Provavelmente não sou um blogger a sério, e o que é certo é que não faço nenhum esforço para o ser. Gosto deste espaço porque me obriga a escrever, e a escrever sobre o que me interessa. O tema não o condiciono à partida porque o mais certo é escrever com frequência sobre a Baixa da Banheira sem que para isso faça um esforço especial. Interesso-me por esta terra porque gosto dela, gosto de cá viver, e reconheço os seus defeitos na mesma medida em que aprecio as suas virtudes. No entanto, passo cada vez menos tempo por cá, e este blog talvez seja mais uma âncora que me liga a esta terra e a estas gentes.
No entanto, e apesar do interesse que O Banheirense me desperta, um blog não é, nem nunca será, um princípio ou um fim do que quer que seja. Para mim “há vida lá fora” e é lá fora que vivo. Isto não passa de uma janela por onde espreito com o mesmo prazer com que vivo lá fora.
Porque tenho ideais de liberdade e de verdade, não gosto de me refugiar em falsas isenções encapotadas pelo manto do anonimato. Assumo as minhas convicções e nunca se me colocou a hipótese de assinar com outro nome que não o meu. Apenas isto, nada mais, e já não é pouco.
Expostas estas ideias compreenderão que encare com pasmo os insultos com que somos bafejados diariamente, com a intolerância aos que aqui passam apenas para dizer olá como se um cumprimento fosse uma ofensa (e ainda que assim fosse, apenas a nós diria respeito), ou ainda com os concursos de popularidade que alguns teimam em não querer ver que não me interessam. Alimento o meu ego com a satisfação que retiro da escrita que vou produzindo, das ideias que encerra e dos seus efeitos. É coisa pouca, eu sei, mas o meu ego também não é de grande alimento.
No entanto, e apesar do interesse que O Banheirense me desperta, um blog não é, nem nunca será, um princípio ou um fim do que quer que seja. Para mim “há vida lá fora” e é lá fora que vivo. Isto não passa de uma janela por onde espreito com o mesmo prazer com que vivo lá fora.
Porque tenho ideais de liberdade e de verdade, não gosto de me refugiar em falsas isenções encapotadas pelo manto do anonimato. Assumo as minhas convicções e nunca se me colocou a hipótese de assinar com outro nome que não o meu. Apenas isto, nada mais, e já não é pouco.
Expostas estas ideias compreenderão que encare com pasmo os insultos com que somos bafejados diariamente, com a intolerância aos que aqui passam apenas para dizer olá como se um cumprimento fosse uma ofensa (e ainda que assim fosse, apenas a nós diria respeito), ou ainda com os concursos de popularidade que alguns teimam em não querer ver que não me interessam. Alimento o meu ego com a satisfação que retiro da escrita que vou produzindo, das ideias que encerra e dos seus efeitos. É coisa pouca, eu sei, mas o meu ego também não é de grande alimento.
5 comentários:
Pois...
Todo o direito e mais algum.
Mas quem escreve num blog devia saber que a utilização de nicks é universal na blogosfera e foi assim que tudo começou e se mantém, excepto nos que -e aí é que a teoria torce o rabo - gostam de ser reconhecidos pelo que escrevem.
Eu escrevo com nick porque sim, tal como escrevo sem nick em outros espaços da blogosfera e da net - e escrevo com o mesmo azedume ou ironia quando isso é preciso contra os alvos que entendo - mas infelizmente este concelho é o que é e eu bem sei o que passam pessoas que desalinham da cartilha, podendo citar-lhe nome de gente da BB, de AV e da própria Moita.
Se não vê isso, talvez seja porque está acima da chamada "carne seca". Eu como sou mexilhão sei bem o que vejo, leio e oiço.
Quanto ao Ego, meu caro, é quem se gaba de dar a cara e ser cumprimentado na rua pelas suas prosas que o tem grande.
Eu posso estar em qualquer lado que ninguém me identifica ao AVP.
E quanto à popularidade, leia os comentários aqui no B. dos seus amigos e veja quem dá a primeira bofetada. Eu não sou católico, nem cristão e já discuti muito há anos com o vosso conterrâneo Tita Maurício sobre a minha areligiosidade, para dar a outra face.
Popularidade? Desculpe mas sim embirro com a vossa falta dela fora dos círculos de camaradas é porque gostávamos que dessem mais luta do que dão e fossem transparentes e os "Afrodites" não andassem a comparar nºs de comentários de peito cheio.
Ofendem quem por aí passa? Olhem, também faziam o mesmo no AVP até ao dia em que foram postos na ordem e os seus amigos me chamaram "pidesco" e "censor" (agora o outro até quase me chama "facínora"), com a habitual delicadeza e elegância que caracteriza os elogios que aparecem desse lado.
Acredite que eu sei que agrido, mas sempre em legítima defesa, incluindo nisso as agressões feitas a Alhos Vedros, ao seu Ambiente, aos seus espaços identitários, sejam os perpretadores autarcas ou outros.
De qualquer modo o seu texto auto-justificativo explica-se por si e revela até que ponto tem a noção que o B. é um blog de ocasião a que nem um dos principais colaboradores dá grande importância. Vocês apareceram porque o Alhosvedrense já tinha cumprido a sua missão e esgotara-se ao ponto do descrédito e então vocês inventaram esse "colectivo" para marcar uma posição.
Está no vosso direito, como está no meu opinar sobre isso.
O comentário está longo?
Está, para não fazer nenhum post no AVP sobre o assunto, pois isso parece incomodar-vos.
E não voltarei à conversa, por muito que me ofendam pessoalmente e que me acusem de ser este ou aquele que por cá passa, quando não sou.
AV1
Está bonito sim senhor. Ficámos a saber o porquê da criação do banheirense, coisa que nenhum de nós contributor´s sabia. Ficámos a saber que nós é que atacamos primeiro, o av1 não o faz é apenas irónico, nós não, somos maldosos e manipulados pelo P.C.P.
Sinceramente não cabe mais paciência no meu saco.
O banheirense continuará sem preocupações se cá vêm ou não; O banheirense continuará porque sem dúvida os textos que coloca são pertinentes; O banheirense continuará porque não disputa audiências com ninguém; O banheirense é só isso um blog onde os autores colocam textos para discussão;
Bom dia.
Um dos meus defeitos é ter uma certa tendência para fugir às regras quando elas não me servem, e (in)justificações casuais, tipo “porque sim” ou “porque não”, não me satisfazem. Manter o anonimato, seja através de um nick ou não, não serve os meus propósitos neste blog. Escrevo com o meu nome porque assim responsabilizo-me perante a sociedade pelo que escrevo, para o bem e para o mal. Está longe de ser uma questão de reconhecimento publico, nem com isso estou propriamente preocupado. Mas como já lhe disse, cada um albarda o burro à sua vontade.
Esta sua resposta é mesmo um bom exemplo daquilo que eu não quero fazer, e explana bem os motivos da minha posição. Cartilhas? De que cartilha é que fala? O que quer dizer com desalinhados? “carne seca”? pode citar-me nomes? E não cita porquê? Agride em legítima defesa?!? Mas isto é uma guerra??! Já agora, quando é que eu o agredi????!? Nunca gostei de insinuações vagas.
Deixe-me que lhe diga que o modo como apresentam a vossa popularidade não é nada mais do que uns afagos ao vosso ego, exactamente iguais ao reconhecimento publico. Embirra com a nossa falta de popularidade? Problema seu.
Uma coisa estamos de acordo: O Banheirense (ou o B. como carinhosamente se lhe refere), é um blog de ocasião, como é normal que assim seja dado que não tenho aspirações à imortalidade nem do corpo nem da alma. Onde está completamente errado é na génese d’O Banheirense. Este blog surgiu da minha necessidade de escrever sobre a Baixa da Banheira, e esta necessidade não surge do desaparecimento de nenhum outro blog, e que nunca conheci activo, ainda mais de Alhos Vedros. O nome é escolhido como uma referência ao primeiro jornal banheirense, ainda em 1954, e escolhi este formato de blog pela facilidade de publicação e gratuitidade. Provavelmente um dia escreverei aqui sobre isto.
O “colectivo” no sentido político que insinua, não existe. É uma invenção vossa, assim como outras paranóias mais ou menos recorrentes. Outra é a ideia de condicionar o que os outros escrevem ou não escrevem. Escreva o que quiser, tal como eu sempre o fiz e o continuarei a fazer.
"Este blog surgiu da minha necessidade de escrever sobre a Baixa da Banheira."
Onde e quando? Já agora, ninguém no AVP o conhece pessoalmente a si e aos seus amigos do Banheirense. PNão tenho procuração do meu camarada co-editor para o defender, mas eu acho que o João faz que não conhece e não percebe demadiada coisa, como o Vigilante, os comentários do Afrodite, os vários posts do Nuno sobre o AV1 e arma-se em "santinho". É uma forma de estar como qualquer outra, com ou sem nick. No meu caso, podia mais o Nuno até assinar Maria Gertrudes que ia dar ao mesmo; conheci pessoalmente o seu pai e conheço o seu irmão, mas quanto ao João e ao Nuno nunca aconteceu.
AV2
Estou certo que é por não me conhecer que faz este comentário.
De “santinho” tenho pouco, ou mesmo nada, e conjecturas todos fazemos. O que eu não faço, é lançar boatos com intenções difamatórias associando determinada pessoa a um ou outro nick. E garanto-lhe que já me vieram dizer que este é aquele, e outro assina com tal nome, e que afinal aquele gajo com que nos dávamos bem é aquele que aqui anda a dizer isto e aquilo, etc. O que eu sei é que existem por aí uns energúmenos que vão assinando com os mais variados nicks, e com os quais não tenho, nem quero ter, qualquer tipo de relação.
A resposta à sua pergunta sobre a origem do blog fica para um post, num destes dias
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