Riqueza gastronómica!
Um destes dias, fui dar um passeio com a Familia para os lados do Alentejo. Além da paisagem verdejante nesta altura do ano, há coisas que permanecem em todas as épocas, como é o caso da sua cozinha típica. Após termos "rodado" uns bons quilómetros, lá parámos para almoçar num restaurante regional. Enquanto almoçavamos, comentavamos o gosto da comida e o belo vinho alentejano. Como é hábito nestas situações, começa-se a lembrar outros sítios também bons para comer, parecendo até, que não se está satisfeito com o que se tem. No meio das “migas” lembrei-me do meu sogro, que as faz como ninguém. E pensei, que para comer umas boas “migas” não precisava sequer sair de casa. É verdade, meus caros conterrâneos! Nós na Baixa da Banheira, temos dos ménus mais completos que pode haver, pois temos diversas origens gastronómicas. Estes "cozinheiros amadores", trouxeram com eles a arte culinária dos seus ancestrais. Acontece também, que muitas vezes, embora o “prato” seja o mesmo, o modo de o confecionar difere. Eu adoro a “caldeirada na cataplana há Algarvia” da minha mãe e aprendi a gostar de umas boas “migas à alentejana”com o meu sogro. Como eu, de certeza muitos de vós, foram surpreendidos em almoços ou jantares em casa de amigos que provêem de outras regiões ou países. Se é verdade, que quem faz a terra são as pessoas, podemos dizer que como banheirenses, temos mais esta riqueza a acrescentar.
5 comentários:
estás a propôr uma mostra gastronómica?
:D
Porque não! Seria uma forma de os banheirenses se conhecerem melhor e para além disso também é "cultura".
eu não digo que não, muito pelo contrário, e até acrescentava a gastronomia dos emigrantes :P
Claro! Quando escrevi Países também me referia a eles.
tens razão.
tinha lido mal ;)
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