No meio de toda esta confusão em redor das caricaturas de Maomé retenho as palavras de Jihad al-Momani, editor do jornal Al-Shiyhan da Jordânia:
"Muçulmanos de todo o mundo sejam razoáveis: o que prejudica mais os árabes? Caricaturas ou um suicida que faz explodir uma bomba durante uma festa de casamento?"
23 comentários:
sabes eu axo k o mais importante é respeitarmos as religiões...
Haja um muçulmano inteligente e moderado.
ana:
o mais importante é respeitarmos as pessoas
helder:
não se deve confundir o islão com o terrorismo
João por norma ainda tens razão mas, com o crescimento cada vez maior do poder dos fundamentalistas, muito em breve o islão será isso mesmo, sinónimo de terrorismo.
Como diz um amigo meu, nós somos tolerantes, não somos é tolos.
A quem criticou as caricaturas espero agora postura igual perante as caricaturas feitas pelos iranianos e por outros paises árabes, onde uma vez mais colocam em causa o holocausto( o que tiveram os judeus a ver com os cartoons? )
Novos desenvolvimentos, um alemão fez um cartoon onde a alemanha jogava contra o irão no campeonato do mundo com militares, resultado protestos e ameaças de morte, isto vindo de alguém que se quer armar nuclearmente que quer riscar Israel do mapa, e que ameaça tudo e todos.
Outros acontecimentos, todos os jogadores de origem dinamarquesa e de outros paises nordicos estão a ser despedidos de todos os clubes árabes onde jogam, no quatar, emirados arabes, arabia saudita etc...
E os intolerantes somos nós?
Tenho sinceramente muita vergonha do MNE de Portugal, que dá pelo nome de freitas do amaral, que foi pedir desculpa por algo que não fizemos, foi envergonhar Portugal com uma postura cobarde e choramingas, só faltou pedir por favor não façam nenhum atentado terrorista em Portugal.
Que nojo, ontem li no correio da manhã um artigo de opinião que falava sobre isso, e quem escreveu esse artigo ( não me lembro quem ) escreveu com toda a razão o seguinte: freitas do amaral disse que o agressor somos nós e veio-me á cabeça Nova York, Madrid e Londres.
Subscrevo inteiramente o que foi escrito nesse artigo e ainda acrescento se a nossa liberdade de expressão e democracia é uma agressão na optica do nosso MNE, então acho que ele devia demitir-se pois os valores dele não são os nossos como nação nem como europeus.
Para aqueles que têm falado das cruzadas, eu relembro que os primeiros a invadir a Europa foram os magrebinos e árabes, é bom ter memória.
Sermos elogiados pelo embaixador iraniano ao que isto chegou, tudo por culpa do freitas do amaral, que nos envergonha a todos.
helder: "olho por olho e o mundo acaba cego"
Então que propões João? ficamos só nós? somos agredidos e não reagimos?
Eu acredito que não devemos atacar ninguém mas, se nos atacam, se escolhem ser nossos inimigos nós temos que responder á letra, senão pisam-nos.
Infelizmente muitas vezes a paz só se consegue com guerra.
estas questões não se resumem ao preto ou branco.
temos que perceber quais são as raizes desta intolerância religiosa que leva alguém que vive aparentemente integrado numa sociedade ocidental a cometer um atentado suicida. não me parece que isto se resolva com mais bombardeamentos, invasões ou torturas em prisões fora da lei.
Eu não defendo, só para esclarecer, que nós ataquemos paises árabes e muçulmanos, eu defendo sim que se nos atacarem que nós respondamos e que não nos intimidemos perante o clima de terror e de ameaça que nos tentam impôr.
Já repararam que cada vez que um muçulmano não gosta de alguma coisa vem logo com ameaças de vingança e de sangue aos infieis ocidentais?
Apanharam-nos a fraqueza, o medo e agora perante qualquer situação partem para a ameaça.
O que eu digo é que não podemos permitir que tal aconteça.
estás novamente a generalizar.
Generalizo porque as ameaças e as situações são reais e não têm uma única origem.
a origem é a intolerancia religiosa, e não vem só de lá. passou-se agora um caso concreto em Itália, e organizado por um membro do governo pertencente a um partido xenófobo
é igualmente reprovável o que sucedeu em Itália, eu condeno sempre a intolerância venha de onde vier.
Agora gostava de ver essa atitude de todos os lados, por exemplo os politicos e comunicação social que tanto condenaram os cartoons sobre maomé, NÃO condenaram os cartoons que o irão fez sobre os judeus e o holocausto, não ouvi uma palavra de condenção na comunicação social, apenas disseram que foi a vingança, eu pergunto vingança de quê? não foram Israelitas nem outros Judeus que fizeram os cartoons sobre maomé, como tal isso foi descabido.
Triste mesmo foi não ouvir a condenação a isso por parte fosse de quem fosse, porque quanto a mim ainda é mais grave gozar com um genocidio do que com uma figura religiosa.
Estamos sempre a condenar o fascismo e o nazismo mas, nunca condenamos os muçulmanos que tanto gostam de hitler porque ele matou judeus.
não concordo
Então diz-me onde viste por escrito na imprensa, ou na TV condenações aos cartoons sobre o holocausto.
Diz-me onde estão escritas declarações de politicos a condenarem os cartoons sobre o holocausto.
Eu nunca li nem ouvi, podem ter-me escapado...
vou-te dois exemplos, apenas da visão:
http://visaoonline.clix.pt/upload/Conteudos/Cartoon_674.jpg
http://visaoonline.clix.pt/upload/Conteudos/Cartoon_676.jpg
ok obrigado, não vi a visão.
só mais esta
http://jn.sapo.pt/2006/02/09/mundo/provocacoes_e_acusacoes_aprofundam_a.html
e esta entrevista tb é muito interessante:
http://online.expresso.clix.pt/opiniao_int/artigo.asp?id=24754934
As primeiras organizações terroristas que surgiram em territórios Árabes eram grupos de fanáticos sionistas que com o apoio disfarçado dos ingleses, actuavam para expulsar os Palestinianos. Destacou-se a célebre organização IRGÚN, responsável pelo massacre da pacífica aldeia palestiniana de Deir Yassim em 1948. Então dirigia aquela sinistra organização Menahem Begin, que veio a ser 1º Ministro de Israel na década de 80.
O processo histórico no espaço Árabe foi fabricado, ajeitado durante séculos à dimensão dos interesses europeus e mais recentemente dos americanos. Interromperam a evolução cultural e religiosa, influenciaram e interviram na destruição do despontar de estados laicos. Não faltam exemplos concretos de boicote à evolução social e politica de muitos daqueles povos e países. É por isto grave tanta ligeireza na avaliação dos actuais acontecimentos. O caminho tem de ser outro, com a certeza que não se resolve nem se ajuda a resolver numa geração, e muito menos no imediatismo de manter e consolidar interesses, pois por aqui é a guerra, é continuar a transpor para os vindouros ódios ancestrais.
Reduzir tudo á liberdade de expressão no bem bom da barriga cheia, de casa e piscina para ir a banhos, de férias paradísiacas, é infelizmente prática corrente dos experts, fazedores de opinião ao serviço de uma comunicação social controlada pelos grandes grupos económicos, que infelizmente deslumbram e manipulam a maioria dos nossos concidadãos.
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