2006-02-20

Uma dúvida

Se um homem comum tem uma ideia extraordinária continua comum, porque é que um homem extraordinário quando tem uma ideia comum continua extraordinário.

A dúvida é quais são por ordem de prioridades os maiores problemas da Freguesia Baixa da Banheira e do Concelho da Moita, segundo a vossa opinião.

15 comentários:

Anónimo disse...

De um não banheirense sobre a BB:
1 - O caos urbanístico.
2 - O caos urbanístico.
3 - O caos urbanístico.
4 - A falta de infraestruturas desportivas.
5 - A falta de estruturas na área da saúde.
6 - A insegurança (já foi maior)

Sobre todo o concelho é quase o mesmo, mas fundamentalmente o errado modelo de desenvolvimento urbano proposto pelo projecto de revisão do PDM.

nunocavaco disse...

Parece-me que as sugestões do Zeferino são bem vindas em todo o lado e em qualquer altura. Independentemente do que nós pensamos, pelo menos pensamos, existem muitos que não queirem pensar.

Aqui vai a minha opinião:

Baixa da Banheira

1- Centro de Saúde com dignidade e serviços proporcionais ao tamanho do nosso centro urbano;

2- Instalações para as forças de segurança e efectivos proporcionais ao tamanho do nosso centro urbano;

3- Delegação de Finanças;

Estes são os problemas maiores da freguesia na minha opinião, temos outros como a falta de iluminação nalguns locais.

Os maiores problemas do Concelho prendem-se:

1- Escolas Secundárias em condições;

2- Falta de transporte público, intermodal (aí a linha do sado é fundamental);

3- Falta de um Hospital de apoio (chamem-lhe o que quiserem);

4- Falta de Grandes Equipamentos Desportivos (Campos de Futebol 11 e Pavilhões);

4- Escolas Secundárias em condições (vêm em último, mas deveriam ser a primeira preocupação);

O último é concelhio, de âmbito de freguesia e nacional que é a FALTA DE CIVISMO.

Anónimo disse...

Eu concordo com os problemas acima citados tanto pelo Zeferino como pelo Nuno Cavaco dum modo geral mas, gostava de falar de outra coisa um pouco diferente.
Tem a ver com o dinheiro que a CMM dá ás colectividades, eu não sou pessoalmente a favor que o estado seja o governo ou as autarquias dê dinheiro a colectividades, nem a clubes e muito menos ás SAD de futebol.
Sendo um pouco mais moderado direi que entendo que se dê algum financiamento ás colectividades que tenham um verdadeiro plano desportivo e cultural, o que se passa é que a maioria das colectividades do nosso concelho não passam de verdadeiras tabernas, onde se vendem copos de vinho e se joga ás cartas, acho vergonhoso que essas colectividades recebam um cêntimo que seja, infelizmente as colectividades são um lobby eleitoral poderoso e se faltam os financiamentos, aparecem logo movimentos a apelar a que não se vote em quem tem o poder na CMM e, obviamente as forças politicas de oposição aparecem logo a prometer mil e um fundos caso sejam eleitos.
Assim andam fundos que podiam ser bem aplicados ao serviço da população a serem desperdiçados no financiamento de "tabernas"
Sem referir nomes dou o exemplo duma colectividade que muito recebe e que acabou com todas as modalidades que tinha, já teve jogo do pau, karate, futsal e outras coisas mais e acabou com tudo mas, continua a receber.
Talvez com esse dinheiro se pudesse seguir o exemplo de São João da Madeira onde a CMM vai comparticipar os medicamentos dos idosos.
É apenas uma ideia para quando os partidos deixarem de ser prisioneiros dos "taberneiros"

Anónimo disse...

acima onde escrevi que a CMM vai comparticipar os medicamentos dos idosos quero obviamente dizer que a CM de São João da Madeira vai comparticipar os medicamentos dos idosos.

Carlos (Brocas) disse...

Agora por um 50%/50% :

Penso que, apesar de devermos pensar "alto", deve-se é tentar achar soluções para o que, a nivel local se podem resolver ou seja, vamos primeiro "arrumar a casa" e depois de a termos arrumadinha partirmos para voos mais altos.

Isto é, vamos detectar os problemas que existem e que as nossas autarquias podem resolver (a titulo de exemplo aquele problema da calçada que eu denunciei e que o
Nuno tentou resolver da melhor maneira possivel), não vamos andar constantemente a "chorar" que o governo isto e aquilo.

Mais um exemplo: O buracão que se encontra na Ex-Nacional 11 que em dia de chuva cai-se lá dentro na boa.

A recuperação dos locais de lazer como seja o Parque José Afonso, alguns polidesportivos onde se calhar também, como dizem ai em cima, a malta poderia brincar em vez de andar na droga.

Os problemas de estacionamento na zona norte.
Os problemas de estacionamento na urbanização dos algravios.

Porque me tocam tanto os problemas de estacionamento? Porque há muita gente idosa principalmente na zona norte que em vez de andar pelo passeio anda pela estrada.

Lutar contra o desperdicio que foi por exemplo a substituição dos pilaretes à volta do novo deposito elevado da Quinta do Facho.
Etc Etc etc Já não tenho mais tempo.

AV disse...

Já percebi que 90-99% são problemas que só o Poder Central pode resolver.
E com esta me vou de vez deste tipo de discussões, tendo consciência de que a BB é um paraíso urbanístico e que afinal a obra das autarquias está completa e recomenda-se.

AV1

nunocavaco disse...

Caro Brocas e Av têm toda a razão do mundo e mais alguma, mas reparem só num promenor, qye em urbanismo é essencial, o cruzar dos tempos. Certo, certo é que Baixa da Banheira se foi desenvolvendo e a maior parte das suas ruas não permite a construção do estacionamento desejado. O arranjo de sentidos únicos é o possível. Já foram feitos alguns estudos e daí partiram acções, como o caso de algumas obras perto dos Reformados, mas mesmo assim continua muito por fazer. A Zona Sul é muito complicada, mas é preciso não esquecer.

nunocavaco disse...

parece-me bem, vamos ver é o tempo disponível.

joao figueiredo disse...

Acho que todos estamos mais ou menos de acordo que um dos grandes problemas é o urbanismo, que não é um caos como refere o AV1, pois existe ordenamento dos espaços, mas que é desajustado, para não dizer pior. Ruas estreitas e mal iluminadas, com passeios de um metro de lado e/ou pátios de habitações insalubres, são a regra em toda a zona mais antiga da vila. A este tipo de ordenamento, herdado dos anos 50 a 70, motivado pela procura de habitação barata para quem vinha trabalhar para o Barreiro, não foi o Poder Local Democrático capaz de transformar, ou de contrariar em algumas zonas de construção recente, nomeadamente na antiga quinta dos algarvios (o bom exemplo da rua em frente à igreja não foi continuado). Os problemas de estacionamento são disto uma consequência. Eu aproveitaria os espaços públicos (jardim das laranjeiras, parque das forças armadas, por ex.) e construiria parques de estacionamento no subsolo destas zonas. É claro que fica caro.

A segurança, que também é um problema que todos reconhecemos e que felizmente tem melhorado, é não só uma consequência do fraco efectivo policial disponível na vila, mas também do urbanismo. Por exemplo, as ruas escuras aumentam a sensação de insegurança, mas a EDP que é responsável pela iluminação das ruas insiste em fazer muito pouco.

O Centro de Saúde, e os serviços de apoio à população que lhe estão inerentes, e as Finanças são apenas questões de falta de vontade política dos Governos.

A falta de infra-estruturas desportivas, nomeadamente de um pavilhão e de uma pista de atletismo, porque eu sou dos que acredita que o desporto não se resume ao futebol, são duas lacunas importantes. Eu aqui contrario um comentário anterior onde alguém afirma que as colectividades se resumem a tabernas. O Ginásio tem desde há muito um papel fundamental na prática daquelas modalidades que não tem muita visibilidade. Por exemplo, mantém o halterofilismo, a luta, o tumbling, além do karaté, do ballet e das escolinhas, apesar das dificuldades com os espaços. Mas sobre isto o Daniel poderá falar melhor. E paralelamente temos o campo do união sem utilização.

O Zeferino refere, e muito bem, a intervenção cultural junto das várias escolas. Sempre achei que as escolas são ilhas isoladas. E que bom que seria que utilizassem regularmente o palco do fórum, ou o coreto do parque, ou que os alunos estudassem os poetas populares, a história local, etc...

Sobre o resto deixei já alguns apontamentos na análise à entrevista do João Lobo ao Rostos On-line, de onde destaco o parque de incubação de pequenas empresas.

Anónimo disse...

João lê bem o que eu disse, eu disse algumas colectividades não passam de tabernas, não disse que eram todas.
Só não quero é estar a citar nomes, eu sei que o Ginásio até tem sido uma honrosa excepção ao longo dos anos.
Agora é indesmentivel e eu provo a quem quiser que uma grande maioria é uma simples "taberna" de copos e cartas.

joao figueiredo disse...

não sei se é a grande maioria, digo-te que muitas não são, apesar de o parecerem a quem vê de fora.

Anónimo disse...

Acredita que sim, e eu não as vejo de fora, conheço vários casos bem concretos mas, como te disse não quero estar a dizer os nomes aqui.

AV disse...

Olha uma coisa bem pensada e escrita.
Tomara que corresponda à realidade.

AV1

Anónimo disse...

Muito bem Daniel é isso mesmo

nunocavaco disse...

Daniel, força nisso, mas já não é o que fazemos?