2006-04-06

Vivi o 25 de Abril numa espécie de deslumbramento. Fui para o Carmo, andei por aí… Estava de tal modo entusiasmado com o fenómeno político que nem me aprecebi bem, ou não dei nenhuma importância a isso da “Grândola”. Só mais tarde, com o 28 de Setembro, o 11 de Março, etc., quando recomeçaram os ataques fascistas e a “Grândola” era cantada nos momentos de maior perigo ou entusiasmo, me apercebi bem de tudo o que ela significava – e, naturalmente, tive uma certa satisfação.

Zeca Afonso


Gilles Peress

1 comentário:

Luna disse...

Quantos de nós vivemos esse momento sem entender o verdadeiro significado, e agora que o entedemos, o esquecemos e quase o destruimos