Fafe, Santo Tirso, Espinho, Cantanhede e Montijo vão, como previsto e com maior ou menor dilação e mais ou menos artifícios, perder os respectivos serviços de urgência. Levam em contrapartida a promessa de reconversão dos respectivos hospitais em unidades mais vocacionadas para a actividade em ambulatório e/ou cuidados continuados, bem como a criação de "consultas abertas" com possibilidade de diagnósticos para casos agudos não urgentes nem emergentes, o que significa, por exemplo, que as urgências no Barreiro vão ficar ainda mais saturadas.
4 comentários:
Tive a triste oportunidade de, na passada Sexta-Feira, ter de estar no HBarreiro entre as 00h00 e as 04H00.
Quem eu acompanhava, foi atendido, perfeitamente, sem esperas mais do que as necessárias.
Estavam, nas urgências, 3 médicos e 2 Enfermeiras.
Os pacientes (e ainda bem) eram menos (4) estando 2 deles a levar soro (em conjunto com alguma medicação com certeza). Ocasionalmente lá chegava uma ambulância com alguém ferido ou doente mas, o serviço diga-se de passagem, estava no meu entender a funcionar às mil maravilhas e, felizmente com recursos superiores às necessidades.
Podemos contudo recorrer, caso as urgências estejam a abarrotar, aos "farmacêuticos"....
As pessoas de Fafe virão para o Barreiro? É que as do Montijo possivelmente irão também para setúbal.
os doentes de Fafe provavelmente vão para Faro porque que fica alfabeticamente mais perto...
quando se fala em criar o Centro Hospitalar Barreiro-Montijo é porque é claro que muitos utentes do Montijo virão ao Barreiro, mas tb é verdade que conheço quem do Barreiro prefira ir a Almada ao Hospital...
Para mim o principal problema da saúde em Portugal, é que não se actua preventivamente. e dou um exemplo: na Dinamarca as consultas preventivas em medicina dentária são grátis, se aparecer uma cárie é o utente a pagar, mas como aparecem poucas ...
São os tempos da solidariedade! E é preciso poupar! DIZEM ELES!
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