sido negados e outros destruidos pelo poder Executivo Central, independentemente dos partidos da alternância que lá estão instalados.

É curioso, os senhores das 8:21AM, falarem em 33 anos de "desqualificação" da vida dos Moitenses, quando o 25 de Abril foi há 32 anos. Quererá isto dizer:
1. Não têm noção histórica, temporal e espacial?
2. Não há diferenças de regime e, para eles, o fascimo (salazar/caetano) nunca existiu?
3. A realidade, 1974/2006, decorrente da gestão comunista no nosso Concelho e da participação (com TRABALHO) de toda a população, não é declaradamente antagónica ao período da ditadura fascista do estado novo?
Então a população não apresenta indíces crescentes de Qualidade de Vida?

Afinal, quem são estes senhores? Que missão, ideologia ou intereses defendem? Que traumas ou patologia os atormenta?

isabel mendes ferreira disse...

é de facto um prazer ler coisas outras que não "lamentos" de alma...


bom domingo....e obrigada. pelos esclarecimentos e lucidez....


beijo.

AV disse...

Manuel Madeira, a si nunca o vi por cá, quando foi preciso lutar por nada.
Conta histórias do seu passado, não conheço, não sei se são verdade.
Apareceu por cá, tem prosperado.
Agradeça ao poder instituído.
Fica-lhe bem, mas não adiante muito mais a conversa, porque não tem pergaminhos suficientes para isso.
Não chega aparecer na fotografia.
Resuma-se ao que é, um como os outros, nem mais, nem menos e muito menos alguém com a mínima autoridade política ou ética para dar recados seja a quem for.

AV disse...

Esta resposta é só para o João Figueiredo, porque acho que é a única pessoa deste Blog que a merece.

Vou-lhe explicar com uma alegoria.

Suponhamos que você é uma senhora e tem uma bronquite, por fumar demasiado tabaco e anda a adiar a consulta a um especialista, porque simpatiza com o dono da tabacaria.
Tem um princípio de cirrose, mas não se trata, porque gosta do ambiente no bar, mas conhece um cirurgião plástico da moda e dos caros, que lhe diz:
-Ah, se você, aumentasse um pouco as bochechas e engrossa-se os lábios, metesse um botox para disfarçar essas rugas...você parecia 20 anos mais nova !
Você pensa naquele tipo ainda bem parecido que mora na cidade de Lisboa e que você gostaria de ter um romance com ele, mas para isso tem de ter uma imagem cosmopolita, porque como o tipo é muito urbano , não gosta de pronvincianas e tem pavor em viver em aldeias da periferia.

O que faz:
A)Trata de beber menos e fequentar menos o Bar.
B)conhece um amigo que é dono dum restaurante de comida macrobiótica e deixa de ir à tabacaria.
C)Entra na clínica de cirurgia, gasta as economias que tem e não tem e faz uma completa e radical, modificação do seu aspecto facial.

AV2

AV disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
AV disse...

Ainda para o MMadeira:

Quem só mete a cabecinha de fora em tempo de eleições são os políticos ou deles derivados como é o caso da Situação e Oposição, quase tudo por igual.
Como não tenho qualquer filiação partidária, nem tive, estou à vontade para escrever o que entendo, quando entendo, sobre quem entendo.
Isso incomoda-o?
Problema seu!
Incomoda-o a liberdade de opinião e expressão?
Compreendo-o!
Deve julgar que deve ser reservada a quem tem mais votos.
Então, se faz favor, devia estar calado em relação a assuntos nacionais, porque que me lembre o seu clube ainda nunca ganhou qualquer campeonato.
Ou o que é para aqui não serve para acolá e vice-versa?

Quando às pseudo-lições de erudição, só posso aconselhá-lo a dá-las aos seus pintaínhos.

AV1

Anónimo disse...

Ena pá, isto já não precisa de mim para a confusão, os av's parece que voltaram a estar em forma.
Hulk Madeira pá, arranja vergonha.

joao figueiredo disse...

Estão a partir de um pressuposto falso: a senhora não chegou à idade adulta, é ainda muito jovem.

Neste quintal, o baby boom é muito recente, e naquele tempo ainda não existiam infantários e ensino pré-escolar. As crianças cresceram na rua. Muitas, porque eram pobres, não puderam estudar até à faculdade e tiveram que trabalhar para sobreviver. Algumas estudando à noite, muitas nem isso. Outras, sem famílias que os ensinassem, não aprenderam as regras básicas da convivência em sociedade, e cresceram desordenadamente, desrespeitando tudo e todos. Muito poucas, puderam fazer um crescimento sustentado. Algumas porque nascidas em boas famílias, outras porque tiveram a sorte de no seu pátio, instintivamente, muitos saberem o que fazer para mais tarde viver melhor. Outras apenas não cresceram, vão morrendo devagar, envelhecendo precocemente, vuneráveis à fome dos predadores.

Isto é um começo, não é um fim.

PS: não tratem os meus colegas de blog como estupidos. fica-vos mal...

Anónimo disse...

Não sinto incómodo algum com opiniões alheias, trata-se de pontos de vista diferentes e cada um com o seu. Agora, por favor, não "me caiam em cima" e não queiram impedir de ter e manifestar a minha opinião. Afinal quem é contra a liberdade de expressão?

A frequente acusação, por Avs & Cª, de ausência de Liberdade de Expressão neste blog mais não pretende do que, ingloriamente, isolar e inibir todos os que, com trabalho, fazem algo por uma vida diferente, melhor e onde o amanhecer seja cheio de esperança para todos e não somente para alguns.

A referida acusação, consciente ou inconscientemente, faz recordar a esfarrapada teoria (nos anos 70) do papão anti-comunista, agora, obviamente, de forma liofilizada. Mas meus senhores, se essa é a vossa intenção, sem vos querer desanimar lembro-vos que o que outros, maduros e com traquejo, inutilmente tentaram não são V.exas. que o vão conseguir!

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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joao figueiredo disse...

censura existe no seu blog, onde só você pode comentar.

aqui apagam-se as provoções e ofensas gratuitas que você, e outros, aqui vão deixando.

a porta está aberta, mas quem não se sabe comportar é posto na rua

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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