Tenho sempre bastante reserva quanto a este tipo de concursos agora tão em voga, como Os Grandes Portugueses ou as 7 Maravilhas de Portugal, ao qual me refiro agora mais em particular. Fico sempre com a sensação de que neste País o brilho superficial desta fama ofusca o verdadeiro desenvolvimento do conhecimento e do bem-estar das populações.
O caso de Monsanto, eleita em 1938 a Aldeia Mais Portuguesa de Portugal, pela propaganda do Estado Novo (numa manobra onde também se inseriu a criação de inúmeros ranchos folclóricos, ou a célebre Exposição do Mundo Português), é disto exemplo vivo. É o próprio site da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova a referir no quadro histórico de Monsanto que “a falta de trabalho aprofundado de carácter científico no campo da arqueologia faz com que certos períodos da pré e proto-história do lugar permaneçam envoltos numa certa obscuridade”. Segundo a mesma fonte, no ambiente sócio-económico “aconteceu o mesmo que ao restante do concelho, que é comum também a muitas zonas do interior: um processo de despovoamento e desertificação que se acentuou na década de sessenta, mantendo-se até aos nossos dias”.
Divulgar o Património é importante, e o próprio País começa a estar atento a essa divulgação, mas estudar e preservar em todas as suas vertentes, é essencial.
O caso de Monsanto, eleita em 1938 a Aldeia Mais Portuguesa de Portugal, pela propaganda do Estado Novo (numa manobra onde também se inseriu a criação de inúmeros ranchos folclóricos, ou a célebre Exposição do Mundo Português), é disto exemplo vivo. É o próprio site da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova a referir no quadro histórico de Monsanto que “a falta de trabalho aprofundado de carácter científico no campo da arqueologia faz com que certos períodos da pré e proto-história do lugar permaneçam envoltos numa certa obscuridade”. Segundo a mesma fonte, no ambiente sócio-económico “aconteceu o mesmo que ao restante do concelho, que é comum também a muitas zonas do interior: um processo de despovoamento e desertificação que se acentuou na década de sessenta, mantendo-se até aos nossos dias”.
Divulgar o Património é importante, e o próprio País começa a estar atento a essa divulgação, mas estudar e preservar em todas as suas vertentes, é essencial.
1 comentário:
"Divulgar o Património é importante, e o próprio País começa a estar atento a essa divulgação, mas estudar e preservar em todas as suas vertentes, é essencial."
Ai que saudades que nos tinhamos do velho joao figueiredo, o nao-alinhado.
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