2006-08-30

No A Sul, do estimado Ponto Verde, http://a-sul.blogspot.com , surge um post que directamente acusa a Câmara Municipal da Moita de ser a responsável pelo Cais de Desmantelamento de Alhos Vedros. Nem sequer fala na Administração do Porto de Lisboa e na Capitania do Porto de Lisboa. É mais uma prova de que o amigo ambientalista/terrorista político/vendedor de banha da cobra, está numa missão desenfreada para atacar sem nexo e sem sentido as autarquias geridas pela C.D.U.. Até compara o concelho com a India. Registo feito também ao comentário do Av1 que acusa as autarquias e os partidos da coligação (PCP e PEV) de não mobilizarem as populações para esta luta. Eu daqui lanço-lhe um repto, e que tal um movimento de cidadãos, como tanto gosta, para exigir aos verdadeiros responsáveis que retirem o Cais de Alhos Vedros e do Estuário. Se criar o movimento e se tiver estes propósitos vai ter muito apoio. Já o vi a apoiar movimentos e a dizer que a via é esta, tem agora a oportunidade de ocupar espaço cívico. Deposito esperança no seu esforço. Resolva-nos o problema.

15 comentários:

AV disse...

Se eu fosse ingénuo ia nessa conversa. Mas como exemplos bem recentes demonstram a eficácia desses movimentos é nula se não usar a via jurídica para demonstrar a sua razão.
E não sou eu que pago avenças chorudas a gabinetes de advogados e lhes autorizo a construção de mansões.

Para além disso, nunca gostei de entrar em movimentos que depois são tomados de assalto e instrumentalizados pelo aparelho local para aparecer na foto a sorrir para as câmaras da imprensa local.

Exemplos: tudo o que se passou em torno dos salários em atraso e deslocalização das empresas de têxteis de Alhos Vedros, o encerramento das Urgências do antigo Hospital de Alhos Vedros. Muito alarido, fotos em O Rio e Jornal da Moita e resultado ZERO.

Outro exemplo giro de infiltração desmobilizadora: o movimento para a recuperação da capela da Misericórdia de Alhos vedros, nascido e morto assim que se criaram os famigerados "grupos de trabalho" de gente sempre muito ocupada para se reunir.

Olhe Nuno, no seu caso, eu teria um mínimo de apego ao rigor quando escreve estas patacoadas sem nexo pois, e o argumento da idade é apenas lateral, ainda o menino andava a estudar aí para o 7º e 8º ano e já eu e outros nos mobilizavamos contra a existência do Cais Novo. Sei que desconhece isso, mas também é só mais algo que desconhece a juntar a tudo o resto que revela desconhecer sobre a realidade e história locais, mais ou menos recente.

Quando ainda o Nuno não sabia que ia viver aconchegado à CMM já os presidentes de então prometiam que fariam tudo e mais alguma coisa para resolver a situação. Desde então até hoje fizeram exposições muito respeitosas e adoptaram a técnica do requerimento que é aquela que usam quando querem fingir que fazem algo.

Só numa coisa tem razão: dei o meu apoio, e o AV2 também, a determinado tipo de movimentos e se um desses aparecer em favor da saída do Cais Novo, também o darei. Agora eu sou eu, um indivíduo apenas, sem nenhuma ânsia de protagonismo ou ambições de carreira política.

Deixo para si esse tipo de acção pois, caso se destacasse nisso, certamente que lhe manifestaria o meu apoio para o que quer que fosse que se candidatasse.

E como devia ser para isso que muita gente trabalha na CMM e eu não gosto de tirar o trabalho aninguém, mesmo aos que passam as tardes a contar moscas por a isso os obrigam, gostaria de ver alguém a agir nesse sentido.

Mas daqui lhe lanço eu o repto: use o seu tempo de assessoria para descobrir formas jurídicas para impedir o funcionamento do desmantelamento dos barcos em vez de atacar quem acha que aquilo está errado.
Afinal o meu amigo "assessora" o quê e para quê?

E de caminho veja lá se aprende a ler o que os outros escrevem, pois não é a 1ª, nem a 10ª vez que percebe mal o que lê e também aprenda a linkar os textos alheios, que só lhe ficava bem e acredito mesmo que o ensinaram a citar as fontes.

AV1

nunocavaco disse...

Tanta conversa para dizer que não aceita o repto. Sendo eu um jovem, e ainda mais uma pessoa que não gosta de brincar com as palavras e de as usar em vão, digo-lhe com toda a frontalidade que não é no teclado que se resolvem as coisas e não é com as desculpas que usou que o problema se resolve. Mas deixo a minha opinião sincera e honesta. Existem mais problemas por esse Tejo acima. A solução passa por se regulamentar o uso das margens do Tejo, por um Plano de Ordenamento semelhante aos Planos de Albufeira ou da Orla Costeira. Isso seria cumprir a base da lei de bases do ambiente - A unidade de ordenamento fundamental é a Bacia Hidrográfica. A APL não deixa os créditos por mãos alheias, por vezes asfixia colectividades, como os Amigos do Mar por discussão de utilização de pequenas áreas e em outras, como é o caso, permite ataques ambientais de grande monta. O que fazer para resolver o problema? É preciso envolver o maior número de pessoas e instituições e não estar à espera que a Câmara resolva o que não é da sua competência, porque não se pode exigir tudo à Câmara sem que nós também ajudemos.

P.S.- Fica-lhe mal exigir tudo aos outros e lavar as mãos. Pelo menos disfarce.

AV disse...

Cresça e apareça.
Reptos lança-os qualquer um, em especial quem gosta de se colocar em bicos de pés e cuspir para o ar.
Mas só apanha do chão presentes envenenados quem é descuidado ou muito ingénuo.

Pergunte aos seus amigos Lobo e Garcia o que fizeram até hoje, eles que são mais velhos do que eu e com mais responsabilidades.
E não seja cobarde, documente aqui as acções feitas pela Câmara nessa matéria.
Se o não fizer ficamos todos a perceber que apenas faltou conscientemente à verdade por conveniência política.
Mas isso já é um costume por estas bandas, em que vale tudo para não se ser "renovador"


De qualquer modo, parabéns, ganhou 2 créditos-extra para progressão no aparelhismo local.
Qualquer dia está pronto para dar entrevistas vácuas qual vereadora Regina.

AV1

Ponto Verde disse...

O Senhor Nuno Cavaco é MENTIROSO! o Post que publiquei no A-Sul é este, na íntegra :

"Cais Novo na Moita, um estaleiro de desmantelamento de navios que nos faz parecer estar na India.

Outro problema ambiental grave no Estuário do Tejo é o selvagem e sem controlo desmantelamento de navios no concelho da Moita. O demantelamento de navios em fim de vida, sobretudo da geração de navios que chegou agora ao fim do seu ciclo é uma operação delicada em termos ambientais pelos materiais usados na sua construção, nomeadamente pelo uso generalizado de amianto.

Todos se lembrarão ainda da polémica acontecida Março ultimo, que envolveu o desmantelamento do Porta Aviões francês Clemmenceau e que os franceses pretendiam enviar para a India, um país que é um paraíso para este tipo de operações .

Em Maio a polémica voltou a acender-se com a Greenpeace a aconselhar as autoridades indianas a proíbir o desmantelamento de um navio de cruzeiro SS. FRANCE propriedade de uma companhia Malaia, em Alang. Só este navio "carrega 900 toneladas de amianto , estando também contaminado com substâncias tóxicas e cancerígenas banidas internacionalmente" segundo a Greenpeace.

Segundo a Greenpeace esta actividade de desmantelamento de navios é das actividades económicas mais poluentes e que ocorre em zonas do planeta onde não há controlo ambiental, como a India, pondo em risco operários e o meio ambiente.

A actividade que se desenvolve no cais novo da Moita é digna de países sem qualquer controlo ambiental, mas poucos imaginarão que tal se faz com vista para uma capital europeia...Lisboa, logo ali, na outra banda."

Onde é que aqui se fala da Câmara da Moita ou qualquer acusação a si dirigida ?

Mas caro senhor Cavaco, hoje realmente acuso e com razão a Câmara da Moita a propósito do Cais Novo o que não é bem a mesma coisa.

Ponto Verde disse...

Ah é verdade apoio movimentos de cidadãos, não movimentos fantoches devidamente enquadrados pelo PCP isso não é um Movimento Cívico... é outra coisa, por exemplo uma farsa como "Os Verdes"...

nunocavaco disse...

Repto aceite. Quando me provar que andou a lutar contra o Cais eu disponho-me a recolher informações sobre o que foi feito para o retirar dali. Caso contrário não aceito reptos de quem não aceita. Quanto ao ponto verde, sou mentiroso sim senhor. Tudo o que o Sr. Doutor disser tem razão e já agora não ligue se eu pensei que você como de costume queria bater no P.C.P. e no partido político que você considera uma farsa, "Os Verdes". É preciso é ter a educação do Sr. Doutor.
Agradecido pela atenção.

nunocavaco disse...

Como se pode constatar no comentário do Sr. Doutor Ponto Verde deixado no AVP no post "Acção Directa" - Mas parece que quanto ao Cais Novo a culpa morreu solteira e deve-se matar sim ...mas os mensageiros, agora quanto à questão levantada hoje no A-Sul envolvendo o mesmo caso... a autarquia da Moita também está inocente? Não me parece! - ponto verde (ou melhor Sr. Doutor Ponto Verde), eu sou um mentiroso e o Sr. Doutor não atacou a Câmara como fez questão de afirmar aqui no banheirense.

Peço desculpa ao ponto verde por saber ler.

Ponto Verde disse...

Qual repto qual carapuça. O Senhor é mentiroso e ponto final.
Quanto a chamar-me de Doutor... estamos no Carnaval é?

Os senhores andam mesmo atarantados. Com o que se passou em Setubal não admira, meu caro Nuno Mentiroso Cavaco.

nunocavaco disse...

Não sei se percebeu mas foi apanhado a mentir meu amigo ponto verde. Mas também já sabiamos que era no que ia dar. Vou dar-lhe um conselho, quando atacar o P.C.P. com mentiras, escreva uma cábula e ande sempre com ela e, antes de fazer novos ataques leia bem a cábula para evitar cair nas suas patranhas. É fácil pergunte aos seus camaradas de partido que alguns sabem fazer isso muito bem.

Ponto Verde disse...

O senhor Nuno Cavaco continua a mentir, a descredibilização do A-Sul já foi tentada por outros do seu partido se sucesso.

Mentir é feio senhor Cavaco, chamar aos outros mentirosos quando não há argumento é de baixo nível. O Senhor não presta!

AV disse...

CAro Bruno Filipe,
Obrigado pelo bom senso, pois se reparar não fui eu que atirei a primeira pedra, apenas fui chamado pelo jovbem opinador amoitado para um assunto porque ele acha que assim ganha credibilidade e disfarça de outros assuntos.
Quanto ao meu envolvimento em acções passadas, percebo a renovação do interesse do aparelhismo local em identificar-me, mas eu aprendi essas tácticas há tanto tempo que ainda não me esqueci.
Cresça e apareça, volto a dizer-lhe.
"´Com toda a consideração, claro."

AV1

Anónimo disse...

Não é preciso "tentar" a descredibilização do A-Sul pois ele descredibiliza-se a ele próprio com as constantes mentiras que são escritas, como foi o caso de afirmar que o A-Sul estava a ser boicotado pelo Google por pressão da Câmara Municipal do Seixal e do PCP... Por estas e por outras é que o A-Sul apenas faz parte do anedotário do Seixal, quando nos queremos rir um pouco com tanto disparate vamos ao A-Sul

Anónimo disse...

O teor dos comentários do AV em relação ao Nuno Cavaco, só demonstra a sua falta de argumentos... Com efeito estar sempre a "bater" na questão da idade só demonstra que está desorientado, não tem qualquer argumento válido para responder, e depois resta-lhe o patético argumento da idade...

AV disse...

Havia os Afonsinhos do Condado que eram giros, mas...

Olhe João Afonso, eu só posso explicar pela idade que o Nuno Cavaco ignore o que se passou em torno do Cais de Desmantelamento de navios de Alhos Vedros.

E desorientação revela quem indica como prova dos seus argumentos um documento que não corresponde em nada ao que ele afirma, apenas sendo uma introdução a uma revisão "encalhada" do PDM.

Em contrapartida, se o meu caro JAfonso estiver com alguma atenção, no caso do Alhos vedros ao Poder, quando linkamos ou divulgamos documentos eles são genuínos - mesmo quando isso irrita a gestão moiteira - e demonstram as nossas posições.

Mas como acredito que a defesa do NC é feita em nome da solidariedade colectiva e não com o esforço de ler os documentos em causa, percebo o que escreve e o paradoxo de também não apresentar qualquer prova do que o NC afirma sobre a acção da CMM em prol do fim do cais em causa.

AV1

Anónimo disse...

Mas o Cais Novo não tinha sido criado para outro objectivo que não o de ser um cais de desmantelamento?
Esse uso não foi decidido posteriormente com o objectivo de ir aproveitando o espaço?
Não andou a CMM em tempos a discutir a ideia de pôr ali um cais da Transtejo -- se calhar já a sonhar com as "Novas Centralidades"?

Se calhar eu tenho a ideia errada, mas...