Consigo perceber que a população portuguesa não está bem informada e estou à espera a qualquer momento de um passe de hipocrisia por parte dos movimentos que defendem o não, ou melhor que defendem o aborto clandestino.
Como eu não sou hipórita, a minha opinião documentada e referenciada está aqui (onde pode ser comentada) e vai passar para aqui.
Em todo o caso devo deixar aqui uma nota sobre o que disse o sr. bispo.
Realmente, mais valia ficar calado. É por essas e por outras é que o NÃO fica com má fama.
Felizmente, nem todos somos "bispos" e nem todos pensamos assim tão básicamente.
E para uma pessoa com estudos e que até devia saber falar às pessosa só me resta dizer que nem se entende muito bem como é que certas pessoas -- pouco inteligentes, fracos modelos de probidade e de santidade, carregados de vícios mundanos -- conseguem chegar a Bispos ou até a Cardeais.
Não posso aceitar que se identifique o NÃO com a hipocrisia, é que eu não vejo nenhum movimento que defenda o NÃO a fazer qualquer tipo de ataque aos movimentos do sim.
Consigo perceber que a população portuguesa não está bem informada e estou à espera a qualquer momento de um passe de hipocrisia por parte dos movimentos que defendem o não, ou melhor que defendem o aborto clandestino. -- NC
Caro Nuno,
Isto além de ser ofensivo para mais de 200.000 pessoas (só contando as que assinaram os registos dos mais variados movimentos pelo NÃO) é uma grossa asneira.
E a hipocrisia já começou mas é do lado do SIM ao instrumentalizar a comunicação social do Estado e relegar os tempos de antena de todos para fora do horário nobre da televisão pública.
E é do lado do SIM porque sabem que muitos dos argumentos vão cair por terra (as prisões, as desgraçadinhas, etc, etc, etc) e assim espram que a informação não chegue às pessoas.
E é do lado do SIM porque as enormes verbas que já estão a gastar em campanhas publicitárias nunca serão contrapostos pelo NÃO que não tem esse dinheiro.
Se realmente não são hipócritas então devem estar solidários com o NÃO na exigência de que a campanha de informação televisiva pública (que é a mais importante) seja feita em horário nobre.
Mais informação em sobre como podem fazer (com as necessárias adaptações evidentemente):
Cá fico então à espera de vêr o destaque que dão a esta falta de Democracia demonstrada pelo nosso Governo (eles sim hipócritas nos dois sentidos) e pelo seu instrumento de propaganda.
A hipocrisia do lado do "não" que quer obrigar os outros às suas supostas convicções "morais e éticas", advém do facto de, em situação extrema, serem iguais aos demais e fazerem o que públicamente dizem condenar.
A diferença entre muitos destes devotos senhores e senhoras (pelo "não") e a plebe, está em fazerem a IVG em clinicas privadas -de Espanha e outras paragens "in" e muito €- com higiene, risco minimizado para a saúde, segurança e sigilo. Os outros, o zé-povinho, quando em desespero de causa recorrem ao "vão-de-escada" nas deploráveis e degradantes condições (quando não fatais) para a vida da Mulher, quer no domínio fisico como psicológico.
Após a IVG e o regresso dum fim de semana no estrangeiro que é fino, os falsos devotos e devotas retomam tranquilamente, com a admiração e o respeito dos seus semelhantes, o seu quotidiano. Já a plebe, essa, vê-se perseguida policialmente, com a vida devassada pelos "MEDIA", julgada em tribunal e, no minímo, sujeita à condenação pública dos falsos moralistas. Os tais que noutra época ouviram de Jesus, " (...) avance e atire a primeira pedra o que de entre vós não tiver pecados ".
A hipocrisia dos devotos e devotas do "não" reside em saberem que a sua arcaica posição, ao arrepio dos mais desenvolvidos países europeus, significa adiarem a resolução de um problema de saúde pública e, em muitos casos, da própria vida da Mulher.
Pretendem, cinicamente, ignorar que o IVG é uma realidade incontornável e independente de qualquer referendo, como demonstrado pelos números conhecidos a partir do último referendo e o momento actual.
A questão é sabermos se descriminalizamos a prática da IVG até às 10 semanas ou se "enterramos a cabeça na areia como a avestruz" e mantemos o aborto clandestino. Porque com ou sem legalidade ele é tão antigo como a mais velha "profissão do mundo" e continuará por cá depois de nós virarmos finados.
Como última nota, mas não menos importante, é urgente e necessário, em paralelo com o SIM à IVG, implementar todas as condições, do planeamento familiar às económicas, para que a gravidez possa ser desejado e responsável.
quer dizer os do NÃO são hipócritas porque querem convencer os outros das suas convicções, então e os do sim? que andam a fazer? não querem convencer os outros das suas convicções? ou quem sabe da falta delas? e que tal o que o BE anda a fazer, que em vez de discutir argumentos anda a criticar os financiamentos a movimentos do NÃO, isso é tipica politica suja, os do sim fazem-me lembrar os defensores da tourada que ofendem de todas as maneiras os activistas de direitos dos animais e todos os que são contra as touradas, enquanto que os que são contra a tourada não ofendem ninguém. É esta a diferença de comportamentos que eu tenho visto entre o sim e o NÃO, com excepções claro, mas tem sido regra geral. Um dos argumentos mais ridiculos é que se o aborto não for despenalizado, que vai continuar a acontecer clandestinamente, agora eu pergunto, é proibido roubar não é? mas há sempre quem continue a fazê-lo não há? e não é por isso que vamos despenalizar o roubo, pois não? Nós históricamente evoluimos ou supostamente deveriamos ter evoluido, por exº em Esparta as crianças até aos dois anos de idade se estivessem doentes eram atiradas dum precipicio, porque não eram considerados seres vivos. Em Roma só eram seres vivos a partir do primeiro ano de idade, as coisas foram evoluindo, por exº na Coreia do Sul quando a criança nasce já se considera que tem 9 meses de idade, porque a idade é contada a partir da gestação e não do nascimento como no resto do mundo. Infelizmente parece que estamos a retroceder ( alguns chamam de evolução ) eu considero que a partir da gestação está ali um ser vivo, uma criança e matar uma criança não pode ser nenhuma solução seja para o que for. Se sou hipócrita por isto, então acredito que muita gente tem que rever as suas definições de hipocrisia e acima de tudo o seu conceito de Vida e respeito pela mesma, o resto para mim são politiquices e outras porcarias mais.
Discussões com argumentos estão lá no outro blog que coloquei lá mais acima na primeira referência. Se quiser vai lá e apresenta os seus argumentos factuais e não de "faca e alguidar"; se não, fica a falar sózinho que para o seu peditório trauliteiro eu já não dou mais.
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Caros donos do blog,
Espero que "trauliteiro" não seja uma ordinarice muito forte que os leve a remover este comentário tendo em conta os "mimos" com que outros são tratados pelo verdadeiro anónimo Manuel Madeira.
É também disto que devíamos falar quando falamos de abortar.
Os do SIM é que nem querem saber ou abordar esta questão e só falam da Mulher (que o Pai nem é para aqui chamado), como se isto fosse o mesmo que espremer uma borbulha.
11 comentários:
Consigo perceber que a população portuguesa não está bem informada e estou à espera a qualquer momento de um passe de hipocrisia por parte dos movimentos que defendem o não, ou melhor que defendem o aborto clandestino.
achas que um bispo comparar um aborto à execução do Saddam não é suficiente?
Como eu não sou hipórita, a minha opinião documentada e referenciada está aqui (onde pode ser comentada) e vai passar para aqui.
Em todo o caso devo deixar aqui uma nota sobre o que disse o sr. bispo.
Realmente, mais valia ficar calado. É por essas e por outras é que o NÃO fica com má fama.
Felizmente, nem todos somos "bispos" e nem todos pensamos assim tão básicamente.
E para uma pessoa com estudos e que até devia saber falar às pessosa só me resta dizer que nem se entende muito bem como é que certas pessoas -- pouco inteligentes, fracos modelos de probidade e de santidade, carregados de vícios mundanos -- conseguem chegar a Bispos ou até a Cardeais.
Até mais.
ERRATA:
O segundo endereço está errado.
O certo é este: reason.blogsome.com.
Obrigado.
Não posso aceitar que se identifique o NÃO com a hipocrisia, é que eu não vejo nenhum movimento que defenda o NÃO a fazer qualquer tipo de ataque aos movimentos do sim.
Caro anónimo,
Não se ofenda. É a táctica normal. Não atacar as ideias mas as pessoas.
Nós preferimos atacar as ideias e as acções e, evidentemente, os seus protagonistas... mas por causa das primeiras e não o contrário.
Até mais.
Consigo perceber que a população portuguesa não está bem informada e estou à espera a qualquer momento de um passe de hipocrisia por parte dos movimentos que defendem o não, ou melhor que defendem o aborto clandestino. -- NC
Caro Nuno,
Isto além de ser ofensivo para mais de 200.000 pessoas (só contando as que assinaram os registos dos mais variados movimentos pelo NÃO) é uma grossa asneira.
E a hipocrisia já começou mas é do lado do SIM ao instrumentalizar a comunicação social do Estado e relegar os tempos de antena de todos para fora do horário nobre da televisão pública.
E é do lado do SIM porque sabem que muitos dos argumentos vão cair por terra (as prisões, as desgraçadinhas, etc, etc, etc) e assim espram que a informação não chegue às pessoas.
E é do lado do SIM porque as enormes verbas que já estão a gastar em campanhas publicitárias nunca serão contrapostos pelo NÃO que não tem esse dinheiro.
Se realmente não são hipócritas então devem estar solidários com o NÃO na exigência de que a campanha de informação televisiva pública (que é a mais importante) seja feita em horário nobre.
Mais informação em sobre como podem fazer (com as necessárias adaptações evidentemente):
Reclamação ao Provedor da RTP
Cá fico então à espera de vêr o destaque que dão a esta falta de Democracia demonstrada pelo nosso Governo (eles sim hipócritas nos dois sentidos) e pelo seu instrumento de propaganda.
Até mais.
A hipocrisia do lado do "não" que quer obrigar os outros às suas supostas convicções "morais e éticas", advém do facto de, em situação extrema, serem iguais aos demais e fazerem o que públicamente dizem condenar.
A diferença entre muitos destes devotos senhores e senhoras (pelo "não") e a plebe, está em fazerem a IVG em clinicas privadas -de Espanha e outras paragens "in" e muito €- com higiene, risco minimizado para a saúde, segurança e sigilo. Os outros, o zé-povinho, quando em desespero de causa recorrem ao "vão-de-escada" nas deploráveis e degradantes condições (quando não fatais) para a vida da Mulher, quer no domínio fisico como psicológico.
Após a IVG e o regresso dum fim de semana no estrangeiro que é fino, os falsos devotos e devotas retomam tranquilamente, com a admiração e o respeito dos seus semelhantes, o seu quotidiano. Já a plebe, essa, vê-se perseguida policialmente, com a vida devassada pelos "MEDIA", julgada em tribunal e, no minímo, sujeita à condenação pública dos falsos moralistas.
Os tais que noutra época ouviram de Jesus, " (...) avance e atire a primeira pedra o que de entre vós não tiver pecados ".
A hipocrisia dos devotos e devotas do "não" reside em saberem que a sua arcaica posição, ao arrepio dos mais desenvolvidos países europeus, significa adiarem a resolução de um problema de saúde pública e, em muitos casos, da própria vida da Mulher.
Pretendem, cinicamente, ignorar que o IVG é uma realidade incontornável e independente de qualquer referendo, como demonstrado pelos números conhecidos a partir do último referendo e o momento actual.
A questão é sabermos se descriminalizamos a prática da IVG até às 10 semanas ou se "enterramos a cabeça na areia como a avestruz" e mantemos o aborto clandestino. Porque com ou sem legalidade ele é tão antigo como a mais velha "profissão do mundo" e continuará por cá depois de nós virarmos finados.
Como última nota, mas não menos importante, é urgente e necessário, em paralelo com o SIM à IVG, implementar todas as condições, do planeamento familiar às económicas, para que a gravidez possa ser desejado e responsável.
quer dizer os do NÃO são hipócritas porque querem convencer os outros das suas convicções, então e os do sim? que andam a fazer? não querem convencer os outros das suas convicções? ou quem sabe da falta delas? e que tal o que o BE anda a fazer, que em vez de discutir argumentos anda a criticar os financiamentos a movimentos do NÃO, isso é tipica politica suja, os do sim fazem-me lembrar os defensores da tourada que ofendem de todas as maneiras os activistas de direitos dos animais e todos os que são contra as touradas, enquanto que os que são contra a tourada não ofendem ninguém. É esta a diferença de comportamentos que eu tenho visto entre o sim e o NÃO, com excepções claro, mas tem sido regra geral.
Um dos argumentos mais ridiculos é que se o aborto não for despenalizado, que vai continuar a acontecer clandestinamente, agora eu pergunto, é proibido roubar não é? mas há sempre quem continue a fazê-lo não há? e não é por isso que vamos despenalizar o roubo, pois não? Nós históricamente evoluimos ou supostamente deveriamos ter evoluido, por exº em Esparta as crianças até aos dois anos de idade se estivessem doentes eram atiradas dum precipicio, porque não eram considerados seres vivos. Em Roma só eram seres vivos a partir do primeiro ano de idade, as coisas foram evoluindo, por exº na Coreia do Sul quando a criança nasce já se considera que tem 9 meses de idade, porque a idade é contada a partir da gestação e não do nascimento como no resto do mundo.
Infelizmente parece que estamos a retroceder ( alguns chamam de evolução ) eu considero que a partir da gestação está ali um ser vivo, uma criança e matar uma criança não pode ser nenhuma solução seja para o que for. Se sou hipócrita por isto, então acredito que muita gente tem que rever as suas definições de hipocrisia e acima de tudo o seu conceito de Vida e respeito pela mesma, o resto para mim são politiquices e outras porcarias mais.
Manuel Madeira, você é sempre igual a si mesmo.
Discussões com argumentos estão lá no outro blog que coloquei lá mais acima na primeira referência. Se quiser vai lá e apresenta os seus argumentos factuais e não de "faca e alguidar"; se não, fica a falar sózinho que para o seu peditório trauliteiro eu já não dou mais.
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Caros donos do blog,
Espero que "trauliteiro" não seja uma ordinarice muito forte que os leve a remover este comentário tendo em conta os "mimos" com que outros são tratados pelo verdadeiro anónimo Manuel Madeira.
Até mais.
The Silent Scream
Conhecem?
É também disto que devíamos falar quando falamos de abortar.
Os do SIM é que nem querem saber ou abordar esta questão e só falam da Mulher (que o Pai nem é para aqui chamado), como se isto fosse o mesmo que espremer uma borbulha.
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