A respeito de algumas discussões que têm vindo a ocorrer cá para os cantos da blogosfera concelhia:
1- Muitos pensam que a opinião sem rosto é válida, chamam-lhe cidadania. È uma opinião. A minha é que todas têm rosto e não me interessa saber verdadeiramente quem é quem, apenas penso que tomar vantagem disso, ou seja afirmar certo tipo de coisas que não teriam a coragem de fazer cara a cara ao abrigo de um "nome" não é o mais correcto. Um anónimo que apresenta a sua opinião sem devassar vidas tem toda a legitimidade agora, quem ofende não a têm.
2- No nosso concelho mais precisamente na blogosfera cola-se uma personagem a este ou aquele. Este perigoso procedimento é lançado na base do eu fiz porque tenho quase a certeza que aquele fez. Meus amigos quem faz é responsável mas só o é pelo que faz, nem mais nem menos.
3- O meu camarada e amigo João Figueiredo já escreveu por várias vezes que o banheirense não quer disputar espaços com ninguém. O banheirense é um espaço de discussão e como tal deve ser utilizado para isso. Não nos interessa se somos mais visitados, se fulano a ou b considera que dou erros, se beltrano é de direita, mas sim o que o beltrano tem para dizer sobre o que nós colocamos aqui e, se beltrano quiser também colocaremos em post o que ele diz, desde que não ofenda ninguém.
4- Em jeito de conclusão e passados uns bons meses de vida do banheirense, penso que valeu e vale a pena continuar mas, como o João Figueiredo escreveu, o blog é isso mesmo um meio de transmissão de ideias e discussão das mesmas não um fim em si mesmo.
3 comentários:
Que tal exemplificar as ofensas dos "outros" e compará-las com as dos vossos amigos, com ou sem rosto, do Vigilante ao Madeira, passado por um HL desaparecido e um Afrodite?
É que juízos de valor sobre os actos das pessoas, discordando das opções tomadas e falando incompetência ou erros é algo diferente dos "facínoras", "cobardes", "lacaios" e outros termos que aqui se usam quase todos os dias.
E no fundo o que vos custa é não conseguirem saber quem são os "outros", digam o que disserem.
Porque quem pergunta quer saber e há muito quem tenha perguntado.
Aqui aparecem comentadores com nicks a dar-vos cumprimentos como "dreams", "sky", "inbluesy", "sabr". Se tu sabes quem são eu não faço a mínima ideia. Quando dizem mal de alguém para mim não passam de "anónimos" com opinião, o que não me incomoda nada, tal como a ti pois respondes sempre como se os conhecesses.
Portanto a ti só te incomodam os que usam nicks e não sabes quem são, por isso deixa-te de merdinhas e de disfarçar o que é óbvio.
Aqui podem aparece 1001 tipos e tipas com nick que para ti está bem se forem para te cumprimentar e souberes que são a Céu, a Maria, a Ana, o Bruninho. Mas se for eu ou o AV1 já ficas todos arrufado.
Cresce, pá, que tu de blogues percebes muito pouco o que são e como funcionam.
Desde o início que muitos dos principais blogues foram de autores com uma identidade virtual, conceito que te escapa porque queres ou porque não chegas lá.
E parvo sou eu por te dar conversa.
AV2
Av2 tem calma não te enerves. Nunca o escrevi mas agora tenho de o fazer. Tu, Av2 és das pessoas que eu mais respeito na blogosfera. Pareces-me coerente e de pensamento directo. Não andas ao sabor das ondas como outros e por isso mereces-me respeito. Já sei que muitos virão cá escrever que te dou a dar a tanga, isto e aquilo, mas também isso não me interessa nada. Raramente concordamos o que é positivo. Concordo contigo quando referes que os blogues dizem respeito a autores com identidades virtuais, mas não só, existem outros relacionados com identidades reais e esses até são mais vistos. A questão não é de identidade mas sim do que se escreve.
Dou um exemplo, o mentiroso do ponto verde já escreveu que a Câmara do Seixal faz negociatas com este e com aquele e quando eu escrevi que ele chamou corrupto ao Presidente da Câmara ele escreveu que era mentira. Condeno isso. Não assume o que esceve nem o que pensa. No entanto se ele questionar o que a Câmara faz sem levantar calunias sem provas, tem toda a legitimidade de o fazer. A identidade aqui não interessa, o que interessa é o que se faz com ela.
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