2006-05-26

Estes dias longos e de temperatura aprazível até às ultimas nesgas de Sol são um bom alibi para jantar um pouco mais tarde, e descer até ao Jardim das Laranjeiras.

Pego no gaiato e numa pequena bola e desço. Como eu está ali mais um pai, e a sua descendência, e um neto com o seu avô, que já conheço há uns anos. “Vocês misturaram isso bem, não se percebe bem a quem é que sai, mas ali a boca e o queixo parece-se com o teu avô”, sorri e concordei. Ainda por ali andavam 3 miúdos, também eles com uma bola. Ontem seriamos certamente mais de dez almas a usufruir aquele espaço.

Lamentámos os equipamentos para crianças terem desaparecido, vítimas de alguns adolescentes com tamanho a mais e consciência a menos (como muito acontece nestas idades), e desviámos da rota dos petizes o tanque de areia que ainda resta, e onde mais uma vez pude observar um cãozinho (e utilizo um diminutivo porque em tamanho não teria mais de 2 palmos) alegremente a passear o dono e a mostrar como se caga, literalmente, num espaço publico. A peste, o dono, não o bicho, quando lhe perguntaram se não sabia que ali ao lado existe um espaço próprio para as necessidades dos animais, responde “ele não gosta...”

Seguiu-se um diálogo pouco edificante, a meio do qual o tal pai estoira ”E TU GOSTAS QUE TE CAGUEM A SALA, Ó PALHAÇO?!?!”

2 comentários:

poca disse...

lá está...

Anónimo disse...

A casa do tal pai deve ser uma maravilha! Grita o pai, grita a mãe, grita a criancinha, que deve levar uma boa educação, e no fim cospem para o chão!
Há agora, nos países amigos do ambiente, quando aparecem coisas destruidas, como papeleiras, etc., substituem-se imediatamente, e sempre até os energúmenos que por aí pululam se cansem.