Quem chega a Portugal pelo Aeroporto da Portela tem várias hipóteses para daí seguir viagem.
Ou tem uma boleia que o espera, e que apesar do preço exorbitante do parque de estacionamento será o mais cómodo, ou fica na fila de espera para os taxis, o que pelo que já me relataram, chega a demorar mais de uma hora, ou apanha logo ali à porta o Aerobus, uma carreira da Carristur, que pela publicidade nas costas do bilhete suponho que tenha um patrocínio do Hard Rock Café, mas que mesmo assim continua a cobrar 3€ por viagem. Esta foi a minha opção, não só pelo presumível tempo de espera, como também pelo preço tabelado e com o IVA devidamente deduzido, uma vez que a minha confiança nos taxistas do aeroporto anda pelas ruas da amargura.
O trajecto é rápido, mas o passageiro terá que tomar alguma atenção porque o percurso indicado nos placares do veículo é diferente do efectuado. É claro que alguém que pela primeira vez chegue a Lisboa com alguma atenção poderá suspeitar que aqueles nomes de ruas e praças são algo diferentes dos que o motorista sopra a um microfone fanhoso.
Para orientar os turistas na sua visita a Lisboa, no interior deste autocarro estão disponíveis mapas fornecidos pela Carristur com os seus percuros, e meia duzia de outras referências a locais de destaque como a Sé, as Torres das Amoreiras e o patrocinador atrás referido. O Castelo aparece como um jardim, e de fora deste mapa, e sem qualquer outra referência, fica o Centro Cultural de Belém.
Quanto aos transportes públicos, apenas figura a rede do Metro, ainda sem as ultimas actualizações, e os já referidos percursos turísticos. A rede da CP tambem está marcada mas das suas estações só figuram algumas, curiosamente, aquelas que não concorrem com as carreiras da Carristur, apesar de este ser uma mapa apoiado pelo Turismo de Lisboa.
Quem venha de uma cidade como Paris, onde o percurso entre a Gare du Nord e o aeroporto de Orly situado uns bons quilómetros a Sul faz-se em pouco mais de meia hora em transportes publicos, bem indicados num mapa fornecido gratuitamente com todas as redes de tranportes existentes na cidade (linhas de metro são só 14, mais os comboios suburbanos, os autocarros e os eléctricos), nota uma certa diferença, e não só no preço que em Paris se fica pelos 1,07€, se comprados em blocos de 10 unidades.
Depois de toda esta verborreia falta ainda dizer que fiquei quase uma hora à espera da bagagem, e que a meio da espera, e sem qualquer aviso aos passageiros, o tapete rolante onde as malas seriam depositadas foi alterado. Felizmente foi só para um outro logo alí ao lado.
Ou tem uma boleia que o espera, e que apesar do preço exorbitante do parque de estacionamento será o mais cómodo, ou fica na fila de espera para os taxis, o que pelo que já me relataram, chega a demorar mais de uma hora, ou apanha logo ali à porta o Aerobus, uma carreira da Carristur, que pela publicidade nas costas do bilhete suponho que tenha um patrocínio do Hard Rock Café, mas que mesmo assim continua a cobrar 3€ por viagem. Esta foi a minha opção, não só pelo presumível tempo de espera, como também pelo preço tabelado e com o IVA devidamente deduzido, uma vez que a minha confiança nos taxistas do aeroporto anda pelas ruas da amargura.
O trajecto é rápido, mas o passageiro terá que tomar alguma atenção porque o percurso indicado nos placares do veículo é diferente do efectuado. É claro que alguém que pela primeira vez chegue a Lisboa com alguma atenção poderá suspeitar que aqueles nomes de ruas e praças são algo diferentes dos que o motorista sopra a um microfone fanhoso.
Para orientar os turistas na sua visita a Lisboa, no interior deste autocarro estão disponíveis mapas fornecidos pela Carristur com os seus percuros, e meia duzia de outras referências a locais de destaque como a Sé, as Torres das Amoreiras e o patrocinador atrás referido. O Castelo aparece como um jardim, e de fora deste mapa, e sem qualquer outra referência, fica o Centro Cultural de Belém.
Quanto aos transportes públicos, apenas figura a rede do Metro, ainda sem as ultimas actualizações, e os já referidos percursos turísticos. A rede da CP tambem está marcada mas das suas estações só figuram algumas, curiosamente, aquelas que não concorrem com as carreiras da Carristur, apesar de este ser uma mapa apoiado pelo Turismo de Lisboa.
Quem venha de uma cidade como Paris, onde o percurso entre a Gare du Nord e o aeroporto de Orly situado uns bons quilómetros a Sul faz-se em pouco mais de meia hora em transportes publicos, bem indicados num mapa fornecido gratuitamente com todas as redes de tranportes existentes na cidade (linhas de metro são só 14, mais os comboios suburbanos, os autocarros e os eléctricos), nota uma certa diferença, e não só no preço que em Paris se fica pelos 1,07€, se comprados em blocos de 10 unidades.
Depois de toda esta verborreia falta ainda dizer que fiquei quase uma hora à espera da bagagem, e que a meio da espera, e sem qualquer aviso aos passageiros, o tapete rolante onde as malas seriam depositadas foi alterado. Felizmente foi só para um outro logo alí ao lado.
5 comentários:
Nem tudo é assim tão simples e barato em Paris, se chegar a Orly como chegou a Lisboa ou apaha o OrlyBus para Denfer-Rocherau (7€) e depois Metro ou RAR 1,5 € para qualquer zona central ou apanha o Orly-val (monocarril) (11€) até Antony e depois o RAR 1,5€...O que não se pode considerar barato para TUGA sem pré comprados.Ou então opta pelo taxi, a maioria dos chauffeurs são até Portugueses.
Lisboa é o tal drama da Máfia dos Taxis e dos mal servidos TP, o Metro fica incompreensivelmente a cem metros da pista da Portela (Lumiar), sem haver estação no dito cujo, alternativas ao taxi que se for para a margem-sul e apanhado nas partidas nem rosnam muito, temos o autocarro 5 (1,7 €) mais o Fertagus (2,5€) , ou então a via sacra que o autor tão bem documentou. Não dá para fazer melhor pergunto???
Já agora, melhorzinha a qualidade urbana de Paris do que na margem Sul não???
Viver em Paris está longe de ser barato, a menos que nos acomodemos ao que não nos acomodamos cá.
Exemplo: um mero café custa euros e euros numa qualquer esplanada.
Já a zurrapa vendida nuns botecos nas estações do Metro é barata, mas tanto podiam chamar-lhe café como água de bosta.
O mesmo para a comida, a menos que nos fiquemos pela fast-food, americana ou magrebina.
Mas é claro que Pari´s é uma cidade a sério, com tudo de bom emau que isso implica.
Quanto aos aeroportos, o Charles de Gaulle tem (tinhas ?) umas navettes à borlex para o centro de Paris.
Ponto Verde:
O Orlyval não é um monocarril, é um comboio automático que rola sobre rodas de borracha. O preço dos bilhetes no trajecto Antony – Orly é de 7€ e de Orly a Paris é de 9,05€. É caro, como muitas outras coisas por aqueles lados. Para comprar os pré comprados basta ir a um guichet em qualquer estação de metro, e sempre se poupa um bocado.
Gosto de o ver comparar Paris à Margem Sul, é uma comparação que faz todo o sentido, não é? Mas se quiser digo-lhe já que prefiro as filas para a ponte 25 de Abril em hora de ponta do que o Periférico de Paris em fim de semana.
Se quiser comparar a Margem Sul de Lisboa aos arredores de Paris, verá que por lá o ordenamento urbanístico é muito melhor, pois existem espaços entre as habitações, com muito verde. Mas também deverá saber que aquele verde todo só é possível devido ao clima. Basta semear e durante a maior parte do ano não se rega, e apara-se a relva quando o rei faz anos. Por isso ao longe parece muito bem, mas ao perto nota-se bem o aspecto mais degradado. Não sei se reparou na monotonia daquela arquitectura urbana, tudo com a mesma cor, e muitas vezes com a mesma forma. Este procedimento evita alguns mamarrachos, que por cá abundam, mas aliado àquele clima, torna o ambiente depressivo.
Também se nota bem o desemprego, que por sinal, é bem maior do que por cá, especialmente nalguns grupos de emigrantes, porque os franceses são uns tipos muito democráticos.
Abordando um tema que lhe é muito caro, as ciclovias, gostei muito de ver as grandes avenidas todas bem equipadas, assim como os comboios que trazem diariamente as gentes dos arredores, e não só, equipados com espaços específicos para as bicicletas. Por cá não há nada disto. E provavelmente, nem o clima nem a topografia de Lisboa o permite. Paris de relevo que se veja só Montmartre, e mesmo assim bem mais ligeiro do que o Bairro Alto, o Castelo, ou a Lapa. Já imaginou nos nossos 25ºC em Abril, andar de bicicleta em Lisboa para o trabalho? Ou mesmo de Cacilhas até ao Pragal, até ao comboio? No concelho da Moita o relevo já não é tão critico, por isso estamos agora a começar. Dirá que é tarde, e eu até sou capaz de concordar consigo, mas também sei que existem outras prioridades, e se calhar de maior impacto na vida das populações.
Meu caro, o nível de vida em França é melhor do que em Portugal, mas nem tudo é perfeito lá, como por cá não é tudo mau.
então porque é que há lá as explosões raciais e dos desalinhados, a cultura é que conta !
AV2
hã?
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