Ainda a respeito sobre a Baixa da Banheira e dos senhores donos da verdade
Vivemos num concelho e numa freguesia deveras sigular:
- Onde arquitectos apresentam queixa da Câmara Municipal a Bruxelas por esta não possuir uma Estação de Tratamento de Águas Residuais quando esta está em processo de construção, sabendo que esta Câmara Municipal sempre se bateu pela sua construção e os sucessivos governos devolveram dinheiros públicos a Bruxelas porque não quiseram a sua construção;
- Onde o governo arranja forma de 20% da Obra da ETAR não ser financiada;
- Onde alguns munícipes/políticos disfarçados de bloguistas pensam que a política é a arte da mentira e da desinformação e que NADA fazem para fazer alguma coisa positiva;
- Onde alguns pseudo-jornalistas entendem a partir da observação da paisagem pela janela do seu carro de alta cilindrada que as pessoas que aqui moram são cinzentas e que (mais grave) ajudaram a eleger Salazar como um grande português;
- Onde o vandalismo é assumido como mau trabalho autárquico, basta ver alguns artigos de opinião para termos a certeza da fraqueza de espirito de alguns articulistas;
- Onde os responsáveis por algumas situações graves aparecem a prometer que as resolvem sabendo que estão a MENTIR;
- Mas também onde as pessoas sabem quem está do lado delas. Vontade expressa nas eleições que tantas e tantas vezes fez justiça a quem trabalha com elas e para elas.
CAMARA MUNICIPAL - MOITA
PCP-PEV 49,79%
PS 26,17%
PPD/PSD.CDS-PP 9,12%
B.E. 8,83%
PCTP/MRPP 2,05%
BAIXA DA BANHEIRA
PCP-PEV 55,48%
PS 23,56%
B.E. 9,04%
PPD/PSD.CDS-PP 6,19%
PCTP/MRPP 1,98%
14 comentários:
A questão está aí. Como é que alguém que considera que está tudo mal ainda não percebeu que as pessoas daí não pensam o mesmo?
Fui visitar a Exposição da Junta e vi que a terra Baixa da Banheira é feita de contos, de esforços colectivos, de transformação para melhor. Não existem cinzentos, apenas vontade de melhorar. Também yenho vindo a descobrir que a Baixa da Banheira foi um ponto de resistência ao fascimo e as suas gentes sofreram com isso. Estou certo que o homem das fotografias não sofreu nada disso na pele, ou então nem sequer consciência tinha, não dava jeito ter a consciência do povo da Baixa da Banheira afinal, quem tinha consciência era comunista.
Nuno e João por mais que tentem desvirtuar, por mais que tentem enganar o povo da Baixa da Banheira tem mostrado que não se engana, nem se desvitua o que é grave é que alguns pseudo-intelectuais pensam que só a opinião deles é verdadeira, mas não o é, porque não respeitam e nem sonham que o sonho comanda a vida, não a deles mas de todos.
Um abraço e continuem a resistir contra esses inaptos e frustados da sociedade.
Devia ter vergonha seu nazi homofóbico! Eu sou mulher ouviu? não admito infâmias!
Deve haver ai alguma confusão, então quer dizer que todos os que resitiam ao fascismo eram cumunistas? desculpem a ignorância, reconheço que o PCP era o partido melhor organizado dessa época, mas dai a serem todos comunistas vai um grande passo, passo não, salto, porque de lá até aos dias de hoje, o PCP continua a comporta-se como se ainda vivessemos nessa época.
Podia ser um grande partido se tivesse acopanhado a evolução das Sociedades.
Mas assim são aquilo que são, reunem-se ás escondidas, cozinham protocolos pela surra, depois ... depois quando são descobertos figem não saber nada, isto é tipico do tempo da cladestinidade, ainda não perderam o vício.
é claro que nem todos os resistentes antifascistas eram comunistas. eram apenas a larga maioria.
se a evolução das sociedades é esta globalização liberal, ainda bem que o pcp não a acompanhou, ao contrário de alguns que se dizem de esquerda e modernos
Comunas e anarquistas todos para a prisão.
Eu agora sou nazi, vi que é o melhor caminho para combater os comunas
Essa larga maioria que tu falas, era só o oportunismo a funcionar dentro da prisões, onde o PCP estava organizado, as pessoas quando entravam nas prisões, por terem manifestado a sua opinião no local inoportuno, eram injectadas com informação sobre as determinadas teorias e saiam de lá com o rótulo de PCP,.
Em relação á evolução, penso haver alternativas ao neo-liberalismo, mas será que alguém, alguma vez, vai travar a globalização?
não será oportuno tirar os maiores dividendos que ela nos poderá dar?
a resistirmos, e cairmos de pé com as bandeiras pretas todas rotas?
Deixo-te aqui esta reflexão.
Nota: isto não está na cartilha, tens que pensar.
deixo aqui a minha ideia.
A oposição ao salazarismo não era só feita por comunistas, aliás nem os meus camaradas na altura defendia isto, defendia a organização e a luta dos trabalhadores contra o regime que as oprimia. Portanto existem muitas pessoas que lutaram contra a ditadura. Penso que é ponto assente.
Ao Zé Lecas pergunto:
Será que o processo de globalização, iniciado por portugueses, tem de ser assim? Porque é que não se globaliza os direitos humanos? Porque é que se "globalizam" os lucros e os recursos naturais? E as pessoas?
se reparares bem a resposta está "não será oportuno tirar os maiores dividendos que ela nos poderá dar?"
e continuo,será que não podemos trocar experiências e puxarmos para cima os que estão por baixo e tentar atingir os que estão acima, em vez de ficarmos quietinhos no nosso cantinho plantado á beira mar.
Todos para a prisão, acabou-se a conversa, é hora dos portugueses voltarem ao trabalho, a partir de hoje é proibido falar de politica, o novo regime do regressado Dr. Oliveira é que sabe o que é melhor para a Nação.
Este blogue tornou-se um antro de fascistas e nazis aliados aos comunistas e depois dizem que não
ze lecas:
quando digo que a maioria dos resistentes antifascistas eram comunistas, faço-o em relação ao comentário anterior onde está explicito falar-se da Baixa da Banheira, mas o que é certo é qeu uma larga fatia dos resistentes antifascistas passou pelo pcp, nalguma fase do seu percurso político. e não é oportunismo nenhum, é história e está comprovado.
não sei se a globalização é possível travá-lo. tenho a certeza é que esta globalização não é desejável, porque é desumana, escraviza as populações com salário miseráveis (quando há emprego) enquanto as grandes empresas, monopólios que se estendem por variadíssimos ramos de actividade, acumulam lucros obscenos. ao contrário do que diz, não é nada novo, é apenas o substituir os grandes impérios militares de outrora pelos novos impérios económicos.
por isso é que cada vez mais economistas defendem uma distribuição mais equilibrada da riqueza produzida, como fórmula para reduzir os efeitos desta globalização. e isto é apenas um pequeno passo
Os resultados eleitorais não são carta branca
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