O jornal Público apresenta novamente hoje, na secção local, dois artigos onde pretende colocar em causa o Projecto de revisão do PDM.
No primeiro, com o título “Câmara da Moita e CCDR abrem as portas a mega-urbanização no canal do TGV” afirma logo nas primeiras linhas “Mesmo que nada se venha a construir no local, os proprietários conseguirão milhões em indemnizações”, e prossegue com uma descrição do local (“Ocupada desde há muito por uma vacaria e situada entre o núcleo urbano do Vale da Amoreira e o IC21 - a via rápida que liga o Barreiro à Auto-estrada do Sul -, a quinta avultava no corredor reservado à futura travessia como a única grande mancha não construída e pertencente a um só proprietário”) e dos negócios envolvidos na sua compra, onde me incomoda a presença assídua de um assessor jurídico da CMM.
O segundo artigo intitulado “CCDR diz que o Instituto das Estradas não fez qualquer reparo” , esclarece então que “A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) justifica a proposta de urbanização das Fontainhas, em cima do canal de acesso à futura ponte, com o facto de o Instituto das Estradas de Portugal e a Refer não terem feito "qualquer reparo", quando consultadas no quadro da revisão do PDM da Moita.”, apesar de ser a própria CCDR que, nas palavras do jornalista, afirma que “se a construção de um corredor rodo-ferroviário convencional não é posta em causa pela urbanização da quinta, o mesmo já não sucederá com a linha do TGV”. Interessante é mesmo o parágrafo final, e que eventualmente explicará as respostas do IEP e da REFER: “Questionada sobre este processo, a Câmara da Moita limitou-se a afirmar, por escrito, que "as questões colocadas estão devidamente acauteladas, conforme se pode verificar na planta de outros condicionantes que integra os elementos fundamentais da revisão do PDM". Aliás, é a própria a CCDR a esclarecer que "qualquer operação concreta de urbanização, a desenvolver após a publicação do PDM, "estaria sempre condicionada a uma proposta física de ocupação daquele espaço que acautelasse o corredor de atravessamento, sujeita a autorização prévia das entidades competentes".
Mesmo não conhecendo o PDM, arrisco-me a repetir as palavras de um antigo Primeiro-Ministro: “é só fumaça!”
No primeiro, com o título “Câmara da Moita e CCDR abrem as portas a mega-urbanização no canal do TGV” afirma logo nas primeiras linhas “Mesmo que nada se venha a construir no local, os proprietários conseguirão milhões em indemnizações”, e prossegue com uma descrição do local (“Ocupada desde há muito por uma vacaria e situada entre o núcleo urbano do Vale da Amoreira e o IC21 - a via rápida que liga o Barreiro à Auto-estrada do Sul -, a quinta avultava no corredor reservado à futura travessia como a única grande mancha não construída e pertencente a um só proprietário”) e dos negócios envolvidos na sua compra, onde me incomoda a presença assídua de um assessor jurídico da CMM.
O segundo artigo intitulado “CCDR diz que o Instituto das Estradas não fez qualquer reparo” , esclarece então que “A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) justifica a proposta de urbanização das Fontainhas, em cima do canal de acesso à futura ponte, com o facto de o Instituto das Estradas de Portugal e a Refer não terem feito "qualquer reparo", quando consultadas no quadro da revisão do PDM da Moita.”, apesar de ser a própria CCDR que, nas palavras do jornalista, afirma que “se a construção de um corredor rodo-ferroviário convencional não é posta em causa pela urbanização da quinta, o mesmo já não sucederá com a linha do TGV”. Interessante é mesmo o parágrafo final, e que eventualmente explicará as respostas do IEP e da REFER: “Questionada sobre este processo, a Câmara da Moita limitou-se a afirmar, por escrito, que "as questões colocadas estão devidamente acauteladas, conforme se pode verificar na planta de outros condicionantes que integra os elementos fundamentais da revisão do PDM". Aliás, é a própria a CCDR a esclarecer que "qualquer operação concreta de urbanização, a desenvolver após a publicação do PDM, "estaria sempre condicionada a uma proposta física de ocupação daquele espaço que acautelasse o corredor de atravessamento, sujeita a autorização prévia das entidades competentes".
Mesmo não conhecendo o PDM, arrisco-me a repetir as palavras de um antigo Primeiro-Ministro: “é só fumaça!”
17 comentários:
O João acha mesmo que é só fumaça?
E agora a letra da cantiga:
"...Dá-me a impressão
que também recebeste comissão..."
Este senhor parece que descobriu a pólvora. Então a CCDR e a Câmara Municipal da Moita estão feitas?
Parece que a vacaria era desejável naquele local. Seria assim uma vertente de protecção ambiental?
Isto não é sério.
O Carlos Brocas anda muito excitado com a situação, será que consegue ler nas entrelinhas ou é preciso explicar aqui, linha por linha o que se está a passar?
Eu explico, de uma não notícia se faz notícia, pela arte de bem escrever, se consultadas as entidades com responsabilidades no processo (e repare entidades, não entidade), não se constatou nada de anormal, porque é que um só jornalista e sem base de trabalho, constata anormalidades?
Porque falou da Pluricoop?
Considero que o dedo em riste tem um lado positivo, é que outros três apontam para nós, mais vale apresentar provas e argumentos do que praticar tiro ao alvo.
Carlos, em relação ao caso que se apresenta nestes artigos (o canal para o TGV), e pelo seu prórpio conteúdo, parece-me que sim.
A Vacaria existia há muitos, mesmo muitos anos.
Toda a gente sabia da existencia da mesma, só agora é que é problema ambiental? Têm dó.
Falou na Pluricoop por "lapso".
Os Lapsos acontencem, aprova-se Piscinas por lapso, não se envia anexos 3 por lapso, declara-se (no Boletim Municipal) que Alhos Vedros
têm um quartel da GNR por lapso...
Mas o Jornalista assumiu o erro e teve a ombridade de pedir desculpa.
E tu já reparas-te que é só nessas questões que vocês falam?
Quais questões?
O que achas da proposta de PDM?
O problema da Pluricoop é muita mais grave que o "lapso" do anexo 3 e que o "lapso" do fiscal que não viu a piscina e que o lapso de se negociar com não sei quem, antes de não sei o quê e depois compram as terras, embarretando o homem da vacaria.
Lindos meninos, agora tentem dar a patinha e lambam o rabo ao dono.
Nuno, tu de parvo não tens nada pelo que não vale a pena armares-te ok?
Um dia que nos encontremos e possamos falar, falamos!
End & Over
era sobre a parcoop e voces sabem-no bem ja q em artigos anteriores e sobre essa que se fala e ate la puseram os nomes dos socios emidio catum amigos e familia mais a pluripar sgpa.
nao se facam de parvos.
o joao vce quer que lhe envie uma copia do pdm a casa.
peca ao nuno que ele pode trazer-lhe a brochura.
va a cmm ou a sua junta de freguesia e consulte o processo que ele esta la.
carago, que essa desculpa para se desresponsabilizar de tudo ja chateia um bocado.
NC às1250 HH
..."Porque falou da Pluricoop?"...
NC é intelectualmente desonesto.
e quem é ..."intelectualmente desonesto", essa pessoa é desonesta.
Quem topa burlões à légua é porque conhece bem a arte de burlar, deves ser do PS ou do PSD.
NC pergunta lá para cima:
"Este senhor parece que descobriu a pólvora. Então a CCDR e a Câmara Municipal da Moita estão feitas?"
Aparentemente sim.
Resta saber porquê?
Sobre a CMM, há montanhas de factos para as Autoridades escalpelarem.
Podem começar por ler o Público de 28 Jan'07 para cá.
Sobre a CCDR-LVT, a Comissão Nacional da REN, a Comissão técnica de acompanhamento, leia-se:
"...Como merecem mal os cargos e as funções e compensações que recebem, as pessoas de patamares elevados da Administração pública que aceitam ser instrumentalizados e cúmplices silenciosos de uma escuridão como breu no governo da 'res publica', quando silenciosos das falcatruas, embora delas não beneficiem directamente"...
Sobre os Técnicos e os Responsáveis de nível elevado na Câmara, os silenciosos, leia-se:
"...São ainda os Técnicos e os Responsáveis de nível elevado na Câmara, os silenciosos, uns por conivência, outros por falta de arrojo e por falta de ousadia de viverem em 2007 a liberdade que o 25 de Abril de há já quase 33 anos a todos trouxe. Merecem mal as funções, as mordomias e os salários que auferem os profissionais que se deixam instrumentalizar para serem os braços compridos de 2 políticas no Concelho da Moita, a opressão e o rigor excessivos e sem apelo contra as gentes simples do campo e contra os Cidadãos em geral sem riqueza nempoder de 'lobby', e a permissiva promiscuidade de braço dado com os grandes do dinheiro e do 'lobbysmo' ilegal e ilegítimo"...
Sobre os opinadores locais silenciosos ou diversionistas, leia-se:
"...São os opinadores locais silenciosos ou diversionistas, nova geração de políticos à espera da transição e da evolução na continuidade, que não têm aparentemente espinha dorsal para duvidar, nem verticalidade para perguntar, nem arrojo para discordar. Actuam como o famoso e adorável cãozinho Nipper (adorável por ser um bichinho), do His Master's Voice. A tristeza maior é que estes 'opinion makers' politicamente castrados são gente, e como gente não têm baterias próprias, são MiA's e PoW's coitados, trabalham de empurrão, e veja-se lá quem os empurra"...
ver mais em
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/2007/02/mias-e-pows.html
O Baltazar Garçon ..."topa burlões à légua" também, e não milita por isso em partido nenhum.
E se gostar de algum em especial, não por tal facto que topa mais, ou topa menos.
...
Ó Anónimo, Ó Esperto, Ó meu:
O Senhor picou-se quando ouviu dizer a palavra "burlões"?
Veja lá...
O que me foi dirigido respondo apenas com um sorriso desejando que consiga dormir apesar do que escreve. Eu consigo.
O pessoal anda todo picado e disfarçado em nicks sem fim!
Tudo Bons Meninos...
de parvo não têm nada hihihi...
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