Porque acho que este referendo é um embuste para implementar a LIBERALIZAÇÃO e não para promover a DESPENALIZAÇÃO como se enuncia.
Como diz o professor Marcelo Rebelo de Sousa, se o PS tivesse querido DESPENALIZAR podia tê-lo feito. Foi até proposto por uma deputada do PS e pelo seu anterior Ministro dos Negócios Estrangeiros. Não o fizeram porque não querem. Não o fizeram porque se querem desresponsabilizar da decisão.
Vejam a consideração que têm por nós:
“Confesso: não estou nada optimista quanto ao referendo sobre a IVG. Não acredito neste povo inculto, analfabeto e hipócrita. Não confio nos portugueses; acho-os demissionistas, conformados, pior, mesquinhos e ignorantes” André Carapinha, apoiante do SIM, sobre o que pode correr mal
“Já imaginaram a miséria que é ter um filho porque não se teve dinheiro para pagar um aborto?” Fernanda Câncio
Desculpem, mas quando criticam as asneiras que alguns do NÃO dizem -- no que estou absolutamente solidário -- deviam também olhar para o que os vossos companheiros de luta dizem.
“(…) nunca lhe ocorreu que às vezes há quem vá para a cama com os copos?” António Figueira, em resposta a Vasco Pulido de Valente, sobre gravidez acidental
Esta é mesmo a última.
Será que este senhor nunca ouviu falar da pílula do dia seguinte? Será que este senhor não sabe que a pílula do dia seguinte é comercializada em Portugal desde 1999, sem necessidade de receita médica, e é dispensada gratuitamente em Centros de Saúde desde 1 de Dezembro de 2005. Será que essa malta estava tão bêbeda, mas tão bêbeda, que a senhora só se apercebeu que estava grávida pelo menos cinco ou seis semanas depois? Será que neste caso a Lei não permite já o IVG?
Com estes argumentos nem vale a pena ligar o cérebro.
17 comentários:
Vou votar não e gostei do que li. Boa noite,
Não
eu voto sim
assassino de crianças
desnecessário...
é verdade, são assassinos de crianças.
Dramatizar para não argumentar é uma forma infeliz de nos manifestarmos. Quem tem consciência que se bate por justiça não apela ao coração.
na verdade é um drama sim, matar crianças é um drama.
Então e matar as mães das crianças?
Não é um drama. Então e não criar uma rede de apoio social a quem precisa, não é criar dramas;
Então manter os rendimentos tão baixos, não é um drama?
Então e não incentivar a educação sexual?
Existem muitos dramas, mas o mais grave é não discutir e apelar ao coração.
apelar ao coração foi o que fizeste agora
...
10:52
11:34
ok
...
10.46
02.26
ok
E aqui está outra de maior sensatez ainda...
Porque sou pelo NÃO
Porque acho que este referendo é um embuste para implementar a LIBERALIZAÇÃO e não para promover a DESPENALIZAÇÃO como se enuncia.
Como diz o professor Marcelo Rebelo de Sousa, se o PS tivesse querido DESPENALIZAR podia tê-lo feito. Foi até proposto por uma deputada do PS e pelo seu anterior Ministro dos Negócios Estrangeiros.
Não o fizeram porque não querem. Não o fizeram porque se querem desresponsabilizar da decisão.
Vejam a consideração que têm por nós:
“Confesso: não estou nada optimista quanto ao referendo sobre a IVG. Não acredito neste povo inculto, analfabeto e hipócrita. Não confio nos portugueses; acho-os demissionistas, conformados, pior, mesquinhos e ignorantes”
André Carapinha, apoiante do SIM, sobre o que pode correr mal
“Já imaginaram a miséria que é ter um filho porque não se teve dinheiro para pagar um aborto?”
Fernanda Câncio
Desculpem, mas quando criticam as asneiras que alguns do NÃO dizem -- no que estou absolutamente solidário -- deviam também olhar para o que os vossos companheiros de luta dizem.
A asneira é Nacional.
“(…) nunca lhe ocorreu que às vezes há quem vá para a cama com os copos?”
António Figueira, em resposta a Vasco Pulido de Valente, sobre gravidez acidental
Esta é mesmo a última.
Será que este senhor nunca ouviu falar da pílula do dia seguinte?
Será que este senhor não sabe que a pílula do dia seguinte é comercializada em Portugal desde 1999, sem necessidade de receita médica, e é dispensada gratuitamente em Centros de Saúde desde 1 de Dezembro de 2005.
Será que essa malta estava tão bêbeda, mas tão bêbeda, que a senhora só se apercebeu que estava grávida pelo menos cinco ou seis semanas depois?
Será que neste caso a Lei não permite já o IVG?
Com estes argumentos nem vale a pena ligar o cérebro.
Tou de acordo
Também é DISTO que se fala quando se fala de aborto.
Pensem bem.
Enviar um comentário