2006-08-01

Se a memória não me atraiçoa, esta não é uma ideia nova no nosso município. Mas como a qualidade não se mede exclusivamente pela originalidade, aqui fica também:

Não será possível colocar nos jardins uma placa com os nomes (comum e científico) junto às respectivas árvores?

Quando era miúdo e ia brincar para o que restava da Quinta do Petinga, lembro-me que ainda alí resistiam umas oliveiras e umas figueiras, para os lados da Fonte das Ratas existiam pinheiros e sobreiros, e de eucaliptos lembro-me de uns na Quinta do Facho e de um pequeno eucaliptal junto à Estrada da Amizade, onde hoje termina a Rua Cidade de Pinhel. Hoje em dia, tirando as laranjeiras do Jardim das Laranjeiras (onde suspeito também existirem uns loureiros), uma ou outra palmeira do Parque, e um jacarandá que me mostraram num destes dias, não conheço o nome das árvores. É certo que também não conheço o nome dos pássaros, mas gostava de saber, apenas por curiosidade, e as arvores dão menos trabalho observar. É que são muito menos fugidias...

8 comentários:

Anónimo disse...

É verdade! Já não foi uma nem duas vezes que vi algumas pessoas a questionarem que àrvores serão aquelas.

nunocavaco disse...

É possível. Na Moita temos um cadastro do arvoredo nos arruamentos, ou seja, foi feito um trabalho de levantamento e posterior integração em base de dados das espécies existentes nas ruas. Falta fazer o cadastro dos espaços naturais e parques.

Da tua questão resultam dois problemas:
1) Nos parques o cadastro ainda não está feito;
2) Os parques no Concelho são muito extensos, pelo que a colocação de placas identificadoras pode significar o recurso a elevadas verbas. No entanto existem alternativas, como por exemplo projectos deste tipo ligados à comunidade educativa, em que os alunos colocariam as placas,

joao figueiredo disse...

essa opção parece-me bastante interessante.

a catalogação feita pelos próprios utilizadores dos Parques pode ser muito mais útil do que algumas comemorações do dia da árvore na promoção do ambiente, e da geografia, pois suponho que muitas espécies não sejam autóctones (e esta é outra questão interessante). promove também uma boa utilização dos tempos livres, e se requerer menos recursos financeiros, melhor!

joao figueiredo disse...

e colocar placas nas árvores das ruas tb não me parece descabido. pode ser que assim os clientes de um certo café numa rua com árvores reclamem quando a senhora despeja no canteiro o balde de água e lexívia utilizada para lavar o chão...

nunocavaco disse...

Só existe um senão, as placas são facilmente vandalizadas, mas podemos fazer um projecto com as escolas, por exemplo, de ínicio para experimentar, catalogar as árvores das próprias escolas e depois, dependendo da avaliação do projecto, avançar para o resto do território.

joao figueiredo disse...

o que eu acho é que o medo do vandalismo não pode impedir a acção. se assim fosse não existiriam equipamentos públicos.

começar pelas escolas parece-me um bom início, mas de que escolas estamos a falar? em quais as CMM pode actuar?

nunocavaco disse...

Olha João eu estava a pensar nas Escolas Básicas e não a CMM mas a CMM e a Junta conjuntamente com os agrupamentos. Deveria ser feito um projecto e depois implementado.
Concordo o vandalismo não pode impedir a acção.

Su disse...

essa ideia é válida e bem real
por ex na cidade do funchal todas as arvores tem a dita placa informando o nome ......
jocas maradas