2006-02-03

A LUTA CONTINUA

A reunião realizada no âmbito do processo de negociação suplementar, entre a Frente Comum e o Governo, no passado dia 13 de Janeiro veio confirmar as intensões do Executivo de impôr um aumento de 1,5%, no quadro de uma ofensiva mais global e prolongada contra os trabalhadores da Administração Pública.Nesta reunião, o Ministro das Finanças disse que nada tinha sofrido alteração relativamente a 28 de Dezembro e que posição do Governo era a mesma.Por seu lado, a Frente Comum comunicou ao Ministro das Finanças que contrariamente ao Governo, esta tinha uma posição mais flexível pelo que baixava a sua proposta de 6,5% para 5%, esperando que o Governo acompanhasse esta predisposição para o diálogo e a negociação.Numa atitude de total irredutibilidade, o Ministro das Finanças desvalorizou a disponibilidade da Frente Comum e recusou, inclusivamente a possibilidade de se verificar um arredondamento do subsídio de refeição para 4 euros.
Fonte: FNSFP- Frente Nacional dos Sindicatos da Função Pública

Em consequência disto hoje houve manifestação em Lisboa.
Milhares de trabalhadores da Função Pública (20 000 pessoas- números do sindicato vs 10 000 pessoas- números da policia) aderiram, esta sexta-feira, à manifestação convocada pela Frente Comum para protestar contra o aumento salarial de 1,5 por cento proposto pelo Governo, o congelamento das carreiras e o quadro de supranumerários. Fonte: TSF

Os dados do quadro mostram uma das razões pela qual se deve lutar.












Fonte: Eugénio Rosa- resistir.info

12 comentários:

Anónimo disse...

Assim vai Portugal cada vez mais pobre, cada vez menos direitos e as assimetrias sociais a aumentarem.
Lutar e informar é preciso isso sem dúvida, cada vez mais.

joao figueiredo disse...

os lucros dos 3 maiores banco privados aumentaram 35%

fonte: Diário Económico
http://www.de.iol.pt/edicion/diario_economico/nacional/empresas/pt/desarrollo/615604.html

Anónimo disse...

Apesar desses lucros, os aumentos dados pelos bancos aos seus funcionários foram 1% ou seja ainda menos do que o aumento que o governo quer dar á função pública.
Por outro lado os bancos continuam a pagar os impostos bem abaixo do estipulado por lei e tá tudo bem neste nosso Portugal.
O défice tem que ser pago sempre pelos mesmos, os mais pobres, porque os culpados deste défice e os que menos pagam ao estado continuam impunes e a crise não os afecta a eles.

Anónimo disse...

QUE GIRO, NO ULTIMO POST NÃO SE PODE POR COMENTARIOS...

Anónimo disse...

mas neste pode-se...
será problemas técnicos ?

Anónimo disse...

VIGILANTE STRIKES AGAIN.....

Anónimo disse...

E O OUTRO POST QUE FIZERAM ASEGUIR A ESTE ? TAMBÉM FOI PROBLEMAS TECNICOS ? APAGOU-SE ? SOZINHO ?

Anónimo disse...

"sem falsas isenções, porque só é isento quem não tem opinião"
? ? ? ? ? ? ? ?
JURA ?

Anónimo disse...

PENA SÓ TERES VINDO DAR EXPLICAÇÕES QUANDO EU FIZ O PRNT SCREEN....
SERÁ ...... ?

Anónimo disse...

Concordo na globalidade com o post, no entanto queria deixar no ar uma questão muito simples. Sendo a habitação uma das competências das autarquias e sendo a habitação uma das componentes mais pesadas em muitos orçamentos familiares, onde a diminuição desse encargo corresponderia a aumentos significativos dos rendimentos de muitas famílias, o que esperam as autarquias para agir?

Anónimo disse...

Esse anónimo cuja única intenção é ofender é o dinis ataide( este é o nome do seu blog )
se querias comentar anónimamente não devias repetir o que escreveste no teu blog, devias ter mais cuidado, e também devias ter mais cuidado com as coincidências.
Pessoas reles como tu só merecem desprezo.

Anónimo disse...

Eu avisei que a trupe do roseiral ia atacar o vosso blog, tudo isto me cheira a armadilha mal feita e tão óbvia que até dá dó de ver a estupidez dos rosas que os atacaram.