2006-02-07

Estava a ver que não

Já andava um pouco preocupado a pensar que só tinha a dizer mal e eis que, do lado que menos esperava encontro uma posição tal e qual a minha. Estas palavras sairam da boca do Ministro dos Negócios Estrangeiros e reflectem exactamente a minha posição.


Num comunicado emitido esta terça-feira, Freitas do Amaral considera que a publicação deste tipo de desenhos ofende «as crenças ou a sensibilidade religiosa dos povos muçulmanos» e incita a uma «inaceitável guerra de religiões». Fonte TSF- 07 de Fevereiro de 2006.

Aqui o nosso ministro esteve bem (e não é a primeira vez que o faz). Admito que tinha alguma relutância em entender este senhor e até duvidava das suas novas posições, mas parece-me que até que não aposta no mais fácil. Com esta quase me caí no esquecimento o episódio BUSH, em que ele retira o que afirmou de uma forma pouco clara. O que estranho neste processo é o facto de os nórdicos estarem a despir a sua capa de neutralidade. Sinais dos tempos ou uma questão de afirmação? Na minha opinião o estado norueguês deveria ter-se demarcado da posição do jornal. O jornal segundo as leis vigêntes está dentro da lei, mas a demarcação destas posições por parte dos responsáveis do estado norueguês iria concerteza acalmar os mais exaltados. Esta é a minha opinião, concordo com o nosso ministro.

28 comentários:

joao figueiredo disse...

só ofende porque os animos andam demasiadamente exaltados. aliás este tipo de situações só interessa ao extremistas de ambos os lados.

Anónimo disse...

A coisa foi na Dinamarca.
São todos altos e loiros, mas na Noruega há sol da meia-noite e vive lá o Pai Natal.
A Dinamarca é um bocadito mais para baixo, assim como quem vira á direita do Mar do Norte.
;)

Já agora, não está online, mas o artigo da Teresa de Sousa no Público de hoje é muito bom para desmontar os discursos politicamente correctos que, um pouco como o NC, são muito tolerantes e multiculturais.
Porque a verdade é que o líder da comunidade muçulmana da Dinamarca andou a tentar obter favores do Estado de lá e como não conseguiu é que veio visitar os congéneres do Médio Oriente com as fotocópias na mão.

Anónimo disse...

Vou ter que discordar de ti Nuno Cavaco, é muito simples, em primeiro lugar os paises nórdicos não despiram a capa da neutralidade pois não tiveram nada a ver com as publicações que, são da inteira responsabilidade dos jornais.
Se os governos nórdicos nada disseram é apenas por um motivo, nos paises nórdicos existe liberdade de imprensa e não passa pela cabeça desses governos comentar o que sai nos jornais e também não andam a reboque das vontades do mundo islâmico.
As leis islâmicas aplicam-se aos islâmicos e não ao resto do mundo, não são com toda a certeza os radicais islâmicos que nos vão dar a nós europeus lições sobre liberdade e democracia, sempre se fizerem caricaturas sobre politicos, personalidades e sobre religião, tanto com as cristãs como com o budismo e o judaismo, e nunca houve problemas, por isso acho que estão a ver o filme ao contrário, os culpados não são os cartonistas mas, sim os intolerantes islâmicos que querem impôr a sua vontade ao mundo através do medo e da ameaça, só com eles houve problemas e ainda não vi o mundo condenar algo mais grave feito pela liga árabe na europa, que foi um cartoon de hitler na cama com anne frank que como se sabe foi uma judia morta num campo de concentração nazi.
aliás não se percebe porque é que no meio desta confusão os judeus tiveram que ser chamados ao barulho, aqui se vê que o mundo islâmico radical é um destilador de ódio, anti europa, anti america e anti semita.
O importante é nós vivemos em liberdade, e ninguém, nem islâmicos radicais nem ninguém tem o direito de dizer o que temos ou não que fazer.
Nós temos o direito a fazer caricaturas.

Anónimo disse...

Só mais umas coisinhas, o nosso ministro não tinha quanto a mim que se pronunciar, simplesmente mantinha o silêncio, até parece que andamos com medo dos islâmicos e que temos que nos justificar.
Quanto á liberdade de imprensa ás vezes ouço certas conversas e programas sobre a manipulação da imprensa pelo poder politico e todos nos revoltamos, então que estão os islâmicos radicais a tentar fazer? não estão a tentar manipular pelo medo e intimidação?

Mário da Silva disse...

Mas parece que afinal a quantidade de "figurinhas" que circularam lá pelos orientes era diferente da quantidade das publicadas e, pelo que vi, algumas eram mesmo ordinárias... e se calhar foram essas que suscitaram a revolta. Pena é que parece que as "revoltantes" nunca foram publicadas em lado nenhum.

Coisas das politiquices.

O mais giro é que o mesmo mulah que acirrou os ânimos, e que até é "chegado" ao Hamas, veio agora publicamente dizer que "se imaginasse que isto ia ter estas repercussões não tinah dito nada".

Olhó inocente! Pois, é que o gajo mora -- e quer continuar a morar -- na Dinamarca e os dinamarqueses não devem estar muito contentes com as embaixadas ardidas. Olhó bilhetinho de volta pró Islão que o camarada arranjou não tarda nada.

Até manhã que a noite já se faz longa.

Anónimo disse...

Estas são as imagens chocantes que abalaram o mundo. Algumas delas então, de fino recorte artístico.

http://permanent.nouvelobs.com/cgi/edition/aff_photo?cle=20060202.OBS4859&offset=1

nunocavaco disse...

Av1 mais uma falha minha. Obrigado pela rectificação. Ontem ouvi o Miguel Sousa Tavares e não concordei. A questão é que concordando com o Freitas do Amaral não deixo de concordar com a posição do João e de registar o que o Av escreveu. A violência interessa ao grande capital e aos extremistas, não nos interessa a nós (povão). O estado do medo obriga a que as pessoas aceitem perder liberdades, o problema é que o estado do medo é mantido com o objectivo de reduzir a democracia. Necessitamos de paz para evoluir.

Anónimo disse...

Por uma vez, por uma vez concordo com o helder luis. Subscrevo inteiramente.

nunocavaco disse...

Não comentei o Hélder porque converso com ele muitas vezes. Sabia da posição dele mas não vejo as coisas do modo que ele as vê. Penso que a Sociedade do Medo só se combate com a exclusão da ignorância, com o aprofundar de laços entre os povos e não com o ridicularizar de culturas e religiões (sei que o Hélder também pensa assim). Uma coisa é uma caricatura publicada num jornal, que é inofensiva e não se liga a nenhum governo, outra coisa são as posições dos governos. Aí já concordo com o Mário da Silva quando diz que certas afirmações "inocentes" de inocentes não têm nada. Mas enfim, e passadas umas horas da publicação do post, penso que acabamos todos por dizer o mesmo. De certo que os extremistas em nada contribuem para a paz e aí é que reside o problema. O que nós discordamos é da forma como os tratar, eu sou da linha que acha que violência gera violência, linha esta que peca por deixar fazer mais a um lado e o Hélder é da linha que acha que os excessos não devem ser tolerados, porque assim corremos o risco de os prevaricadores fazerem o que lhes apetece, o que gera violência. Uma e outra posição apresentam aspectos positivos e negativos e dependem de quem decide. O problema é que quem decide muitas vezes nem quer saber das posições, mas sim de interesses pessoais e dos amigos (linha de opinião do Mário da Silva) e isso está profundamente errado.

Anónimo disse...

Vou citar o helder luis (tá tudo louco :-)!) porque ele explicou bem:

"Se os governos nórdicos nada disseram é apenas por um motivo, nos paises nórdicos existe liberdade de imprensa e não passa pela cabeça desses governos comentar o que sai nos jornais e também não andam a reboque das vontades do mundo islâmico."

Não é demais repetir. O Estado dinamarquês a desculpar cartoons, e aqueles cartoons? Isso era cair na armadilha dos fundamentalistas e certos estados ditatorias. Como a Sírio e a Arábia Saudita são descarados exemplos.

A Dinamarca é uma democracia, onde existe igualdade de oportunidades, bem estar material generalizado, liberdade de expressão e onde as minorias são defendidas e respeitadas. E a Dinamarca tem de pedir desculpa a quem?

Anónimo disse...

Exacto Bartolomé, a ninguém mesmo, só os intolerantes têm que pedir desculpa pela violência e ameaças.
Existe uma razão pela qual os radicais que andam a protestar na rua se revoltam contra o governo Dinamarquês, eles estão habituados a ditaduras e na cabeça deles é impensável que um jornal no mundo aja sem ser por ordem dum governo pois, é isso que se passa nos seus paises, ou seja apoiantes de regimes ditatoriais e de uma cultura que mina direitos humanos especialmente das mulheres, insistem em fazer-se de ofendidos e querem dar a nós europeus lições de tolerância e de democracia.
Vou contar um caso passado na guiné bissau á uns poucos anos, creio que alguns de vocês se recordam que o governo de bissau chegou a querer cortar relações com Portugal e a exigir pedido de desculpas do governo Português porque a RTP fez uma reportagem em que criticava o governo da Guiné e depois em entrevistas feitas na Guiné compreendi o que se passava, ao ouvir alguns dizerem que na TV deles Portugal nunca seria criticado sem permissão do presidente da Guiné, eu contei isto porque a mentalidade daqueles manifestantes é igual, para eles não existe imprensa livre, é tudo sempre responsabilidade dos governos.
Resumindo volto a dizer o que já disse, ninguém, muito menos o governo Dinamarquês, tem que pedir desculpa seja a quem for, não foram os cartonistas nem o governo dinamarquês que ameaçaram, que praticaram a violência nem a intolerância, as leis islâmicas são para os islâmicos não são para as sociedades ocidentais democráticas.

Anónimo disse...

Nuno Cavaco eu concordo que se tem vindo a criar uma sociedade de medo que serve determinados interesses que não o bem comum e , acredito que isso só pode ser combatido com informação e consciencialização.
Quanto a dizeres que se ridicularizou a cultura e religião islâmica eu discordo, o cartoon sempre foi uma figura livre, de critica social ou de brincadeira, é um exercicio artistico que não ridiculariza ninguém, o objectivo do cartoon nunca é a ofensa, é sim a critica e/ou brincadeira.
o cartoon teve inclusivé a sua importância no tempo da ditadura, era uma critica que fugia á compreensão da censura, como tal é uma arma até bem democrática e não concebo que possa estar a ser atacada por democratas em todo o lado.
o cartoon sempre representou outras religiões e nunca nenhuma se sentiu ridicularizada ou ofendida, se eles (islâmicos) não entendem nem toleram a nossa cultura como podem exigir que nós os toleremos a eles e á sua violência e radicalismo?

joao figueiredo disse...

lembro-me de algum barulho por causa de 2 cartoons do antónio, um com preservativo no nariz do papa, e outro com uma adaptação de um fotografia famosa do gueto de varsóvia, em versão palestina.

já para não falar das queixinhas que o Santana Lopes foi fazer à presidência da republica por causa do contra-informação.

isto tudo para dizer,que as criticas tb não são assim tão bem aceites por outras bandas...

Cacav AV1 disse...

O pior é que as críticas naquelas bandas não são muito habituais.E como estes cartoons lhes chegaram às mãos, reagiram com violência(o seu modus operandi). É a falta de liberdade de expressão no mundo islâmico.

nunocavaco disse...

Afinal até percebi mal. A chamada de atenção do Bartolomé é muito pertinente. Mas continuo a achar que uma coisa é a liberdade de expressão e outra coisa é ligar os jornais aos governos e aí o governo poderia dizer que o jornal é autonomo e que eles não se identificam com o que foi caricaturiado. Não defendo que haja intromissão do estado nos jornais, o que referi é que talvez uma declaração do governo dinamarquês amenizasse os ânimos. No entanto concordo com o Hélder quando diz que deve haver respeito por todas as culturas e estas se devem respeitar.

Anónimo disse...

Uma vez mais um exemplo de ódio gratuito vindo da República ditatorial islâmica do irão, os tais que querem energia nuclear para fins pacificos, pois sim...
O irão ( com letra pequena propositadamente ) lançou um concurso de cartoons sobre o holocausto, ou seja é ódio gratuito por Judeus que nada tiveram a ver com a história dos cartoons, e ainda por cima gozam com algo que custou a vida a mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo ( o flagelo nazi que a todos afectou ).
João Figueiredo os teus exemplos são reais, houve gente incomodada mas, existe uma diferença do tamanho do mundo entre ficar incomodado e não gostar de algo, com a violência radical, as ameaças e o ódio.
Enquanto nós europeus andamos a discutir os cartoons nem percebemos que por trás de tudo isto está a Siria, o Irão e o Hamas
que têm interesse em cimentar os seus poderes internos e em desviar a atenção do mundo sobre o programa nuclear iraniano, sobre o facto de no programa do hamas constar o não reconhecimento do estado de Israel, entre outras coisas.

Anónimo disse...

Uma razão para não querer que o irão tenha armas nucleares:
No tempo da guerra fria eu sentia-me seguro, o porquê disso é simples, tanto americanos como russos tinham a perfeita noção de que uma guerra nuclear não tem vencedores, todos perdem, e nem americanos, nem russos queriam morrer, nem ser devastados, logo era um equilibrio seguro.
Com o irão isso não se passa, e porquê? muitos dirão que o irão nunca vai usar as armas porque também não quer ser aniquilado, pois eu não penso assim, na nossa noção histórica de guerra, nós não queremos morrer e o nosso inimigo também não, no entanto o terrorismo islâmico veio trazer um novo conceito, os nossos inimigos não se importam de morrer, daí os muitos suicidas, como tal acredito que para aniquilar um inimigo nuclearmente o irão não terá problemas em se sacrificar desde que para isso consiga aniquilar o inimigo.
Sei que é uma visão muito discutivel e até muito simplista pois não estou a levar em consideração os jogos de poder e os interesses económicos internos desses paises mas, de qualquer modo a minha ideia é esta e espero que o mundo não permita que o irão tenha esse poderio militar.
Históricamente os persas sempre tentaram aniquilar os outros povos da peninsula arábica e os europeus, porque havia de ser diferente agora? a história repete-se sempre já repararam?

Anónimo disse...

Nessa questão do nuclear colocam-se dúvidas pertinentes. Se os EUA, a Rússia e outros têm, os iranianos acham que como povo também têm o direito de a possuir. E é precisamente aí que temos que fazer escolhas.

Preocupante já é o Paquistão. Um pais miserável com armas nucleares.

Voltando aos cartoons. Aquilo que se passou no Líbano é um exemplo da manupulação que certos estados estão a fazer com o caso. Foi uma tentativa de extramar a quetsão religiosa num país profundamente dividido religiosamente. No momento em que o Líbano tenta sair de anos de guerra e ocupação, o que se viu foi mais uma tentiva de desestabilização síria. O governo libanês acabou a pedir desculpas à Dinamarca por a embaixada deste país ter sido atacada, e prometeu punir os culpados.

Estes protestos não são inocentes. E revolta ver manifestantes em Londres (vinte ou trinta é verdade) com cartazes a dizer "Freedom go to Hell" ou a avisarem a Europa de que irá ter brevemente o seu 9/11. Barbudos obscurantistas que gozam da liberdae que afirmam odiar, e gozam com ela.

Anónimo disse...

Tenho que lamentar os erros ortográficos acima.

Anónimo disse...

http://www.arabicbible.com/christian/arab_christians_who_are_they.htm

Há números que nos fazem pensar. A realidade não é tão a preto e branco como muitas vezes nos querem fazer crer.

Anónimo disse...

uma grande verdade os extremistas odeiam o nosso modo de vida mas, usam a nossa democracia para reclamarem os seus direitos.
Direitos humanos grita-se em guantanamo, mas onde estão os humanos? sem humanos não há direitos.
Alguém ouviu algum discurso do lider do clero saudita? o Clero saudita é um dos principais financiadores do terrorismo mundial e num dos seus discursos gravados secretamente dizia: não existem homens nem mulheres nem crianças inocentes, nem militares nem civis, apenas existem os fiéis ( que seguem o corão radicalmente ) e os infiéis que são todos os outros e esses outros têm que morrer.
Quando houveram os atentados em Madrid muita gente veio falar do iraque mas, não tinha nada a ver, Espanha e Portugal são ameaçados desde á muito por um motivo comum e por outro distinto, o motivo comum tem a ver com o desejo de recuperação por parte dos extremistas de todos os lugares sagrados e um desses lugares a que eles chamam al andaluz, é exactamente a peninsula Ibérica.
Os motivos distintos no caso Espanhol prendem-se com o enclave em Marrocos, mo caso Português tem a ver com Timor Leste, os radicais islâmicos acuasam Portugal de ser responsável pelo facto de Timor ter sido retirado da posse dum país islâmico, a Indonésia.
Num site na internet pertença dum grupo islâmico, vinha um texto aquando do atentado que vitimou aquele Brasileiro da ONU em bagdad, era Sérgio...não me consigo lembrar o seu sobrenome.
O texto dizia que o atentado contra esse Brasileiro devia-se ao facto de ele ter sido o bisturi da ONU em Timor, sendo também ele um dos culpados da perda de território sagrado por parte do Islão.
Resumindo para os ideologos radicais, todo o lugar do mundo onde os seus povos já estiveram têm que ser recuperados.
Tudo isto não tem a ver com Americanos como o mundo muitas vezes crê, isto é mais profundo e muito mais antigo, ao fim ao cabo já é uma guerra milenar que travamos.

Anónimo disse...

O ódio que move esses radicais contra Israel não começou depois da Segunda Grande Guerra como também muita gente pensa, se fosse uma questão territorial apenas porque nunca se revoltaram contra tantos e tantos anos de ocupação Britânica? Porque receberam tão alegremente as tropas nazis nessa região e no norte de áfrica?
A questão que os move é milenar, ainda anterior a Cristo, desde sempre as tribos de Israel mais pobres e normalmente nómadas, foram perseguidas por nações ismaelitas e outras da região.
Dou o caso dos Sumérios ( iraque )
os Babilónios ( iraque ) os persas ( irão ) os medos ( sirios ) os egipcios, os jordanos e os palestinos.
São ódios milenares que não podem ser reduzidos á politica das últimas décadas, e quando se fala de território convém não esquecer que onde é Israel chamava-se Judeia e a terra também é deles.
Concordo óbvio que Israel ainda tem que retirar da cisjordânia, mas porque não fala a ONU da Siria? que ocupa o Libano á longos anos, porque ninguém fala do hezbolah que apesar de Israel já ter retirado do sul do libano á anos continua a atacar regularmente o norte de Israel?
porque não falam do assassinato dos ministros libaneses que se recusam a ser fantoches dos sirios?
A Europa sempre foi tendencialmente anti-semita e abrigou os árabes, e assim foi como eles se infiltraram durante décadas, estudaram , formaram células, e alimentaram o seu ódio contra nós, e ainda hoje muitos de nós não conseguem ver quem é o inimigo, misturam muito a politica neste assunto mas, a guerra é acima de tudo ideológica, é a civilização com valores de humanismo de de vida que nós criámos contra as trevas da morte e violência que os radicais defendem, e até mesmo os não radicais vivem numa sociedade onde a mulher quase não tem direitos, onde a liberdade não existe e a democracia uma fantochada.

Mário da Silva disse...

Não sei se já ouviram falar deste site:

www.apostatesofislam.com

joao figueiredo disse...

Helder, só referi os cartoons do António porque tinhas dito que "o cartoon sempre representou outras religiões e nunca nenhuma se sentiu ridicularizada ou ofendida", o que não é totalmente verdade. o que acontece é que pelos lados do islão o radicalismo está a ganhar posição contra uma cultura que durante séculos foi muito mais tolerante do que as culturas cristãs.

o pricipal problema é que o radicalismo tende a alastrar, e como dizia o Gandhi "olho por olho, e o mundo acabará cego "

Anónimo disse...

Infelizmente tens razão João, o radicalismo está a ganhar ao islão moderado e o confronto será inevitável, nem acredito que seja possivel evitar mais um confronto entre culturas e civilizações.
Eu entendi o que quiseste dizer com os cartoons, até te dou outros exemplos, em programas de humor como os do Herman José por exemplo já se deram "escândalos" nacionais por ele fazer piadas religiosas mas, felizmente a nossa civilização cresceu o suficiente para mesmo não gostando não partirmos para a violência.
Era bom que os moderados do outro lado conseguissem prevalecer.

nunocavaco disse...

Pois é amigos é inevitável o confronto entre radicais e moderados, mas a vários níveis e dentro do sistema capitalista. Por exemplo, o entendimento do laço laboral por parte dos patrões, vai sem dúvida diminuir a coesão social e originar grandes lutas. Isto já acontece mas os trabalhadores não têm consciência da profundidade das coisas. A promoção dos mais fracos e egoistas, Belmiros e companhia, resulta no prejudicar dos realmente capazes, daqueles que efectivamente trabalham para produzir algo e não apenas dinheiro. O entendimento do pessoal do dinheiro é tão grave que por ele fazem tudo, até matar. O problema é que estes senhores querem ganhar mais e mais e estão a trazer de novo a escravatura, de uma forma moderna, e para isso contribuí a sociedade do medo. A desmantelação do estado, o passar para os endinheirados funções que conferem ao estado a sua essência (por exemplo as prisões nos Estados Unidos) levam a um confronto certamente. Não é à toa que o Chavez na Venezuela é apontado como uma pedra no sapato, estraga-lhes as contas não é subserviente. Pois é amigos, o mundo está louco e inevitávelmente o confronto existirá, chamemos-lhe Revolução, mas deverá acontecer porque os "donos do mundo" estão a passar das marcas.

Mário da Silva disse...

A promoção dos mais fracos e egoistas, Belmiros e companhia, resulta no prejudicar dos realmente capazes, daqueles que efectivamente trabalham para produzir algo e não apenas dinheiro. - NC

Ai! Não me faça rir que não posso...

Anónimo disse...

Não se iluda que o belmiro apenas trabalha para o seu enriquecimento pessoal sem qualquer interesse patriótico de desenvolvimento da nação.
É legitimo o belmiro desejar o seu enriquecimento o que não é legitimo é que o estado português se ajoelhe e o deixe prejudicar-nos a todos nós mas, eu até entendo o porquê dos nossos politicos o permitirem, eles também saiem beneficiados e até agradecem que o belmiro peça a redução salarial aos portugueses.
Nós já ganhamos tanto...