Parece que o barómetro tsf não abana a favor do PS. Os socialistas sofrem a maior descida de intenções de voto deste ano. A CDU é a grande reforçada. Com estes dados podemos fazer mil e uma análises mas, na minha opinião, isto deveu-se em grande medida à Greve Geral e às reações que gerou. Vejamos então:
O PS sai fragilizado o que é expresso por esta descida nas intenções de voto;
O Bloco perde influência o que claramente é uma penalização pela sua deriva social-democrata e pela falta de solidariedade à Greve Geral;
O PSD ganha terreno, fruto das gaffes do governo;
O CDS ganha terreno devido à sua política populista que em momentos de crise vira solução para problema nenhum;
Podem ler aqui.
blog de encontro onde se discute a Baixa da Banheira, sem falsas isenções, porque só é isento quem não tem opinião
2007-06-29
2007-06-27
Hoje é um dia negro para os trabalhadores.
O governo socialista encomendou mais um estudo sobre as relações laborais. Os grandes sábios chegaram a brilhantes conclusões:
1- É preciso reduzir as férias;
2- Flexibilizar horários e reduzir as pausas;
3- Flexibilizar os despedimentos;
Mais uma leva de linhas e chegavam à parte da coleira e da bola nos pés. Todos nós percebemos o que aí se aproxima e também por sabermos é que dia 30 de Maio se fez uma Greve Geral. Para quem não via motivos para a Greve se calhar arranjou agora um motivo para estar mais atento.
O Ministro ainda conseguiu ver aspectos positivos no estudo e apontou a Autoeuropa como exemplo, mas esqueceu que a realidade do país não é a Autoeuropa e não sendo esta um paraíso, tiramos a medida.
Jerónimo de Sousa falava em Flexi-segurança à portuguesa, ou seja, flexibilizar os despedimentos (despedimentos selvagens) sem investir na protecção social que até foi reduzida (sobre protecção social, nenhuma linha, nem nenhum destaque).
A hora é de luta e isto só veio provar a justeza da Greve. É hora de todos aqueles que dependem de um salário lutarem pelos seus direitos porque a continuar assim até o direito à luta e indignação vai ser perdido.
O governo socialista encomendou mais um estudo sobre as relações laborais. Os grandes sábios chegaram a brilhantes conclusões:
1- É preciso reduzir as férias;
2- Flexibilizar horários e reduzir as pausas;
3- Flexibilizar os despedimentos;
Mais uma leva de linhas e chegavam à parte da coleira e da bola nos pés. Todos nós percebemos o que aí se aproxima e também por sabermos é que dia 30 de Maio se fez uma Greve Geral. Para quem não via motivos para a Greve se calhar arranjou agora um motivo para estar mais atento.
O Ministro ainda conseguiu ver aspectos positivos no estudo e apontou a Autoeuropa como exemplo, mas esqueceu que a realidade do país não é a Autoeuropa e não sendo esta um paraíso, tiramos a medida.
Jerónimo de Sousa falava em Flexi-segurança à portuguesa, ou seja, flexibilizar os despedimentos (despedimentos selvagens) sem investir na protecção social que até foi reduzida (sobre protecção social, nenhuma linha, nem nenhum destaque).
A hora é de luta e isto só veio provar a justeza da Greve. É hora de todos aqueles que dependem de um salário lutarem pelos seus direitos porque a continuar assim até o direito à luta e indignação vai ser perdido.
Num post no Brocas Vetus, o Carlos escreveu que eu estive francamente mal ao afirmar que a Câmara da Moita é das que apresenta as taxas menores de IMI. Apresentou uns dados e chegou à conclusão de que a Câmara Municipal da Moita não pratica exactamente isso.
Vejamos então melhor o que o nosso amigo escreveu:
No caso do Distrito de Setúbal
No nosso Distrito é ou não verdade que a Câmara da Moita foi das autarquias que apresentou as taxas de IMI mais baixas?
No caso de Portugal Continental temos de atender à especificidade de cada Região mas os valores médios são estes:
Prédios urbanos – 0,71% e Prédios Urbanos Avaliados desde 2003 – 0,37%
Os valores falam por si, não os vou comentar se não vamos andar a discutir com base na teoria do copo meio-cheio.
O problema não está nas taxas mas sim na génese do imposto. O governo é que o definiu e impôs a estipulação das taxas às autarquias passando o odioso para os municípios, o que fez com sucesso. Vejam a carta publicada no jornal o Rio e vejam o post do Brocas, nem uma linha sobre o governo central, mentor do imposto.
Para além disto ocorreu uma reavaliação dos prédios o que fez disparar o imposto a cobrar. A reavaliação foi uma medida correcta, o seu pagamento é que foi estipulado sem ter em atenção as dificuldades das pessoas. Vejam o que a senhora escreveu na carta. Refere a senhora de que de um ano para o outro registou um aumento de cerca de 14 vezes neste imposto. Ora se a reavaliação foi correcta o ajustamento do valor a cobrar deveria ter sido progressivo. Foi aí que o governo falhou. Nunca poderia permitir um aumento de cerca de 14 vezes num ano num imposto. Isto não se deveu às taxas mas sim ao valor tributário do prédio.
E de quem é que as pessoas se queixam? Da Câmara Municipal.
Quem são os responsáveis pelo aumento? O governo que reavaliou os prédios de forma correcta mas definiu os valores a pagar sem ter em atenção as dificuldades das pessoas.
Por último sugiro que o imposto se passe a chamar. IMIG – Imposto Municipal Imposto pelo Governo, porque não nos devemos esquecer que este foi criado para ocorrer uma diminuição directa das transferências do governo para as autarquias.
PS: Caro Brocas, não estive mal e o amigo não se preocupou com as pessoas, só se preocupou, e mais uma vez, em bater na Câmara Municipal e em mim por arrasto.
Um abraço
Vejamos então melhor o que o nosso amigo escreveu:
No caso do Distrito de Setúbal
No nosso Distrito é ou não verdade que a Câmara da Moita foi das autarquias que apresentou as taxas de IMI mais baixas?
No caso de Portugal Continental temos de atender à especificidade de cada Região mas os valores médios são estes:
Prédios urbanos – 0,71% e Prédios Urbanos Avaliados desde 2003 – 0,37%
Os valores falam por si, não os vou comentar se não vamos andar a discutir com base na teoria do copo meio-cheio.
O problema não está nas taxas mas sim na génese do imposto. O governo é que o definiu e impôs a estipulação das taxas às autarquias passando o odioso para os municípios, o que fez com sucesso. Vejam a carta publicada no jornal o Rio e vejam o post do Brocas, nem uma linha sobre o governo central, mentor do imposto.
Para além disto ocorreu uma reavaliação dos prédios o que fez disparar o imposto a cobrar. A reavaliação foi uma medida correcta, o seu pagamento é que foi estipulado sem ter em atenção as dificuldades das pessoas. Vejam o que a senhora escreveu na carta. Refere a senhora de que de um ano para o outro registou um aumento de cerca de 14 vezes neste imposto. Ora se a reavaliação foi correcta o ajustamento do valor a cobrar deveria ter sido progressivo. Foi aí que o governo falhou. Nunca poderia permitir um aumento de cerca de 14 vezes num ano num imposto. Isto não se deveu às taxas mas sim ao valor tributário do prédio.
E de quem é que as pessoas se queixam? Da Câmara Municipal.
Quem são os responsáveis pelo aumento? O governo que reavaliou os prédios de forma correcta mas definiu os valores a pagar sem ter em atenção as dificuldades das pessoas.
Por último sugiro que o imposto se passe a chamar. IMIG – Imposto Municipal Imposto pelo Governo, porque não nos devemos esquecer que este foi criado para ocorrer uma diminuição directa das transferências do governo para as autarquias.
PS: Caro Brocas, não estive mal e o amigo não se preocupou com as pessoas, só se preocupou, e mais uma vez, em bater na Câmara Municipal e em mim por arrasto.
Um abraço
2007-06-26
2007-06-25
A respeito do furto de computadores e da carrinha da Câmara Municipal:
- O jornal o Rio escreveu que a Câmara Municipal não informa do que se passa em tempo útil. Bem parece-me que anda tudo maluco, querer tornar esta notícia num acontecimento invulgar leva-me a querer que existe pouca matéria jornalistica neste concelho. Mas fecham serviços de saúde, o desemprego aumenta, o centro de saúde da Baixa da Banheira é uma vergonha, a Escola Secundária da Moita está a cair e o traçado proposto para o TGV pelo governo inviabiliza projectos estruturantes para o concelho. Sobre isto, nem uma linha, sobre o resto ...
- Alguns blogues, consideram que o roubo esconde qualquer coisa. Isto se calhar deve-se ao facto de alguns bloguers praticarem a cidadania encapotada. Dizem o que querem e que lhe apetece, mas não o assumem até porque a sua identidade não é conhecida. E tanto que disseram, algumas verdades é facto, mas algumas inverdades que mais tarde se registaram. Lembro-me de escrever sobre o encerramento do SAP de Alhos Vedros e um blogue desta Freguesia considerar o texto ..., o que é certo é que o SAP já não funciona. Mas sobre isto também não escrevem. Existem assuntos mais importantes.
- Não sei porque é que também não falam no acto de vandalismo ocorrido no Parque Zeca Afonso. Roubaram um braço ao monumento ao emigrante. Se calhar por discriminação.
- O jornal o Rio escreveu que a Câmara Municipal não informa do que se passa em tempo útil. Bem parece-me que anda tudo maluco, querer tornar esta notícia num acontecimento invulgar leva-me a querer que existe pouca matéria jornalistica neste concelho. Mas fecham serviços de saúde, o desemprego aumenta, o centro de saúde da Baixa da Banheira é uma vergonha, a Escola Secundária da Moita está a cair e o traçado proposto para o TGV pelo governo inviabiliza projectos estruturantes para o concelho. Sobre isto, nem uma linha, sobre o resto ...
- Alguns blogues, consideram que o roubo esconde qualquer coisa. Isto se calhar deve-se ao facto de alguns bloguers praticarem a cidadania encapotada. Dizem o que querem e que lhe apetece, mas não o assumem até porque a sua identidade não é conhecida. E tanto que disseram, algumas verdades é facto, mas algumas inverdades que mais tarde se registaram. Lembro-me de escrever sobre o encerramento do SAP de Alhos Vedros e um blogue desta Freguesia considerar o texto ..., o que é certo é que o SAP já não funciona. Mas sobre isto também não escrevem. Existem assuntos mais importantes.
- Não sei porque é que também não falam no acto de vandalismo ocorrido no Parque Zeca Afonso. Roubaram um braço ao monumento ao emigrante. Se calhar por discriminação.
Na edição de "O Rio" desta semana, no Correio do Leitor, vem uma carta de uma pessoa indignada com os aumentos do IMI. Considera a senhora que o Presidente da Câmara é responsável. Surgem aqui duas questões:
1- Porque é que o jornal "O Rio" publicou aquela carta, sabendo que a posição e a responsabilidade da Câmara Municipal não é a que a senhora entende, até porque já publicou um texto desta entidade com a posição da mesma?
2- O que a senhora escreve não é verdade. Este imposto foi criado pelo governo que depois se serviu dele para unilateralmente transferir menos verbas para as autarquias directamente. As autarquias são responsáveis por indicar um valor que influência a verba a cobrar, que no caso da CM Moita é dos mais baixos do país.
Nos últimos anos o governo reavaliou o valor patrimonial dos imóveis (o que diga-se foi correcto) pelo que o valor a pagar aumentou brutalmente (aqui está a falha, devia ter sido mais progressivo). Ao mesmo tempo que o fazia colocava nas cartas a enviar aos contribuintes que o imposto é municipal, dando a ideia de que a responsabilidade deste é das Câmaras Municipais, o que é lamentável uma vez que, por exemplo a Câmara da Moita foi contra este imposto.
Assim a senhora foi enganada pelo governo e não foi informada pelo órgão de comunicação social. Uma grande falha.
1- Porque é que o jornal "O Rio" publicou aquela carta, sabendo que a posição e a responsabilidade da Câmara Municipal não é a que a senhora entende, até porque já publicou um texto desta entidade com a posição da mesma?
2- O que a senhora escreve não é verdade. Este imposto foi criado pelo governo que depois se serviu dele para unilateralmente transferir menos verbas para as autarquias directamente. As autarquias são responsáveis por indicar um valor que influência a verba a cobrar, que no caso da CM Moita é dos mais baixos do país.
Nos últimos anos o governo reavaliou o valor patrimonial dos imóveis (o que diga-se foi correcto) pelo que o valor a pagar aumentou brutalmente (aqui está a falha, devia ter sido mais progressivo). Ao mesmo tempo que o fazia colocava nas cartas a enviar aos contribuintes que o imposto é municipal, dando a ideia de que a responsabilidade deste é das Câmaras Municipais, o que é lamentável uma vez que, por exemplo a Câmara da Moita foi contra este imposto.
Assim a senhora foi enganada pelo governo e não foi informada pelo órgão de comunicação social. Uma grande falha.
Pedro Abrunhosa afirma-se como um homem de esquerda incapaz de se filiar num partido devido à disciplina partidária vertical. Considera-se um homem livre. Preocupa-se com os independentes, não por alguém em particular, mas porque considera que daí podem resultar movimentos caciquistas, o que também aplicou a alguns movimentos cívicos, que disfarçadamente lá honram a expressão:
Nem tudo o que luz é ouro.
Dou razão a Pedro Abrunhosa no que toca a benevolência dos novos democratas. Quase sempre gente saída de partidos porque não conseguiram atingir determinados objectivos. Imagine-se o Benfica a fazer um novo campeonato só porque não consegue ganhar ao Porto. Foi assim com Manuel Alegre e é assim com Helena Roseta.
Nem tudo o que luz é ouro.
Dou razão a Pedro Abrunhosa no que toca a benevolência dos novos democratas. Quase sempre gente saída de partidos porque não conseguiram atingir determinados objectivos. Imagine-se o Benfica a fazer um novo campeonato só porque não consegue ganhar ao Porto. Foi assim com Manuel Alegre e é assim com Helena Roseta.
2007-06-24
O banheirense
Quando o banheirense foi criado não foi para dar resposta a ninguém. Nasceu para que os seus "mentores" opinassem. Aqui têm surgido escritos sobre vários temas, do interesse dos seus autores, que estão devidamente identificados e por isso podem ser responsabilizados pelo que escrevem.
Nunca pretendemos ser um espaço informativo e eu pessoalmente penso que os blogues não servem só para isso. Considero que os blogues devem promover a reflexão. Tentamos trabalhar para isso e admito que porventura temos falhado nesse intuito, agora não considero que não tenhamos tentado. Penso que este deve ser o caminho e é um facto de que muitos assuntos abordados tiveram participações muito válidas o que permitiu a todos os leitores aprofundar melhor as questões. Pena é que muitas vezes surjam comentários, quase sempre anónimos, a enxovalhar pessoas (nós incluídos) com o propósito de impedir a discussão.
É pena.
Quando o banheirense foi criado não foi para dar resposta a ninguém. Nasceu para que os seus "mentores" opinassem. Aqui têm surgido escritos sobre vários temas, do interesse dos seus autores, que estão devidamente identificados e por isso podem ser responsabilizados pelo que escrevem.
Nunca pretendemos ser um espaço informativo e eu pessoalmente penso que os blogues não servem só para isso. Considero que os blogues devem promover a reflexão. Tentamos trabalhar para isso e admito que porventura temos falhado nesse intuito, agora não considero que não tenhamos tentado. Penso que este deve ser o caminho e é um facto de que muitos assuntos abordados tiveram participações muito válidas o que permitiu a todos os leitores aprofundar melhor as questões. Pena é que muitas vezes surjam comentários, quase sempre anónimos, a enxovalhar pessoas (nós incluídos) com o propósito de impedir a discussão.
É pena.
2007-06-22
Manuel Alegre atacou hoje o PS e o governo ao mesmo tempo. Esqueceu-se é que ele também faz parte do PS e do grupo parlamentar que o apoia. Mas depois lembrou-se e afirmou que iria começar a participar nas reuniões deste grupo.
Será que como alguns dizem, nota-se uma falta de PS neste governo e um excesso deste governo no PS?
Estes discursos do Bloco fazem-me lembrar a análise política tipo Ângelo Correia, ou seja, teatral, cheia de retórica, mas sem colagem com a realidade.
2007-06-20
Quando fechou o Hospital de Alhos Vedros, as "urgências" passaram a ser atendidas no Centro de Saúde de Alhos Vedros das 10 às 22 horas, enquanto que no antigo hospital este serviço era prestado 24 horas por dia. Durante a madrugada o serviço era asseegurado no Barreiro. Há cerca de um ano este serviço de atendimento complementar passou a estar disponível apenas das 16 às 22.
Acabaram de me informar que a partir do próximo dia 2 de Julho quem necessitar deste serviço, durante os dias úteis, terá que se deslocar ao centro de Saúde da Moita, porque em Alhos Vedros só aos fins-de-semana e novamente das 10 às 22.
Digam lá que isto não dá muito jeito àqueles seguros de saúde privados com serviço de atendimento médico ao domicílio? é que a freguesia de Alhos Vedros ainda é grande, e com muita gente idosa... Se há dinheiro para pagar logo se vê, porque quem não tiver sempre pode esperar e vir passear pelo Centro de Saúde ao fim de semana...
Acabaram de me informar que a partir do próximo dia 2 de Julho quem necessitar deste serviço, durante os dias úteis, terá que se deslocar ao centro de Saúde da Moita, porque em Alhos Vedros só aos fins-de-semana e novamente das 10 às 22.
Digam lá que isto não dá muito jeito àqueles seguros de saúde privados com serviço de atendimento médico ao domicílio? é que a freguesia de Alhos Vedros ainda é grande, e com muita gente idosa... Se há dinheiro para pagar logo se vê, porque quem não tiver sempre pode esperar e vir passear pelo Centro de Saúde ao fim de semana...
O princípio de financiar as Estradas de Portugal através de uma taxa (que mais parece um imposto) sobre os combustíveis não me parece muito descabida. O problema é o que já se paga a mais em IRS, IVA e outros tantos, e que já deveria ter este mesmo fim. O mesmo se aplica à Saúde, com os rumores que por aí andam de novos aumentos, e já se aplicou, por exemplo, ao Ensino Superior com os aumentos brutais das propinas. Só que agora o Governo do PS mostra à Direita aquilo que nem ela teve coragem (ou capacidade) para fazer, ao colocar tudo isto à venda. E "tudo isto" são funções do Estado. Já agora, comparem com o resto da Europa para ver quem paga mais, e a quem, por um serviço que deve ser Público.
O PSD, sem nada de fundamental para criticar vai brincar com os comboios que, curiosamente, o mesmo PSD acordou com Espanha. Tal como já fez com o aeroporto.
O PSD, sem nada de fundamental para criticar vai brincar com os comboios que, curiosamente, o mesmo PSD acordou com Espanha. Tal como já fez com o aeroporto.
E com Otas, TGV's e eleições em Lisboa, tudo isto vai passando de fininho...
Será que hoje os blogues são os cafés que não há? tendo a concordar, especialmente com as últimas linhas. É pena
2007-06-19
O presidente do FCP, Pinto da Costa, assegura que o FC Porto vai ganhar o próximo campeonato. Se ficarem provadas estas acusações, percebem-se estas certezas, e as alusões ao "ser superior" num discurso inflamado contra um milhafre...
Etiquetas:
desabafos de um benfiquista de sofá
2007-06-18
O Ministro Mário Lino hoje já terá chegado à conclusão de que as suas afirmações, de engenheiro inscrito na Ordem (como fez questão de sublinhar), foram infelizes. Não é facto de recuar numa decisão quando sobre ela se avolumam tantas dúvidas que é condenável. Porque não acredito que o Sr. Ministro navegue num deserto de certezas, o que “jamais” poderei compreender é como tanta “évidence” se esfuma com um “clin d’œil”....
2007-06-17
Para os interessados, aqui estão os links para o resumo e para o relatório intergral do estudo sobre o novo aeroporto, patrocinado não se sabe bem por quem, nem porquê...
adenda às 23:30: aqui ficam também os estudos da NAER.
adenda às 23:30: aqui ficam também os estudos da NAER.
2007-06-15
Desabafos à hora de almoço
Excelente artigo de opinião de José Carlos no jornal o rio.
Algumas notas de fundo sobre a questão das mais valias urbanísticas:
Não me parece nada mas nada sério que não se discutam dois assuntos fundamentais a nível da geração de mais valias urbanísticas:
1º Porque é que não se socializa a questão das mais valias, isto é, porque é que não se permite única e exclusivamente loteamentos municipais? Desta forma as mais valias eram apropriadas pelos municípios.
2º Porque é que a especulação imobiliária de último reduto, ou seja, a venda dos imóveis não é estabelecida em limites, com um limite superior (em termos financeiros é claro)? Assim os lucros brutais das imobiliárias e dos bancos não eram obtidos à custa do esforço titânico dos compradores.
Parece-me simples. É só legislar o único problema é que este tipo de medidas não se coadunam com as políticas liberais (retirando levemente o neo) que os governos têm seguido.
Por último e porque é uma questão que está na agenda política, a questão da delimitação das Reservas Nacionais, a Ecológica e a Agrícola. Estas foram delimitadas pelos municípios o que gerou uma manta de retalhos por que quem as aprovou (entidades regionais, não eleitas) não utilizou bom senso. A manta de retalhos é tão caricata que por exemplo, num limite de concelho, em terrenos com características semelhantes, podemos ter REN de um lado e um loteamento de outro. Assim, esta delimitação e aprovação deveriam ser feitas pelo menos a nível regional para pelo menos termos uma Reserva Regional, pelo menos. Assim as Reservas são Municipais e nunca Regionais quando têm o nome de Nacional.
Excelente artigo de opinião de José Carlos no jornal o rio.
Algumas notas de fundo sobre a questão das mais valias urbanísticas:
Não me parece nada mas nada sério que não se discutam dois assuntos fundamentais a nível da geração de mais valias urbanísticas:
1º Porque é que não se socializa a questão das mais valias, isto é, porque é que não se permite única e exclusivamente loteamentos municipais? Desta forma as mais valias eram apropriadas pelos municípios.
2º Porque é que a especulação imobiliária de último reduto, ou seja, a venda dos imóveis não é estabelecida em limites, com um limite superior (em termos financeiros é claro)? Assim os lucros brutais das imobiliárias e dos bancos não eram obtidos à custa do esforço titânico dos compradores.
Parece-me simples. É só legislar o único problema é que este tipo de medidas não se coadunam com as políticas liberais (retirando levemente o neo) que os governos têm seguido.
Por último e porque é uma questão que está na agenda política, a questão da delimitação das Reservas Nacionais, a Ecológica e a Agrícola. Estas foram delimitadas pelos municípios o que gerou uma manta de retalhos por que quem as aprovou (entidades regionais, não eleitas) não utilizou bom senso. A manta de retalhos é tão caricata que por exemplo, num limite de concelho, em terrenos com características semelhantes, podemos ter REN de um lado e um loteamento de outro. Assim, esta delimitação e aprovação deveriam ser feitas pelo menos a nível regional para pelo menos termos uma Reserva Regional, pelo menos. Assim as Reservas são Municipais e nunca Regionais quando têm o nome de Nacional.
2007-06-13
2007-06-12
Depois admiram-se de perderem eleições...
Paulo Edson Cunha, Presidente da comissão politica da secção concelhia do PSD Seixal, Vogal da comissão política distrital de Setúbal do PSD, Actual Vogal da Assembleia Municipal do Seixal, eleito pelo PSD, para o mandato 2005/2009, Actual Deputado Metropolitano da Grande Área Metropolitana de Lisboa, eleito pelo PSD, para o mandato 2005/2009, escreveu o seguinte post :
"De seguida deixo-vos com uma moção que apresentei, em nome do Grupo do PSD na última Assembleia Municipal, realizada ontem (dia 4 de Junho) à noite.
O curioso é que o Sr. Presidente da Junta foi desmentir-me, acusando-me de não conhecer a Avenida em causa. Um destacado deputado municipal da CDU, acusou-me mesmo, faltando-lhe melhores argumentos, de eu nem sequer viver no deserto (desculpem..na margem sul, mais precisamente no concelho do Seixal).
Efectivamente não vivo neste concelho, mas faço cá praticamente toda a minha vida, pois tenho o escritório na Torre da Marinha e, face às inúmeras funções que exerço, tenho quase diariamente reuniões à noite, no deserto. Bem, mas isto apenas para ilustrar o nível dos argumentos da CDU. Reconheço que, à falta de melhor...
Aqui vos deixo a,
Moção
Considerando que do conceito de Avenida pesquisada no dicionário, surgiram entre outros o de “via mais larga do que uma rua e cuja faixa de rodagem tem geralmente diversas pistas para circulação automóvel”;
Considerando que automóvel é entendido como um veículo de quatro rodas, com motor próprio (accionado geralmente a gasolina ou a gasóleo), usado no transporte de passageiros e de mercadorias;
Considerando que os Autarcas do concelho do Seixal e da Freguesia de Fernão Ferro não comungam da opinião de Sua Excelência o Ministro das Obras Públicas, Eng.º (inscrito na Ordem, como ele próprio faz questão de se apresentar) Mário Lino, logo, entendem não estarmos num deserto, o que, por maioria de razão, lhes permite pensar que a circulação mais apropriada para uma avenida não seja o já por estes dias muito famoso camelo, mas sim o supra referido automóvel;
Considerando que do conceito de esburacado não consta a denominação de um destacado membro desta Assembleia eleito pela CDU que refere que determinada estrada “não tem buracos, mas sim altos”;
Considerando que quando uma autarquia dá o seu próprio nome a uma avenida, quer conferir à mesma, toda a dignidade possível;
Finalmente, considerando que em Fernão Ferro existe uma AVENIDA, denominada SEIXAL cujo percurso está totalmente ESBURACADO (ou com altos, para os que assim o entenderem), tornando-a absolutamente intransitável através de automóvel, quiçá tendo sido construída a pensar na utilização pelos camelos, animais mais identificados por circularem no Deserto;
Pelo exposto, a Assembleia Municipal do Seixal, na sua reunião extraordinária de 04 de Junho de 2007, delibera:
1 – Manifestar junto de todas as entidades competentes a necessidade urgente de reparação e repavimentação daquele troço;
Os eleitos pelo PSD:
Naturalmente que a Moção foi chumbada pela maioria CDU, e isso é bom que se saiba!
Agora deixo-vos umas fotografias tiradas no passado sábado, que desmentem o sr. Presidente da Junta de Freguesia, Sr. Carlos Pereira e, demonstram ao Sr. deputado Municipal que para se estar a par das situações e defender a população, até podemos morar no Polo Norte."
Ora bem, o que o Sr. escreveu para além de uma falta de respeito pela instituição em que representa o povo, com uma linguagem imprópria, não aponta no sentido das responsabilidade e apenas visa o ataque político e não a resolução do problema, que pelos vistos não quer resolver.
Assim, um outro deputado municipal do Seixal escreveu:
Paulo Silva said...
Meu Caro Paulo Cunha
Não querendo levantar polémicas devo dizer o seguinte:
1º Foi-lhe explicado que a construção da estrada em questão é da responsabilidade da Comissão de Proprietários das Laranjeiras;
2º Como jurista sabe V. Excª as competencias das Comissões de Administração;
3º O Presidente da Junta de Freguesia de Fernão Ferro convidou-o a ir ao local para lhe serem prestadas melhores explicações;
4º Vossa excelencia aceitou o convite;
4º Parece-me que não é eticamente correcto tendo aceite o convite vir agora escrever este post, com os comentários contidos no mesmo... Pode ser esta a sua forma de fazer politica... Se o é, tenho pena!
5º Já agora porque não publicou V. Excª as afirmações de uma eleita do PSD a elogiar a capacidade técnica da Câmara do Seixal, bem como que a Câmara do Seixal estava bem e recomendava-se...
Um abraço
Paulo Silva
PS: Face ao sistema de censura prévia existente no seu blog, vai V. Excª ter tempo de lançar este comentário, preparando previamente a resposta...
Ao que o Sr. Paulo Cunha respondeu:
Meu caro Paulo Silva,
antes de mais deixe-me dizer que agradeço sobremaneira o seu comentário.
Como pode verificar, o mesmo foi imediatamente publicado.
Como também sabe, o sistema de censura previa, destina-se a proteger-me e a terceiros, de anónimos difamadores. Como me poderia eu defender (ea si) se alguém o viesse aqui insultar p. ex.?
Sobre as suas questões:
1. Claro que me foi explicado, para além de eu já o saber previamente, o que não retira, com o devido respeito, pertinência à questão, pois com a moção, foi pedida à assembleia municipal que intercedesse junto das entidades competentes no sentido de ultrapassar a questão. Não teria força legal? talvez não, mas traria certamente um novo "elan" a uma situação que a Junta de Freguesia fecha os olhos, a Câmara assobia para o lado e a CDU lava as suas mãos nas Assembleias Municipais.
2. Forma de fazer política? pois deixe-me dizer-lhe que enquanto estiver vedada à oposição a apresentação das suas ideias políticas no Boletim Municipal, reservo-me o direito de fazer passar a mensagem do meu partido das formas que encontrar (para além disso fui eu que desafiei o Sr. presidente da Junta a lá ir comigo, mas com a comunicação social, convite que ele aceitou, mas que rapidamnete descartou a comunicação social, ficando ele de tirar umas fotografis).
Encontrei esta e, como bom democrata que é, peço-lhe que ajude a divulgar. sei que o fará.
3. A Dra. Clara Carneiro, fez uma excelente intervênção, muito apreciada por todos e, como sabe, no âmbito de uma questão particular (transferências de competências do Governos para as autarquias)elogiou o comportamento da Câmara e comparou-a lisonjeiramente com outras mais pequenas ou desorganizadas. Como bem sabe, tanto ela, como qualquer um de nós, sempre que se justifica temos elogiado muitas das acções do executivo. Aliás, ontem mesmo elogiei a actuação das Cãmaras do seixal, Almada e Sesimbra (todas comunistas), da nossa assembleia (incluindo todos os partidos com assento na mesma) e também as diversas entidasdes associadas à comissão do Hospital do seixal. Não vejo nada de especial nesse comportamento. Deixa-o feliz esse elogio? concerteza que sim, mas não deve confundir elogios pontuais com uma forte firme e convicta oposiçao, embora leal, que o PSD tem feito ao executivo e à maioria CDU que comandam os destinos do Concelho.
Quer fazer por merecer um novo elogio??? Associe-se ao PSD para tudo fazer no sentido da AVENIDA SEIXAL proporcionar aos seus utentes os níveis mínimos de conforto a que os mesmos têm direito.
Um abraço e, na próxima assembleia lá o espero, entretanto, vamos treinando por aqui...
No fim fica a ideia de que o PSD Seixal visava o aproveitamento político porque sabia que a responsabilidade sobre a construção da estrada/avenida o que lhe quiser chamar, é da Comissão de Proprietários das Laranjeiras e passou a ideia que afinal esta responsabilidade é da Câmara Municipal.
Lamentável.
Paulo Edson Cunha, Presidente da comissão politica da secção concelhia do PSD Seixal, Vogal da comissão política distrital de Setúbal do PSD, Actual Vogal da Assembleia Municipal do Seixal, eleito pelo PSD, para o mandato 2005/2009, Actual Deputado Metropolitano da Grande Área Metropolitana de Lisboa, eleito pelo PSD, para o mandato 2005/2009, escreveu o seguinte post :
"De seguida deixo-vos com uma moção que apresentei, em nome do Grupo do PSD na última Assembleia Municipal, realizada ontem (dia 4 de Junho) à noite.
O curioso é que o Sr. Presidente da Junta foi desmentir-me, acusando-me de não conhecer a Avenida em causa. Um destacado deputado municipal da CDU, acusou-me mesmo, faltando-lhe melhores argumentos, de eu nem sequer viver no deserto (desculpem..na margem sul, mais precisamente no concelho do Seixal).
Efectivamente não vivo neste concelho, mas faço cá praticamente toda a minha vida, pois tenho o escritório na Torre da Marinha e, face às inúmeras funções que exerço, tenho quase diariamente reuniões à noite, no deserto. Bem, mas isto apenas para ilustrar o nível dos argumentos da CDU. Reconheço que, à falta de melhor...
Aqui vos deixo a,
Moção
Considerando que do conceito de Avenida pesquisada no dicionário, surgiram entre outros o de “via mais larga do que uma rua e cuja faixa de rodagem tem geralmente diversas pistas para circulação automóvel”;
Considerando que automóvel é entendido como um veículo de quatro rodas, com motor próprio (accionado geralmente a gasolina ou a gasóleo), usado no transporte de passageiros e de mercadorias;
Considerando que os Autarcas do concelho do Seixal e da Freguesia de Fernão Ferro não comungam da opinião de Sua Excelência o Ministro das Obras Públicas, Eng.º (inscrito na Ordem, como ele próprio faz questão de se apresentar) Mário Lino, logo, entendem não estarmos num deserto, o que, por maioria de razão, lhes permite pensar que a circulação mais apropriada para uma avenida não seja o já por estes dias muito famoso camelo, mas sim o supra referido automóvel;
Considerando que do conceito de esburacado não consta a denominação de um destacado membro desta Assembleia eleito pela CDU que refere que determinada estrada “não tem buracos, mas sim altos”;
Considerando que quando uma autarquia dá o seu próprio nome a uma avenida, quer conferir à mesma, toda a dignidade possível;
Finalmente, considerando que em Fernão Ferro existe uma AVENIDA, denominada SEIXAL cujo percurso está totalmente ESBURACADO (ou com altos, para os que assim o entenderem), tornando-a absolutamente intransitável através de automóvel, quiçá tendo sido construída a pensar na utilização pelos camelos, animais mais identificados por circularem no Deserto;
Pelo exposto, a Assembleia Municipal do Seixal, na sua reunião extraordinária de 04 de Junho de 2007, delibera:
1 – Manifestar junto de todas as entidades competentes a necessidade urgente de reparação e repavimentação daquele troço;
Os eleitos pelo PSD:
Naturalmente que a Moção foi chumbada pela maioria CDU, e isso é bom que se saiba!
Agora deixo-vos umas fotografias tiradas no passado sábado, que desmentem o sr. Presidente da Junta de Freguesia, Sr. Carlos Pereira e, demonstram ao Sr. deputado Municipal que para se estar a par das situações e defender a população, até podemos morar no Polo Norte."
Ora bem, o que o Sr. escreveu para além de uma falta de respeito pela instituição em que representa o povo, com uma linguagem imprópria, não aponta no sentido das responsabilidade e apenas visa o ataque político e não a resolução do problema, que pelos vistos não quer resolver.
Assim, um outro deputado municipal do Seixal escreveu:
Paulo Silva said...
Meu Caro Paulo Cunha
Não querendo levantar polémicas devo dizer o seguinte:
1º Foi-lhe explicado que a construção da estrada em questão é da responsabilidade da Comissão de Proprietários das Laranjeiras;
2º Como jurista sabe V. Excª as competencias das Comissões de Administração;
3º O Presidente da Junta de Freguesia de Fernão Ferro convidou-o a ir ao local para lhe serem prestadas melhores explicações;
4º Vossa excelencia aceitou o convite;
4º Parece-me que não é eticamente correcto tendo aceite o convite vir agora escrever este post, com os comentários contidos no mesmo... Pode ser esta a sua forma de fazer politica... Se o é, tenho pena!
5º Já agora porque não publicou V. Excª as afirmações de uma eleita do PSD a elogiar a capacidade técnica da Câmara do Seixal, bem como que a Câmara do Seixal estava bem e recomendava-se...
Um abraço
Paulo Silva
PS: Face ao sistema de censura prévia existente no seu blog, vai V. Excª ter tempo de lançar este comentário, preparando previamente a resposta...
Ao que o Sr. Paulo Cunha respondeu:
Meu caro Paulo Silva,
antes de mais deixe-me dizer que agradeço sobremaneira o seu comentário.
Como pode verificar, o mesmo foi imediatamente publicado.
Como também sabe, o sistema de censura previa, destina-se a proteger-me e a terceiros, de anónimos difamadores. Como me poderia eu defender (ea si) se alguém o viesse aqui insultar p. ex.?
Sobre as suas questões:
1. Claro que me foi explicado, para além de eu já o saber previamente, o que não retira, com o devido respeito, pertinência à questão, pois com a moção, foi pedida à assembleia municipal que intercedesse junto das entidades competentes no sentido de ultrapassar a questão. Não teria força legal? talvez não, mas traria certamente um novo "elan" a uma situação que a Junta de Freguesia fecha os olhos, a Câmara assobia para o lado e a CDU lava as suas mãos nas Assembleias Municipais.
2. Forma de fazer política? pois deixe-me dizer-lhe que enquanto estiver vedada à oposição a apresentação das suas ideias políticas no Boletim Municipal, reservo-me o direito de fazer passar a mensagem do meu partido das formas que encontrar (para além disso fui eu que desafiei o Sr. presidente da Junta a lá ir comigo, mas com a comunicação social, convite que ele aceitou, mas que rapidamnete descartou a comunicação social, ficando ele de tirar umas fotografis).
Encontrei esta e, como bom democrata que é, peço-lhe que ajude a divulgar. sei que o fará.
3. A Dra. Clara Carneiro, fez uma excelente intervênção, muito apreciada por todos e, como sabe, no âmbito de uma questão particular (transferências de competências do Governos para as autarquias)elogiou o comportamento da Câmara e comparou-a lisonjeiramente com outras mais pequenas ou desorganizadas. Como bem sabe, tanto ela, como qualquer um de nós, sempre que se justifica temos elogiado muitas das acções do executivo. Aliás, ontem mesmo elogiei a actuação das Cãmaras do seixal, Almada e Sesimbra (todas comunistas), da nossa assembleia (incluindo todos os partidos com assento na mesma) e também as diversas entidasdes associadas à comissão do Hospital do seixal. Não vejo nada de especial nesse comportamento. Deixa-o feliz esse elogio? concerteza que sim, mas não deve confundir elogios pontuais com uma forte firme e convicta oposiçao, embora leal, que o PSD tem feito ao executivo e à maioria CDU que comandam os destinos do Concelho.
Quer fazer por merecer um novo elogio??? Associe-se ao PSD para tudo fazer no sentido da AVENIDA SEIXAL proporcionar aos seus utentes os níveis mínimos de conforto a que os mesmos têm direito.
Um abraço e, na próxima assembleia lá o espero, entretanto, vamos treinando por aqui...
No fim fica a ideia de que o PSD Seixal visava o aproveitamento político porque sabia que a responsabilidade sobre a construção da estrada/avenida o que lhe quiser chamar, é da Comissão de Proprietários das Laranjeiras e passou a ideia que afinal esta responsabilidade é da Câmara Municipal.
Lamentável.
2007-06-08
2007-06-07
Como o Sr. Procurador não dá importância aos blogues, as buscas na CMM só poderiam basear-se numa denúncia à PGR, que assim tem a obrigação de a averiguar.
Já o tinha escrito nos comentários deste post e reafirmo-o: “espero que a justiça investigue tudo o que houver a investigar, e que se esclareça rapidamente todo este caso”, porque “podemos discordar de opções políticas, e podemos discutir essas opções e suas alternativas. Podemos suspeitar de negócios ilícitos, e então o nosso dever é denunciá-los. O que não se pode é acusar levianamente ninguém de um crime. A justiça faz-se nos tribunais e não na imprensa nem nos blogs”.
2007-06-05
Estive agora a ler a carta do vereador Luís Nascimento publicada no jornal o rio, e na minha opinião e salvo alguma má interpretação denoto alguns receios na sua tomada de posição. Sim, tenho esse direito é que eu tal e qual o avô do vereador fui educado a dar sempre a minha opinião (quando a tenho):
1- Começa o vereador a falar em "partido único" e que o Vitor Alves Pereira deseja silenciar quem dele discorda. Não sei onde leu ele isto, eu li a carta do Vitor Alves que nem foi dirigida ao vereador do PSD mas sim ao Presidente da Câmara e não entendi nada disso. Presumo que sejam os preconceitos e desconhecimento que Luís Nascimento tem do PCP que o levem a delirar desta forma, repito delirar porque não é verdade e não está escrito em lado nenhum.
2- Outra coisa que não percebo são as opções do vereador se fosse o responsável pelo pelouro do urbanismo. Ele que já afirmou que optaria por planeamento estratégico, e para quem não sabe o que é, consiste em não fechar portas e portanto estar receptivo às oportunidades, isto é, não aprovar um PDM rigído com tudo definido, e vem agora criticar a gestão urbanística da Câmara Municipal da Moita e falar em comissões? O vereador não pode criticar uma gestão urbanística que considera que tem falta de transparência e apregoar que se fosse ele o responsável aprovaria um PDM do já se vê, ou seja um PDM que seja construido á medida das oportunidades. É contraditório.
3- Depois insinua (levemente mas insinua) que um militante do PCP concorda com tudo o que é decidido e feito pelo partido, o que é falso. Eu sou militante do PCP e muitas vezes não concordo com a decisão. A diferença do PCP para o PSD é que nós funcionamos em colectivo, ou seja se 10 militantes estiverem reunidos e se chegar a uma conclusão, a conclusão é dos 10 ainda que 1 não concorde. Não concordando não a tem de defender mas nós consideramos que não é correcto vir atacar os outros. A nossa democracia é esta, a do PSD será outra e como não a conheço não a critico mas sei que é diferente, e aconselho o vereador Luís Nascimento a não criticar o funcionamento do PCP, até porque não o conhece.
O mais grave nesta parte é que defende o funcionamento do seu partido, que considera bom, mas desmarca-se de tudo o que o PSD faz de mal, até porque não foi membro do governo, o que a mim, militante comunista me faz confusão, porque me ensinaram no partido que devemos estar cá para o bom e para o mau, aliás postura que devemos ter em todos os aspectos da nossa vida.
4- Depois refere que em alguns concelhos, geridos pelo PSD (mas penso que queria alargar a todo o campo político) fazem-se negócios que lhe levantam dúvidas. O que é caso para perguntar, quais os concelhos e quais as dúvidas? Não se pode escrever estas coisas tão levianamente.
5- Afirma também que o autor da carta considera que toda a gestão CDU é santificada. Eu já li muitos artigos do Vitor e nunca li nada que me permitisse chegar a esta conclusão, mas colocar palavras na boca dos outros deve ser um daqueles dons de advinhação que permitiram ao vereador ler nas estrelas que um dia ia ser Presidente da Câmara Municipal da Moita.
Só quero deixar estes cinco apontamentos e intencionalmente não me pronunciar sobre o que escreveu a respeito de uma situação particular, porque não faço política assim. Como já escrevi várias vezes para mim a democracia tem regras e o cargo de vereador não é o de juíz e muito menos de professor de religião e moral.
1- Começa o vereador a falar em "partido único" e que o Vitor Alves Pereira deseja silenciar quem dele discorda. Não sei onde leu ele isto, eu li a carta do Vitor Alves que nem foi dirigida ao vereador do PSD mas sim ao Presidente da Câmara e não entendi nada disso. Presumo que sejam os preconceitos e desconhecimento que Luís Nascimento tem do PCP que o levem a delirar desta forma, repito delirar porque não é verdade e não está escrito em lado nenhum.
2- Outra coisa que não percebo são as opções do vereador se fosse o responsável pelo pelouro do urbanismo. Ele que já afirmou que optaria por planeamento estratégico, e para quem não sabe o que é, consiste em não fechar portas e portanto estar receptivo às oportunidades, isto é, não aprovar um PDM rigído com tudo definido, e vem agora criticar a gestão urbanística da Câmara Municipal da Moita e falar em comissões? O vereador não pode criticar uma gestão urbanística que considera que tem falta de transparência e apregoar que se fosse ele o responsável aprovaria um PDM do já se vê, ou seja um PDM que seja construido á medida das oportunidades. É contraditório.
3- Depois insinua (levemente mas insinua) que um militante do PCP concorda com tudo o que é decidido e feito pelo partido, o que é falso. Eu sou militante do PCP e muitas vezes não concordo com a decisão. A diferença do PCP para o PSD é que nós funcionamos em colectivo, ou seja se 10 militantes estiverem reunidos e se chegar a uma conclusão, a conclusão é dos 10 ainda que 1 não concorde. Não concordando não a tem de defender mas nós consideramos que não é correcto vir atacar os outros. A nossa democracia é esta, a do PSD será outra e como não a conheço não a critico mas sei que é diferente, e aconselho o vereador Luís Nascimento a não criticar o funcionamento do PCP, até porque não o conhece.
O mais grave nesta parte é que defende o funcionamento do seu partido, que considera bom, mas desmarca-se de tudo o que o PSD faz de mal, até porque não foi membro do governo, o que a mim, militante comunista me faz confusão, porque me ensinaram no partido que devemos estar cá para o bom e para o mau, aliás postura que devemos ter em todos os aspectos da nossa vida.
4- Depois refere que em alguns concelhos, geridos pelo PSD (mas penso que queria alargar a todo o campo político) fazem-se negócios que lhe levantam dúvidas. O que é caso para perguntar, quais os concelhos e quais as dúvidas? Não se pode escrever estas coisas tão levianamente.
5- Afirma também que o autor da carta considera que toda a gestão CDU é santificada. Eu já li muitos artigos do Vitor e nunca li nada que me permitisse chegar a esta conclusão, mas colocar palavras na boca dos outros deve ser um daqueles dons de advinhação que permitiram ao vereador ler nas estrelas que um dia ia ser Presidente da Câmara Municipal da Moita.
Só quero deixar estes cinco apontamentos e intencionalmente não me pronunciar sobre o que escreveu a respeito de uma situação particular, porque não faço política assim. Como já escrevi várias vezes para mim a democracia tem regras e o cargo de vereador não é o de juíz e muito menos de professor de religião e moral.
Mais um Dia Mundial do Ambiente
De manhã no Parque Zeca Afonso centenas de crianças comemoraram este dia. Perguntei a uma delas o que era o ambiente e ela respondeu: somos nós. Grande verdade, somos nós e nós é que o fazemos. Mas não somos só nós...
No Sábado passado visitei uma vacaria do concelho numa iniciativa promovida pela Junta de Freguesia do Vale da Amoreira. Nesta visita apercebi-me que muitas crianças nunca tinham estado em contacto com uma vaca. E a vaca é a prova provada que não somos só nós o ambiente. As crianças ficaram espantadas com os métodos de produção de leite e até consideraram muito curiosa "aquela" linha de montagem. Foi-lhes explicado que para os nossos níveis de consumo aquela forma de produção tinha de ser mecanizada porque de outra forma não haveria leite para todos.
Na Baixa da Banheira numa outra conversa, com um jovem de 80 anos, de quem sou amigo, tomei conhecimento de que o Ambiente, ou melhor, a Natureza como ele chamou, não funciona sem outro objectivo que não a sua manutenção e essa é garantida por ela própria independentemente da vontade do homem. Considero também que tem razão e uma razão assistida pela experiência. Termino com uma frase que ele me disse:
"Ao mar o que é do mar"
De manhã no Parque Zeca Afonso centenas de crianças comemoraram este dia. Perguntei a uma delas o que era o ambiente e ela respondeu: somos nós. Grande verdade, somos nós e nós é que o fazemos. Mas não somos só nós...
No Sábado passado visitei uma vacaria do concelho numa iniciativa promovida pela Junta de Freguesia do Vale da Amoreira. Nesta visita apercebi-me que muitas crianças nunca tinham estado em contacto com uma vaca. E a vaca é a prova provada que não somos só nós o ambiente. As crianças ficaram espantadas com os métodos de produção de leite e até consideraram muito curiosa "aquela" linha de montagem. Foi-lhes explicado que para os nossos níveis de consumo aquela forma de produção tinha de ser mecanizada porque de outra forma não haveria leite para todos.
Na Baixa da Banheira numa outra conversa, com um jovem de 80 anos, de quem sou amigo, tomei conhecimento de que o Ambiente, ou melhor, a Natureza como ele chamou, não funciona sem outro objectivo que não a sua manutenção e essa é garantida por ela própria independentemente da vontade do homem. Considero também que tem razão e uma razão assistida pela experiência. Termino com uma frase que ele me disse:
"Ao mar o que é do mar"
Etiquetas:
Ambiente,
Baixa da Banheira,
Vale da Amoreira
2007-06-04
Estou espantado com as críticas do Bloco de Esquerda à Greve Geral de dia 30 de Maio. Considero que este partido ao criticar a luta dos trabalhadores neste dia e desta forma, coloca uma tónica de ataque ao PCP no centro das suas preocupações quando o que deveria fazer era se colocar no lado dos trabalhadores. Declarações como as de António Chora, da Autoeuropa de Palmela e eleito na Assembleia Municipal da Moita, nas quais refere que "houve um erro de avaliação profundo por parte da CGTP ou de quem a levou à greve", referindo-se ao "comité central" [do PCP] que "usa a greve como arma de arremesso", não fazem sentido e demonstram claramente do lado em que o bloco se colocou nesta luta. Outros responsáveis políticos do Bloco de Esquerda fizeram declarações ainda mais mirabolantes:
Miguel Portas afirmou que, para o BE, a greve foi política e enfraqueceu a CGTP perante o Governo. "Esta greve foi pouco geral porque o Comité Central do partido a que tive o orgulho de pertencer durante duas décadas [PCP], ouve cada vez menos. Só escuta o que lhe convém, o que encaixe nas decisões que já tomou". Como se as greves não fossem políticas.
Francisco Louçã, no encerramento da V Convenção considerou que a direcção do partido foi contra a oportunidade e os objectivos desta greve geral. Numa altura em que o Bloco considera que o desemprego é um grave problema e que o ataque aos serviços públicos é o mais forte de sempre não vejo qual o sentido de oportunidade deste partido.
Inacreditável, mas penso que é esclarecedor. O Bloco tal como a UGT e o governo desvalorizam as lutas dos trabalhadores.
Miguel Portas afirmou que, para o BE, a greve foi política e enfraqueceu a CGTP perante o Governo. "Esta greve foi pouco geral porque o Comité Central do partido a que tive o orgulho de pertencer durante duas décadas [PCP], ouve cada vez menos. Só escuta o que lhe convém, o que encaixe nas decisões que já tomou". Como se as greves não fossem políticas.
Francisco Louçã, no encerramento da V Convenção considerou que a direcção do partido foi contra a oportunidade e os objectivos desta greve geral. Numa altura em que o Bloco considera que o desemprego é um grave problema e que o ataque aos serviços públicos é o mais forte de sempre não vejo qual o sentido de oportunidade deste partido.
Inacreditável, mas penso que é esclarecedor. O Bloco tal como a UGT e o governo desvalorizam as lutas dos trabalhadores.
2007-06-02
Carlos Vasconcelos é o nome de um “ilustre desconhecido”, residente na Baixa da Banheira, que trocou todas as seguranças de uma vida estável, proporcionada por um emprego e ordenado certo, pela maior paixão da sua vida, a pintura. Aos 34 anos, Carlos Vasconcelos é um pintor autodidacta que aos 14 anos já fazia desenhos a carvão, para dois anos depois se especializar no guache e mais tarde na técnica a óleo.
2007-06-01
Após uma troca de impressões com o Carlos Brocas "dono do berbequim", juntaram-se à discussão todos os amigos democratas. Até o nosso artista Luís Guerreiro me sugeriu que eu abandonasse o concelho porque eu em tempo lhe disse o mesmo, só que na altura em que eu o fiz o Luis tinham manifestado algum desgosto por viver onde vive ao que me pareceu que era a atitude correcta uma vez que este concelho é pequeno demais para a arte do talentoso Luís Guerreiro. No entanto ele ao sugerir a minha deslocação física para fora do concelho não a justifica, deixa no ar, e deixar no ar é ir por caminhos que eu não entendo, aliás utiliza a palavra "aviso" e eu não lhe reconheço caracteristicas para me avisar. Eu aconselho, ele avisa. Depois vieram os democratas todos dar a sua opinião o que prova a vitalidade desta blogosfera, mas opiniões valem o que valem e quando são dadas com entradas de ar e pontos de exclamação não são de considerar.
É assim, eu gosto do concelho, gosto da minha freguesia, faço o melhor que posso por ela e pelo concelho. Se não gostam do concelho e da freguesia estão no seu direito, se não gostam de mim no seu direito estão mas não me avisem, não aceito avisos desses.
Quanto ao Sr. Mário da Silva, aquele democrata que numa discussão comigo afirmou que me dava um pontapé e me punha na casota do cão, eu apenas escrevi que este senhor estava no seu melhor, e ele reafirmou que eu era parvo e tinha falta de sentido de humor. Se calhar tenho, daquele humor da casota do cão ou do pontapé. Estou como o Carlos Humberto, pessoalmente não faço política assim. Aliás o próprio Carlos Brocas insinou quando escreveu o texto que iriam aparecer mil e um anónimos a comentar e não apareceram (claro que está, relacionados comigo), apenas apareceram estes amigos democratas a "conversarem" amenamente comigo, coisa que aprecio e que me dá um certo gozo, admito.
Quanto ao Carlos Brocas, que conheço e respeito, acho que desta vez me faltou ao respeito até porque entendo que tendo o direito de manifestar a sua opinião, perde a razão quando entra pelo caminho em que entrou. Eu escrevi que o que tinha lido e que tinha sido escrito por ele era uma idiotice e ele escreveu que eu era parvo. Ora eu nunca lhe chamei idiota apenas acho que aquela opinião não tem fundamento, ao mesmo tempo que considero que outras opiniões do Carlos têm a sua pertinência mas não posso aceitar que uma pessoa com que falo com respeito me chame parvo, isso não.
Por último, um dos argumentos utilizados por alguns bloguistas para justificar a não revelação da sua identidade era o medo de represálias, isto não aconteceu com o Carlos e nem acontece com ninguém, pelo menos da minha parte ao que me parece deveriam abandonar essas justificações que não têm sentido e fazem cair sobre os ombros de gente séria uma adjectivação que não corresponde à realidade.
Fica o esclarecimento neste Dia da Criança.
É assim, eu gosto do concelho, gosto da minha freguesia, faço o melhor que posso por ela e pelo concelho. Se não gostam do concelho e da freguesia estão no seu direito, se não gostam de mim no seu direito estão mas não me avisem, não aceito avisos desses.
Quanto ao Sr. Mário da Silva, aquele democrata que numa discussão comigo afirmou que me dava um pontapé e me punha na casota do cão, eu apenas escrevi que este senhor estava no seu melhor, e ele reafirmou que eu era parvo e tinha falta de sentido de humor. Se calhar tenho, daquele humor da casota do cão ou do pontapé. Estou como o Carlos Humberto, pessoalmente não faço política assim. Aliás o próprio Carlos Brocas insinou quando escreveu o texto que iriam aparecer mil e um anónimos a comentar e não apareceram (claro que está, relacionados comigo), apenas apareceram estes amigos democratas a "conversarem" amenamente comigo, coisa que aprecio e que me dá um certo gozo, admito.
Quanto ao Carlos Brocas, que conheço e respeito, acho que desta vez me faltou ao respeito até porque entendo que tendo o direito de manifestar a sua opinião, perde a razão quando entra pelo caminho em que entrou. Eu escrevi que o que tinha lido e que tinha sido escrito por ele era uma idiotice e ele escreveu que eu era parvo. Ora eu nunca lhe chamei idiota apenas acho que aquela opinião não tem fundamento, ao mesmo tempo que considero que outras opiniões do Carlos têm a sua pertinência mas não posso aceitar que uma pessoa com que falo com respeito me chame parvo, isso não.
Por último, um dos argumentos utilizados por alguns bloguistas para justificar a não revelação da sua identidade era o medo de represálias, isto não aconteceu com o Carlos e nem acontece com ninguém, pelo menos da minha parte ao que me parece deveriam abandonar essas justificações que não têm sentido e fazem cair sobre os ombros de gente séria uma adjectivação que não corresponde à realidade.
Fica o esclarecimento neste Dia da Criança.
Para quem tiver hipótese de folhear a revista Visão desta semana, aconselho o artigo que se estende pelas páginas 40 a 48 (não se assustem porque abundam as figuras e alguma publicidade). De título “Políticos no divã”, estão por ali explanadas as impressões de António Coimbra de Matos, Carlos Amaral Dias, Jaime Milheiro, João Cabral Fernandes e José Carlos Coelho Rosa, "psicanalistas, psiquiatras e psicólogos", sobre os dirigentes partidários portugueses. Umas mais óbvias que outras, as análises passam, por vezes com algum humor, pela dissimulação emocional de Cavaco, o narcisismo controlador de Sócrates, o problema de afirmação de Marques Mendes, a postura testiculada de Jerónimo, o show off sebastianino de Portas ao catequismo de Louçã.
Subscrever:
Mensagens (Atom)