2006-06-13

Taxas Penalizadoras

O governo quer aumentar, outra vez, as chamadas taxas moderadoras na saúde. Alguém já apelidou as taxas de penalizadoras. Quem está doente e tem dinheiro vai ao privado, quem está doente e não tem dinheiro não vai a lado nenhum, com estes aumentos estar doente é sinónimo de estar lixado. Mais um desrespeito pela Constituição da República Portuguesa e um favorecimento aos Grupos Económicos que dominam a saúde no privado. Aposto que depois da reunião do governo, o ministro da saúde estava satisfeito e a pensar que assim o número de portugueses doentes vai diminuir, graças à penalização. Aposto que o Belmiro de Azevedo e a cambada do costume, Van Zeller e afilhados, vão aparecer no Prós e Contras a dizerem que o governo não foi até onde devia ir, que estar doente é um crime que leva dinheiro dos cofres do estado, leia-se dinheiro da carteira deles, porque o dinheiro do estado, de todos nós, acaba sempre nos bolsos destes senhores.

Enfim, mais uma medida para melhorar a qualidade de vida dos portugueses. Isto é que é política, pena é que seja contra os que menos têm e contra os que menos podem. Felizmente temos o mundial e o arrogante do seleccionador, que ultimamente com a postura que tem, faz passar o Mourinho por um menino humilde. Vou colocar a bandeira na rua, uma vez que não posso fazer isto ao governo…

21 comentários:

Sea disse...

No comments :D

Bird disse...

Para variar as medidas tomadas afectam os que menos têm... Portugal no seu melhor!!

Anónimo disse...

Post muito bem escrito. A melhor prova disso é que os idiotas que chateam os contributor´s deste blog ainda não vieram comentar o post.
Falta de capacidade?
Sim, e muita.

Abraço e Força Portugal e Argentina (sem bandeira)

Iasnara disse...

Se contar o que passa na saúde brasileira, sentas e chora, chora muito.
Que tal nosso "joguinho" ontem? Saudades do Felipão.

Anónimo disse...

Sabes que à partida discordo sempre de ti e por isso não vais estranhar o meu comentário. A malta da "esquerda" (seja lá o que isso for), pensa que não existem preços ou se existem o estado deve assumir. Ora bem Nuno, o estado somos nós e se nós como estado não conseguimos garantir a saúde a todos (é um facto) esta deve ser paga. Não me faz confusão que quem não queira trabalhar não tenha acesso à saúde por esta ser paga, porque é paga por todos aqueles que trabalham. Penalizador é tu e eu pagarmos para alguns "malandros" terem acesso à saúde, façam como nós trabalhem.

Um abraço

Anónimo disse...
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Ponto Verde disse...

Uma expressão feliz e acertada de Jerónimo de Sousa no www.a-sul.blogspot.com

joao figueiredo disse...

trotsky, quando souber comportar-se deixarei de apagar os seus comentários, até lá...

Anónimo disse...

o dinis "trotsky" ataide é mesmo tramado

inBluesY disse...

pois...continuem em festas que fazem bem, e eles cada vez pior !

Anónimo disse...

A saúde não é um produto da sociedade de consumo para ser interpretado na base da "oferta e da procura" e os que, mais tarde ou mais cedo (de forma preventiva ou curativa), a ela recorrem não devem e não podem ser entendidos como clientes. Mas como Utentes de um serviço que é indispensável à vida e por isso tem de ser garantido a todos, independentemente da sua natureza e sem qualquer limitação ou condicionalismo.
Para melhor entendimento, sugiro uma consulta à Lei Fundamental que ainda nos rege: a " Constituição da República Portuguesa ".

Vivemos num país, dados do Banco de Portugal, em que 10% da população (Qta. da Marinha e mais alguns, digo eu) é detentora de 76%, não há engano, da riqueza nacional.
Logo, a sustentabilidade da saúde não é um problema económico, mas de orientação política, organização e desenvolvimento social.

A sua exequibilidade, como tudo o resto ou muita coisa na vida, levanta e depende da velha, mas sempre actual, equação de distribuição da riqueza: quem a cria e quem dela usufrui.

O comentador das 5:11PM,junho14, dirá que isto é uma visão de esquerda.
E dirá muito bem!
Trata-se de um pequeno (grande), entre muitos, exemplo que define uns e os outros.
Afinal, de vez em quando foge-lhes a boca para a verdade, sempre houve e há diferenças. As ideologias (concepção da vida), ao contrário do que a direita gostaria que acreditassemos, nunca deixaram, nem deixarão de existir.

Excepção ao dia em que produto da inteligência, sensibilidade e educação, a humanidade (desenhando um HOMEM Novo) se libertar das grilhetas da exploração e desigualdade que hoje causam a dôr e nos impede a Felicidade.

Anónimo disse...

Mete a bandeira mete amigo Cavaco...Cuidado é não ta roubem como tem sido habitual nesta terreola ultimamente...

Sea disse...

HL: só para te deixar um beijo e bom fim de semana, o blog está, desde ontem, inacessível :)

Nuno: a saúde, a economia, a justiça, a saúde, este país, este governo, este povo, tudo precisa de cura. Discutiremos estes e outros assunto next week.
Beijo. Bom feriado e fim de semana :)

Llyrnion disse...

"Penalizador é tu e eu pagarmos para alguns "malandros" terem acesso à saúde, façam como nós trabalhem."

Igualmente penalizador é eu ter q pagar para q familiares de uns e outros possam ter emprego no Estado, e bem pago. Ou para q detentores de cargos públicos apareçam, "de repente", a trabalhar em bancos ou em "grandes superfícies" espanholas. Ou para q terrenos públicos sejam quase doados. Ou para q possamos "deslocalizar" um aeroporto, levando já o Metro até lá, para q depois a orgia de construção q se irá por ali fazer se possa rentabilizar ao máximo.

Os rendimentos mínimos garantidos incomodam-me. Mas não tanto como os rendimentos máximos garantidos.

Não, não sou de esquerda. O meu desprezo voa um pouco por todo o espectro político. Admiro pessoas, seja à direita, seja à esquerda; não necessariamente pelas ideias que professam (q até posso nem concordar com elas), mas pelas atitudes q tomam em nome dessas ideias.

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Vocês não têm realmente ponta de moralidade de acusar ninguém de nada depois que se vê que fazem.

Anónimo disse...

Estes gajos não têm vergonha nenhuma. Eram eles que mandavam o vigilante dizer aquelas baboseiras, o censor-poeta, que querem esconder, mas é verdade.
HL, esse grande vulto da poesia de subúrbio era o vigilante e o nuno assessor sabe bem e os figueiredos, filhinhos do papá também sabem e querem esconder.

joao figueiredo disse...

trotsky, já lhe disse isto e volto a repetir: você é uma mentira mal contada!

Anónimo disse...

Realmente o tipo anda-se a passar de vez.

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Olha lá foi outro comentário, já nem sei sobre o que era, seria sobre o poeta-vigilante? Acho que sim, o poeta deve ter dado ordem de apagar, não deve ter gostado que lhe chamasse poeta de suburbio e de porno-chachadas. É a minha opinião, mas aqui não é livre.