2006-02-16

Na conversa, ou entrevista, concedida por João Lobo ao Rostos On-Line, o presidente da Câmara Municipal da Moita afirma:

“Vamos apostar na recuperação do Parque da Moita, perspectivando que o mesmo seja vedado, para evitar o vandalismo e a degradação.”

Já não é a primeira vez que oiço o meu amigo João Lobo a defender esta ideia, e esta também não será a primeira vez que lhe digo que não concordo com esta opção, e muito menos para o Parque José Afonso, opção que também já ouvi ser defendida por algumas almas da nossa praça. E digo-o porque a extensão do parque, e a sua localização, fazem daquele espaço um local onde a Baixa da Banheira se abre ao rio. Já bastaram os anos em que as barracas e as pequenas hortas roubavam o rio à vila.

A degradação do parque devido ao seu uso, e principalmente ao abuso, aconselham a uma maior vigilância por parte das autoridades policiais, e a um maior cuidado na preservação por parte da Câmara.

Ao resto da entrevista, voltaremos mais tarde

13 comentários:

Anónimo disse...

Estou de acordo contigo João, tirar o rio a todos nós com uma vedação não é opção, já falei sobre isso com uma amiga arquitecta paisagista que também considera uma opção péssima.
Por causa de alguns criminosos que por aí andam não podemos ficar privados do rio, já chega de neste mundo andarmos a ser privados de muitas liberdade por causa de alguns que estragam tudo, são os criminosos que têm que ser privados da liberdade e não as vitimas.
Eu sei que já generalizei o assunto mas, é uma realidade, sempre que existem situações do género a solução é pôr grades e privar as pessoas de bem por causa duns poucos.

nunocavaco disse...

Também estou de acordo, mas os problemas continuam o que fazer?

joao figueiredo disse...

nuno, eu apontei 2 soluções possíveis

joao figueiredo disse...

ou melhor, uma solução com 2 componentes

Anónimo disse...

O parque José Afonso é um ponto comum para muita gente despejar os seus stresses ou "raivas". Ao longo do seu tempo de existência já aconteceu ali de tudo: desde assaltos, cadeeiros partidos, casas de banho vandalizadas, mortes, encontros amorosos, passeatas, joggings, pesca, enfim…uma variedade infindável de coisas. Mas acho que a solução de fechar o parque à noite, mostra falta de creatividade política. Faz-me lembrar aquela de fazer aumentar o número de anos na cadeia, para resolver os crimes. Passear no parque numa noite quente de verão com uma bela lua, é algo que de certeza todos gostam e é um belo postal da nossa vila. O vandalismo no parque passa acima de tudo pela exclusão social. Esse problema é que devia ser [fechado] estudado e combatido. E é aqui que entram todos os movimentos de cidadãos (colectividades, orgãos autárquicos e privados e de segurança) pois todos somos a sociedade. Não basta tomar decisões populistas e "sacudir a água do capote".

Anónimo disse...

Eu concordo em certa parte mas, a exclusão social não pode nunca servir de justificação para o crime, conheço muitos casos de exclusão social com final feliz porque o "excluido" em questão não escolheu o caminho mais fácil, escolheu sim estudar e trabalhar e tornar-se uma pessoa de bem, agora existem os que preferem escolher o caminho mais fácil e roubar, vender droga e como tão aborrecidos sem nada para fazer porque já acabaram os roubos do dia então, para passar o tempo vão vandalizar o parque e outras coisas mais.
Os problemas sociais são uma realidade e têm que ser resolvidos mas, nunca poderei aceitar que sirvam de justificação a quem escolhe o caminho mais fácil e nos prejudica a todos nós que levamos uma vida honesta e pacifica.

Anónimo disse...

A maioria das pessoas que causam distúrbios no parque são menores delinquentes. Muitos nem se quer têm a noção do que fazem ou têm-na erradamente assumida. Como convivem entre aqueles que como eles têm problemas sociais graves, crescem sem que ninguém os procure e lhes mostre outro caminho, quanto mais crescidos são, mais revoltados ficam, e assim que podem vingam-se naqueles que os ignoraram. Quantos casos de mau trato a crianças são publicamente conhecidos, só após haver desgraças. Todos nós desejamos estabilidade no crescimento dos nossos filhos, mas eles não são ilhas. O problema da exclusão social, não se trata simplesmente por sabermos que existem instituições. É preciso perder o medo e agir, se queremos ter um futuro melhor para os nossos filhos e netos, que podem muito bem ser ou apaixonar-se por um destes delinquentes e depois, por mais parques que se fechem, haverá sempre forma de os abrir.

Anónimo disse...

Deixem-me usar a vossa caixa de comentários só para dizer ao amigo Cavaco que o mail foi recebido e respondido.
Quando tiver mais desafogado dos exames logo comento os posts como deve de ser...

Carlos (Brocas) disse...

Caso queiram discutir outros problemas que não só o Forum Figueiredo, passem por aqui:

http://blogdobrocas.blogspot.com/2006/02/1108-discutindo-baixa-da-banheira.html

Anónimo disse...

Ó Brocas (lol), mas alguém aqui neste post está a discutir o Fórum Figueiredo?! E alguém quer lá saber do que rabiscas lá naquele canto?!

Carlos (Brocas) disse...

Oh anonymous, dá lá a cara que o teu dono não gosta de anonimos nem de incognitos.

nunocavaco disse...

Amigo Brocas nós sabemos quem existem problemas na Baixa da Banheira e vamos discuti-los. Por exemplo, o Centro de Saúde, uma Delegação das Finanças, a falta de estacionamento nalgumas áreas, a falta de consciência dos munícipes em relação ao cocó dos caezinhos, o melhor aproveitamento do parque. Agora tudo isto deve ser pensado, não por um, mas por todos os que o quiserem. As suas iniciativas são sempre bem vindas e eu vou ver o seu blogue, mas o Fórum é o exemplo que também se fazem coisas boas na nossa terra e isso também deve ser falado.

Anónimo disse...

Isso é verdade apesar de ainda ser mau, o banditismo na Baixa da Banheira tem diminuido mas, ainda á muito que fazer, eu acredito que a politica de visibilidade adoptada pela GNR tem alguma influência nisso.
Talvez resultasse no parque.